ISRAEL, UM ESTADO ÁRABE


“A investigação armamentística não forma parte do programa iranião. Inclusso respeito do regime sionista, a nossa via face uma solução é o PROCESSO ELEITORAL” (Ahmadinejad, 26-08-2006)

Os árabes estám alcançando a maioria no ostensivelmente judeu estado de Israel. Como? Oficialmente constituim só o 19%. As estadísticas são sesgadas. A chegada de judeus da terceira idade desde a URSS tem aumentado artificialmente a presença judea em Israel. O incremento, porém, não é sustentável: muitas imigrantes há tempo que superaram a idade fértil, e muitos outros não desejam ter crianças. As populações árabe e judea em Israel são drasticamente diferentes: a população árabe é muito mais jovem e prolífica. A fim de evitar distorsões estatísticas, devemos comparar grupos equiparáveis.

A aliyah rematou arredor de 1994, há quatorze anos. Devemos comparar as populações judea e árabe de idades entre 0 e 9 anos (os menores de dez anos), uma mostra estadística estándar para a que temos datos ao nosso dispôr. O grupo de 0-9 anos é o único que poderá exercer direito de voto durante 60 anos a partir de agora. O trinta por cento, ou aproximadamente 400.000 árabes estám dentro desse parámetro, fronte 850.000 judeus. No grupo de idade mais relevante os árabes são, pois, quase a metade que os judeus. A proporção é ainda maior no grupo de 0-4 anos.

Os jôvenes judeus é muito mais provável que emigrem que os árabes. Carecemos de dados oficiais. Calculando pelo baixo, 500.000 judeus têm emigrado desde 1948, e o fluxo não faz senão aumentar. Dez mil judeus marcham de Israel cada ano. A maioria deles é menor de quarenta, e entra no razoável pensar que o grupo de 0-9 anos constituirá a quarta parte dos emigrantes israelis. A emigração erosiona o grupo numa prporção de 2.500 pessoas/ano. Quando o grupo 0-9 tenha quarenta e tantos anos, uns 100.000 de eles –provavelmente mais- terám já emigrado. Os árabes, sobretudo os de Jordânia, imigram a Israel continuamente dentro de esquemas de reunificação familiar. Isso arroja quando menos 400.000 árabes (e 60.000 de outras procedências) fronte não mais de 750.000 judeus na mostra de idade de 10 anos.Os judeus constituiriam como muito o 62% do grupo, de maneira que nem sequer poderiam constituir uma maioria qualificada dentro da Knesset.

Contrariamente aos judeus, os árabes são muito coerentes politicamente. Com uma participação do 33% controlarám a Knesset. Em muitos municípios, serão maioritários. Alcaldes judeus governarão aos judeus israelis. Para que creamos Israel?

Com a medicina israeli, exonerados de impostos, seguridade absoluta, e amplos benefícios derivados do Estado de bem estar procedentes do Estado judeu, a taxa de natalidade entre os árabes israelis é uma das mais altas do mundo. A percentagem judea na população israeli seguirá a declinar.

As implicações desta simples evidência são dramáticas. Inclusso se os árabes reduzissem imediatamente o seu ritmo de reproducção até igualá-lo ao dos judeus, constituiriam a facção maioritária na Knesset arredor do ano 2.070. No mais provável cenário de um decrecimento desse ritmo lentamente durante uma generação, os árabes superarão em número aos judeus em Israel antes avondo de 2.050. Não se trata de uma especulação. A morte é a protagonista. Os árabes serão maioria em muitas cidades israelis e o grupo de mais peso na Knesset.

O 72% dos árabes vivia ao sul de Israel em 1948, mas só o 13% agora; despraçaram-se às cidades israelis. O 2% dos árabes viviam em Jerusalém em 1967, mas 0 18% na actualidade. O 10% dos judeus habitam no fértil Israel do norde, em comparação com o 46% de árabes. Já são o 70% na parte baixa de Haifa e o 95% em Akko. Essas cidades foram judeas no seu dia. Os judeus israelis estám ficando isolados, se não em ghettos sim em enclaves. Os judeus estám sendo paulatinamente recluídos no desértico sul. Como sucedeu nas cidades do interior, os judeus marcham quando os árabes chegam, e cada dia mais cidades israelis caim em mãos árabes.

Os líderes árabes têm comprendido as implicações do câmbio demográfico. Em muitos discursos Arafat anunciava que os palestiniãos conquistariam Israel pacificamente reproduzindo-se.
É o momento de que os israelis reconheçam as implicações.


OBADIAH SHOHER

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