GEERT WILDERS MARCA O CAMINHO

Tras denegar-se-lhe a entrada e ser retido no Reino Unido, Geert Wilders foi muito benvindo nos EEUU durante esta semana. Velaqui o seu discurso oferecido no Four Seasons de New York –onde já oferecera uma conferência o 25 de setembro de 2008- durante a passada segunda feira, 23 de Fevereiro, tras o qual adjuntamos as entrevistas que concedeu nos programas da televisão estadounidense dirigidos por Glen Beck e o magnífico Bill O’Reilly.


Muito obrigado pela sua invitação e pela das autoridades de imigração que me têm deixado entrar no país. É sempre um prazer cruzar uma fronteira sem ser enviado imediatamente de volta no primeiro voo.


Hoje, a mais querida das nossas liberdades está baixo ameaça em toda Europa. A liberdade de expressão tem deixado de ser um direito. O que no seu dia considerámos um elemento natural da nossa existência, um direito consustancial, é agora algo pelo que novamente temos que lutar.


Como saberedes, estou a ser perseguido pelo meu filme “Fitna”, as minhas opiniões sobre o Islám, e o meu ponto de vista relativo ao que alguns chamam “uma religião de paz”. Daqui a poucos anos serei considerado um criminal.


Que remate ou não tras as reixas não é o cruzial; eu já entreguei a minha liberdade quatro anos atrás. Vivo sob protecção policial 24 horas ao dia desde então. A autêntica questão é: será posta a liberdade de expressão entre reixas? E a grande questão para Occidente é: legaremos aos rapazes europeus os valores de Roma, Atenas e Jerusalém, ou os valores da Meca, Teheran e Gaza?


Isto é o que o video-blogger Pat Condell dixo numa das suas últimas aparições em You Tube: “Se falasse dos muçulmãos da maneira em que o seu Livro Sagrado fala de mim, seria arrestado por incitação ao ódio”. O Sr. Condell é um cómico, mas no vídeo fala em sério e situa a broma sobre a nossa conciência. O discurso do ódio sempre será utilizado contra a gente que defende o Occidente –a fim de alagar e aplacar aos muçulmãos. Eles podem dizer o que lhes pete: arrojar homosexuais desde o alto de edifícios de apartamentos, assassinar judeus, sacrificar ao infidel, destruir Israel, promover a Jihad contra Occidente. Qualquer coisa que o seu Livro lhes dite.


Hoje compareço ante vós para advertir-vos duma grande ameaça. Chama-se Islám. Apresenta-se como uma religião, mas os seus objectivos são planetários: a dominação mundial, a guerra santa, a lei da Sharia, o fim da separação de igreja e Estado, a escravidão da mulher, o fim da democracia. O Islám NÃO é uma religião, é uma ideologia política. Exige o vosso respeito, mas não vos respeita a vós.


Pode que haja muçulmãos moderados, mas não existe um Islám moderado. O Islám nunca cambiará, porque está edificado sobre duas pedras eternas, duas crenças fundamentais que nunca cambiarão e nunca se alterarão. A primeira é o Coran, a palabra pessoal de Allah, o não criado, o eterno, com ordes que devem ser executadas para além do tempo e lugar. E a segunda é al-insal al-kamil, o homem perfeito, Mahoma, o modelo a seguir, cujos desígnios devem ser imitados por todos os muçulmãos. E dado que Mahoma era um Senhor da Guerra e um conquistador, já sabemos o que agardar. Islám significa submissão, portanto não cabe equívoco sobre a sua finalidade. É um facto.


Europa 2009. Os invasores muçulmão clamam pela nossa destrucção, e põem a liberdade de expressão em tela de juízo. Tudo isto é o resultado duma enfermiza e malvada ideologia, a ideologia que nos está debilitando, a ideologia entreguista do relativismo cultural. Basea-se em que todas as culturas são iguais, e portanto o Islám merece um sítio equitativo no Occidente. É o nosso dever, pensa a esquerda, promover o Islám. Assim, avizinha-se o paraíso dos relativistas culturais, onde todos seremos felizes e cantaremos o kumbaya.


