CHARADA PACIFISTA OU O PARVO ÚTIL

É divertido ver como os políticos têm enganado a tanta gente em Israel o longo dos últimos 16 anos, a pesar das palavras e factos genuinamente yihadistas de Yasser Arafat e o seu sucessor, o negador do Holocausto Mahmoud Abbas. A dia de hoje, com mais de 10.000 vítimas judeas desde Oslo, o Primeiro Ministro Netanyahu vai-se reunir com o Presidente Barack Obama para fazilitar um fitício processo de paz com os fitícios palestinianos. Esta charada é única na história da humanidade.


Ao dia seguinte do 11/S, o anterior presidente George W. Bush denominou ao Islám “religião de paz”. A gente chamou estúpido a Bush, mas não por chamar ao Islám “religião de paz”. Embora essa foi uma das suas afirmações mais estúpidas. Sem embargo, essa estupidez é menor que a política seguida por seis Primeiros Ministros israelis –a política de “território a câmbio de paz”. Pergunto: que evidências empíricas apresentaram Yitzhak Rabin, Simon Peres, Benjamin Netanyahu, Ehud Barak, Ariel Sharon, e Ehud Olmert para continuar com essa mendaz, idiota e desastrosa política?


Tomemos a Shimon Peres, o arquitecto de Oslo. O seu confidente, o antigo chefe da inteligência militar, o Professor Yehoshafat Harkabi, escrevera um tomo de mais de 400 páginas documentando centenares de afirmações dos dirigentes árabes vilipendiando aos judeus e animando a destruir o Estado judeu. Mas existem outros primeiros ministros israelis que também olharam face outro lado ante a inequívoca maldade dos despóticos inimigos árabe-islâmicos de Israel.


Depois de que Menachem Begin asinasse o tratado de paz entre Egipto e Israel em Março de 1979, os submisos mass media do Estado egípcio procederam a difundir com maior virulência aínda o ódio ánti-israeli. Que fixo Begin ante esta violação do tratado? Nada.


E que me dizedes de Yitzhak Shamir? Acudiu em 1991 à Conferência de Mdrid, duas semanas antes da Conferência de Teheran, onde Egipto se uniu a outros Estados árabe-islâmicos num chamamento à aniquilação de Israel.


Que fixo qualquer Governo de Israel quando, ano tras ano, Egipto promoveu o abastecimento de armas à OLP em Gaza?


Porém, as elites políticas israelis persistem na charada pacifista. Durante as eleições de 2003, Ariel Sharon declarou que qualquer que se opugesse a Oslo –e isso significava, ao Estado palestiniano- não seria membro do seu gabinete. A “solução dos dois Estados” latejante em Oslo é a política do actual Governo Netanyahu. Oslo é uma enfermidade que tem infectado a cada Governo israeli desde 1993. Um primeiro ministro tras outro têm-se retratado. Dito doutro modo: a estupidez e a cobardia têm dirigido a Israel durante décadas.


Se Bibi fala sobre limitações da soberania dum Estado palestiniano, isso é cháchara para consumo doméstico. Todo o seu discurso sobre um enfoque económico para rematar com o conflito é cháchara de salão. O Islám abastece economicamente aos inimigos israelis. É que as elites políticas israelis não sabem nada sobre o Islám – o seu inimigo jurado?


Enumeremos alguns dados estatísticos sobre a trilogia do Islám: o Corám, o Hadith e a Sira. O Hadith é o conjunto das tradições orais islâmicas. A Sira consiste nas biografias de Mahoma utilizadas para desenvolver o Hadith e a Lei Muçulmã, a Sharia.


A pergunta é se realmente o Islám é uma religião de paz? Num recente informe referia-me ao Dr. Moorthy Mathiswamy, cujo livro “Derrotar politicamente ao Islám” é sumamente aconselhável. O Dr. Mathiswamy cita um monumental estudo de Bill Warner, director do Centro para o Estudo Político do Islám.


Aparentemente, “as palavras de Alá só figuram no 17% da trilogia islâmica, mas as palavras e acções de Mahoma comprendem o 83% da trilogia”. Segundo Warner, ao menos o 75% da Sira trata sobre a Yihad. Arredor do 20% do produzido pelas mais autorizadas escolas do Hadith trata sobre a Yihad. Existem 146 referências ao inferno no Corám, e só o 6% das quais têm a ver com pecados morais como o assassinato ou o roubo. O outro 94% das razões aducidas para ir ao Inferno correspondem ao pecado intelectual de discordar com Mahoma, um crime político.


Das mais de 153.000 palavras do Corám, só 4.018 (o 2’6%) exprimem amor face o gênero humano, e para isso sendo qualificadas como obediência a Mahoma. Warner conclui que, baseando-nos numa análise detalhada, não existe benevolência alguma face os não crentes.


