A NOSSA ESPERANÇA VIVE

Os líderes mundiais marcham a passo de ganso com o soniquete de “a solução de dois Estados”, rondando como abutres preparados para repartir-se e dividir Israel.


Bibi acaba de regressar de Washington onde se reuniu com o promotor mundial deste complot, o Presidente Obama. Lá, dixo-se-lhe em termos nada ambíguos que às parelhas de Yehuda e Shomron não se lhes pode permitir que tenham mais filhos ou que construam o seu fogar, e que os EEUU estám dispostos a negociar com Iran, em vez de parar os pés militarmente aos ayatolás nucleares. Cumpre dizr ao seu favor, que Bibi não sucumbiu à intensa pressão. Quando menos algo ficou claro: os EEUU estám-se preparando para sacrificar Israel como chivo expiatório da “paz” e a reconciliação com o mundo árabe.


A solução dos dois Estados é a Solução Final para o problema sionista. O 80% da populaçõ israeli está concentrada na faixa costeira. Se as fronteiras de Israel se visem reduzidas às “linhas Auschwitz” (como Abban Eban as denominou em feliz expressão), cada grande cidade israeli estará baixo a ameaça do alcanço mediante mísseis. A situaçõ vivida em Sderot depois da Desconexão de 2005 repetirá-se ao longo de toda Israel, na medida em que o novo Estado “palestiniano” se converterá numa plataforma de lançamento para o terrorismo islâmico. O Dr. Yuval Steinitz, antigo portavoz na Knesset do Comitê de Defesa e de AAEE, dixo que a ideia da “solução de dois Estados” devia ser aniquilada. “Um Estado palestiniano em Yehuda e Shomron seria a acta dedefunção de Israel”, afirmou, “da mesma maneira que um Estado palestiniano dessas características convertiria-se de imediato num posto de avanzadilha para Iran” (The Jerusalem Post, 14 de Setembro de 2008).


Para além da óbvia ameaça estratégica e militar que suporia um Estado terrorista incrustado no coração de Israel, existe aínda um perigo ideológico maior inerente à solução de dois Estados. Em essência, uma solução de dois Estados significaria a morte do Sionismo e o abandono do sonho judeu.


A Nação de Israel surgiu na Terra de Israel. A Bíblia proporciona amais clara prova de que a Terra de Israel pertence ao povo judeu e não a nenhuma outra nação. Durante centos de anos, os judeus viveram nesta terra, estabeleceram uma monarquia baixo o Rei David e Salomão, e construíram o Primeiro Templo na capital Jerusalém. Quando o primeiro reino judeu foi destruído pelos babilônios no século VI antes da nossa era, arrasaram Jerusalém, prenderam lume ao Templo e conduziram aos seus defensores judeus ao exílio, em Babilônia. A Bíblia recolhe como os judeus lamentavam amargamente a perda da sua independência e do seu fogar, resoltos a regressar. “Junto dos rios de babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sion. Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha? Se eu me esquecer de ti, oh Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza. Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar; se não preferir Jerusalém à minha maior alegria” (Salmo 137).


Setenta anos depois, quando o emperador persa Ciro permitiu aos judeus regressar ao seu fogar, dúzias de miles partiram sob a guia de Ezra o Escriba e Nehemias. Eles reconstruíram as dessoladas cidades de Yehuda e reconstruíram o Templo em Jerusalém. Durante séculos, os judeus viveram de modo sémi-autônomo sob o poder persa e grego, até que os Macabeus se revoltaram contra a perseguição religiosa grega. Durante outros 100 anos, os judeus desfrutaram de soberania durante a dinastia hasmonea. Esta fase da independência rematou quando a conquista romana, seguida de várias revoltas, sendo queimado o Segundo Templo e levada a população judea à escravidão e o exílio.


Durante os três milênios transcorridos desde que Josué conquistou por vez primeira a Terra Sagrada até hoje, nunca houvo outro povo que estabelecesse um Estado em Israel. Nunca houvo ali uma nação soberana que se chamasse “Palestina”. Os árabes que viveram na Terra de Israel nunca se consideraram a sim próprios como parte dum povo “palestiniano” diferenciado. A única entidade que gozou de independência em Israel foi e segue a ser o Povo Judeu.


De volta ao 31 de Março de 1977, o jornal holandês “Trouw” publicou uma entrevista com o membro do Comitê Executivo da OLP, Zair Muhsein. Velaqui o que dixo:


“O povo palestiniano não existe. A criação dum Estado palestiniano é só um meio para continuar a nossa luta contra o Estado de Israel para lograr a unidade árabe. Na realidade hoje não existe diferença entre jordanos, palestinianos, sírios e libaneses. Só por razões tácticas e políticas falamos da existência do povo palestiniano, dado que os interesses nacionais árabes exigem que promovamos a existência dum “povo palestiniano” diferenciado para opôr-nos ao Sionismo.


Por razões tácticas, Jordânia, que é um Estado soberano com fronteiras bem definidas, não pode explicitar exigências territoriais sobre Haifa e Jaffa, mentres que como palestiniano, eu podo sem dúvida pedir Haifa, Jaffa, Beer-Sheva e Jerusalém. Porém, no momento em que consigamos materializar os nossos direitos à totalidade de Palestina, não esitaremos nem um minuto para fusionar Palestina e Jordânia”.


