SDEROT JUDENRAT

A moderação governamental respeito os ataques contra Sderot é uma continuação da típica actitude judenrat do sionismo. Durante os progromos árabes dos anos trinta, os dirigentes sionistas adoptaram uma política de contenção e defesa passiva dos assentamentos. Esse tipo de táctica permitiu que os árabes se reagrupassem e armazenassem armamento na inquestionável seguridade das suas vilas, convertendo aos transeúntes judeus em vítimas singelas para os saboteadores árabes. Quando Etzel proclamou a fim da contenção e começou cazar árabes activamente e de modo aleatório, a dirigência sionista condeou essa táctica tão efectiva como “contrária ao judaísmo”. O “judeu” ve-se que era morrer docilmente.

De modo semelhante, Ben Gurion resignou-se ao holocausto dos seis milhões (sete milhões, actualmente, na medida em que mutíssimas vítimas dos soviéticos não estavam resgistadas como judeas). Rechazou canalizar o dinheiro recolectado pelas actividades dos assentamentos para rescatar aos judeus húngaros e romaneses. Os sionistas não só não chamaram a todas as portas possíveis para salvar à judearia europeia, senão que reduziram ao ostracismo a Hillel Kook, cujos partidários sim que o faziam. A contenção sionista vem ditada não pela preocupação pelos árabes, senão pelo ódio face o judeu. Durante a Guerra de Independência e na década posterior, Ben Gurion reprimiu aos árabes com punho de ferro, expulsou-nos, e condonou qualquer crime cometido em Kfar Kasem.

Em 1976, incitados por Jordânia, os palestinianos deram começo à celebração do Dia da Terra. A administração militar israli, devidamente advertida do iminente progromo, negou-se a enviar reforços a Hebron e os assentamentos deixando, portanto, que os judeus fossem massacrados pelas massas árabes enfurezidas. Aqueles judeus defenderam-se por sim próprios valentemente, mas os destacamentos do exército só chegaram quando o combate amainara.

Em 1994, novamente, o exército era connhecedor de que os árabes estavam preparando um progromo a perpetrar em Purim. Durante um encontro no quartel central militar solicitara-se ao Doutor Baruch Goldstein que preparasse tudo para despregar asistência médica massiva aos judeus, mas não se trasladaram reforzos à cidade.

O intercâmbio de prisoneiros amosa um desprezo semelhante pelas vidas dos judeus. Para conquistar o aplauso dos mass média, os gerifaltes políticos israelis libertam a centenares de assassinos de judeus.

Os dirigentes israelis assimilados desprezam aos judeus normais –que lhes fazem lembrar as suas próprias raízes. Os humildes (Sderot) e os religiosos judeus são aos que mais detestam. Quando se apresenta a oportunidade de que sejam exterminados às mãos dos árabes, os dirigentes israelis nunca têm nada que objectar.


OBADIAH SHOHER

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