SHABAT SHALOM


SALMO 79


Oh Elohim, os gentis vieram à tua herança, profanaram o teu Santo Templo,
reduziram Jerusalém a montões de ruinas.
Deram os corpos dos teus servos por comida às aves dos céus, e a carne
dos teus devotos às feras da terra.
Derramaram o seu sangue como a água arredor de Jerusalém, e não houve
quem os enterrasse.
Até quando, Yahveh? Acaso te indignarás por sempre? Arderá o teu zelo como
fogo?
Derrama o teu furor sobre os gentis que não te reconhecem, e sobre os reinos que
não invocam o teu Nome.
Porque devoraram a Jacob, e assolaram as suas moradas.
Não te lembres das nossas iniquidades passadas; venham ao nosso encontro
depressa as tuas misericórdias, pois já estamos muito abatidos.
Ajuda-nos, oh Deus da nossa salvação, pela glória do teu Nome; e livra-nos, e perdoa
os nossos pecados por amor do teu Nome.
Porque diriam os gentis: Onde está o seu Deus?. Seja ele conhecido entre os
gentis, à nossa vista, pela vingança do sangue dos teus servos, que foi derramado.
Venha perante a tua face o gemido dos presos; segundo a grandeza do teu braço
preserva àqueles que estám sentenciados a morte.
E toma aos nossos vizinhos, no seu regaço, sete vezes tanto da sua injúria com a
qual te injuriaram, Adonay.
Assim nós, teu povo e ovelhas do teu pasto, te louvaremos eternamente; de
geração em geração cantaremos os teus louvores.

COLABORA E DIFUNDE!



Para mais informação: colecaomemorias@gmail.com

OBSCENIDADE INCORPORADA



[Advertência: este texto pode resultar ofensivo para os leitores cristãos: sugerimos que o saltem. Trata de questões difíceis e focadas mais bem a comover aos judeus].


Quanto tempo transcorrerá até que tenhamos monumentos a Hitler em Israel? A pergunta é qualquer coisa menos absurda. Meses atrás, o Governo aprovou a construcção de um monumento aos soldados otomãos caídos no Monte do Templo; pouco importa o facto de que alguns desses turcos caíssem lutando contra a Legião Judea.

De todos os países civilizados, Israel é o único que tem uma rua chamada “Muyaidin” –guerreiros sagrados do islamismo-, os terroristas de hoje e yihadistas de ontem. Não estou a falar de uma rua em Ramala, senão na Cidade Velha de Jerusalém. Os palestiniãos vêm plantejando desde muito tempo atrás a sua intenção de volver a enterrar a Arafat, o assassino de judeus, em Jerusalém, uma vez que o Governo israeli lhes entregue a cidade.

Os judeus nomearam timidamente algumas das suas ruas principais “Touro Sanguento” Allenby, general britânico que os permitiu regressar a Tel Aviv tras serem expulsados pelos otomãos que os acusavam de pro-britânicos na 1ª Guerra Mundial. Como se a Allemby lhe importasse um caralho a justiça para os judeus! Puideram volver a Tel Aviv porque no combate geopolítico os britânicos derrotaram os turcos, e não por condescendência alguma do tal Allenby. Esses egocêntricos socialistas judeus ignoraram a absoluta complacência de Allenby com o maior progromo árabe contra os judeus em Jerusalém, que Allemby tolerou para frear a crecente influência judea na cidade. A massacre de religiosos judeus é passada por alto pelos mestres israelis, e os israelis de a pé passeam pelas ruas do “Touro Sanguento” Allemby. Embora, também não é para tanto chamar a uma rua “Allenby” se temos praças que se chamam “Rabin”.

Não temos um problema com os turistas cristãos na nossa terra? A Lei judea, inclusso Rambam o pensador progressista, proibe categoricamente “adoradores estrangeiros” na Terra de Israel. E não me digades que “adoradores do cruzificado” refer-se a quaisquer outros paganos mais que aos cristãos; reservade essas estupideces para as vossas ceas privadas.

Bem, não falemos de religião pelo momento. Esses turistas cristãos são descendentes directos dos Cruzados, da multidão cristã que nos massacrou durante quinze séculos. A cruz nos seus pescoços e a mesma que os Franciscãos usavam para converter pela força às nossas crianças. A Inquisição queimou aos Marrãos, os sacerdotes dirigiram às turbas a fazer progromos nos nossos guetos, e os exércitos cristãos aniquilaram-nos inclusso no século XX. Sim, nos começos do século XX, em Ucrânia, foram assassinados mais judeus de uma só vez que nunca com anterioridade aos názis. E agora o Governo israeli negocia a visa de livre acceso para os ucraniãos. Pois não os queremos aquí!, nem um só! Deixade primeiro que se arrependam, que deixem de profanar as nossas sinagogas e cimitérios em Ucrânia, que deixem de atacar ali os judeus e de propalar o ánti-semitismo, deixade que nos devolvam tudo o que nos roubaram tras nos massacrar –e, depois, falaremos de normalização. Em vez disso, o Governo israeli autoriza comemorações da grande fame dos anos 30 em Ucrânia. Que será o seguinte? Derramaremos lágrimas pela inflacção na Alemanha pré-nazi?

