SEGUEM OS DISTÚRBIOS EM HEBRON


Humilhados pela fazilidade com que a polícia os expulsou da Casa da Paz, os colonos e radicais projectam o seu descontento contra os árabes da localidade. De forma inusual, os estudantes da yeshiva de Kiryat Arba uniram-se aos Jóvenes das Colinas para fazer o vândalo com as propriedades que os inimigos palestinianos retêm de forma ilegal em território judeu e nos arrededores de Hebron.

Um número ainda indeterminado de casas árabes foram atacadas, e os jóvenes judeus peleam com os árabes. Ambos bandos acribilham-se uns a outros com pedras. Há encontros isolados com a polícia militar.

O incidente dos diparos já foi aclarado. Não se tratou de um enlouquecido colono judeu disparando munição contra indefensos palestinianos, senão um judeu que defendeu aos seus amigos ante o ataque com pelotas de goma duma multidão árabe. Dacordo com a lei jalájica, esteve plenamente legitimado a disparar contra a multidão atacante com munição real sem necessidade de utilizar munição não-letal. À tarde os árabes começaram disparar também às vivendas dos judeus.

Abu Mazen felicitou-se pela expulsão dos judeus da Casa da Paz e exigiu ao Governo israeli que expulse a todos os judeus de Hebron. O Coordinador da ONU para o Meio Leste também justificou a violência utilizada contra os judeus, com palavras muito altosoantes -que não utiliza jamais, porém, para referir-se aos ataques com foguetes dos palestinianos sobre as povoações israelis.

Para além dos de sempre (Barak, Peres, Livni, Kadima, Avodah, Meretz), o Likud e Israel Beitenu –o partido de Lieberman- criticaram também a violência dos colonos, chamando-os a evitar qualquer oposição às tropas. O Shas opujo-se de maneira consistente à expulsão –de facto, o único parlamentário da Knesset que se uniu aos defensores foi um membro de Shas.

Barak dou a orde de atacar inclusso antes de sentar-se a negociar com o Conselho de Assentamentos; oencontro não foi mais que uma curtinha de fume para ganhar tempo com os preparativos policiais.

As IDF estabeleceram centos de controlos arredor dos assentamentos e cruzes de Judea e Samaria para evitar que outros colonos se unissem às protestas ou pudessem fazer chegar ajuda aos hebronitas.

OBADIAH SHOHER

8 Kislev 5769 / 5 Dezembro 2008

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