A BOA TZIPI

Tzipi Hotobeli (já sabemos a quem nos referimos como a “outra” Tzipi, Psico-Tzipi ou "Ganhei!" Tzipi)) forma parte do grupo parlamentar do Likud na Knesset desde o passado mes de Fevereiro.


Tzipi é uma mulher religiosa que surprendeu a muitos ao alcançar o posto nº 16 nas primárias do Likud –apenas umas semanas depois de tomar a decisão de incorporar-se à política. Experta oradora, participou durante três anos num programa de debate político na Canle 10. Ao resultar eligida para ser membro da Knesset nas listas do Likud, Tzipi manifestou que três seriam as grandes áreas nas que pretendia estar especialmente activa: a defesa da Terra de Israel para o Povo de Israel, a educação e identidade judeas, e as relações públicas de Israel.


O veterano jornalista televissivo Dan Margalit –em cujo programa participava debatendo com outras quatro personagens de esquerda e extrema esquerda- tem sinalado que o seu verbo directo e o seu talento inquedam muito a Kadima e os laboristas, que chegaram a pressioná-lo para substitui-la no programa. “Dixem-lhes que se logravam vetá-la no show, eu também abandoaria a cadeia”, afirma Margalit.


Hotobeli diz sobre a sua experiência televissiva que “passei três anos criticando o mundo dos políticos naquele show e dando-me conta de perto da corrupção existente no sistema, assim como do oportunismo de Kadima, que passou todo esse tempo promovendo não um programa ou ideologia senão a sua simples supervivência política”.


Em quanto ao seu papel na actual Knesset, Tzipi manifesta: “O meu objectivo na Knesset é evitar um novo processo de Desconexão. Em termos de seguridade e no que respeita à Terra de Israel sintom-me alinhada com a facção de Benny Begin. A Desconexão de Gaza foi um acto ánti-democrático no que houvo muita corrupção de fundo. Binyamin Netanyahu tem a suficiente integridade como para não seguir uma via semelhante. O meu segundo objectivo é a educação, A laborista Yuli Tamir intentou universalizar o sistema, afastando-o da tradição e o judaísmo. Eu quero que isso câmbie. E o terceiro é a hashbará [relações públicas], melhorando a image de Israel, tanto a nível internacional como no plano doméstico”.


Tzipi Hotobeli, de 30 anos de idade, licenciada pela Universidade de Bar Ilan, compagina o seu posto na Knesset com a realização do doutorado em leis na Universidade de Tel Aviv.


Segundo informa Israel National News, vários ministros e membros da Knesset reuniram-se hoje para discutir alternativas ao plano conhecido por “Solução dos dois Estados”, que chama a fundar um Estado palestiniano em Yehuda, Shomron e Gaza. O encontro incluiu um seminário intitulado “Alternativas à percepção dos dois Estados”. O seminário foi promovido e teve lugar nas dependências da membro da Knesset Tzipi Hotobeli.


O propósito da reunião é procurar uma solução ao conflito entre Israel e a Autoridade Palestiniana que não implique a constituição dum Estado dentro do território de Israel, segundo explicou Hotobeli. “A solução dos dois Estados tem fracassado, e devemos apresentar uma alternativa viável para que a comunidade internacional comprenda que a solução dos dois Estados não é a única alternativa”, acrescentou.


Entre os que participaram no encontro estiveram o Ministro de Assuntos Estratégicos Moshe Yaalon, o Ministro da Diáspora Yuli Edelstein e o Ministro de Interior Eli Yishai. Vários militares de alta graduação e diplomáticos acudiram também, incluíndo o Maior General na reserva Giora Eiland.


Yishai e Yaalon tinham previsto apresentar planos diplomáticos, ao igual que Robert Ilatov (de Yisrael Beiteinu) e o antigo director geral do Concelho de Yesha [Yehuda e Shomron], Adi Mintz. Também tomou parte no encontro a laborista Yuli Tamir. “Queríamos que também participasse a esquerda”, dixo Tzipi Hotobeli, “para assim ter um debate e não um monólogo”.


De facto, Hotobeli dixo que os políticos da direita que organizaram o evento inspiraram-se parcialmente no antigo membro da Knesset, Yossi Beilin do ultraesquerdista partido Meretz. Beilin promovera a sua própria iniciativa de paz, conhecida como a Iniciativa de Genebra, durante vários anos. A iniciativa fracassou no seu intento de recolher apoios na sociedade israeli e palestiniana, mas logrou uma grande publicidade em todo o mundo.


1 comentarios:

Que Di-s la bendiga!!

27/05/09, 00:03