WILDERS COM ISRAEL

Velaqui parte do discurso de aceitação do Prémio Liberdade, entregado pelo Florida Security Council ao político holandês Geert Wilders, e que teve lugar o passado luns dia 27 de Abril:


Damas e cavaleiros, existe um país occidental que se tem visto obrigado a combater contra as forças da Jihad na defesa dos seus valores desde o primeiro dia da sua existência: Israel, um canário numa imensa mina de carbão. Deixem-me pronunciar uma palavras sobre este maravilhoso país.


Eu tivem o privilégio de viver em Israel durante alguns anos, e desde então tenho visitado Israel muitas, muitas vezes. Eu amo Israel. Sem embargo, em Europa ser pro-israeli converte-te numa espécie em perigo de extinção. Israel é um faro de luz numa área –o Meio Leste- que está tingida de negro por doquier. Israel é uma democracia occidental, mentres Síria, Arábia Saudi, Iran e Egipto são ditaduras medievais.


O denominado “conflito do Meio Leste” não é um conflito territorial. É um conflito ideológico, uma batalha entre o Islám e a liberdade. Não é sobre uma porção de terra em Gaza ou em Judea e Samaria. Trata-se da Jihad. Para o Islám a totalidade de Israel é território ocupado. Eles contemplam Tel Aviv e Haifa como simples assentamentos também.


Eu sou muito partidário da solução dos dois Estados. Refiro-me à solução dos dois Estados proposta por Winston Churchill em 1921, quando Palestina foi particionada numa parte judea e outra árabe. A Palestina árabe chama-se actualmente Jordânia e, portanto, já existe um Estado palestiniano. Com um 80% da população que possue raízes na outra beira do rio Jordão, não existe dúvida de que Jordânia é na realidade o autêntico Estado de Palestina. Espero que o Governo de Israel proclame isto bem claro a todo o mundo.


O Islám obriga a Israel a lutar, e Israel não luta só por sim própria. Israel está lutando por todos nós, por todo Occidente. Igual que aqueles bravos soldados norteamericanos que chegaram a Sicília em 1943 e bombardearam as praias de Normandia em 1944, os jóvenes homens e mulheres israelis estám lutando pela nossa liberdade e civilização.


Como Bósnia, Kosovo, Nigéria, Sudám, o Cáucaso, Kashmir, o sul de Tailândia, China occidental e o sul das Filipinas, Israel está situada exactamente na linha divisória entre Dar al-Islam, o mundo islâmico, e Dar al-Harb, o mundo não islâmico. Não é uma coincidência que seja nesta linha divisória precisamente onde mais flua o sangue e a guerra. Temos que desemascarar a falácia politicamente correcta de que se trata de conflitos separados. Observemos, por favor, o quadro em toda a sua extensão, o que nos amosa que todos esses conflitos têm a ver com a Jihad, Jihad no espírito de Mahoma.


Damas e cavaleiros, Europa deveria respaldar plenamente a Israel embora só for na medida em que combateria assim àqueles que a ameaçam, chame-se Hezbolá, Hamas ou a Irám nuclearizada. Mas também, devido à sua história. Europa deveria ter a obriga moral de evitar um novo Holocausto contra o povo judeu.


GEERT WILDERS



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