As forças que sustentam o Islám, não podem estar mais dacordo. O Islám sendo promovido pelos Governos entra plenamente na sua agenda. Mas eles interpretam-no como “jizya”, o preço que os dhimmis pagam a câmbio de não serem asasinados ou violados pelos mestres muçulmãos. Portanto, aceitam felizes o cheque do bem estar ou os subsídios para as suas mesquitas, ou o dinheiro que os Governos donam às suas organizações.


Este é um exemplo de que os relativistas culturais e os invasores muçulmãos têm a mesma agenda. Velaqui outro. O Islám considera-se a sim próprio como uma religião, e portanto não temos direito a criticá-la. A esquerda está dacordo. Embora tem despregado o seu ódio face o cristanismo durante décadas, agora o Islám entra em cena, e eles repentinamente câmbiam de actitude e exigem “respeito” para algo que chamam “religião”.


Vemos novamente a esquerda e o Islám despregando a mesma agenda: é uma religião, assim que calade!


Tudo isto culmina num terceiro encontro: nem a esquerda nem o Islám estám a favor da crítica. De facto, chegado o caso, limitarão-se a ponê-la fóra da lei. O multiculturalismo é o animal de companhia da esquerda. É a sua autêntica religião. O seu amor pelo multiculturalismo é tão grande, que se te opões, estás incitando ao ódio. E se o explicitas, estás desenvolvendo o discurso do ódio. Velaí algo com o que o Islám também se sentirá muito cómodo.


Esta é a essência da minha breve charla de hoje: onde a esquerda e o Islám vam da mão, as liberdades estám em perigo.


Amigos, não vos equivoquedes, a minha perseguição é um ataque encoberto da esquerda contra a liberdade de expressão a fim de alagar aos muçulmãos. Foi iniciado pelo Partido Laborista holandês, e todo o processo legal está dirigido pelo progressismo das boas intenções, os chic radicais da sociedade holandesa, a esquerda esnob. Muito dinheiro, muito tempo, e pouco amor pela liberdade. Se ledes o que a Corte de Amsterdam tem escrito sobre mim, leredes os mesmos textos que producem os relativistas culturais.


Quam baixo podemos cair em Holanda? Sobre a minha perseguição o The Wall Street Journal sinalou: “esta não é precisamente uma pequena vitória dos reghimes islâmicos que procuram exportar as suas leis de censura a onde quer que residam os muçulmãos”. O Journal concluiu que na aceitação de Holanda dos estándards de liberdade de expressão que regem em Arábia Saudi, a imigração muçulmã está erosionando as tradicionais liberdades do Estado holandês.


Se o The Wall Street Journal tem a suficiente claridade moral para deducir que a minha perseguição é o resultado coerente com as nossas desastrosas, carregadas de auto-ódio, e multiculturais políticas de imigração, por que o establishment progressista europeu não é capaz de vê-lo também? Por que não se questionam nada, embora seja um pouco, tras as últimas novas procedentes, por exemplo, do Reino Unido? Novas que apontam que a população muçulmã da Grande Bretanha está crescendo dez vezes mais rápido que o resto dos grupos sociais. Por que não o tomam em consideração?


A resposta é: não o tomam em consideração porque o relativismo cultural os cega. O seu desdém face Occidente é muito maior que o apreço das nossas liberdades. E, portanto, querem sacrificá-lo tudo. A esquerda houvo um tempo em que defendia os direitos das mulheres, os direitos dos homosexuais, a igualdade, a democracia. Hoje, são partidários da política de imigração que rematará com tudo isso. Muitos inclusso têm perdido a sua decência. A elite política não tem problema em participar ou financiar manifestações onde os activistas berram “Morte aos judeus!”. Setenta anos depois de Auschwitz carecem de vergonha.


Há duas semanas, intentei entrar na Grande Bretanha, um país membro da União Europeia. Ía convidado a oferecer um discurso no seu Parlamento. Porém, à minha chegada ao aeroporto de Londres, negou-se-me a entrada no Reino Unido, e fum enviado de volta no primeiro avião a Holanda. Gostaria-me lembrar o que dixo um grande homem que uma vez falou na Casa dos Comuns. Em 1982, o Presidente Reagan fixo um chamamento a Occidente a rechaçar o comunismo e defender a liberdade, acunhando esta expressão: “IMPÉRIO DO MAL”. O discurso de Reagan permanece como uma alerta para preservarmos as nossas liberdades. Digo-vos: se a História algo nos ensina é que sucumbir ante a adversidade é uma loucura. O que Reagan quixo dizer é que não podemos fogir da História, não podemos tapar os olhos ante os perigos das ideologias que nos intentam destruir. Negar as evidências não é uma boa opção.


Então, que podemos fazer? É este um bom momento para as pessoas amantes da liberdade para torcer a vista ou para afrontar os acontecimentos? Para pregar-nos ao Islám ou proclamar que existe um “Islám moderado”? Seguiremos consentindo uma imigração em massa de muçulmãos em Occidente? Trataremos de aplacar a Sharia e a Yihad? Sacrificaremos os direitos dos gays e das mulheres? Ou a democracia? Deixaremos na estacada a Israel, o nosso mais firme aliado e primeira linha de combate contra o Islám?


Eu proponho defender a liberdade em geral, e a de expressão em particular. Proponho a retirada de toda legislação do ódio em Europa. Proponho uma Primeira Emenda Europeia. Em Europa devemos defender a liberdade de expressão como fazedes os estadounidenses. Em Europa, a liberdade de expressão deve expandir-se, em vez de repregar velas. Por suposto que fazer chamamentos à violência ou prender fogo num teatro tem que ser castigado, mas o direito a criticar ideologias ou religiões são condições necessárias para uma democracia com vitalidade. Como dixo George Orwell numa ocasião: “Se a liberdade significa algo, significa o direito de dizer à gente o que a gente não quere ouvir”.


Defendamos a liberdade de expressão e fortaleçamo-nos, e trabalhemos duro para ser cada vez mais fortes. Milhões de pessoas pensam como vós e como eu. Milhões pensam que a liberdade é algo preioso. Que a democracia é melhor que a Sharia. E, depois de tudo, por que deveríamos ter medo? Todas as nossas liberdades e a nossa prosperidade são resultado de séculos de perseverância. Séculos de trabalho duro e sacrifício. Não estamos sós, cabalgamos sobre os hombros de gigantes.


A finais de Dezembro de 1944, o exército norteamericano encontrou-se de súpeto com um esforço postreiro dos alemães. Nas Ardenas, na Batalha de Bulge, Hirler e os seus nacional-socialistas lutavam pela sua última oportunidade. E obtiveram um éxito. Os estadounidenses enfrontara,m-se com a derrota e a morte.


No mais escuro do inverno, baixo um frio aterrador, num bosco solitário com neve e gelo por doquier, mais ferozes que a própria maquinária de guerra názi, o exército norteamericano afrontava a sua rendição. Era a sua única possibilidade de sobreviver. Mas o General McAuliffe pensava doutra maneira. Enviou aos alemães uma breve mensagem. Esta mensagem continha só quatro letras. Quatro letras só, mas nunca na história da liberdade o desejo de liberdade e perseverância diante do Mal absoluto foi expressado de maneira mais eloquente que nessa mensagem. Dizia: N-U-T-S [Colhões].


Queridos amigos, os nacional-socialistas entenderam a mensagem, porque não deixava margem para a interpretação.


Proponho que sigamos a senda dos gigantes como o General McAuliffe e os soldados dos EEUU que combateram e morreram pela liberdade do meu país e por uma Europa democrática e secular, e que digamos aos inimigos da liberdade aquilo mesmo: COLHÕES! Porque é tudo quanto necessitamos. Nem explicações, nem esconder-nos no meio do bosco, nem advertências.


Os nossos inimigos devem saber: nunca nos desculparemos por sermos homens livres, nunca nos inclinaremos ante a força combinada da Esquerda e da Meca. Nunca nos renderemos. Cabalgamos sobre os hombros de gigantes. Não existe poder maior que a força dos homens livres lutando pela grande causa da liberdade. Porque a liberdade é o direito básico de qualquer ser humano.



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