O ántisemitismo de moda, identificado com estar em contra dos interesses israelis, tem a sua mais recente casuística nas acusações de “crimes de guerra” contra as IDF. Pouco importa que a análise dos factos demonstre que não houvo crime algum.

A realidade é que os soldados israelis põem em perigo as suas vidas para proteger ao inimigo árabe. Nenhum outro país no mundo aplica uma política semelhante, que eu qualificaria de idiota ou, como mínimo, de “suicida”.

O que vou dizer pode soar extranho aos não crentes, mas a razão de que se tenha produzido uma taxa de mortes desproporcionada é que existem as miragres. D’us protege-nos. Já o víramos na Guerra do Golfo de George Bush I. Iraq lançara dúzias de dúzias de projectis e mísseis contra Israel destroçando muitos fogares, mas miragrosamente sem danar às pessoas. A única morte foi devida a um ataque cardíaco. Depois, face o final da Guerra, um daqueles mesmos projectis alcançara um barracão dos EEUU e perto de 20 soldados americanos morreram.

Antes da fundação do moderno Estado de Israel, a acusação favorita dos ánti-semitas era o Libelo de Sangue. Durante mais de 1.000 anos, foi a cantinela favorita dos que odiavam aos judeus. Nada há de racional no devandito libelo, por suposto. De entrada, sempre obviaram o facto de que o sangue está proibido para os judeus, o qual já tira polo chão toda a acusação posterior.

Nada tem de extranho, porém, que os árabes a tenham adoptado.

Mirade este vídeo de The Palestinian Media Watch. A obra começa com um pai que instrui ao seu filho: “Nós, os judeus, odiamos aos muçulmãos, queremos matar aos muçulmãos; os judeus queremos beber o sangue dos muçulmãos”. Depois explica que os judeus lavam as mãos antes de orar, não com água, senão com sangue dos muçulmãos: “Temos que lavar as mãos com o sangue dos muçulmãos”.

Como dizia o Rei Salomão: “Nada novo”.



BATYA MEDAD




Nota: images da obra de teatro de Antonio Gala, "Los bellos durmientes"

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