Inclusso para os judeus ateus, não resulta ofensivo que os turistas cristãos, com cruzes nos seus colos, venham aquí especificamente a negar a nossa religião? Detestamos que ánti-sionistas como Jimmy Carter venham por aquí, mas estes turistas rechaçam a pedra angular do sionismo: a fê judea. Acudem ao Gólgota, onde a sua deidade foi executada, e eles –todos eles- acreditam que foi executada por nós, e que nós –os judeus- berrámos “Deixade que o seu sangue se derrame sobre nós e os nossos filhos!”.Antes de lamentar que Shulhan Aruch arremetera contra os cristãos, perguntade-lhes pela onda de ódio face os judeus presente nas suas próprias Escrituras, essas que vêm venerar ao nosso país. Sim, ao nosso país, não a um “enclave internacional”. Quando puideram arrassaram as nossas sinagogas e yeshivas, e ressulta inconcevível que agora nós consintamos que salpiquem de igrejas a nossa cidade santa. Ainda mais obsceno, os israelis cantam “Jerusalém de ouro” alabando as douradas cúpulas muçulmãs e o repique das campãs cristãs. Mas isto inclusso não é nada comparado com dar a benvinda aos alemães de alto rango com uma banda militar israeli interpretando o “Deutschland Uber Alles”.

O turismo é uma fonte de ingressos; é isso o que pensades? Melhor que lembredes a Voltaire, um insolente ánti-semita, que comentava acertadamente que se os judeus tivessem o seu próprio Estado venderiam-no.

Foram assassinados mais judeus no nome de Jesus que no de Hitler –isto está admitido pelos próprios cregos cristãos. Os alemães só levaram as ideias cristãs à sua conclusão lógica. Para além disso, os reis defensores da Cristandade só nos expulsaram, mas o assassinato teria sido mais lógico. Não importa se Jesus foi um bom judeu ou o fundador do mais criminal movimento ánti-semita. Detestamos a música de Wagner não pelo que tenha de meritória (embora tem pouco), senão porque Hitler a adorava. A Cristandade não é um discurso teórico que deva ser julgado pelos seus méritos, senão uma arma prática de morte contra os judeus.

As igrejas cristãs em Jerusalém são uma celebração de Auschwitz.


OBADIAH SHOHER

O DIREITO DE INSURRECÇÃO



A gente não é idiota, como Alexander Hamilton a caracterizava. Pelo contrário, as populações são surprendentemente sensatas. Muitas aberrações ostensíveis são superficiais. Os russos suportaram a revolução socialista como a única alternativa imaginável à opressão monárquica, e suportaram o socialismo depois porque a propaganda os convenceu de que o capitalismo oferece menos oportunidades económicas. Uma vez que a barreira informativa caiu a mediados dos anos 50 –e, especialmente, nos 80- e os russos decataram-se que os americãos viviam muito melhor que eles, o comunismo estava sentenciado. Outro exemplo: os israelis não votaram por o Isaac Rabin que assinou os Acordos de Oslo, senão pelo Rabin que ordeou aos exército israeli partir as mãos e as pernas dos árabes durante a Intifada. Os israelis votaram por Begin (Sinai), Shamir (Madrid), Rabin (Oslo), Netanyahu (Wye River), Sharon (Gaza) que prometeram meter em cintura aos árabes, mas mentiram. Shimon Peres leva-se abertamente bem com os árabes e nunca teve apoio entre os judeus. Todas as enquisas indicam que os israelis pensam de maneira razoável: querem um Estado judeu livre de árabes e com fronteiras seguras, e opõem-se a um Estado palestinião.

Aos esquerdistas israelis, maioritariamente, molestam-lhes os árabes e liquidam-os gostosamente nas guerras. Ben Gurion amosou a 600.000 árabes a porta de saída de Israel em 1948. A esquerda, sem embargo, é racional: se não podemos expulsar aos árabes, teremos que coexistir com eles. Se Israel não pode anexionar Judea e Samária, é lógico entregar-lhas aos árabes. A esquerda maneja todas as premisas correctas agás uma: a fê e a visão superam as barreiras da política racional.

Ninguém procura um consenso popular sobre teorias científicas; a maioria não pode decidir que hipótese científica é a correcta. A política é una ciência não menos complexa que as demais; mais complexa, na actualidade, já que depende de aportações subjectivas de muitos actantes mais que de factos objectivamente observáveis, como as ciências naturais. Os políticos não podem enganar à gente respecto os fins, mas podem fazê-lo no que respecta aos meios. Os socialistas afirmam enganosamente que a ré-distribuição aumenta o bem-estar geral; os sem vergonhas políticos israelis dizem que ampliar as concessões trai a paz com determinados inimigos árabes.

As eleições democráticas elevam autócratas ao poder. Os políticos electos consideram-se livres de levar a cabo qualquer agenda, frequentemente as contrárias às promesas feitas ao eleitorado. Mas a gente vota por plataformas, não por pessoas. As plataformas eleitorais formam parte integral do mandato eleitoral. Os representantes electos, ao igual que os representantes dotados de um poder notarial, só estám autorizados a levar adiante os desejos expressamente manifestados pelos votantes. A Knesset debe emendar as leis electorais de forma que as papeletas não incluam só nomes, senão específicas promesas electorais que os políticos não possam estar autorizados a traicionar.

Churchill estava no certo: a democracia é um mal sistema de governo, mas os demais são piores. A Torá implica o governo democrático das comunidades judeas no mandamento “Não sigas à maioria ao inferno”. Pressuntamente noutras instâncias debe-se seguir à maioria. “Não sigas” não implica passividade. Quando a maioria resulta enganada fazendo-se-lhe acreditar que a homosexualidade é um valor liberal mais que algo abominável, ou que a destrucção de Gush Katif conduze à paz com os árabes, a resistência passiva torna-se em conformidade. “Não sigas” implica perseverar no status quo anterior, na boa senda. No exemplo anterior, o mandamento diz-nos que continuemos considerando a homosexualidade como uma perversidade, e Gush Katif território judeu do que cumpre expulsar aos árabes.

