Os direitistas do município de Jerusalém têm esgrimido um programa razista: transferir aos árabes de Jerusalém Leste. Ou isso é o que dizem as notícias. Mas há umas quantas objecções a fazer:

1. O tránsfer será voluntário –e com grandes compensações para os árabes.

2. Oferece-se aos árabes que se trasladem da arqueologicamente protegida Silwan a outras áreas do Leste de Jerusalém.

3. A proposta afecta meramente a 88 edifícios que, já de entrada,são todos ilegais.

Os residentes árabes de Silwan construiram centos de edificações ilegais, arrasando impunemente com restos arqueológicos. Os tribunais cursaram ordes de expulsão, mas a polícia não foi quem de executá-las por medo aos distúrbios. Agora, os judeus oferecem compensações aos árabes pelas suas ilegais propriedades –que deveriam ter sido demolidas, dacordo com o mandato judicial.

O município de Jerusalém, porém, cursa de forma rutinária ordes de demolição contra as famílias judeas que violam ligeiramente os códigos legais.

SHABAT SHALOM


SALMO 18



Eu te amo, o Senhor, força minha.

O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador;
o meu Deus, o meu rochedo, em quem me refúgio; o meu escudo, a
força da minha salvação, e o meu alto refúgio.

Invoco o Senhor, que é digno de louvor, e sou salvo dos meus
inimigos.

Cordas de morte me cercaram, e torrentes de perdição me
amedrontaram.

Cordas de Seol me cingiram, laços de morte me surpreenderam.

Na minha angústia invoquei o Senhor, sim, clamei ao meu Deus; do
seu templo ouviu ele a minha voz; o clamor que eu lhe fiz chegou
aos seus ouvidos.

Então a terra se abalou e tremeu, e os fundamentos dos montes
também se moveram e se abalaram, porquanto ele se indignou.

Das suas narinas subiu fumaça, e da sua boca saiu fogo
devorador; dele saíram brasas ardentes.

Ele abaixou os céus e desceu; trevas espessas havia debaixo de
seus pés.

Montou num querubim, e voou; sim, voou sobre as asas do vento.

Fez das trevas o seu retiro secreto; o pavilhão que o cercava
era a escuridão das águas e as espessas nuvens do céu.

Do resplendor da sua presença saíram, pelas suas espessas
nuvens, saraiva e brasas de fogo.

O Senhor trovejou a sua voz; e havia saraiva e brasas de fogo.

Despediu as suas setas, e os espalhou; multiplicou raios, e os
perturbou.

Então foram vistos os leitos das águas, e foram descobertos os
fundamentos do mundo, à tua repreensão, Senhor, ao sopro do
vento das tuas narinas.

Do alto estendeu o braço e me tomou; tirou-me das muitas águas.

Livrou-me do meu inimigo forte e daqueles que me odiavam; pois
eram mais poderosos do que eu.

Surpreenderam-me eles no dia da minha calamidade, mas o Senhor foi
o meu amparo.

Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque tinha prazer
em mim.

Recompensou-me o Senhor conforme a minha justiça, retribuiu-me
conforme a pureza das minhas mãos.

Pois tenho guardado os caminhos do Senhor, e não me apartei
impiamente do meu Deus.

Porque todas as suas ordenanças estão diante de mim, e nunca
afastei de mim os seus estatutos.

Também fui irrepreensível diante dele, e me guardei da iniqüidade.

Pelo que o Senhor me recompensou conforme a minha justiça,
conforme a pureza de minhas mãos perante os seus olhos.

Para com o benigno te mostras benigno, e para com o homem perfeito
te mostras perfeito.

Para com o puro te mostras puro, e para com o perverso te
mostras contrário.

Porque tu livras o povo aflito, mas os olhos altivos tu os abates.

Sim, tu acendes a minha candeia; o Senhor meu Deus alumia as
minhas trevas.

Com o teu auxílio dou numa tropa; com o meu Deus salto uma
muralha.

Quanto a Deus, o seu caminho é perfeito; a promessa do Senhor é
provada; ele é um escudo para todos os que nele confiam.

