A REDEMPÇÃO SÓ PODE VIR DE HEBRON


Que Israel volte à judeidade é já impossível: os árabes, os esquerdistas pata negra e os
eslavos constituim a maioria dos votantes. Os aparelhos de seguridade estám infestados de progres nos escalafões intermeios e superiores, de forma que uma insurrecção contra o status quo teria sombrias perspectivas: num país pequeño como Israel, com uma polícia omnipresente e tribunais de justiça totalitários, qualquer conspiração seria descoberta e desmantelada imediatamente.

A única opção para os bons judeus é escapar da jurisdicção israeli. Eles podem acadar uma autonomia muito limitada nos municípios israelis, mas inclusso nesse âmbito a jurisdicção israeli os acosará através de programas escolares esquerdistas e a exigência de permitir que os árabes podam comprar vivendas nos florecentes bairros judeus. Os assentamentos tras a Linha Verde não durarão muito; a maioria serão incorporados dentro dos acordos de Israel com os palestiniãos, como exemplifica o caso de Gush Katif, onde se viu que o Governo carece de capazidade para reubicar a milheiros de colonos judeus.A sua única opção nas negociações com os árabes será ceder-lhes os blocos de assentamentos. Alguns assentamentos não podem ser incorporados nem abandoados, Kfar Tapuach, como exemplo. Acha-se muito longe da Linha Verde, consideravelmente isolada, e portanto não pode ser reclamada pelo Governo israeli. Ao mesmo tempo, os palestiniãos não permitiriam colonos militantes sob a sua jurisdicção. Outra possibilidade é que o Governo israeli deixasse aos habitantes de Kfar Tapuach residir tras a Linha Verde depois da desconexão se eles o desejam, autorizando que sejam os palestiniãos os que os expulsem fóra do assentamento.

O único sítio distinto é Hebron. Os seus judeus não marcharão, a pesar das pressões do Governo israeli. Eles têm conquerido vivendas legalmente, e inclusso a ilegal Israel carece de leis para expulsá-los. Netanyahu tem renunciado já a Hebron, definitivamente a cidade mais judea, a favor dos árabes, portanto é só uma questão de tempo que o exército israeli abandone esse lugar. O problema dos judeus de Hebron é irresolúvel, deverão ser autorizados a permanecer lá sob jurisdicção palestiniana. O melhor será que goçarão de autonomia administrativa. Poderão ré-agrupar mais judeus através dos planos de reunificação familiar, formar bons judeus, seguir sendo o eixo permanente das tensões com os palestiniãos, acumular armas ligeiras, e eventualmente edificar um enclave judeu plenamente autónomo.

A partir desse relativamente seguro núcleo, teoricamente, dar pé a um pequeno Estado de Judea. Os partidos ultraortodoxos de Israel serão muito sensíveis à agenda de Judea. E dado que a proporção de população ultra-ortodoxa continua aumentando entre os judeus, o Estado de Judea em conjunção com os israelis ultra-ortodoxos poderá subvertir o regime esquerdista israeli em algo que seja melhor.


OBADIAH SHOHER

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