Ben Franklin proclamou a sua versão do regra do “Não sigas”: “A democracia são dois lobos e uma ovelha votando o que há para comer. A liberdade é uma ovelha bem armada impugnando a votação”. Essa é a essência da democracia republicana ou liberal: a gente submete-se ao parecer da maioria se não se infringem os valores mais preçados.

Se os infringem, temos que combater.



OBADIAH SHOHER


A legislação internacional sobre a cobertura das necessidades das populações ocupadas é questionável. Inclusso na história mais recente, os Aliados não suministraram água aos territórios alemães ocupados, senão que deixaram que os próprios alemães se apanhassem. Na teoria moral da guerra, uma potença ocupante não deveria reprimir ou matar civis, mas, doutra banda, não está obrigada a prestar-lhes asistência. Sem dúvida, a devandita assistência teria suposto uma cárrega altamente insustentável durante as guerras. O trato benevolente face as populações que têm capitulado é muito diferente hoje em dia. A obriga de abastecer só é aplicável à população reclussa e aos prissioneiros de guerra, e inclusso nesse caso a duras penas se contempla. A população em geral é livre de continuar com a sua vida normal tras a rendição.

No caso de Gaza, não tem havido rendição. O partido dirigente, devidamente elegido, em Gaza – Hamas- rechaça o alto o fogo, e o nível de hostilidades emprendidas desde Gaza desafia claramente a noção de rendição. De facto, Hamas proclama permanentemente a sua beligerância face Israel.

Egipto não suministra água ou a quantidade de fluído eléctrico necessário a Gaza, a pesar de que uma fraternal população árabe resida ali.

Gaza pode apanhar-se sem a água israeli – um recurso sumamente escaso, tão escaso que Israel frequentemente recorre a racioná-la e a deter o rego dos parques públicos e das árvores das granjas judeas. Certo, restringir a água ilimitada que se suministra aos kibbutzim os nenos mimados da esquerda- seria uma boa maneira de ressolver o problema da água, mas cortar todo suministro aos “maus judeus” seria o seguinte paso tras cortar o abastecimento aos nossos inimigos declarados entre os árabes. Deixemos que construam plantas desalinadoras, como fai Israel, e que utilizem a caríssima água desalada, como fazem os judeus.

Não existe razão moral ou legal para que Israel continue suministrando água e electricidade a Gaza.



OBADIAH SHOHER

(26 Av 5768 / 27 Agosto 2008)


O actual Governo Olmert-Livni-Barak está aparentemente manobrando para deixar de lado o tema de Irão, e gostaria-lhes que a culpa recaisse nos EEUU pela sua tibieza. Uma leitura detida do extrano artigo publicado na edição do domingo no Haaretz dá conta cabal desta impressão claramente.

A crônica detalha o recente acordo de Israel com os EEUU para despregar o poderosíssimo sistema de alerta mediante radar X-Band em Israel. O sistema será controlado por uma equipa de três membros do Exército americão desde um tráiler ubicado em algum lugar do Negev.

A disposição dos EEUU de depregar o sistema é em boa parte consequência dos apassionados esforços do congressista americão Mark Kirk. A exitosa ofensiva de Kirk para desenvolver o sistema X-Band em Israel é uma grande ajuda para a capazidade defensiva do país. O sistema X-Band pode detectar missis inimigos desde uma distância de 500-800 milhas. Actualmente, o sistema de alerta temprana israeli é só capaz de detectar missis a menos de 100 milhas. A capazidade temprana de detecção supõe que no caso de um ataque iranião, os missis Arrow israelis seriam capazes de interceptar e destruir os missis inimigos antes de que cheguem a território israeli, e inclusso os seus restos caeriam fóra do país.

Mas segundo uns “oficiais da Defesa” israelis não mencionados, que teriam falado com Haaretz, o preço que Israel estaria obrigado a pagar por incrementar a sua capazidade defensiva é proibitivo. Os referidos “oficiais da Defesa” afirmam que os EEUU teriam obrigado a Israel a admitir que a câmbio do sistema X-Band, Israel não atacará a Irão nem preventivamente nem como resposta a um ataque sem permiso dos EEUU, porque do contrário os três tipos americãos e o seu tráiler convertiriam-se num branco para um missil iranião.

Se Haaretz e os ·oficiais de Defesa” estám no certo, daquela isto significaria que o Ministro de Defesa, Ehud Barak –que fechou o trato com o Secretários Americão de Defesa Robert Gates durante a sua visita a Washington o mes passado- aceitou delegar o direito de Israel a emprender qualquer acção necessária para evitar a sua destrucção nacional. Barak teria aceitado delegar o direito de Israel a evitar a sua própria aniquilação a câmbio de três tipos, um tráiler e a possibilidade de viver com uma sensação de seguridade maior ante a questão nuclear iraniã. Esta modalidade de seguridade durará na medida em que Irão não desenvolva ojivas guiadas via satélite, mentres não prove o sistema de radar X-Band, ou os missis Arrow deixem de ser capazes de interceptar ojivas nucleares inimigas.

Na medida em que o Primeiro Ministro Ehud Olmert, a Ministra de Exteriores Tzipi Livni e os seus colegas de Governo têm gardado silêncio sobre o tema, entende-se que respaldam o movimento de Barak. Portanto, actuando em nome do Governo Kadima-Laboristas-Shas –dacordo com os “oficiais de Defesa” e Haaretz- Barak accedeu a delegar o direito de Israel a atacar as instalações nucleares iraniãs. E os americãos obrigaram-no.

O informe de Haaretz não inclui nenhuma menção a ter intentado contrastar as afirmações dos “oficiais da Defesa” com os americãos. E numa conversa telefónica com The Jerusalem Post na noite do domingo, Lirk negou tajantemente a informação.

“Não há quid pro quo”, dixo.

