MENSAGEM DE NADIA MATAR


Queridos amigos,

quero agradecer às dúzias de pessoas que chamaram e enviaram emails interessando-se pelo meu estado. Graças a Deus acho-me melhor e regresso a casa tras o passo pelo hospital.

Os numerosos golpes proporcionados pelas forças de expulsão, que nos patearam e bateram com porras durante a expulsão de ontem de Beit HaShalom, deixaram-me com os membros paralisados, e os paramédicos valoraram que o meu colo e a espinha dorsal estám danados. Fui conduzida ao hospital Shaarei Tzedek. Graças a Deus, tras várias provas no hospital os ressultados deram positivo. Sigo padecendo uma dor severa, mas isso se passará nuns dias. O meu espírito de combate, doutra banda, não tem feito mais que aumentar e fortalecer-se tras ter disfrutado da honra de compartir a passada semana inteira, junto com milheiros de outras pessoas, em Beit HaShalom.

Tivemos a honra de conhecer a 14 famílias admiráveis que têm estado vivendo em Beit HaShalom durante o passado anos e 8 meses, assim como aos demais activistas de Kiryat Arba e Hebron. Digo-vos que não existem palavras suficientes para descrever a estes maravilhosos judeus. Derom-nos a mais incrível das lições de hospitalidade e amor e total devoção pela Terra de Israel. Para além disso, quero saudar aos centos de rapazes que acudiram a Beit HaShalom a colaborar na sua defesa.

Gostaria-me remarcar a sarta de mentiras e desinformação procedente da oficina de Ehud Barak, e que têm sido servilmente propagadas pelos mass media. Tem-se-nos dito que a expulsão de Beit HaShalom foi exquisita e levada a cabo em menos de uma hora. É importante que se saiba que isto é uma rotunda mentira. O certo é que, contra todas as expectativas, a expulsão levou pelo menos quatro dias. Como lembraredes muitas tropas de evacuação cercaram a casa na segunda feira passada com claras intenções de evacuar pela noite. Mas graças aos milheiros de judeus leais que acudiram e permaneceram em Beit HaShalom, e graças aos centos de rapazes que não permaneceram indiferentes aos ataques dos árabes, a planificada expulsão foi postergada.

E assim até ontem. Cada dia arredor de um milheiro de pessoas permaneceram em Beit HaShalom, e o Governo dedicou-se a congregar mais e mais tropas na área. Por certo, que o Governo não agardava que a expulsão fosse congregar tantas manifestações de protesta em todo o país. Houvo protestas diarias ao longo de todo o país protagonizadas por centos de judeus furiosos pelo crime que se estava a cenificar.

Estou convencida de que se o joves tivéssemos agrupado um milheiro de pessoas na casa, a expulsão não teria tido lugar. Isto deve ser uma lição para nós no futuro.

É duro dizer que a expulsão tem trunfado. Sim, têm logrado expulsar-nos temporalmente de Beit HaShalom, mas desde esse mesmo momento se estám producindo manifestações e protestas protagonizadas por patriotas judeus ao longo de todo o país, e agardamos que isto só seja o começo. Devemos assegurar-nos que o Governo pagará um alto preço pela expulsão de judeus, de modo que num futuro o devam pensar duas vezes. A mensagem é clara: se levou tantos dias e forças expulsar os judeus de uma só casa, imaginade o que sucederá quando se trate de fazer o mesmo de toda uma comunidade. Para além das protestas, os residentes de Beit HaShalom têm anunciado já que intentarão regressar à casa no dia de hoje, inclusso se isso supões ter que instalar-se em tendas de campanha no perímetro.

Estou escrevendo estas palavras no dia depois da expulsão de Beit HaShalom. Estou certa de que nos próximos dias teremos tirado importantes conclusões e aprendido do que se tem passado aqui, aprendendo assim para as lutas vindeiras.

A nossa hora da vingança chegará, se Deus quere, o dia 10 de Fevereiro, jornada das eleições, quando o povo de Israel ponha fim a este ántisionista, ántijudeu e bolchevique régime, e leve ao poder um Governo nacional. Agardemos que esta vez, os líderes eleitos não nos traicionem e sejam autenticamente leais com a Terra de Israel, o Povo de Israel e a Torá de Israel.
Shabat Shalom

NADIA MATAR*
[Nadia Matar, co-portavoz de Women in Green e membro do Comitê de Defesa de Beit HaShalom, ressultou ferida tras ser brutalmente golpeada durante o desalojo do edifício na infame jornada de ontem]

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