O REGALO DE BARAK A ABBAS

Intentade fazer-vos com uma pistola em Israel. A legislação sobre armas é notavelmente draconiana num país que, doutra banda, tem um exército civil e uma espantosa quantidade de armas circulando. O caso é que se não vivedes no que o poder qualifica como uma “zona quente”, não vos poderedes fazer com um revólver a menos que trabalhedes para a polícia ou o exército. Se vivedes numa zona quente, eventualmente poderedes fazer-vos com um arma tras atravessar o proceloso ocêano da burocracia israeli. Até o dia em que um árabe intente matar-vos numa estrada, e decidades meter-lhe um tiro no muslo sem o preceptivo disparo prévio ao ar. Nesse momento pode que rematedes no cárcere, sem a vossa pistola, mas pelo menos continuando vivos. Podedes optar pela outra via e seguir a lei ao pé da letra. Nesse suposto não vos enfrontaredes com problemas legais. Simplesmente estaredes mortos.


Ponhamos uma zona quente, Haifa por exemplo. Intentade conseguir um kalashnikov legalmente onde vos pete em Israel. Asseguro-vos que o Messias chegará primeiro. A menos, por suposto, que sejades membros de Fatah; nesse caso poderedes fazilmente conseguir outro (ou outros dois, quizás) para incrementar a vosa colecção privada de instrumentos de extermínio-de-judeus. E só vos restará agardar pela chegada do próximo cargamento. Graças ao moralmente defectuoso Ehud Barak, outros 1.000 kalashnikovs seguirão em breve o seu caminho até rematar nas mãos dum milheiro de selvagens árabes. Supõe-se que devemos procurar consolo no facto de que todas essas armas deverão passar, previamente, um test balístico, de modo que Israel poida elaborar estatísticas de com que freqüência vam ser utilizadas para assassinar judeus.


Geralmente utilizo as mesmas palavras nos meus escritos para descrever aos nossos dirigentes. Palavras como colaboracionistas, traidores e eunucos. Não as utilizo pelo seu efecto dramático. Inclusso a mais insultante verborrea não basta para descrever a um maquinador Ministro de Defesa que proporciona armas ao inimigo como kalashnikovs, ou a um embustero eunuco como o Primeiro Ministro que diz uma coisa às massas e outra coisa ao Presidente Hussein. Os judeus têm que assumir que este Governo “de direita” tem entregado a Fatah 1.000 kalashnikovs mais para engrossar o seu arsenal. Estas armas serão provavelmente utilizadas para assassinar judeus, e para que poidamos asistir a muitos funerais judeus mais.


Este é o prezo a pagar num país dirigido por dementes. Um país onde um político “de direitas” promove um futuro “Estado palestiniano” demilitarizado, mentres simultaneamente acoraza a esses mesmos animais com armamento. Do mesmo modo que por exames balísticos será possível localizar a procedência de cada bala que mate a um judeu, ojalá de modo semelhante se puidesse localizar, por cada pistola entregada a Fatah, quem foi o traidor que lha proporcionou. Embora neste caso não precisamos expertos em balística para determinar quem são os culpáveis.


Velaqui outra coisa que exigirei no futuro a qualquer político que esmole o meu voto para ser Primeiro Ministro. Serão algum dia responsabilizados os arquitectos de Oslo por todos os crimes que lhes são atribuíveis? Comparacerão os Bibis e os Baraks num tribunal de justiza ante os olhos de toda a nação e serão julgados por alta traição? Serão castigados dacordo com os seus delitos? Chamade-me extremista. O único que sinto é aversão pelos Judenrats que proporcionam armas ao inimigo.



DANIEL BEN-SHMUEL ISRAEL


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