“Quer você dizer que os EEUU não têm exigido que, a câmbio do despregue do sistema X-Band, Israel debe receber permiso dos EEUU para atacar Irão?”

“Não, os EEUU não têm formulado tal exigência”, dixo Kirk.

“A ideia central é que um aliado dos EEUU atacado com armas nucleares é algo a evitar. O sistema X-Band incrementa a possibilidade de que um ataque dessas características não logre o seu objectivo”, continuou.

Para além disso, longe de emitir uma mensagem de que os EEUU tratariam de bloquear um ataque preventivo israeli contra Irão, Kirk argumentou que o despregue do sistema X-Band controlado por uma equipa dos EEUU “enviará uma mensagem a Irão de que Israel tem um forte apoio político do seu aliado contra qualquer ataque iranião”.

Kirk dixo também que os EEUU apoiariam a decisão do Governo de Israel de atacar Irão. Tal e como o plantejou, “se o Governo israeli tomar a dificil decisão [de lançar um ataque preventivo contra Irão], seria quando mais necessitaria dos seus aliados. E então seria quando os EEUU estariam chamados a demonstrar o que significa ter-nos por aliados”.

Assim, se Kirk –o máximo responsável estadounidense no tema do X-Band- nega rotundamente que EEUU esteja utilizando o despregue do X-Band, que estavam intentando esses “oficiais de Defesa” não identificados que falaram com Haaretz ao fazerem falsas alegações contra os EEUU? E por que os reporteiros de Haaretz não se molestaram em chamar a Kirk ou o Pentágono para verificar as suas assombrosas afirmações?

Desgraçadamente, a resposta é evidente. Esses “oficiais de Defesa” estavam levando a cabo o que é prática habitual dos esquerdistas israelis durante os últimos 15 anos. Estavam trabalhando para desmoralizar ao povo israeli fazendo-lhes acreditar que não somos capazes de derrotar aos nossos inimigos e que só devemos aplacá-los o melhor que podamos, esconder-nos tras altos muros e escudos, e agardar que alguém nos defenda.

Desde que o Governo Rabin-Peres invertiu a que tinha sido a política israeli desde 1967 e, em 1993, decidiu abraçar-se à OLP –uma organização terrorista adicada à destrucção do país- como sócio de paz, cada Governo de esquerdas tem proclamado que Israel não tem capazidade para defender-se por si própria. Em 1993, o Governo aceitou a perorata não fundamentada da esquerda radical de que era culpa de Israel que os palestiniãos nos quigessem destruir. E dois anos depois de que as IDF sofocaram o alçamento palestinião, o Governo manifestou que as IDF não podiam proteger-nos do terror palestinião, e que Arafat nos defenderia melhor que as nossas próprias Forças Armadas.

Os mass média apoiaram as suas absurdas posições e demonizaram aos críticos como belicistas, extremistas e inimigos da paz.

Depois chegou a desastrosa retirada unilateral de Barak das IDF no sul do Líbano em Maio do 2000. Barak aceitou os argumentos da esquerda radical ánti-sionista de que Hizbollah estava atacando Israel devido ao despregue das IDF no sul libanês. Ao igual que a esquerda radical, Barak prometeu que uma vez que Israel se retirasse, Hezbollah dissolveria o seu exército e se convertiria num pacífico partido mais no Líbano.

Os mass média, pela sua banda, pressionaram obsesivamente a favor da retirada. Todos os que se opugeram foram demonizados como belicistas, extremistas e inimigos da paz.

Depois veu a guerra de terror palestinião que começou em Setembro do 2000. Durante ano e meio, mentres a lista de baixas israelis aumentava dia a dia, o Governo Sharon-Peres dixo-nos que não tinhamos opção militar para derrotar aos terroristas. Que os EEUU nos abandoariam se atacávamos à Autoridade Palestiniã e que, em todo caso, as IDF não estavam preparadas para lutar contra o terror.

Os mass média, pela sua banda, alimentaram a lenda da impotença israeli. Todos os que apostavam por uma vitória militar foram demonizados como belicistas, extremistas e inimigos da paz.

A pesar da exitosa campanha das IDF contra as forças do terror em Judea e Samária durante e depois da Operação Escudo Defensivo em Abril de 2002, faltou-lhes tempo aos políticos de esquerda e os seus vozeiros mediáticos para retomar a sua teoria da indefensão israeli. A escasas semanas da derrota das forças do terror em Samária e Judea, o Partido Laborista, os mass média e o Primeiro Ministro Ariel Sharon, dixeram que Israel não podia fazer nada para defender-se do terror em Gaza e que, portanto, cumpria simplesmente retirar as forças militares e os civis da franja de Gaza.

E, novamente, aqueles que diziam que Israel nunca intentara na realidade derrotar as redes do terror em Gaza, foram silenciados. Aqueles que advertiram que Gaza se convertiria no novo sul do Líbano, foram demonizados como belicistas, extremistas e inimigos da paz.

A ofensiva de Hezbollah contra Israel em Julho de 2006 foi um inoportuno sucesso para o Governo Olmert-Livni-Peretz e os mass média. Era a guerra que os críticos vaticinaram como resultado das enfermizas retiradas israelis. Queriam que a guerra rematasse quanto antes.

Reusando combater com determinação, dixeram que não tinhamos interesse em ganhar. Não queríamos empantanar-nos outra vez no “fango” libanês, dixeram. Não havia “solução militar”, afirmaram. Os EEUU –mentiram- opunham-se a uma invasão territorial do Líbano. Só a ONU e os libaneses títeres de Hezbollah podiam defender a Israel, proclamaram.

Assim, demandaram um alto o fogo, que como os seus críticos advertiram, pavimentava o caminho para absorção de todo o Líbano por parte de Hezbollah. E os mass média elogiaram a sua sabiduria e silenciaram aos seus críticos demonizando-os como belicistas, extremistas e inimigos da paz.

Este é o telão de fundo histórico contra o que o Governo actual intenta desmoralizar à nação fazendo-lhes acreditar que é futil intentar atacar as instalações nucleares de Irão.. Mas existe uma diferência qualitativa entre esta nova intentona do Governo de eludir a sua responsabilidade de defender o país e os seus prévios abandonos do dever.

Esta é a primeira vez que a questão que o Governo intenta ignorar poderia destruir o país. Proclamando de novo que os EEUU nos abandoarão se atacamos, o Governo nos está dando a entender que não temos outra opção que viver num mundo onde um regime abertamente comprometido a destruir o nosso país e a nossa gente tem a possibilidade de levar a cabo os seus desígnios. E na sua reiteração irresponsável da linha governamental, os mass média estám colaborando com este inaceitável estado de coisas.

Se alguma vez tem havido uma situação que requerir que a gente se bote à rua, é esta.

Desde que se fundou Israel, tem existido um pacto não escrito entre a gente e o seu Governo. Todos comprendemos que as ameaças que afectam à nossa própria existência devem ser derrotadas. Ninguém o discute. Simplesmente confiamos que o nosso Governo nos proteja.

O informe de Haaretz aponta que o Governo actual está violando essa confiança prreparando-se uma vez mais para a inacção. Esta situação simplesmente não se pode tolerar. E dado que estamos ante uma iminente campanha eleitoral, uma protesta massiva teria a capazidade de obrigar aos mass média a dar cobertura a este assunto e exigir aos políticos que cumpram com o seu dever ou que dimitam.

Mentres os EEUU estám satisfeitos de aumentar a nossa capazidade defensiva, o Pentágono tem deixado bem claro que não atacará aos nossos inimigos por nós. É o nosso trabalho. E nós, o povo israeli, devemos exigir aos nossos líderes que fagam o seu.




CAROLINE B. GLICK

(24 Av 5768 / 26 Agosto 2008)

ARRASEMOS AS CÚPULAS


Para que necessitamos a Israel? É nauseabundo contemplar os israelis eligindo governos que se adicam a pisotear cada um dos Mandamentos. Os dirigentes israelis têm convertido num hábito entablar negociações para o processo de paz em Sabat; introduzir nas escolas uma linha educativa de ultraesquerda cujo lavado cerebral, orientado ao ateísmo, excede com muito as políticas da Rússia comunista; dar a benvinda aos “habitantes da terra” em vez de transferi-los; e agora entregar a Terra de Israel a um fato de idólatras.

Num gesto altamente simbólico, o Governo de Olmert acordou transferir uma parte enorme do patrimònio histórico em Jerusalém, a Explanada Russa, ao Governo russo. Não é uma questão de direitos legais –os russos não têm nenhum, dado que a propriedade foi conseguida por uma donação do antigo Zar. israel tinha previamente despossuído a montões de vizinhos árabes que tinham direitos induvidavelmente mais legítimos a essas terras que os eslavos. O infidel Governo israeli tem medo de autorizar a demolição das muitas igrejas cristão ortodoxas que salpicam a paisagem de Jerusalém, embora não esteja nada claro em que medida essas igrejas são diferentes a um monumento a Hitler. Foram os cristãos, mais bem que os muçulmãos, os hindus ou os marcianos, quem exterminaram aos judeus durantes séculos. As igrejas em Jerusalém são um símbolo político da opressão institucional aos judeus. Os názis ostentaram o poder durante anos, mas a Igreja Ortodoxa dirigiu a propaganda ánti-semita e organizou massacres ao longo de séculos. A multidão russa e ucraniã que perpetrou os progromos, com a cruz ortodoxa na mão, exterminou judeus. Para além da questão política, existe um mandamento que proibe explicitamente vender a terra judea aos idólatras. E, acaso não são os cristãos ortodoxos uns idólatras? Reverenciam iconos chorosos!. Certo é que alguns dos mais reverenciados iconos cristãos choram só de quando em vez, e são adorados por essa conduta. Não pensemos que os antigos gregos eram tão estúpidos como para acreditar que as suas estátuas tinham realmente vida; os antigos idólatras adoravam as suas estátuas como símbolo de divinidade –ao igual que os cristãos ortodoxos adoram os iconos que representam as suas deidades (um bom judeu, actualmente). Pior ainda, as igrejas cristão ortodoxas de Jerusalém representam o que eles acreditam que é Deus. Porém, a proibição de images esculpidas, esconde sem dúvida as falsas images de Deus.

Tolerar ao estilo názi, as idólatras igrejas dos cristãos ortodoxos em Jerusalém é, a pesar de tudo, secundário. Os russos negam-se a devolver os centos de milheiros de propriedades dos judeus confiscadas depois de que os názis massacraram aos seus donos, ou a devolver aos judeus os milheiros de sinagogas confiscadas pelos comunistas. Os russos apropriam-se com entusiasmo o patrimônio histórico, como a Explanada Russa, mas subministram missis ánti-tanque e ánti-aéreos aos nossos inimigos muçulmãos, colaboram com Irão no seu programa nuclear, e estám a reanudar a presença massiva da sua Armada em Síria.

Os judeus não obtêm nada a câmbio dessa descarada violação dos Mandamentos.

Arrasemos as cúpulas.



OBADIAH SHOHER

WE ARE SORRY


Sacado do blogue de Yisrael Medad "My Right Word":

THE OFFICIAL APOLOGY

From Denmark to the Muslim World,simply called "We´re Sorry!

We´re sorry we gave you shelter when war drove you from your home country....

