O passado venres, a versão israeli do New York Times, Ha’aretz, publicou um informe sobre supostos abusos dos soldados das IDF. Baseava-se em duas testemunhas das que não tinham provas, e cujos informantes diziam que eram rumores. Não se diz com isto que não acontecesse, simplesmente que “Ha’aretz” informou de rumores -e não de factos.


A pesar da endeblez da informação, muitos são os que em Israel estám escandalizados pela “possibilidade” de que sucedessem os abusos relatados, e as IDF têm anunciado já o início duma concienzuda investigação.


Agora comparemos isto, com esta história dum abuso palestiniano. O 22 de Abril de 1979, Samir Kuntar dirigiu um comando que entrou em Israel através do Líbano. Arredor da meianoite chegaram à localidade costeira de Nahariya. Os quatro membros do comando assassinaram a um polícia que lhes saiu ao passo. Acto seguido entraram num edifício, no nº 61 da Rua Jabotinsky, onde se dividiram em dois grupos de dois.


Um grupo entrou no apartamento da família Haran, antes de que chegassem reforços policiais. Os terroristas retiveram a Danny Haran, de 28 anos, junto com a sua filha de 4 anos, Einat. A mãe, Smadar Haran, foi quem de agachar-se baixo a cama com a sua rapariga de 2 anos, Yael, e uma vizinha. Tras imovilizar aos seus reféns, o grupo de Kuntar levou a Danny e a pequena Einat até a praia, onde começou um tiroteio com a polícia e soldados israelis.


Samir Kuntar pegou um tiro a bocajarro pela espalda ao pai, Danny, diante da sua filha, e arrojou-no ao mar para assegurar-se de que estava morto. Acto seguido, esmagou o crâneo da pequena Einat a golpes de culata com o seu rifle e contra as rocas da praia. A pequena Yael Haran também faleceu afogada pela sua própria mãe baixo a cama, no seu desesperado intento porque estiver calada e não serem descobertas por Kuntar.


Quando Kuntar e os seus sequazes foram postos em liberdade, a câmbio dos cadavres dos soldados das IDF Eldad Regev e Ehud Goldwasser, houveram celebrações por todo o alto nas ruas palestinianas e foi descrito pelos dirigentes palestinianos nestes termos:


“Samir Quntar, o guerreiro do Líbano”


“O bravo guerreiro, Samir Quntar”


“O povo palestiniano e os seus dirigentes estamos contigo”


"Quntar, es uma parte inseparável da nossa luta de libertação nacional”


“A tua paciência e fortaleza são toda uma lição para nós”



Penso que mais que qualquer outra coisa, isto amosa a diferença entre Israel e os seus inimigos árabes. Israel horroriza-se ante a possibilidade de um acto de imoralidade, e começam uma investigação que se basea tão só em rumores.


Os árabes celebram as fazanhas de um assassino de crianças confesso.



SAMMY BENOIT


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