ENTRADE PELO ARO OU MARCHADE



“Neste Estado cumpre respeitar a Lei, mas não só os judeus têm que respeitar a Lei, os árabes também”, dixo hoje o dirigente de ICHUD LEUMI [União Nacional], Yaakov “Ketzaleh” Katz, aos árabes de Wadi Ara, um val densamente povodo por árabes no norte de Israel. “Campar à marge da lei será algo que remate exactamente dentro de cinco dias a partir de hoje, quando nós sejamos eligidos e entremos no Governo”, prometeu. “Quando nós dirijamos o país as coisas cambiarão. Tendes campado às vossas anchas acostumados a Barak e Livni, mas essa partida já tem rematado”.


“As revoltas de Outubro [do 2000] não se repetirão”, acrescentou Ketzaleh, mentres uma pequena multidão de árabes procedentes da vila de Umm El-Fahm começava a congregar-se arredor dos membros da Knesset e os seus simpatiçantes na entrada da cidade.


Um pequeno contingente policial, alguns deles da Unidade Especial Yassam, apartou a alguns dos árabes, mas outros botaram-se acima dos candidatos do ICHUD LEUMI insultando-os com vários epítetos. O membro da Knesset, Uri Ariel foi hostigado por quatro ou cinco árabes, mas não perdeu o aplomo e manteve o sorriso no rosto em todo momento. A petição da polícia, a caravana do ICHUD LEUMI continuou a marcha detendo-se no cruze de Megiddo, onde concederam entrevistas aos reporteiros dos mass média judeus e árabes.


Ketzaleh e Uri Ariel disseram que os árabes de Wadi Ara construiram 3.000 vivendas ilegalmente nos últimos anos ao longo da Auto-estrada 65. Apontaram que era chegado o momento de que Israel começasse a demolição das casas árabes construídas de modo ilegal.


“No Estado de Israel, não pode continuar dando-se uma situação na que se um judeu passa pela estrada de Wadi Ara os lugarenhos berrem “Itbach al-Yahud” [‘matade aos judeus’], dixo Ketzaleh. “Isto sucedeu em Europa durante o Holocausto mas não sucederá no Estado de Israel. Os árabes possuem 21 Estados nos que podem construir as suas casas e berrar “itbach” durante todo o dia”, sinalou. “Os árabes são cobardes e quando vem que os judeus reagem com orgulho, enseguida se tranquilizam”.


O número 4 da lista de ICHUD LEUMI, o Rabino e doutor Michael Ben Ari, dixo aos árabes que o escuitavam que Israel estará ansioso por estabelecer um “corredor humanitário” a Venezuela para os árabes que desejem marchar. “Semelha que os venezolanos e os árabes levam-se muito bem”, dixo em referência às recentes declarações e medidas do homem forte venezolano Hugo Chávez. Quando um árabe o interrompeu e replicou que os árabes queriam boas relações de vizindade com os judeus, Ben Ari lembrou-lhe aos árabes que cantavam “Ya Saddam, ya chabib, udrub udrub Tel Aviv" [“Saddam amado, bombardea Tel Aviv"] quando caiam os mísseis Scud durante a Guerra do Golfo de 1991.


Uri Ariel prometeu que Israel assentaria dúzias de milheiros de judeus em Katzir e Harish ao longo dos próximos anos, e Ketzaleh sublinhou a importância estratégica de Wadi Ara, que serve de ruta de transporte para os tanques das IDF e outras equipas pesadas entre o Israel central e o do norte.


ICHUD LEUMI anunciou que pretende imitar a Paz Agora e estabelecer um organismo que investigue, documente, reclame e publicite as construcções árabes ilegais. Ao contrário que Paz Agora, que só está interessada em perseguir as edificações dos judeus, o novo organismo encarregará-se das construcções árabes. A construcção ilegal no seitor árabe cria uma atmósfera de ausência da legalidade, dixo o portavoz da coaligação.


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