“Palestina é um termo inventado pelos sionistas…O nosso país durante séculos foi parte de Síria”, sinalou o dirigente árabe Auni Bey Abdul-Hadi à Comissão Britânica Peel em 1937. Certamente, o sr. Abdul-Hadi tinha a honestidade de admitir o fraude que supõe o “povo palestiniano”. Antes da fundação do Estado de Israel, judeus e palestinianos eram termos sinônimos. Os judeus fundaram o Correio Palestiniano, a Orquestra Sinfônica Palestiniana, a Companhia Eléctrica Palestiniana. Para referir-se aos árabes dizia-se “árabes”, não “palestinianos”. Só em 1964 se inventou este falaz termo, quando Gamal Abdl-Nasser inventou o laso nacionalismo palestiniano.


A diferenciação entre a Israel anterior a 1967 e para além da “Linha Verde” é completamente arbitrária e só reflexa a linha de armistício trazada ao final da Guerra de Independência (uma guerra iniciada por seis países árabes com a intenção de “arrojar aos judeus ao mar”. Não existe absolutamente nenhuma diferença entre o direito dos judeus a viver em Tel-Aviv, Herzliah ou Haifa e Hebron, Shechem ou Beit El. De facto, Hebron foi a primeira capital do povo judeu sob o mandato do Rei David, mentres que Tel-Aviv só foi fundada há cem anos. Yehuda e Shomron constituim o coração do fogar bíblico, por onde transitaram os nossos Patriarcas, e onde os nossos Reis combateram e lograram conquistas, onde os nossos Profetas faziam advertências e proclama. Uma Yehuda e um Shomron judenrein seriam a maior farsa da história e socavariam na sua totalidade a base do sonho do regresso a Sion.


O embaixador palestiniano no Líbano, Abbas Zaki, articulou claramente como uma solução de dois Estados significaria o fim de Israel. Fixo-o dirigindo-se aos mass media árabes:


“Com a solução dos dois Estados, na minha opinião, Israel colapsaria, porque se são expulsados de Jerusalém, que será de toda a cháchara sobre a Terra Prometida e o Povo Eligido? Que será de todos os sacrifícios que figeram, quando se lhes diga que têm que marchar? Pretendem que Jerusalém tem um estátus espiritual especial. Os judeus consideram Judea e Samaria como parte do seu sonho histórico. Se os judeus abandoam esses lugares, a ideia sionista começará a colapsar. E esse será o momento em que nós demos um passo à fronte”.


Durante dois mil anos, os judeus sonharam com ir a casa, com regressar à terra dos seus antepassados e ter o seu próprio país. Três vezes ao dia, os judeus observantes voltam-se face o Leste e suplicam a D’us: “Que os nossos olhos contemplem o Teu regresso a Zion com missericórdia”. Os judeus declaram ao finalizar cada seder de Pesaj e a celebração do Yom Kippur: “O próximo ano em Jerusalém!”. As ligações que o povo judeu tem com Israel são mais profundas que as de qualquer outro povo com a sua terra, precedendo com muito à invenção dos “palestinianos” nos anos sessenta, ou inclusso o nascimento de Mahoma e a extensão face a Israel.


Antes de que França fosse francesa e antes de que Espanha fosse espanhola, Israel era judea. Quando Londres aínda era só um bosque, e Roma uma suma de vilas ao longo do Tíber, Jerusalém já era a capital e centro espiritual do Povo Judeu. Os judeus durante os seus vários exílios, em Marrocos, Polônia, Irak, Rússia, Yemen, Grécia, não se afastaram da Terra Prometida a pesar de achar-se entre outras gentes.


Amanhã cumprem-se 42 anos desde que Yehuda, Shomron e Gaza foram libertadas e Jerusalém reunificada sob controlo judeu. Oitocentos soldados judeus deram as suas vidas em defesa de Israel contra os invasores árabes na Guerra dos Seis Dias, libertando bravamente o nosso fogar bíblico. Durante 19 longos anos, os jordanos ocuparam ilegalmente Jerusalém, expulsando aos judeus da Cidade Velha, profanando sinagogas e cimitérios judeus, e fechando o Kotel para os crentes judeus. Centos de valentes judeus pagaram com o seu sangue por Jerusalém e em Junho de 1967, por vez primeira desde que os romanos destruíram Jerusalém, esta voltou estar em mãos dos judeus. A eufória desatada quando se proclamou pela rádio: “O Monte do Templo está nas nossas mãos!” foi indescriptível. Inclusso o mais secular dos soldados rompeu a chorar fronte o Muro Occidental, quando se decataram da trascendência da sua batalha.


Hoje, a batalha por Jerusalém e pela Terra de Israel continua. Devemos lembrar a valentia de Josué, de David, dos Macabeus, de Bar Kochba e daqueles qu combateram contra os romanos, e os heróis modernos dos nossos dias nas IDF. Devemos ter a coragem de proclamar que tota a Terra de Israel pertence ao Povo Judeu e qu não reconhecemos a legitimidade das exigências de nenhuma entidade estrangeira à nossa terra. O Estado de Israel só existe hoje porque se levanta sobre os hombros de gerações de bons judeus que, em todos os lugares onde estiveram dispersos, nunca esqueceram o sonho, a velha esperança de dois mil anos “de ser um Povo livre na nossa própria Terra, a terra de Sion e Jerusalém”.


Uma esperança que superou aos romanos, às Cruzadas e Inquisições, progromos e perseguição, Auschwitz e Treblinka, superará, sem dúvida, os mais nefandos complots dos nossos inimigos.



BAR KOCHBA (FOR ZION’S SAKE)


1 comentarios:

Sim, Breno, She Elohim ievarej Otja

21/05/09, 23:35