A AUTÊNTICA HANUKÁ


O equivalente judeu do Natal é inconvinte para o establishment politicamente correcto. Esta alegre festividade glorifica uma guerra civil.

Judea era um protectorado tanto antes como depois da Revolta dos Macabeus. Os judeus estavam conformes com a ocupação e só se rebelaram quando os gregos declararam ilegal o judaísmo. Os judeus não lograram a independência –os únicos câmbios foram religiosos. Os fundamentalistas exterminaram aos judeus progressistas que pretendiam suavizar o antiquado Shabat e os requisitos da comida kosher. O Rei dos gregos pretendia converter aos extranos judeus em bons membros da comunidade helênica. De facto, ofereceu abundantes recompensas a câmbio de abandoar aqueles raros hábitos religiosos. Sem embargo, os judeus combateram. E ganharam.
Os judeus actuais alinham-se junto o Rei, e preferem as conveniências da assimilação.
Matatias desencadeou a guerra matando a um traidor judeu. Qual foi o seu pecado? Fazer um sacrifício conforme aos costumes gregos. A quantos ateus judeus lhes importaria isso actualmente?
Possivelmente o sucesso mais célebre do Lirvo dos Macabeus é o da mãe judea que exortou aos seus sete filhos a rechaçar a exigência grega de transgredir a Lei. Como repressália, cada um de eles foi torturado até a morte diante dos olhos da sua mãe; a continuação ela também foi assassinada.

Os judeus que celebram Hanuká hoje em dia, porém, bulram-se das nobles mães palestinianas que animam aos seus filhos a morrer em explosões suicidas.
A um anciano ordeou-se-lhe comer porco e negou-se. Os seus razoáveis amigos judeus ofereceram-lhe comer vaca, de maneira que não violasse o precepto embora simulasse violá-lo. Ele negou-se, não sendo que os jóvenes seguissem o seu exemplo e comessem porco. Foi imediatamente executado.
De entre os judeus que celebram Hanuká hoje em dia, quantos rechaçam comer porco num restaurante, sem necessidade de estarem ameaçados de morte? Traicionam a memória do herói.

A fotografia de uma família judea celebrando Hanuká serve perfeitamente para ilustrar um artigo enciclopédico sobre a HIPOCRESIA.


OBADIAH SHOHER

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