GEERT WILDERS, UM AMIGO DE ISRAEL






Geert Wilders, Presidente do Partido para a Liberdade (Holanda)
Discurso no Quatro Estações, New York
25 de Setembro de 2008



Queridos amigos,

Muito obrigado por ter-me convidado. É estupendo estar nas Quatro Estações. Eu venho dum país onde só temos uma estação: uma estação de chuvas que começa o 1 de Janeiro e remata o 31 de Dezembro. Quando temos 3 dias soleados seguidos, o Governo declara emergência nacional. Assim que Quatro Estações, é algo novo para mim.

É maravilhoso estar em New York. Quando vejo os aranhacéus e os edífícios de oficinas, lembro o que dizia Ayn Rand: “O céu sobre New York e a vontade do homem feita visível”. Por suposto. De não ser pelos holandeses estariades quem sabe onde, calculando como comprar esta ilha aos índios. Mas enorgulhece-nos tE`-lo feito por vós...E, francamente, figechedes um labor melhor do que possivelmente teriamos feito nós.

Venho a América com uma missão. Não todas as coisas vam bem no Velho Mundo. Um tremendo perigo avizinha-se, e é muito difícil ser optimista. Poderíamos estar nas etapas finais da islamização de Europa. Isto não é só um evidente e latente perigo para o futuro da própria Europa, é uma ameaça para América e a mera supervivência do Occidente. O perigo que vejo em cernes é o cenário de América como último bastião da humanidade. Os EEUU como último reducto da civilização occidental, enfrontando-se a uma Europa islâmica. Em uma ou duas gerações, os EEUU se perguntaram a sim próprios: quem perdeu Europa? Patriotas de toda Europa arriscam as suas vidas a diário para evitar que este cenário chegue a ser uma realidade.

A minha breve leitura consiste em quatro partes.

Primeiro descreverei a situação em Europa. Depois, comentarei algumas coisas sobre o Islám. Em terceiro lugar, se ainda seguides aí, falarei um pouco sobre o filme que vindes de presenciar [“Fitna”]. Para rematar, falarei-vos dum próximo encontro em Jerusalém.


A Europa que conhecedes está cambiando. Seguramente conheçades os monumentos. A Torre Eiffel e Trafalgar Square, as antigas construcções de Roma, e pode que as canles de Amsterdam. Ainda segue tudo ali. E ainda seguem representando o mesmo que cem anos atrás.

Mas em todas essas cidades, às vezes apenas uns blocos para além do vosso destino turístico, existe outro mundo, um mundo que muito poucos visitantes conhecem –e que não aparece na vossa guia turística. É o mundo da sociedade paralela edificado pela migração massiva de muçulmãos. Ao longo de toda Europa uma nova realidade emerge: inteiras barriadas muçulmãs onde reside muito escasa população nativa, que nem sequer se deixa ver. E se residissem, poderiam arrepender-se. Outro tanto podemos dizer respeito à polícia. É o mundo das cabeças tapadas, onde as mulheres caminham cobertas de pés a cabeça passeando carrinhos de crianças e montões de rapazes. Os seus maridos, ou tratantes de escravas se o preferides, caminham tres metros por diante. Com mesquitas em muitas esquinas. As lojas têm cartazes que nem vós nem um somos capazes de descifrar. Custaria-vos muito vislumbrar qualquer tipo de actividade produtiva. São ghettos muçulmãos controlados por fanáticos religiosos. São vizindários muçulmãos, e estám proliferando em todas as cidades através de Europa. Estes são os blocos de construcção para o controlo territorial de porções de Europa cada vez maiores, rua a rua, vizindário a vizindário, cidade a cidade.

Existem milheiros de mesquitas ao longo de Europa. Com congregações mais numerosas que as que acudem às igrejas. E em cada cidade europeia há planos de edificar supermesquitas que deixarão ananas as igrejas do controno. Claramente a consigna é: nós mandamos.

