FATAH EXIGE UMA PALESTINA JUDENREIN


O Matão em Chefe dos palestinianos, Abbas, exigiu que Israel bote fóra todos os colonos de Hebron. Directamente incitados pelo plano do Governo de expulsar os judeus da Casa da Paz, uma multidão de jovens judeus enfrontou-se com os árabes hostis num combate de lançamento de croios. Pelo de agora, ambos bandos adicam-se a acribilhar-se a pedradas. A Polícia de fronteiras começou as habituais actuações ánti-distúrbios. Dúzias de judeus, inclusso rapazas, estám baixo arresto. Alguns de eles não tinham nada a ver com os sucessos violentos, senão que simplesmente merodeavam por um edifício judeu abandoado (Beit Shapira) perto de ali. A polícia blocou a estrada que leva à Casa da Paz a fim de evitar a chegada de novos defensores: o bloqueio foi um fracasso.

Olmert afirma que os colonos judeus são uma ameaça para a democracia israeli. Olmert não é muito coerente: se Israel tem abandoado Hebron, a antiga capital judea, em mãos dos palestinianos, que diablo têm a ver os sucessos que ali se estám produzindo com a democracia em Israel? Para além disso, é surprendente que os colonos sejam na actualidade a maior ameaça à variante democrática de Israel onde os mass media, sob o controlo do Estado, insistem em convencer aos judeus que abandoem o sentido comum, o patriotismo e a Torá.

De maneira obscena, as advertências de Olmert tiveram lugar durante o Memorial Ben Gurion. Foi Ben Gurion que limpou o território israeli de árabes, quem os deportou em massa, algo que não poderia ser mais semelhante ao que faria felizes aos colonos de Hebron. O establishment israeli tem convertido a muitos falcões como Ben Gurion, Levi Eshkol e Yitzhak Rabin em pombas post-mortem. Olmert falseou a decisão da Corte Suprema apresentando-a como uma orde, quando a Corte realmente só delega no Governo.

Barak traicionou à sua promesa de dois dias atrás, e agora novamente aposta pela expulsão. Livni vem de unir-se ao coro de dirigentes judeus que praticam o auto-odio, e que preferem ser implacáveis com os seus compatriotas judeus antes que com os nossos inimigos nos territórios ocupados pelos palestinianos, Líbano, Síria e Iran.

O Conselho de Assentamentos rechaçara inicialmente as negociações com o Governo sobre o tema do desalojo –um câmbio benvindo tras as primeras intentonas colaboracionistas. Agora suplicam ao Governo que suspenda a evacuação. Os líderes judeus locais, doutra banda, têm perdido toda fê nas negociações e apelam directamente aos defensores da Casa a fazer acópio de pedras.

A defesa está totalmente desorganizada, algo surprendente dado o considerável número de experimentados comandos entrenados nas IDF que apoiam o movimento patriótico. Os rapazes da Yeshiva que enchem a Casa carecem absolutamente de instrucção para enfrontar-se à Polícia de fronteiras. A híperreacção a qualquer nova irrelevante –a meio caminho do medo e a coragem- desliza-se baixo os ataques com pedras, impedindo executar as mais simples manobras. Os lumpen e a rapazada anárquica e falta de disciplina, são igualmente inúteis para encarar uma sólida defesa. Um pequeño contingente de duas dúzias de soldados bem entrenados poderiam defender o edifício muito melhor que a variopinta morea congregada pelos seus desventurados e militarmente incompetentes líderes.


OBADIAH SHOHER

4 Dezembro 2008 / 7 Kislev 2008

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