Dacordo com Warner, “Não existe nada semelhante a uma ética universal no Islám. Os muçulmãos devem ser tratados dum modo e os não crentes de outro. O mais que se aproxima o Islám a uma proposta de ética universal é no aserto de que o mundo deve submeter-se ao Islám. O que constitui a base do yihadismo.


Daí deduce-se que o Islám não acredita no conceito de “humanidade”, o que significa que o Islám rechaça tacitamente o conceito bíblico do homem criado a image de D’us. Imago dei é a base do monoteísmo ético, a base da civilização. O Islám, pois, está em luta com a civilização. Esta é a conclusãon do brilhante livro de Lee Harris, “A Civilização e os seus inimigos”. Na sua terrorífica conclusão explica por que os muçulmãos, segundo o Centro para o Estudo Político do Islám, tem assassinado mais de 270 milhões de seres humanos desde a época de Mahoma. Está Bibi ao tanto de isto?


O Dr. Muthuswamy sustenta que qualquer conversa sobre direitos humanos ou democracia é irrelevante se a força no poder é o Islám. A política islâmica é a que rege na Autoridade Palestiniana. Está Bibi ao tanto de isto?


O Presidente Obama semelha ignorar que a yihad é implorada em centenares de mesquitas dos EEUU financiadas por Arábia Saudi –ante cujo monarca se arrodilhou. Estas mesquitas são centros de poder da yihad contra os EEUU.


Na sua primeira entrevista como Presidente electo, Obama dixo que não podemos desqualificar uma fê pela violência que se exerça no nome dessa fê. Está equivocado. Como observa o Dr. Muthuswamy: “As evidências estatísticas corroboram inequivocamente a realidade de que as populações muçulmãs não acreditam na coexistência com os não crentes e apostam pela sua conquista e a subjugação”. Ao contrário que o resto das grandes religiões –a cristandade, o hinduísmo ou o judaísmo.


Negociar com regimes islâmicos só serve para dignificá-los e desarmar à nossa gente. O antigo embaixador na ONU, John Bolton, sinalou que seis anos de negociações com Iran só têm proporcionado a este país mais tempo para desenvolver armas nucleares. Isto é aplicável às negociações dos Primeiros Ministros israelis e a Autoridade Palestiniana. Esta charada tem proporcionado a Autoridade Palestiniana um preçoso tempo para obter mais e melhores armas. O Islám não é senão um credo yihadista encoberto de idolatria monoteísta.

As mais profundos e inquedantes sinais da natureza do Islám apareciam recolhidos num ensaio escrito pelo Professor Kenneth Hart Green publicado em 2008. Green vê no Islám uma tendência a abrazar o estilo de ánti-semitismo názi combinado com uma negação fanática e escurantista do Holocausto. Green vê no Islamismo “a exemplificação perfeita da idolatria absoluta”. “Como temos sido tão desafortunados de ver, esta idolatria absoluta produce um mal radical, e simultaneamente uma negação inconscente desse mal, porque esta idolatria identificada com D’us (ou os seus representantes) pode legitimamente negar tudo aquilo que faz de malvado. Esta é uma forma original e sem precedentes da maldade moderna”.

Se esta é uma visão válida do Islám, não resulta absurdo –e inclusso suicida- para Israel entablar negociações com os seguidores de Mahoma?


Deixade-me enumerar, por último, algumas das conclusões do Dr. Muthuswamy:

  1. A análise estatística faz óbvio que o Islám não é uma religião de paz. Mais que como uma religião deveria ser contemplada como uma ideologia de conquista.
  2. Apoiando-nos na ciência, devemos desacreditar os fundamentos teológicos da política islamista, a fim de influir nos muçulmãos instruídos contra o movimento islamista.
  3. Utilizando os dados das atrozidades inspiradas no Islám, devemos desacreditar os motivos de queixa que utilizam os yihadistas para movilizar aos muçulmães.
  4. Centrar-se em Al Qaeda, Hezbolá, Hamas ou os Talibães é uma forma errônea de responder ao terror. O foco primário deveria ser o eixo da yihad: Arábia Saudi, Iran e Pakistão.
  5. É fundamental desacreditar a Arábia Saudi e a sua doutrina wahabista como motores da yihad. Isto, acrescentaria eu, é aplicável a desacreditar à Autoridade Palestiniana, amosando como tem oprimido e empobrecido aos árabes de Yehuda, Shomron e Gaza. O que significa que Israel deveria iniciar uma ofensiva ideológica contra a Autoridade Palestiniana.

Baixo nenhuma circunstância Israel deveria fazer mais concesões territoriais. Para falar sem rodeos: basta de idiotas úteis israelis!



PAUL EIDELBERG


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