PERES, SUSPENSO EM ARITMÉTICA



Lieberman tem roto por fim o seu silêncio assegurando no seu encontro com o Presidente israeli que o seu partido, Israel Beiteinu, apoiará um Governo presidido por Bibi Netanyahu. Lieberman acrescentou que seria desejável a presença de Kadima no gabinete.

Doutra banda, Livni –que ainda não tem baixado da nuvem- insiste em que se ela não é Primeiro Ministro encabeçará os bancos da oposição. Olmert já a repreendeu em público há quatro dias, e o aparelho do partido, consciente de que se o amorfo tinglado de Kadima se passa à oposição estará assinando a sua acta de defunção política, obrigará a “Ganhei!” Livni a aceitar as condições que puider pôr sobre a mesa o Primeiro Ministro in pectore Netanyahu.

Os rudimentários conhecimentos de aritmética que lhe suspeitávamos a Shimon Peres têm ficado de manifesto:

Apoios para Livni: 28 (Kadima)

Apoios para Netanyahu: 65 (Likud + Israel Beiteinu + Shas + UTJ + Fogar Judeu + Ichud Leumi)

Conclussão de Peres: cumpre formar um Governo Kadima/Likud.




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