CATÁLOGO PRIMAVERA/VERÃO DE CHARCUTARIA

A continuação temos o gosto de apresentar aos nossos leitores o novo catálogo iraniano de temporada Primavera/Verão no que se refere às distintas modalidades de execução à disposição dos opositores, mulheres e homosexuais na República favorita de Paco Rodríguez e os seus camaradas do BNG.


Transcrevemos a seguir alguns fragmentos [ver vídeo abaixo] duma entrevista com o Fiscal Geral iraniano Qorban ‘aAli Najaf-Abadi, emitida na Al-Manar TV o passado dia 11 de Fevereiro.


Mais madeira…!



“Curtar as mãos dos ladrões é uma prática muito infreqüente. Os casos de qisas [execuções como repressália por assassinato] são mais comuns. A Qisas é uma prerrogativa individual da família da vítima, e o Governo não intervém no tema. Uma das práticas mais contestadas por Occidente é esta da Qisas. Confundem qisas com pena de morte. A qisas não tem nada a ver com o Governo. É uma prerrogativa da família da vítima. Por exemplo, se uma pessoa é assassinada, e o pai do assassino o solicita, poderíamos pedir à família da vítima que absolvesse…Perdão, à família do… Entra na minha jurisdicção, mas não temos direito a pressioná-los. É coisa da família cujo membro foi assassinado -às vezes com extrema brutalidade. O mundo deveria saber que na República Islâmica de Iran, a qisas é uma prerrogativa da família da vítima. Não é matéria ou assunto do Governo, e portanto o Governo não pode revocar ou impedir a sua posta em prática. Coisa distinta é o que se refere à pena de morte. A qisas, já vos digo, é uma prerrogativa individual, e quando uma pessoa é executada mediante qisas, não setrata duma “pena de morte”. Para a pena de morte já temos juízes, e um veredito judicial dacordo com a Sharia.


Curtar as mãos é algo muito disuasivo. O Islam pretende evitar as distinções derivadas da desigualdade de meios económicos e, portanto, estabelece a mutilação das mãos. Isto evita que o ladrão vaia roubar outra volta. Uma pessoa que rouba repetidamente não merece piedade.


O castigo é melhor que a prisão, com todos os seus efectos negativos, especialmente no que se refere a prisões como Guantanamo e Abu Ghraib. Os [norteamericanos] que cometeram todos esses crimes em Guantanamo: por que ninguém bota uma olhada às suas atrozidades? A sua tortura é centos de vezes pior que mutilar umas mãos. Por que não são submetidos a juízo? Não disfrutamos curtando mãos, mas não negamos que o fazemos. Se é preciso curtamos as mãos dos ladrões, igual que executamos as penas de morte.


A prisão e os castigos divinos são duas coisas diferentes. Temos adoptado, desgraçadamente, o sistema penitenciário occidental. Às vezes a prisão não proporciona resultados positivos. Tudo o contrário. A imposição de penas de prisão é algo a evitar. Não é algo arraigado no Islam. Tomemos, por exemplo, o castigo mediante latigazos. Na medida em que este castigo arruina a reputação duma pessoa, tem um efecto positivo em termos de disuasão. Estas práticas tipicamente islâmicas servem de advertência e castigo, não como forma de tortura. São preferíveis a ter que sentenciar a uma pessoa a vários anos de prisão, especialmente se consideramos a corrupção e todas as coisas más que se aprendem ali. Em prisão, a pessoa aprende novos crimes. Isto podemo-lo ver em todo o mundo”.



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