O NOSSO DISCURSO NA ONU


[Este é o discurso que Assaf Wohl teria apresentado sobre o operativo de Gaza na ONU, de ter sido o embaixador israeli]




Membros da ONU,

Democracias, ditaduras, repúblicas, e honorável Secretário Geral:


Dentro de poucas horas, os quioscos de prensa dos vossos países apresentarão terroríficas fotografias com sangue e escombros no Corredor de Gaza. Os palestinianos aparecerão berrando e chorando diante das câmaras maldizendo a massacre emprendida pelo Estado de Israel. Inicialmente, amosaredes certa comprensão pelo nosso operativo no Corredor, mas uma vez que tenhades diante essas fotos dos civis feridos, começaredes a pressão –como é o vosso costume- para que deixemos de nos defender.


Os primeiros indícios do que digo já se têm começado a ver. Os chamamentos a “pôr fim à violência” desde todas as partes do mundo escuitam-se alto e claro –apesar de que só se escuitam agora, tras anos de violência, e depois de que Israel, por fim, se tenha decidido a responder. A União Europeia já tem perdido o cu para declarar que “condeia sem paliativos o uso desproporcionado da força” por parte de Israel. Várias empressas periodísticas oferecem permanentes “debates” onde os seus participantes escrutam e citam legislação a fim de demonstrar que o Estado Judeu viola a lei internacional.


Não se trata de que nos perguntemos onde estavam estes que se adicam a condear, estes “críticos”, durante os últimos sete anos, quando os assassinos de Hamas sincronizavam os temporizadores dos seus projectis para que coincidissem com o termo da jornada escolar em Israel, na procura de massacrar quantas mais crianças melhor. O que deveríamos estar discutindo neste momento é o seguinte: por que todos os países do mundo, e os seus mass media globais, só dirigem o sentido “crítico” contra Israel? Depois de tudo, a nemhum país –para além de nós- se lhe exige que adera os critérios morais que a nos se nos dam por supostos.


Os nossos vizinhos árabes estám muito familiarizados com esse duplo raseiro. Pela sua banda, eles não estám sujeitos a nenhum tipo de código moral; e, assim, aproveitam-se da severidade internacional face Israel. Há muito tempo que chegaram à conclussão que não se podem enfrontar a Israel no campo de batalha. Isso sim, quando é a hora de fazer fotos e vídeos, fanfarroneam embutidos nos seus uniformes agitando armas, mas quando o autêntico combate começa, correm raudos a quitar esses atuendos e a esconder-se no meio das mulheres e as crianças –aos que utilizam como escudos humanos.


Também se afanam com esmero em centralizar os seus depósitos de armas dentro das instalações hospitalárias e os seus lançafoguetes nos pátios das escolas. A sua grande esperança é provocar uma resposta israeli que, de modo não intencionado, deixe feridos uns quantos rapazes. Uma vez que isso acontece, exibirão os seus corpos ante as câmaras e chorarão desconsoladamente pedindo a ajuda internacional. Isso é o que se passou no Líbano, e o que se passará amanhã no Corredor de Gaza.


Os Estados que reclamam que Israel contemple determinados estándares morais, nem sequer sonham com exigir o mesmo aos inimigos de Israel. Depois de tudo, trata-se de teocracias e ditaduras, onde os homosexuais são pendurados publicamente duma soga, as mulheres lapidadas de modo habitual por atentar contra “a honra da sua família”, e onde aos rapazes suspeitosos de roubo mutila-se-lhes as extremidades. Que diablo têm a ver estes Estados com o “valor da vida humana”? Deveriamos perguntar aos representantes da “opinião internacional”: sede honestos com vós mesmos, as vidas dos seres humanos que conformam a carneçaria diária em Irak, Afeganistão ou Darfur, levam-vos a exigir o mesmo que exigides a Israel? A realidade indica que não é o caso.


A minha resposta respeito à obsessiva preocupação pelas acções dos judeus é meramente sociológica. Muitos de vós, os que conformades a “opinião pública” –e entre vós, especialmente, os europeus- o que queredes é aliviar a vossa conciência: se fossedes capazes por um momento de demonstrar que os israelis/judeus não são tão morais ou inocentes, quiçá se fazeriam merecedores de tudo o que lhes tedes feito durante séculos até que foram capazes de fundar o seu próprio Estado. Depois de tudo, velaí estám, ocupando e massacrando aos pobres “palestinianos”. Não são moralmente superiores a vós!


A tal finalidade, pretendedes ajudar como seja aos pobres terroristas. Assim, aceitades o calumnioso conto de Mohanned al-Dura, e assim não duvidaredes em aceitar qualquer libelo de sangue nos dias vindeiros. Os que lançam missis e projectis mortais nos kindergardens sabem que sempre goçarão do vosso gardachuvas protector. Têm o convencimento de que contam com a vossa “opinião pública” ao seu favor.


Portanto, fariades bem em pensá-lo duas vezes antes de movilizar-vos para que se detenha o castigo do que se têm feito merecedores. A fim de contas, sodes já a única coartada com a que contam esses terroristas à hora de falar do que é “justiça”.




ASSAF WOHL


3 Tevet 5769 / 29 Dezembro 2008

1 comentarios:

Hipócritas!Fascínoras!Um povo acuado, invadido, privado de tudo e fadado a miséria, nunca poderá negociar de forma igual. Enquanto se acharem melhores e mais dignos do que os palestinos, continuarão as atrocidades. E a mortandade e mazelas perpetradas por vcs é maior, sempre foi maior,mais fria e sanguinária!!!Falam tanto de antisemitismo e propagam de forma aberta o anti islamismo! Vcs nunca quizeram paz, só poder e território!

30/12/08, 18:19