CONTINUA A REVOLTA EUROVISIVA

Por terceiro dia consecutivo, árabes de Israel e do West Bank têm protestado contra a sua compatriota por acudir representando a Israel a Eurovisão. Mira Awad, uma cantante pop de terceiro rango, formou duo com a judea Achinoam Nini (Noa) interpretando uma canção pacifista.


A combinação de pop e política demonstrou ser combustiva, fazendo que manadas de jóvenes árabes tomassem as ruas. Provavelmente, teriam ensalzado à Srta. Awad à categoria de “estrela” se tivessem ganhado.


Em certo sentido, os árabes têm razão. Israel recorreu a um truco barato: a Autoridade da Radiodifusão nomeou à cantante árabe para competir em Eurovisão imediatamente depois de que as IDF começaram a bombardear Gaza no mes de Dezembro do passado ano. Na realidade, não deixa de ser uma indecência que a Srta. Awad se unisse aos judeus com uma vazia letra pacifista mentres outros judeus se adicavam a bombardear aos seus compatriotas em repressália pelo que, à sua vez, figeram eles a outros judeus.


0 comentarios: