GRANDE SURPRESA?

A continuação temos duas grandes não-surpresas a partir da enquisa encarregada ad hoc por Kadima no segundo dia do operativo sobre Gaza. Observade o informe de Gil Ronen, com a gráfica tirada de Arutz 7 (IsraelNN.com):







Não-surpresa #1:

A guerra é uma treta eleitoral.

Para muitos não é uma casualidade que tras vários anos de suportar os bombardeios de Hamas a guerra se desencadeasse a falha de poucas semanas do 16 de Shevat (data das eleições).

De múltiples maneiras, os mass media israelis têm estado transmitindo a image de que a Ministra de AAEE, Tzipi Livni, é a Primeira Ministro “de facto”, sem apenas fazer menção do Primeiro Ministro Olmert. E, de súpeto, é politicamente correcto animar às IDF contra os árabes. Deverá-se a que Kadima e os Laboristas são os que dirigem o ataque (e intentam ganhar as eleições)?


Dacordo com a enquisa, Netanyahu poderia ainda criar um bloco de direita para governar –arredor de 61 escanos-, embora muito débil. O mais provável será que se junte com Kadima para formar Governo. Semanas atrás, o candidato do Likud Dan Meridor tratava de intentar convencer a Netanyahu de fazer um movimento estratégico prometendo a devolução dos Altos do Golan. Alguns nos perguntamos que diablos faz Meridor na lista do Likud. Semelha que Meridor tem sido silenciado nos últimos dias…quando menos de momento. Falar a dia de hoje de devolver os Altos fazeria perder votos a favor das candidaturas à direita do Likud.



Não-surpresa #2:

O Partido Laborista (Avodah) tem ido ganhando votos paulatinamente. Antes de começar a guerra, estava previsto que obtivessem 8 escanos de ter-se celebrado as eleições no dia prévio ao começo do operativo.

Porém, a Ministra de AAEE, Tzipi Livni (Kadima), assim como o Ministro de Defesa Ehud Barak (Laborista), estarão surprendidos decomprovar que os Laboristas têm ido ganhando escanos –não a conta do Likud de Netanyahu- senão a expensas de Kadima. Kadima também semelha ter perdido algum escano, assim como a esquerdista Meretz. É duro dizê-lo, mas os Laboristas ganham escanos a costa de Meretz e da lista Unidade Judea da Torá (UTJ).


Livni e Barak devem estar também surprendidos de observar que o Likud sube de 31 a 33 escanos. Embora insignificante superficialmente, muitos agardavam que Likud perdese mandatos a favor do Laborismo nas enquisas, não que os ganhar.



Ressumindo, o voto estimado para os Laboristas tem saltado de 8 a 15 escanos. Kadima e Likud mantêm-se no seu mão a mão. A treta eleitoral semelha estar dando ressultados.

Permitide-me que não seja optimista.



YA'AQOB BEN YEHUDA


16 Tevet 5769 / 11 Janeiro 2009

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