Recentemente un professor israeli matou um estudante. Concretamente, Rabí Bar-On disparou a um estudante palestinião da Universidade de Bir-Zeit que empunhava um coitelo contra ele. O que me molesta, na realidade, é a massiva resposta planhideira dos mass média israelis. O rabino matou um homicida, bom, não é motivo de alegria; mas existem questões que fervem tremendamente tras este incidente.

O jovem árabe não era um terrorista profissional, apesar de que uma ponla de Fatah-Al Aqsa o reivindicou como membro. O rapaz acometia essencialmente uma missão suicida: não tratou de acoitelar judeus no centro de Tel Aviv –onde teria sido simplesmente arrestado-, senão num cruze perto de Shilo, nos temidos “territórios”, onde muitos judeus vam armados e, sen dúvida, alguém respostaria a agressão matando-o. Para além disso, só portava dois punhais, arma com a que evidentemente não estava familiarizado. Estava assustado e tremia. O estudante árabe estava disposto a sacrificar a sua vida a câmbio de um dano insignificante aos judeus.

Não era um terrorista arquetípico. Achamo-nos aquí com um exemplo de guerra popular. A sociedade palestiniã ódia a raça dos “sionistas ocupantes”, e as Universidades palestiniãs fornecem um amplo terreno para esse tipo de propaganda nacionalista. Não se trata de incitação, senão realista e veraz educação nacionalista.

Aí jaz o pesadelo do racionalismo primitivo: ambos, judeus e árabes, estám no certo. Ambos defendem os seus direitos religiosos, nacionais e patrióticos à sua terra. Entrar em argumentações é futil: os palestiniãos acreditam que são uma nação, e os judeus não serão capazes de convenzê-los do contrário. É impossível um acordo; a gente não pacta sobre os seus direitos religiosos e nacionais básicos, não o fazem se querem ser uma comunidade religiosa ou uma nação respeitada. Aqueles judeus que procuram um pacto fazem-no porque, na realidade, não acreditam que eles próprios tenham direito algum: os ateus assimilados, que diablos têm a ver com a Terra Prometida?

Os árabes palestiniãos, pelo contrário, acreditam nos seus direitos. Se os judeus lhes regalaram Hebrão e Schem, antigas cidades judeas, quanto mais não lhes deveriam regalar Haifa e Jaffa, cidades com maioria originária árabe? Os judeus agem como os clássicos Povos do Mar, merodeadores estrangeiros que se assentaram nas costas de Canaa sem atrever-se a colonizar o resto do país. Se Judea não é dos judeus, daquela que direito podem ter os judeus sobre qualquer outro lugar de Palestina?

Na vida real, as situações nas que ambas partes têm razão são frequentes. Quando as questões em discusão são críticas para os contendentes, nenhuma solução de circunstâncias é admissível. Olmert-Barak-Peres-Netanyahu podem regalar Judea e Samária aos árabes, mas antes ou depois surgirá um líder judeu decente que bote fóra aos árabes.

Fatah-Hamas-Jihad Islâmica podem chegar a reconhecer a Israel, mas surgirá um líder militante palestinião que retomará o terrorismo contra os judeus. E os milhões de árabes que vivem em Israel o apoiarão.


OBADIAH SHOHER

(07 Av 5768 / 07 Agosto2008)

2 comentarios:

O comentario non ten que ver co contido do post. Só quería aprobeitar para saudalo, co gallo de que mañá é o día no que se conmemora a derrota da revolta de Bar Kojba; espero que estas masadas electrónicas teñan mellor fortuna.

Apertas

08/08/08, 17:27  

Obrigado. Noraboa também pelo seu combativo blogue a prol dos interesses de Israel, O RUÍDO DOS DIAS.
Shabat Shalom

09/08/08, 00:19