We´re sorry we took you in when others rejected you.....

We´re sorry we gave you the opportunity to get a good education.....

We´re sorry we gave you food and a home when you had non.....

We´re sorry we let you re-unite with your family when your homeland was no longer safe...

We´re sorry we never forced you to work while WE paid all your bills.....

We´re sorry we gave you almost FREE rent,phone,Internet,car and school for your 10 kids...

We´re sorry we build you Mosques so you could worship your religion in our Christian land...

We´re sorry we never forced you to learn our language after staying 30 years!....


And so....from all Danes to the entire Muslim world,we just wanna say;

FUCK YOU!!



A crise entre Rússia e Georgia põe a Sam Huntington em ridículo. Na sua tese de “O choque das Civilizações” sustenta que as culturas semelhantes é improvável que entre em confrontação. Para fazer valer tal afirmação, oferece uma série de exemplos, incluíndo os de Rússia-Ucrânia e Rússia-Georgia. Para Huntington o facto de que Georgia seja o único país cristão em Ásia converte-a num aliado natural de Rússia. Isto é errôneo em três aspectos. Um, para além de compartir o cristanismo ortodoxo, russos e georgiãos são muito diferentes e têm-se uma considerável aversão. Dois, não existe algo denominável “georgiãos”. Os residentes de Tblisi são muito distintos dos habitantes das zonas montanhosas, dos Mingrels, etc. Mentres os das montanhas são, pelo menos, respectados em Rússia, os Mingrels são detestados. Três, as culturas comuns entram em conflito, e muito mais amiúde e de forma mais violenta que as culturas forâneas. Os cristãos europeus combateram nas duas guerras mundiais entre sim, e os exemplos são inumeráveis. Os judeus odiavam os samaritãos, que são tão judeus como um sumo sacerdote. A refutação do argumento de Huntington pode-se achar mais pormenorizada no meu artigo “O Islão não é o inimigo de Occidente”.

O próprio facto da similitude georgiã, a herdança comum cristã, converteu a secessão de Georgia numa afrenta para Rússia. O subsequente alinhamento com os EEUU assegurou a confrontação militar. O divórcio é avondo traumático, e so o teu ex se vai com o inimigo muito pior.

Rússia, portanto, começou por subverter a independência georgiã com a política colonial de livro: assentamentos. A forma de colonizar Georgia foi ingeniosa: Rússia expediu massivamente os seus passaportes aos osétios e abjazos residentes em duas províncias georgiãs. Os passaportes russos ofereciam-lhes oportunidades laborais e livre circulação, e em menos de uma década consolidou o sentimento de pertença a Rússia. Pouco importa que os genuínos russos desprezem os osétios e os abjazos como asiáticos.

Osétia e Abjázia não são homogêneas, mas incluim muitas vilas etnicamente georgiãs. A questão da soberania georgiã é muito discutível: durante os últimos dois séculos o país carecia de soberania e pertencia a Rússia. Os georgiãos previamente apelaram ao precedente de Crimea: o Governo russo convalidou a iniciativa da URSS de ceder essa península a Ucrânia; e eles reclamaram parecidos direitos respeito a Osétia e Abjázia, que a URSS incorporara a Georgia. Hoje em dia, que muitos políticos russos questionam o amanho de Crimea, esse endével precedente já não se sustenta.

Na crise actual, custa acreditar que os russos reagiram tão velozmente; mais bem correm fundados rumores de que a invasão vinha sendo preparada desde há vários meses. Tanto as tropas russas como os hospitais osétios estavam inusualmente preparados. Osétia, o cliente russo, começou bombardeando Georgia –ou, pelo menos, isso dizem estes últimos- ante o qual os exaltadps georgiãos, confiados nos anos de entrenamento israeli, responderam com a invasão. Rússia interviu, freando rapidamente às mediocres tropas georgiãs, e levou-lhes só um dia mais despregar as suas forças especiais, e ocupar o protectorado dos EEUU.

O âmbito do conflito foi minúsculo: os georgiãos tiveram menos de 200 baixas, e as tropas russas menos de 100, incluñindo os osétios. Os mass média russos exageraram muito as baixas osétias, mas a julgar pelas cifras de feridos que se regristraram nos hospitais, o reconto de mortos não puido chegar aos 200.

Podemos extrair algumas lições. Em primeiro lugar, o enfrontamento de Rússia com Ucrânia não nos deveria colher de surpresa. Segundo, Medvedev continua as pegadas de Putin: Putin começou o seu mandato com a guerra de Chechênia, Medveded com a de Georgia. Um império como o russo tem que estar constantemente combatendo. Cumpre lutar sempre contra alguém, não vaia ser que os cidadãos comezem a questionar as políticas governamentais.

A opinião pública mundial não teve problema algum com a morte de civis por parte de Rússia e Georgia, a única exigência foi que rematassem o seu affaire público. De parecida maneira, Israel poderia agir respeito os árabes, mas limitando as operações a uns poucos dias. O qual seria suficiente para levar a cabo o tránsfer.

O mundo não tem problema de nenhum tipo com o cesse das províncias georgiãs ou a provável anexão russa de elas, o único ponto na agenda é a ocupação permanente de Georgia. Qualquer aspecto que se prolongue, permite que os média entrem em jogo e se faga inaceitável para a conciência de Occidente. Incusso assim, a presença continuada de Rússia em Georgia não sublevaria a Occidente. Ninguém quere convertir-se num ser indefenso; uma vez que os políticos dos EEUU e da União Europeia cheguem à conclussão de que não vam variar a política russa, adicaram-se a ignorar a questão mais que a reiterar o seu fracasso diplomático. No caso israeli, o mundo civilizado aceitou a anexão do Golão apresentado como um facto consumado.

