A HISTÓRIA ESSENCIAL

Um excelente artigo de Victor Sharpe, no “American Thinker”, proporciona um ressumo do que a maioria da gente da Grande Bretanha e Occidente ignoram –que a história da Grande Bretanha no Meio Leste é uma mais das suas sistemáticas traições aos judeus e de contemporização com os árabes desde 1921 em adiante. Têm-se ofertado toda uma série de “soluções dos dois Estados”.

Em 1920, a Grande Bretanha recebeu a encomenda da Liga das Nações de supervisar o Mandato no território geográfico conhecido como “Palestina”, com a intenção expressa de que se reconstruísse nesse território o Fogar Nacional Judeu. O território em questão abarcava desde o Mar Mediterrâneo até a fronteira oriental do Mandato Palestiniano, que constituia uma linha de separação com o que se converteria no futuro Estado de Irak.

Em 1921, sem embargo,Churchill entregou unilateralmente a maior parte deste território à dinastia hachemita para que constituíssem o que posteriormente seria conhecido como Jordânia.

Esta foi a primeira partição de Palestina, que há 87 anos dou pê a uma entidade de novo cunho que se extendeu ao longo de 35.000 milhas quadradas -4/5 partes do território originário. De modo imediato a residência de judeus no devandito território foi proibida, convertendo-se a todos os efectos em judenrein –o termo alemão para qualificar a limpeça étnica de judeus num território.

Esta traição levada a cabo, nem mais nem menos, que por Winston Churchill, o Secretário Colonial da época, foi devastadora para a dirigência judea e sionista, que viu como o fogar nacional judeu que lhes fora prometido ficava reduzido a um estreito segmento entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Jordão –um área de apenas 50 milhas na sua zona mais ancha. Pouco depois, em 1923, as potenças coloniais britânica e francesa dividiram também a parte norte do Mandato Palestiniano. A Grande Bretanha desfixo-se dos Altos do Golan (Bashan, segundo a denominação bíblica) e entregou-nos à Síria ocupada pelos franceses.

A história da restante quinta parte do território originário prometido ao povo judeu por Lord Blfour e o Governo britânico, foi a de uma permanente traição. A administração do Mandato despregou uma permanente política pro-árabe e ánti-judea. Durante a administração –e até 1947- a Grande Bretanha restringiu severamente a imigração de judeus e a sua adquisição de terras, mentres que fez a vista gorda ante a massiva imigração ilegal árabe, a costa dos judeus, face o que restava do território, e que culminou no infame Livro Branco de 1939, que limitava a imigração judea a 75.000 pessoas nos seguintes cinco anos. Esta onerosa e draconiana política, iniciada nas vésperas da 2ª Guerra Mundial, foi um golpe mortal para milhões de judeus que poderiam ter fogido do extermínio na Alemanha názi. A pésima administração britânica do Mandato propiciou finalmente a elaboração do Plano de Partição das Nações Unidas em 1947. A Agência Judea aceitou a reganadentes este reparto adicional do que ficava na Palestina do Mandato do prometido Fogar Nacional Judeu.

Só se entendemos este processo histórico no Meio Leste, concluiremos que certas questões actuais estám incontestavelmente claras: toda a monumental mentira que tem sido permanentemente promulgada sobre a natureza da “disputa”. Uma mentira que tem rematado sendo assumida em Occidente como certa, e que promove a histéria genocida que conhecemos contra Israel. A causa fundamental desta trágica situação tem sido a reiterada política de apaciguamento britânica contra o terror árabe, a sua ilegalidade e injustiça, uma política que continua até o dia de hoje, assim como a imoralidade de acreditar na “solução de dois Estados” –que, entre outras coisas, significa que os “progressistas” de facto apoiam a limpeça étnica de todos os judeus no Estado putativo de Palestina- e que não é senão uma nova Solução Final para os judeus de Israel; por não mencionar o que supõe de incalculável trunfo para as forças que despregam a sua luta contra o mundo livre.


MELANIE PHILIPS

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