O MUNDO CONTRA ISRAEL

Falando ante a todapoderoso AIPAC (Comitê de Assuntos Pùblicos Israel-EEUU), os dirigentes norteamericanos geralmente tinham bonitas palavras para os judeus. Isso acabou-se. Joe Biden declarou que Israel TEM que aceitar a solução dos dois Estados –o que são palavras muito grosas, dadas as circunstâncias.

Numa entrevista, a alemã Merkel coincidiu. O Ministro italiano de AAEE e outros dirigentes da União Europeia exprimiram demandas semelhantes. Não é que ao mundo lhes importem uns quantos árabe-palestinianos, senão que ódiam profundamente aos judeus.

Tanto Biden como Merkel reiteraram que as concesões israelis aos palestinianos poderiam dalguma maneira resolver a crise nuclear iraniana. Tem toda a lógica do mundo: um Estado de Israel de oito milhas de ancho pode ser esnaquiçado pelo terrorismo palestiniano, sem necessidade de que Iran possua a bomba.

O Conselho de Cooperação do Golfo –uma união de produtores de petróleo árabes sunitas- conhecem a Iran melhor que Obama. Numa declaração, o GCC solicitou aos EEUU que não ponham em perigo a seguridade do Meio Leste com as suas exóticas conversas com Iran.

Obama e os seus amigos esquerdistas não fazem senão preparar o terreno para uma guerra regional a grande escala. Capitulando ante os palestinianos, Israel convertiria-se num bocado muito tentador para os seus inimigos árabes. Um Egipto nuclearizado poderia opôr-se a um Irak dominado por Iran e a Gaza, nos seus flancos. Os três Estados nucleares baterão mutuamente as suas astas.

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