Também podemos extrair uma lição respeito dos amigos. Os EEUU incitaram continuadamente a Georgia contra Rússia, mas não os respaldaram significativamente com armamento para repeler os invassores. A Administração dos EEUU protestou pelos drásticos movimentos dos russos mas não pelas continuadas queixas de Georgia. As garantias dos EEUU carecem de valor, especialmente as implícitas. Rússia tem, nesse sentido, uma trajectória mais fiável de apoiar aos seus sócios; e as suas armas são mais baratas. Os israelis deveriam reflexionar sobre isto.

Rússia tem-se embarcado de novo no sendeiro da confrontação militar com todo o mundo. O incremento na preparação e o despregue do exército russo, os destacamentos com armamento estratégico nuclear, as novas defesas com missis balísticos e a modernização do armamento amosa que o KGB/FSB pretendem que os seus sujeitos sejam patriotas –quer dizer, ánti-todos. A maquinária militar russa não pode repuntar: anteriormente sustentava-se numa força de trabalho e subministros praticamente gratuítos, mas agora não é capaz de pagar salários competitivos aos seus científicos e conseguir subministros a preços de mercado livre. Inclusso com Europa cabando a sua própria tumba ao subsidiá-los adquirindo petróleo e gas a preços astronômicos, esse capital não é suficiente para financiar um exército moderno; o orçamento militar russo é inferior ao 2% do americano em dólares nominais, o 10 ou 20% em termos paritários de mercado.

A pesar disto, Rússia tem regressado à sua querida e barata política de fomentar problemas por doquier a fim de ser respeitada. Georgia, Ásia Central, Ucrânia, padecem as intromissões russas. Angola, Algéria, Venezuela, Corea, Irão, Síria, Egipto, China, Índia, consumem armamento russo (que padezem os seus vizinhos). A única via de frear a Rússia é a proposta por Kennan: firme oposição a qualquer movimento russo, venda de armas a Chechênia, maior apoio aos partidos opositores, sistemas ABM no Leste europeu, vazio diplomático arredor de Rússia, e isolar os seus sócios de forma que comprendam que tratar com Rússia é desventajoso. Qualquer intento de templar gaitas com o regime de Putin é contraproducente. Ao igual que Hezbollah, interpreta qualquer falha de contundência nas respostas como um sinal de ânimo.

Tras a Guerra Fria, o consenso internacional para conter a Rússia tem-se ido apagando.Não o necessitamos. Ao igual que as sanções dos EEUU contra Irão são mais severas que as consensuadas, mas inefectivas, da ONU, assim a contenção de Rússia por parte dos EEUU será mais efectiva que a templada oposição EEUU-União Europeia. É pouco realista agardar que a União Europeia –dependente do petróleo russo e iranião- vaia a opôr-se a qualquer de eles.

A próxima vez que vejas um liberal, faz-lhe bulra. O mundo dos poderes políticos do Selvagem Oeste segue vivo e coleando.



OBADIAH SHOHER

DECÊNCIA, POR FAVOR



Reçar no Muro Occidental é um momento muito querido pelos judeus, especialmente o 9 de Av. Esse dia ajunamos e comemoramos a destrucção do Templo.

A atmósfera solene tropeça com os gritos e berridos da multidão de turistas perto do Muro. Posam com a paissagem de fundo dos restos do nosso Templo Sagrado; rim e sacam fotos.

O interior do Vaticano é zona proibida para turistas, e os não muçulmãos são vedados na Meca e, inclusso, nas famosas mesquitas. Jesus advertiu contra botar perlas aos porcos (o Talmud, mais cortesmente, fala de vendedores de cebolas num provérbio similar), mas os dirigentes israelis, ansiosos por eliminar toda traça de religião judea da sociedade, exibem os mais sagrados restos de Jerusalém como se fosse uma ramera, abre-a para que todos a vejam, e os estrangeiros acudam em rebanho a contemplar a sua nudez.

A Cúpula da Roca alça-se sobre o Muro, uma constante e humilhante lembrança do trunfo muçulmão sobre o judaísmo, e também da bancarrota moral do Estado judeu. Nenhum outro Estado toleraria monumentos à ocupação estrangeira nos seus lugares sagrados. Os cristãos convertiram as mesquitas espanholas em igrejas. Os muçulmãos arrasam e queimam sinagogas inclusso nos nossos dias. O Governo israeli preserva a Cúpula, não para evitar ofensas aos muçulmãos, senão para humilhar aos religiosos judeus, o autêntico inimigo deste Estado secular judeu despojado de todo judaísmo.



OBADIAH SHOHER


Sderot –bem dentro das fronteiras israelis de 1967- é regada pelos missis; portanto a resposta israeli é inadequada. Em vez de converter Gaza em terra queimada, como faria qualquer outra nação em resposta a esse tipo de ataques, Israel calibra retomar a fronteira egípcio-palestiniã. Que outro país gardaria as fronteiras do seu inimigo? Egipto, sócio de paz de Israel e um Estado com um poderoso aparelho policial, não intercepta o tráfico de armas dirigido às guerrilhas palestiniãs. Que evidência maior necessitamos da complicidade egípcia na guerra muçulmã contra Israel? Hostil Egipto, hostil Palestina –imaginam realmente os israelis uma paz perdurável com eles? Se não, por que consentir que Egipto dote o seu exército com armas de destrucção massiva? Por que aceitar um Estado palestinião, um campo de entrenamento de terroristas, com imunidade soberana?

