HOMEM DE POUCA FÊ

Como regra geral, o cárrego de Rabino Chefe em Israel não tem nada a ver com a Torá, e sim muito com aparentar seguir a Torá. A função básica do Rabino Chefe é a de marioneta política, semelhar e soar rabínico mentres cotorrea o tipo de bassura mamlachti moderada que um agarda ouvir num funcionário do Estado. Portanto, não nos deveria colher de surpresa que o Rabino Chefe, Yonah Metzger, utilize a sua posição para perpetuar as mentiras do Shabak. Durante uma recente entrevista com Yediot Ahronot, Metzger regurgitou o mais recente dos libelos de sangue esquerdistas, o das presuntas ameaças de morte dos “direitistas” contra o Chefe do Comando Central, Gadi Shamni, advertindo que “as ameaças de morte sobrepasam todas as linhas vermelhas” e que “as palavras podem levar a um assassinato”.

Em sério, rabino? Eu nunca o escuitei condear aos psicópatas da esquerda que fazem chamamentos públicos a “castrar aos colonos” e a baleá-los. Que tal se colhe a Yediot Ahronot e os demais meios de imprensa e lhes mete uma reprimenda pela sua vulgar caracterização cotidiana dos judeus de Yehuda e Shomron? E que tem você que dizr da violência e o selvagismo que o Governo utiliza quando envia aos seus kapos a destruir os fogares dos judeus?

O cárrego de Rabino Chefe é uma brincadeira obscena. Naturalmente, Metzger não teve nada que dizer sobre o pecado de expulsar judeus e destruir as suas vivendas. Que o céu não queira que se tenha que pronunciar sobre matérias importantes da Halajá. Metzger é um fraude, um pequeno pobre homem com uma fê aínda mais pequena.

E quem são esses misteriosos tipos clandestinos que enviam ameaças de morte a políticos? “Os Laranjas”, diz-nos (já não são os “Sicários”?). Soa tudo tão condeadamente manido… Laranja, a cor dum movimento de protesta moderado que se adicaram a chorar e danzar sobre os telhados mentres as suas casas eram derrubadas pelos bulldozers do Governo. Laranja –a cor duma das protestas mais dignas que se lembram. Laranja, como o rosto das pessoas desprazadas que aínda seguem sem um fogar, grazas a esse grupo multicultural que os pretende escarmentar para que a próxima vez a tarefa de expulsar judeus seja mais singela.

O Shabak quer demonizar tudo o que lhes cheire a “laranja”, tratando de associar o movimento de protesta com supostos extremistas ocultos, violentos, sem rosto, em vez de serem mamlachti que se auto-ódiam, capazes de bailar agarrados com os soldados que tirarão abaixo as suas casas. Em ressumo, querem reemprazar os abrazos das crianças por lágrimas nos seus rostos, por pósters de Rabin e a patranha do seu assassinato. A fim de contas, como todo esquerdista sabe, se alguém se opõe à traição de Oslo, é que foi co-partícipe no assassinato de Rabin. Ou seja, culpemos à vítima por ter sido violada.

Baixo um sistema de Governo tirânico, as coisas não têm porque se apresentar com meias tintas. As mesmas trampas e mentiras dam resultado uma e outra vez, porque a gente está cansa, asustada, sinte-se débil, apática, confusa, estúpida, egoísta, ou submida numa combinação de tudo o anterior. O Rabbi Kahane (que D’us vingue o seu sangue) citava frequentemente uma máxima yiddish para sublinhar esta questão: "Der oylem iz ah Golem" ou "The masses are asses”. As massas são idiotas.

Sem dúvida, o são.


DANIEL BEN-SHMUEL ISRAEL

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