Hamas rechaçou a oferta egípcia para constituir um governo palestiniano de unidade nacional integrado por figuras nominalmente independentes, como antes. A insistência de Hamas em participar directamente nas conversas bloquea, na prática, as conversas porque a Administração USA não pode trabalhar com um governo cujos principais integrantes –incluíndo presumivelmente ao Primeiro Ministro- insistem em manter a luta armada contra Israel.

O fraudulento Arafat renunciou à violência, mas fazia a vista gorda. Hamas é mais honesta, por uma singela razão: a Arafat –um títere de Israel e dos EEUU- não lhe preocupava a opinião dos seus concidadãos. Doutra banda, Hamas, uma organização enraizada e apoiada pelos palestinianos, não quer arriscar a sua reputação combatente caíndo no colaboracionismo.

Hamas, porém, pode oferecer moderação. De facto, estám-se despraçando imperceptivelmente face a via do diálogo, delegando o agir armado nas mãos da Yihad Islâmica, os Comitês de Resistência Popular e outras facções abertamente terroristas. A inexistência dum alto o fogo real em Gaza demonstra que, inclusso, se Israel alcança um acordo com o Governo de Hamas, os ataques terroristas promovidos por “outros” grupos continuarão.

A única solução é a expulsão dos palestinianos.

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