MESSIÂNICOS


Um energúmeno que assina não-sei-quantos Muñoz, e que abastece habitualmente como correspondente ao diário espanhol “El País” de desinformação sobre o que acontece em Israel, publica hoje uma crônica absolutamente tendenciosa e falsária da expulsão acaecida ontem na Beit HaShalom.

Este meritório –da escola, supomos, dos Cierco, Murado, Wurgaft, e demais periodistas destacados na suite dos seus hoteis de 5 estrelas- emborrona média página do “diario independiente de la mañana”, esse tebeo pro-muçulmão equivalente ao Ha’aretz, soltando lindeças contra o grupo de resistentes judeus que foi evacuado da casa de Morris Abraham no meio duma contundente malheira das forças policiais, que pouco teve a ver com a luva branca que se emprega geralmente com os terroristas árabes e os seus cheerleaders da esquerda “pacifista” e recalcitrantemente ánti-sionista.

No meio do cúmulo de desqualificações –ler aquí- este gilipolha reproduz umas palavras do patriota Baruch Marzel, ao que tilda de radical e “líder messiânico” do movimento colono. O qual já são ganhas de embarulhar, mentir e botar lixo. Se alguém não pode ser em Israel tachado de “messiânico” –e máxime dentro do contexto que o termo contém ao falarmos desde a perspectiva seja política seja religiosa em Israel- é o antigo dirigente do Kach.

Radical? Sim, se como tal se classifica a uma pessoa cuja folha de serviço à causa de Eretz Yisrael só está coberta pela intransigente luta a favor dos direitos da terra que pertence ao povo judeu. Mais adequado nos semelha, neste blogue, aplicar o termo ao gabinete pró-árabe que padece o Estado de Israel, cuja maior obsessão é comprazer ao grupo de gangsters e criminais que capitaneam a Autoridade Palestiniana –com a sucessão de “gestos de boa vontade” que se vam traduzir nas próximas horas com a solta dalguns centenares de assassinos de judeus, colegas do carniceiro Kuntar-, à polìtica de auto-contenção exigida pelos EEUU e a comunidade internacional (aos que não se pode incomodar, embora seja pisoteando os direitos da nação judea) e aos mamarrachos judeófobos como Sternhell, Avinery e companhia, que controlam o cotarro mediático naquele país.

Marzel é um humilde observante da Torá –para nada um messiânico, pois- perseguido com sanha ao longo de muitos anos pela maquinária estatal israeli –com os seus seudópodos judiciais, policiais e periodísticos- ao que não têm podido comprar com prebendas de nenhum tipo, como à maioria dos políticos que agora pressumirão de cara às eleições de serem firmes valedores de Eretz Israel, e que defenderam a entrega de Gush Katif, Amona e agora Hebron ao inimigo.

Para messiânicos, os senhoritos progres de “El País”, que tiveram durante anos ao “Messias” Felipe González como icono modélico, encobrindo durante muito tempo a sua corrupção política e os 28 assassinatos de Estado dos GAL, e que agora vam outra volta de pacifistas, ánti-bélicos e favoráveis à Aliança com o Islám e os regimes mais bananeiros do planeta.

Se os judeus estám dispostos a renunciar a Hebron ou a Jerusalém, a quem diablo lhe importa o destino dos casinos, os hoteis de 5 estrelas e os complejos residenciais de Tel Aviv?


SOPHIA L. FREIRE


8 Kislev 5769 / 5 Dezembro 2008

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