Muitas cidades europeias são já na sua quarta parte muçulmãs: tomade por exemplo Amsterdam, Marseille e Malmo em Suécia. Em muitas cidades a maioria dos menores de 18 anos á muçulmã. Paris está actualmente rodeada de um cinturão de bairradas muçulmãs. Mohammed é o nome mais comum entre os rapazes em muitas cidades. Nalgumas escolas elementares de Amsterdam as granxas não podem ser mencionadas, porque isso implicaria mencionar o porco, e isso constituiria um insulto para os muçulmãos. Muitas escolas estatais de Bélgica e Dinamarca só servem comida halal aos alunos. Na antigamente tolerante Amsterdam os homosexuais são golpeados quase exclussivamente pelos muçulmãos. As mulheres não-muçulmãs escuitam de forma rutinária como são chamadas “fúrcias, fúrcias”. As antenas parabólicas não estám orientadas às estações de TV locais, senão às estações dos seus países de origem. Na França os profissores de escola são advertidos de que melhor evitem os autores considerados ofensivos para os muçulmãos, tais como Voltaire ou Diderot, e cada vez mais outro tanto com Darwin. A história do Holocausto em muitos casos nem é abordada para não ferir a sensibilidade dos muçulmãos. Em Inglaterra os tribunais de Sharia (lei islâmica) formam parte oficial do sistema legal britânico. Muitos vizindários na França são áreas proibidas para mulheres com o rosto sem cobrir. A semana passada um homem quase morre tras ser apaleado por muçulmãos em Bruxelas, devido a que o surprenderam bebendo durante o Ramadão. Os judeus estám abandoando França em números récord, fogindo da pior vaga de ánti-semitismo desde a 2ª Guerra Mundial. De facto, o francês já se fala habitualmente nas ruas de Tel Aviv e Netanya, em Israel. Poderia seguir com histórias como estas. Histórias sobre a islamização.



Um total de 54 milhões de muçulmãos vivem actualmente em Europa. A Universidade de São Diego calculou recentemente que um surprendente 25% da população europeia será muçulmã dentro de doze anos. Bernard Lewis tem vaticinado uma maioria muçulmã antes de chegar a fim de século.

Isto são só números. E os números não seriam uma ameaça se os imigrantes muçulmãos tivessem uma sincera intenção de assimilar-se. Mas são escasos os signos nesse sentido. O Centro de Investigações Pew informou que a metade dos muçulmãos franceses sentem maior lealdade pelo Islám que por França. Uma terça parte dos muçulmãos franceses não tem nada que objectar aos atentados suicidas. O Centro Britânico para a Coesão Social sinalou que um terço dos estudantes muçulmãos britânicos estám a favor de um califato mundial. Um estudo holandês revelou que a metade dos muçulmãos holandeses admitem que “comprenderam” os ataques do 11/S.

Os muçulmão exigem o que eles chamam “respeito”. E assim é como lhes manifestamos o nosso respeito. As nossas elites estám desejosas de dar-lho. De entregar-se. No meu próprio país temos passado da solicitude de um membro do Governo de que as festividades muçulmãs sejam consideradas festividades oficiais do Estado, às propostas de outro membro do Gabinete de que o Islám seja considerado parte da cultura holandesa, e à afirmação por parte do secretário geral da Democracia Cristã de que é partidário de aceitar a Sharia em Holanda se se dá uma maioria muçulmã. Temos membros do Gabinete com passaporte de Marrocos e Turquia.

As exigências muçulmãs são apoiadas por condutas ilegais, que vam de delitos menores e violência indiscriminada, por exemplo contra trabalhadores de ambulâncias e condutores de autobus, até revoltas a pequena escala. Paris tem presenciado o seu surgimento nos subúrbios deprimidos, os “banlieus”. Alguns preferem ver isto como incidentes isolados, mas eu denomino-o Intifada muçulmã. Eu denomino aos que a perpetram “colonialistas”, porque isso é o que são. Não vêm a integrar-se nas nossas sociedades, vêm a integrar as nossas sociedades no seu Dar-al-Islám. Portanto, são colonialistas.

A maior parte desta violência de rua que tenho mencionado dirige-se exclusivamente contra os não-muçulmãos, obrigando a muita gente nativa a abandoar o seu vizindário, as suas cidades, os seus países.

Os políticos são reticentes a tomar medidas contra esta nojenta Sharia. Eles acreditam na igualdade de todas as culturas. Para além disso, num nível mais mundano, os muçulmão constituim uma codiciada fonte de votos que não pode ser ignorada.

Os nossos inumeráveis problemas com o Islám não podem ser justificados pela pobreça, a repressão ou o passado colonial europeu, como argumentam desde a esquerda. Não tem nada a ver com os Palestinianos nem com as tropas dos EEUU em Iraq. O problema é o próprio Islám.


Permitide-me que vos dê um breviário sobre o Islám. O primeiro que tendes que saber do Islám é a importância que tem o Livro do Corám. O Corám é a palavra pessoal de Alá., revelada por um ángel a Mahoma, o profeta. Velaqui onde começa o problema. Cada palavra do Corám é palavra de Alá e, portanto, fechada a toda discussão ou interpretação. É válida para todos os muçulmãos em qualquer ocasião. Portanto, não existe nada semelhante a um “Islám moderado”. Provavelmente haja muitos muçulmão moderados, mas um Islám moderado não existe.

