OS TRESCENTOS


Um alto mando de defesa russo vem de confirmar que o seu país asinou um contrato de venda de mísseis ánti-aéreos S-300 com Iran dois anos atrás.


A adquisição destes mísseis trastoca dramaticamente o balanço no cenário bélico do Meio Leste, já que o S-300 dificultariam muito significativamente um ataque aéreo tripulado contra Iran.


O sistema de mísseis terra-ar S-300 é capaz de interceptar vários ataques aéreos simultâneos. O sistema de lançadeira vertical utiliza um motor propulsor de projectis dotado de ojivas de 100 kgs, e o sistema incorporado de rádar está dotado para seguir o rasto simultaneamente de seis objectivos distintos, asignando dois mísseis por objectivo para assegurar a sua grande capazidade de intercepção. Se este rádar tem que ser usado em zonas boscosas ou rocosas, conta com uma torreta extensível de 25 metros para garantir a cobertura de detecção do rádar.


Contudo –e dacordo com os últimos informes do CSIS, um destacado think-tank de Washington- os mísseis balísticos poderiam ser a arma escolhida por Israel contra as instalações nucleares iranianas se efectuasse um ataque preventivo, evitando assim o alto risco que poderia entranharia um bombardeo aéreo tripulado.


Israel conta com mísseis Jericó, capazes de fazer branco em qualquer ponto de Iran com um marge de erro inferior aos 12 metros. Tendo em conta que os mísseis Jericó de última geração podem levar ojivas convencionais de até 750 kgs., Abdullah Toukan, do Centro de Estudos Estratégicos Internacional, estima que 42 destes mísseis seriam suficientes para “causar danos irreversíveis ou destruir” as principais instalações nucleares de Iran, situadas em Natanz, Esfahan e Arak.




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