A AUTÊNTICA LIÇÃO DO HOLOCAUSTO

Arlene Kushner sacou um excelente artigo em Yedio Ahronot explicando algo que se tem esquecido na campanha informativa da hasbara israeli. É um tema manido, e não novedoso de tudo.


O Yom HaShoa dá-me pê para criticar o convencimento de muitos dirigentes israelis e judeus na falsa premisa de que grande parte do mundo não-judeu nos apoia pelo muito que perdimos no Holocausto. A comunidade internacional não se preocupou quando os judeus estavam sendo sistemática e legalmente discriminados tras a toma do poder pelos názis em Alemanha –por meios democráticos- e nada figeram para deter o assassinato legalmente sancionado da judearia europeia.

Nem nos apoiaram nem simpatizavam com nós. Isso é um mito.


Quantos dirigentes mundiais têm apresentado desculpas pelo acaecido com a judearia europeia?


A legitimidade do Estado de Israel não deriva das cinzas dos judeus assassinados pelos názis durante o Holocausto. Sim, ASSASSINADOS, não falecidos!


Suponho que pertenço a uma exígua minoria de judeus, dado que considero que o Holocausto é uma malversação. Não procura a simpatia de ninguém. Não quero o seu dinheiro como “reparação”. Fazendo ênfase no dinheiro tem-se dado uma des-enfatização do aspecto moral, da responsabilidade moral de Alemanha, Europa, os EEUU e o resto do mundo.


Exigindo compensações económicas –e não que a comunidade internacional reconheça abertamente a sua culpa- a judearia mundial tem fracassado. E essa é a base da permanente condeia que sofremos desde a ONU e desde todas as organizações autodenominadas de “direitos humanos”.


Se a judearia internacional não tivesse considerado o dinheiro como o pago pelo Holocausto, não estaríamos asistindo à vergonha de Durban II nestes momentos.


Dacordo com a lei judaica, a Teshuva, o arrepentimento depende antetudo de reconhecer o pecado. Esse é o primeiro passo.


Em vez de abandoar a sala durante o discurso de Ahmadineyad, os países europeus, os EEUU, Canadá, Israel, etc., deveriam abandoar a ONU, clausurar a sua sede em New York e deixar de sufragá-la financeiramente.

A ONU é um desastre. Sem o dinheiro de Occidente há tempo que teria deixado de existir. Que é o que deveria ter sucedido. A ONU está controlada por um feixe de fascistas, razistas e hipócritas que botam a culpa de tudo a Israel.


A lição que devemos tirar do Holocausto é que os judeus não podemos contar com ninguém, em nenhuma nação ou povo.



BATYA MEDAD


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