O Corám faz um chamamento ao ódio, violência, sumissão, assassinato e terrorismo. O Corám chama aos muçulmãos a matar aos não-muçulmãos, a aterrorizar aos não-muçulmãos e a cumprir com o dever de fazer a guerra: a Yihad violenta. A Yihad é um dever para qualquer muçulmão, o Islám deve governar o mundo –pela espada. O Corám é claramente ánti-semita, descrevendo aos judeus como chimpancês e porcos.

O segundo que tendes que saber é a importância de Mahoma o profeta. A sua conduta é um exemplo para todos os muçulmãos e não pode ser criticada. Ora bem, se Mahoma tivesse sido um homem de paz, digamos que como Ghandi e a Mãe Teresa, não teria havido problema. Mas Mahoma foi um Senhor da Guerra, um assassino de massas, um pedófilo, e tinha várias esposas ao mesmo tempo. A tradição islâmica conta-nos como combateu em batalhas, como logrou matar aos seus inimigos e inclusso como executava aos prisioneiros de guerra. O próprio Mahoma massacrou à tribo judea de Banu Qurayza. Ele assessorava em questões de escravidão, mas nunca aconselhava libertar da escravidão. O Islám não conhece mais moral que a expansão do Islám. Se é bom para o Islám, é bom. Se é máu para o Islám, é máu. Não existem zonas grises.

O Corám como palavra de Alá e Mahoma como o homem perfeito são as duas facetas mais importantes do Islám. Não deixedes que ninguém vos tolee com que o Islám é uma religião. Provavelmente tenham um Deus, e um mais alá, e 72 vírgenes. Mas, em essência, o Islám é uma ideologia política. É um sistema que arrasa as regras sociais e a vida de cada pessoa. O Islám dicta cada aspecto da vida. Islám significa sumissão. O Islám não é compatível com a liberdade e a democracia, porque só se encomenda à Sharia. Se queredes comparar o Islám com alguma coisa, comparade-o ao comunismo ou ao nacional-socialismo. Todas são ideologias totalitárias.

Isto é o que é preciso saber do Islám, a fim de comprender o que se está passando em Europa. Para milhões de muçulmãos o Corám e a vida de Mahoma não têm 14 séculos de antigüidade, senão que são uma realidade quotidiana, um ideal, que guia cada aspecto das suas vidas. Agora comprenderedes por que Winston Chirchill considerava o Islám “a força mais retrógrada do mundo”, e por que comparava o “Mein Kampf” com o Corám.


O que me conduz ao meu filme, “Fitna”.

Eu sou um legislador, e não um cineasta. Mas sentim que tinha a déveda moral de educar sobre o Islám. A déveda de deixar claro que o Corám está na base do que alguns chamam terrorismo, mas que na realidade é Yihad. Quería amosar que os problemas do Islám estám na base do Islám, e não nas suas interpretações extremas.

Agora, desde o dia em que se fixo pública a ideia de fazer o filme, produziu-se uma comoção, em Holanda e através de Europa. Primeiro houvo uma treboada política, com líderes governamentais de todo o continente presas do pánico. Holanda foi posta sob uma clara alerta vermelha, ante possíveis ataques ou uma revolta da população muçulmã. A sucursal holandesa da organização islâmica Hizb ut-Tahrir declarou que Holanda merecia ser atacada. Internacionalmente, porduciram-se uma série de incidentes. Os talibães ameaçaram com organizar ataques adicionais contra as tropas holandesas em Afeganistão, e um website ligado a Al Qeda publicou um chamado para que eu fosse assassinado, mentres vários múftis do Meio Leste ditaminavam que eu seria o responsável de todo o derramamento de sangue a partir da exibição do filme. Em Afeganistão e Pakistão a bandeira holandesa foi queimada em várias ocasiões. Bonecos que me representavam também foram queimados. O Presidente Indonésio anunciou que não se me permitiria entrar jamais em Indonésia, mentres que o Secretário Geral da ONU e a União Europeia emitiram cobardes comunicados no mesmo sentido dos realizados pelo Governo Holandês. Poderia seguir e seguir. Foi uma absoluta vergonha, um taquilhaço.

Seguiram um cúmulo de problemas legais que ainda não têm rematado. Actualmente o Estado de Jordânia tem aberto um litígio contra mim. Ainda a semana passada chegarom-me novos informes da agência de seguridade sobre uma destacada alerta ánti-terrorista em Holanda devido à exibição de “Fitna”.