Os missis caim sobre Sderot, não em Tel Aviv. A casa de outros é a que está ardendo, não a nossa. Uma tanda de judeus é acribilhada; outros agardam o seu turno ante o escuadrão da morte, A mentalidade israeli é a dos povos mortos; aceitam ser assassinados e amossam-se agradecidos ante qualquer demora que conseguem. Aos judeus não lhes preocupa ser assassinados mais adiante, só lhes preocupa não ser assassinados agora. Inteiram-se pelas notícias de que os judeus estám sendo assassinados, mas não eu, eu estou vivo! Os judeus consideram que os assassinos cumprem com o seu trabalho, aceitam as aspirações nacionais a uma judenrein Palestina (como em Alemanha) e cooperam com os seus executores.

Ficariam os EEUU sentados se uma nação vizinha assassinar de forma rutinária americãos em solo americão? Qual seria a resposta se a guerrilha mexicana atacasse os EEUU?
Conhecemos a resposta: Texas e Califórnia.


OBADIAH SHOHER

O TEMPLO DA NOSSA NAÇÃO





O Templo. Reconstrui-lo ou não? Os argumentos a favor são políticos, os argumentos em contra religiosos.

O Livro do Levítico enumera muitos ritos de duvidosa observância em quanto ao Templo. Era impossivel que os judeus se congregassem no Templo três vezes ao ano para as celebrações maiores: a viagem era muito longa. Visitar o Templo para sacrificar cada um dos animais era igual de impossível. As mulheres nos dias posteriores ao parto ou com menstruações algo fortes não poderiam emprender tão árdua viagem para realizar os sacrifícios. Os sacerdotes não podiam sacrificar milheiros, teoricamente inclusso, centos de milheiros de animais durante as celebrações.

Flávio Josefo cita a Hecataeo respeito ao tamanho original do Segundo Templo: 150 x 50 metros. Essa superfície não poderia acomodar a mais duns escassos milheiros de pessoas durante as celebrações. A escassez de espaço pode ser contra-argumentada de várias maneiras, especialmente se a gente accedia ao Templo por um curto período de tempo e, maioritariamente, permanecia fóra, mas o espaço, em todo caso, não possibilitava o movimento de vários centos de milheiros de crentes com os seus animais para sacrificar. A Mishna, escrita com uma memória viva do Segundo Templo, faz conjecturas sobre os ritos e os procedimentos do Sanedrim, mais que sobre a sua material facticidade.

O atributo principal da santidade do Templo, a Arca, esteve ausente desde o Segundo Templo, vaziando-o enormemente dessa santidade. O Templo foi repetidamente profanado, os sacerdotes eram daquela tão corruptos como os líderes rabínicos na actualidade, e é penosamente dificil de agardar que a presença divina descendesse entre aquela Santidade das Santidades. Custa-me imaginar a Deus sentindo-se atraído por uma menorah dourada patrocinada pelo magnate ucranião Rabinovich. Um elemento de santidade se perdeu. Ou não? A Bíblia descreve os judeus tão propensos ao paganismo como na actualidade ao ateísmo, os antigos governantes tão diabólicos como Shimon Peres, e os profetas tão escassos como decentes os rabinos hoje em dia. As leis da Torá mantêm-se vigentes, precisamente, porque as gentes de hoje permanecem num nível de moralidade semelhante ao dos seus ancestros. Herodes o Grande, como bom pagano, dificilmente imaginou o Templo como um lugar divino, mas investiu grandes esforços em embelezê-lo. Os judeus da Diáspora não mantiveram os sacrifícios, mas enviavam pontualmente meio shekel (ou mais) para o mantenimento do Templo.

O Templo é uma instituição política. Afirma o carácter judeu do Estado, limita a autoridade dos governantes seculares, e unifica a nação judea. Na realidade, não é significativo para os nossos propósitos se a Divina Presença se revelará, ou não, a um Sumo Sacerdote actual: seria suficiente com que existisse um Sumo Sacerdote. Israel apoia à esquerda porque não existe uma direita vissível; a maioria dos rabinos não são mais religiosos que o promédio dos membros da Knesset. O Templo, os sacrifícios, e o sacerdócio hereditário criariam uma enorme pressão sobre o espectro de direita na política israeli, compensando a influência dos Kadima, Paz Agora, Avodá e Histadrut. O Templo delimitaria a terra para os judeus: é dificil negociar sobre direitos civis para os árabes mentres o fume dos sacrifícios ascende pelo ceu. A construcção do Templo exigiria uma maior penetração nacionalista: arrassando as estruturas islâmicas do Monte do Templo. É complicado sentar-se a falar de paz com os árabes entregando-lhes Judea os os Altos do Golão depois de ter debastado a Aqsa.

O Templo uniria aos judeus. O legislador divino instaurou o sistema de sacrifício para responder ao mais profundo pulo do homem de obter a absolução das suas culpas. Os sacrifícios significavam o regresso do indivíduo à pureça moral: representemos, restituamos, traiamos sacrifícios –e cesemos de preocupar-nos pelas transgressões passadas. Não vos preocupedes pelas ovelhas: em vez de anhos comeremos vitela. Os sacrifícios convencerão aos judeus de que a absoluta pureça moral existe e que é factível lutar por ela.

O Templo subministraria-nos o sentido da continuiade judea, a conexão com as velhas raízes, das que as praias de Tel Aviv carezem totalmente. Os judeus da Diáspora uniriam-se formalmente com os israelis enviando contribuições anuais para o Templo. O mundo veria aos judeus novamente como uma extranha multidão religiosa mais que como colonizadores seculares de Palestina.

Israel necessita um partido político com um único objectivo: reconstruir o Templo. Os demais objectivos podem deducir-se a partir de esse. Deixemos que a Corte Suprema trate de ilegalizar o partido ou que os membros da Knesset nos submetam ao ostracismo.

Esqueçamos a religião. Reconstruamos o Templo.



OBADIAH SHOHER