[Este breve comentário vai em clave muito local, quase aldeana. Pregamos por isso, aos seguidores habituais, que não perdam com ele o tempo nem procurem muito que entender e saltem directamente à entrada seguinte]




Não será norma desta página prestar atenção a polêmicas derivadas a sítios alheios. Excepcionalmente faremo-lo desta vez para pontualizar um par de aspectos recolhidos na web de Galicia Confidencial (www.galiciaconfidencial.com) em relação com o texto publicado pela nossa colaboradora Sophia L. Freire a passada sexta, dia 19.


1. ÚLTIMOS DIAS DE BAR KOCHBA não tem vinculação de nenhuma índole –para além da admiração que rendemos às pessoas que debatem nela- com a Lista de Correios Galiza-Israel; de forma contrária a Galicia Confidencial, que semelha estar vinculada muito directamente à UPG.

2. Antecipando-nos a elocubrações conspirativas, informo-vos que também não nos financia o Governo israeli –como resulta óbvio apenas vos molestedes em lêr qualquer dos posts que publicamos- nem somos narigudos agentes do Mossad, como provavelmente aventurará se lhe perguntades Ghaleb Jaber Ibrahim.

3. A Fundación Aragunaey também não nos financia. Mágoa! Estaríamos revolcando-nos em petrodólares e enviando disciplinadamente cheques com os que dotar das armas e munição que a Baruch Marzel e os amigos de Hebron não fazilita o seu Governo para fazer fronte aos habituais progromos árabes.

4. Falando com propriedade, a nossa colaboradora Sophia L. Freire só acusa de “lambões” ao 95 % dos “académicos, escritores e poetas” da AELG (portanto não a todos). O qual, bem mirado, e dado que os acadêmicos, escritores e poetas galegos “de talla internacional” são –segundo os últimos dados que obram no nosso poder- uns 21.000, leva-nos a pensar que a companheira Sophia foi muito generosa.

5. 48 horas depois seguimos sem saber quem é Marta Docampo, e com que bagagem pessoal e ainda argumental se considera autorizada a banalizar o Holocausto como faz no escrito que saca em "A Peneira".


Anos atrás, soia dizer o escritor Lino Braxe que Galiza seria uma sociedade normalizada quando se ligasse em galego nas discotecas (??) e quando nos quiosques se distribuissem novelinhas do western de usar e tirar e imprensa do coração escritas em galego. As novelas e novelinhas de usar e tirar, há tempo que as temos -e ainda por riba subvencionadas com os impostos de todos- e a imprensa do cotilheio vê-se que também tem o oco coberto com excrecências como Galicia Confidencial.
Porém, Galiza cada dia é uma sociedade mais subnormal. Botão de mostra -que eu vejo avondo repressentativo-, a secção Comentários do citado remedo de Salsa Rosa chamado Galicia Confidencial. Entre a sarta de insultos machistas e homofóbicos e as afirmações chauvinistas que destila, no meio duma chuva de paus de cego, ninguém foi quem de negar a maior. É o argumentário do era de noite e sem embargo chovia. Alboroto, incomodo, tecleio nervoso e redacção de ninhatos em 1º de carreira, procurando averiguar quem se atreve a sair do redil, de isso sim que houvo. Adrenalina. Judeofóbia. Que se passa com os confidentes? Ponde em funcionamento a maquinária delatora. Que digam algo os chivatos. Luzes vermelhas: ataque contra a tribo, ataque contra a igreja. Soltade os cães a procurar pela hereje. Galicia judenrat. Auto de fé; outra volta. Nazionalismo blocário. Cumplicidade da AELG.

Tirade as vossas próprias conclusões.
E passemos a coisas mais importantes.



SIMON BAR KOCHBA

(21 Elul 5768 / 21 Setembro 2008)

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