A seguir, gostaria-me dizer umas quantas coisas sobre Israel. Porque em breve estaremos juntos na sua capital, Jerusalém. A melhor forma para que um político perda votos em Europa é dizer algo positivo sobre Israel. A gente tem aceitado com entusiasmo o relato palestiniano, e contempla a Israel como o agressor. Eu, sem embargo, seguirei apoiando a Israel. Eu contemplo a defesa de Israel como uma questão de princípios. Tenho vivido nesse país,e o tenho visitado dúzias de vezes. Apoio a Israel. Em primeiro lugar, porque é o fogar judeu depois de dois milheiros de anos de exílio que incluíram Auschwitz; em segundo lugar, porque é uma democracia; e em terceiro lugar porque Israel é a nossa primeira linha de defesa.

Samuel Huntington escreve-o acertadamente: “O Islám tem fronteiras de sangue”. Israel situa-se, precisamente, nessa fronteira. Este diminuto país está situado na linha de fogo da Yihad, frustrando o avanço territorial do Islám. Israel está na linha da fronte da Yihad, como Cashemira, Kosovo, as Filipinas, Tailândia do Sul, Dafur em Sudám, Líbano, e Aceh em Indonésia. Israel, singelamente, está no seu caminho. Da mesma forma que estava Berlin durante a Guerra Fria.

A guerra contra Israel não é uma guerra contra Israel. É uma guerra contra Occidente. É Yihad. Israel simplesmente recebe os golpes dirigidos a todos nós. Se não tivesse existido Israel, o imperialismo islâmico teria inventado outros territórios onde dar renda solta aos seus desejos de conquista. Graças aos pais israelis que enviam aos seus filhos ao exército e permanecem despertos na noite, os pais europeus e dos EEUU podem durmir prazidamente e sonhar, ignorantes do perigo que se avizinha.

Muitos em Europa estám a favor de abandoar a Israel a fim de evitar a ira das nossas minorias muçulmãs. Mas se Israel cai, Deus não o queira, isso não suporá nenhum alívio para Occidente. Isso não implicará que as nossas minorias muçulmãs câmbiem de actitude, e aceitem os nossos valores. Pelo contrário, a fim de Israel daria grandes ânimos às forças do Islám. Veriam a caída de Israel como uma mostra de que Occidente é débil e tem medo. A fim de Israel não significaria a fim dos nossos problemas com o Islám, senão só o começo. Seria o começo da batalha final pelo domínio do mundo. Se podem conquistar Israel, podem conquistá-lo tudo. Portanto, não é que Occidente tenha uma posta em Israel. E que Occidente é Israel.

É muito dificil ser optimista ante a crecente islamização de Europa. Todas as correntes están na nossa contra. Estamos perdendo em todas as frontes. Demograficamente o momento é do Islám. A imigração muçulmã é inclusso uma fonte de orgulho para alguns partidos governantes de esquerda. A academia, os artistas, os mass média, os sindicatos, as igrejas, o mundo dos negócios, a totalidade da classe política se tem convertido à teoria suicida do Multiculturalismo. Os chamados jornalistas estám prestos a etiquetar qualquer crítica da islamização como algo próprio da “extrema direita” ou dos “razistas”. A totalidade da classe dirigente está alinhada com o nosso inimigo. Os esquerdistas, progres e cristão-democratas estám encamados com o Islám.

Isto é o mais penoso: a traição das nossas elites. Neste momento da história europeia, supõe-se queas nossas elites nos deveriam dirigir. Para manter séculos de civilização. Para defender a nossa herdança. Para honrar os nossos eternos valores judeu-cristãos que figeram de Europa o que hoje é. Mas há muito escasos signos de esperança a nível governamental. Sarkozy, Merkel, Brown, Berlusconi; em privado, provavelmente reconheçam o grave que é a situação. Mas quando se encende a luz vermelha, põem-se diante da câmara e dizem-nos que o Islám é uma religião de paz, e que todos devemos nos levar bem e cantar Kumbayá. Gostosamente participam no que o Presidente Reagan acertadamente chamara “a traição do nosso passado, a dilapidação da nossa liberdade”.

Se fica esperança em Europa, vem da gente, não das elites. O câmbio só pode vir donível das raízes da erva. Tem que vir da própria cidadania. Esses patriotas têm que tomar nas suas mãos a dirigência política, legal e mediática.

Durante os passados anos se tem producido algum pequeno, mas esperançador, sgno de renascimento do espírito fundador de Europa. Pode que as elites dem a espalda à liberdade, a cidadania não. No meu país, Holanda, o 60% da população contempla a imigraç€ao massiva de muçulmãos como o erro político número um desde a 2ª Guerra Mundial. Outro 60% percibe o Islám como a maior ameaça para a nossa identidade nacional. Não acredito que a opinião pública em Holanda difera muito respeito os demais países europeus.

