BIBI. OBAMA, ABBAS: QUEM SERÁ MAIS GALO?

Em quanto o enviado de Obama, George Mitchell, exigiu a reanudação imediata das conversas de “paz” entre Israel e os palestinianos, a Abbas tem-lhe faltado tempo para reiterar a sua negativa a negociar até que Netanyahu aceite a solução de dois Estados –ou o que é o mesmo, 22 Estados para os árabes e um compartido por judeus e árabes juntos.

Abbas pretende complicar as coisas a Obama e que pressione a Netanyahu para aceitar um Estado palestiniano.

Na proposta de paz que está presto a anunciar, Netanyahu é provável que incorra na típica intriga ambígua que o caracteriza em vez de rechazar abertamente a cesão de territórios aos muçulmãos. É provável que aceite algo do tipo eufemístico “uma entidade auto-governada pelos palestinianos”, mas condicionado ao –impossível- cese do terrorismo palestiniano.

Desgraçadamente, Netanyahu carece das agalhas para deixar que Hamas se faga cárrego do West Bank, e dar por soterrada a Fatah e o ridículo “processo de paz”.

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