Vários intelectuais russos imigrados enviaram uma carta urgente ao Ministro de Assuntos Exteriores, Avigdor Lieberman, no Dia da Independência de Israel cominando-o a “fazer tudo o possível para evitar o estabelecimento de um Estado palestiniano em Judea e Samaria”. Um adjunto do Ministro chamou imediatamente à promotora, a Professora Nina Fogel, agradecendo o envio das sinaturas e assegurando que o Ministro Lieberman apresentaria o documento para a sua toma em consideração com o resto do Gabinete ao mais breve prazo possível.


A Professora Fogel afirmou que a maioria dos imigrantes russos, que constituim a mais ampla e leal base de apoio de Lieberman, opõem-se talhantemente ao Estado palestiniano.


A carta, enviada pelos intelectuais de orige russa, diz: “Nós, os abaixo asinantes, acadêmicos e outras pessoas pertencentes à comunidade russo falante em Israel, instamos-lhe a fazer tudo o possível para evitar o estabelecimento dum Estado palestiniano em Judea e Samaria”.


“Um Estado palestiniano significaria uma total, permanente e irreversível forma soberana, alheia e hostil ao Povo Judeu, dentro das fronteiras históricas e adjacente às nossas grandes cidades”.


“A administração norteamericana trata de promover o estabelecimento de dito Estado palestiniano, o qual pode ser excusado devido ao desconhecimento que muitas pessoas dessa Administração têm respeito o sentimento ántisemita e as suas manifestações, assim como os danos que comportam. Mas nós, que procedemos da antiga União Soviética, não somos alheios a essa tradicional hostilidade face o povo judeu ao longo dos séculos e até os nossos dias”.


“É impensável para ninguém de nós passar por alto a ambição norteamericana de estabelecer um Estado palestiniano cujas conseqüências conhecemos perfeitamente bem, e que exacerbaria os elementos ánti-semitas da sociedade palestiniana, assim como do resto da sociedade islâmica, que só procuram pôr na corda frouxa ao pequeno e solitário Estado judeu e os seus milhões de habitantes. Pedimos-lhe que proclame alta e firmemente a impossibilidade de estabelecer um Estado palestiniano –em virtude da necessidade de proteger ao povo judeu e o seu frágil fogar nacional”.


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