Os partidos patrióticos que se opõem à Yihad estám crescendo contra todo pronóstico. O meu próprio partido nasceu há dois anos, com um 5% de votos. Actualmente figura com um 10% nas enquisas. Outro tanto acontece com todos os partidos semelhantes em Europa. Estám combatendo contra as classes dirigentes e ganhando apoio na areia política, voto a voto.

Agora, por vez primeira, estes partidos patrióticos reunirão-se e intercambiarão experiências. Pode ser o começo de algo grande. Algo que poderia mudar o mapa europeu durante as décadas vindeiras. Também poderia ser a última oportunidade para Europa.

Este mes de Dezembro terá lugar em Jerusalém uma conferência. Graças ao Professor Aryeh Eldad *, membro da Knesset, poderemos asistir a um passe de “Fitna” no edifício da Knesset, e discutir sobre a Yihad. Organizamos este evento em Israel para pôr a ênfase no facto de que todos estamos no mesmo barco, e que Israel forma parte da nossa herdança comum. Os assistentes serão uma audiência selecta. Não serão admitidas organizações razistas. E só se admitirão partidos contrastadamente democráticos.

Esta Conferência será o começo de uma Aliança de Patriotas Europeus. Servirá de coluna de apoio para todas as organizações e partidos políticos opostos à Yihad e à islamização. Agardo o vosso apoio para esta Aliança.

Este esforço será cruzial para os EEUU e Occidente. Os EEUU quiçá acreditem que, graças à sua localização, estám a salvo da Yihad e da Sharia. Mas sete anos atrás, ainda saía fume da Zona Zero, tras os ataques que remataram para sempre com essa ilusão. Existe um perigo aínda maior que os ataques terroristas, o cenário de uns EEUU como único homem civilizado em pé. As luzes podem extinguir-se em Europa antes do que imaginades. Uma Europa islâmica seria uma Europa sem liberdade nem democracia, uma terra economicamente devastada, um pesadelo intelectual, e uma perda de poderio militar para os EEUU –já que os seus aliados se passariam ao inimigo, inimigos com armas atômicas. Com uma Europa islâmica, seria muito dificil para os EEUU em solitário preservar a herdança de Roma, Atenas e Jerusalém.

Caros amigos, a liberdade é o mais preçado dos obséquios. Os da minha geração nunca tivéramos que lutar por esta liberdade, fora-nos servida em bandeixa de prata, por gente que combatera por ela pagando com as suas vidas. Ao longo de toda Europa os cimitérios dos americãos lembram-nos aos jóbenes que nunca voltaram ao seu fogar, e cuja memória veneramos. A minha geração não é proprietária dessa liberdade, somos meros custódios. Apenas procuramos aferrar-nos a esta liberdade duramente conquistada para transmiti-la aos rapazes europeus no mesmo estado em que no seu dia nos foi entregada.

Não podemos dilapidar as nossas liberdades. Simplesmente não temos direito a fazê-lo.

Esta não é a primeira vez que a nossa civilização se acha sob ameaça. Temos já precedentes de ter suportado situações dramáticas. Temos sido traicionados pelas nossas elites antes. Têm-se alinhado com os nossos inimigos anteriormente. E, apesar de tudo, a liberdade prevaleceu.

Estes não são tempos para extrair lições do apaziguamento, da capitulação, da entrega. Estes não são tempos nos que seguir o exemplo do Sr. Chamberlain. Este é um tempo no que olhar para o Sr. Curchill e as palavras que dixo em 1942:

“Nunca vos rindades, nunca, nunca, nunca, nunca, nem para o grandioso nem para o pequeno, nem no grande nem no insignificante, nunca claudiquedes agás às convicções da honra e o sentido comum. Nunca cedades ante a força, nunca cedades ante o aparentemente irresistível poder do inimigo”.

Muito obrigado.



GEERT WILDERS

(Conferência oferecida no Four Seasons de New York o passado 25 de Setembro)



* Aryeh Eldad: filho de Israel Eldad, dirigente histórico do LEHI, preside a Comissão de Ética da Knesset. Está enquadrado na formação União Nacional (Moledet e Tzkuma).


O encontro “Facing Jihad: a Lawmakers’ Summit”, ao que se refere a intervenção de Geert Wilders, terá lugar em Jerusalém os vindeiros dias 14 e 15 de Dezembro, com representação de 30 europarlamentários de Bélgica, Dinamarca, Itália, Holanda, Suécia, Suíça e o Reino Unido e vários intelectuais de renome internacional.
Para mais informação: www.facingjihad.com

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