O máximo representante na política exterior da União Europeia, Javier Solana Madariaga –ministro do Governo socialista espanhol que na década dos 80 financiou e organizou um aparelho de terrorismo de Estado (os G.A.L.) causante de 28 ejecuções extrajudiciais e vários seqüestros de pessoas inocentes-, tem-se permitido ameaçar o passado luns a Israel no caso de que o seu próximo máximo dirigente, Binyamin Netanyahu, aparque a fracassada política conhecida como “solução dos dois Estados” para o conflito árabe-israeli.

A ameaça teve lugar depois de que Netanyahu figesse público o seu desejo de que Israel e Europa seguissem mantendo uma relação cordial.

Falando ante os enviados dos meios de imprensa, Solana dixo que a União Europeia reconsiderará a sua relação com Israel se o Governo entrante não aposta firmemente pela criação dum Estado palestiniano.

“As relações devem fluir com normalidade, com um Governo de Israel que continue apostando pela solução dos dois Estados. Em caso contrário, as coisas serão muito diferentes”, dixo o ex-ministro de Felipe González.

No curso de umas declarações inusualmente duras, Solana advertiu: “Deixem-me que manifeste muito claramente que a forma em que a União Europeia se relacionaria com uma Israel que não se comprometa com a solução dos dois Estados será muito, muito diferente”.

Vindo de quem vem a ameaça é como para tomá-la em sério.

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