EUSKADI, HAMASTAN, A MESMA LUTA


Euskadi não tem nada a ver com o que qualquer pessoa normal entende que é uma sociedade minimamente democrática. Um lugar onde mais da metade dos cidadãos arriscam-se a receber um tiro na nuca por manifestar publicamente as suas opiniões, semelha-se mais a Alemanha dos anos trinta que às mais rudimentárias materializações da teoria política dos Tocqueville ou Montesquieu.


Desde a reforma de 1975 em Euskai têm padecido 34 anos duma variante de regime názi que, tras os ressultados das eleições do passado 1 de Março, existe a possibilidade de que toque ao começo do seu fim.


Se finalmente o até agora hegemônico Partido Nazionalista Vasco é desalojado da maquinária de poder as coisas poderiam começar a cambiar. Por exemplo, poderia-se evitar que apologias criminais da massacre civil, como a que tão burdamente amosa este vídeo [ver abaixo] dum sósias de Fernando León de Aranoa ou o demente José Luis Cuerda, chamado Ibán Egaña, e que foi premiada pela Conselharia de Educação com um prémio de fim de carreira, recebessem um só céntimo de subvenção.


A curtametragem, chamada “Palestina”, perpetrada em 2006, é uma vomitiva apologia dum atentado contra um autobus de passageiros judeus.


Diz que na videoteca particular do Lehendakari Ibarretxe figura em sítio de honra, junto com “Raza” de Sáenz de Heredia e “O trunfo da vontade” de Riefenstahl.


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