Pois, quem é Deus senão o Senhor? e quem é rochedo senão o nosso
Deus?

Ele é o Deus que me cinge de força e torna perfeito o meu caminho;

faz os meus pés como os das corças, e me coloca em segurança nos
meus lugares altos.

Adestra as minhas mãos para a peleja, de sorte que os meus
braços vergam um arco de bronze.

Também me deste o escudo da tua salvação; a tua mão direita me
sustém, e a tua clemência me engrandece.

Alargas o caminho diante de mim, e os meus pés não resvalam.

Persigo os meus inimigos, e os alcanço; não volto senão depois
de os ter consumido.

Atravesso-os, de modo que nunca mais se podem levantar; caem
debaixo dos meus pés.

Pois me cinges de força para a peleja; prostras debaixo de mim
aqueles que contra mim se levantam.

Fazes também que os meus inimigos me dêem as costas; aos que me
odeiam eu os destruo.

Clamam, porém não há libertador; clamam ao Senhor, mas ele não
lhes responde.

Então os esmiúço como o pó diante do vento; lanço-os fora como a
lama das ruas.

Livras-me das contendas do povo, e me fazes cabeça das nações;
um povo que eu não conhecia se me sujeita.

Ao ouvirem de mim, logo me obedecem; com lisonja os estrangeiros
se me submetem.

Os estrangeiros desfalecem e, tremendo, saem dos seus
esconderijos.

Vive o Senhor; bendita seja a minha rocha, e exaltado seja o
Deus da minha salvação,

o Deus que me dá vingança, e sujeita os povos debaixo de mim,

que me livra de meus inimigos; sim, tu me exaltas sobre os que
se levantam contra mim; tu me livras do homem violento.

Pelo que, ó Senhor, te louvarei entre as nações, e entoarei
louvores ao teu nome.

Ele dá grande livramento ao seu rei, e usa de benignidade para com
o seu ungido, para com David e sua posteridade, para sempre.



França perdeu 70.000 civis nos bombardeos aéreos aliados durante a sua libertação em Junho de 1944 –uns 10.000 mais que o Reino Unido durante os raids názis desde 1940 até 1945.

O próprio Dia D 3.000 franceses perderam a vida, quase tantos como as forças aliadas.

Estas trágicas perdas humanas –não desejadas, mas inevitáveis- são absoluta e moralmente responsabilidade dos názis, cuja selvagem agressão tinha que ser detida por todos os meios ao alcanço da mão.

A Grande Bretanha recebeu o reconhecimento que merecia pela sua participação na luta para submeter a Alemanha, com as suas operações terrestes, marítimas e aéreas. Os ingleses não foram acusados do crime de novo cunho da “desproporcionalidade”, a pesar de que as RAF e as Forças Aéreas estadounidenses mataram no curso dos seus raids a uns 600.000 alemães –na sua maioria civis, mentres que os bombardeos alemães “só” mataram 60.000 cidadãos dos países aliados.

O professor Paul Eidelberg sinala acertadamente:

1. Numa mensagem lembrando aos heróis do gheto de Varsóvia, Albert Einstein dixo:

“Os alemães, como povo, são responsáveis dos assassinatos de massas, e devem ser castigados como povo se existe justiça no mundo, e se não queremos que a conciência da responsabilidade colectiva das nações desapareça da faz da Terra. Tras o Partido Názi, estava o povo alemão, que eligiu a Hitler a pesar de que no seu livro [Mein Kampf] e nos seus discursos anunciasse as suas vergonhosas intenções genocidas, suficientemente diâfanas como para poder argumentar que foram mal entendidas”.


2. Ante a observância da sua Cláusula Islâmica –o seu particular Mein Kampf- por parte de Hamas, juramentando-se para a destrucção de Israel, o princípio de desproporcionalidade obriga a Israel a destruir totalmente a Hamas.


TOM CAREW*


* Tom Carew é um escritor e comentarista irlandês especializado em Israel.


Segundo o jornal pro-árabe Haaretz, Tizporah Livni segue enrabietada porque conforme passam as horas se está decatando de que não "ganhou".

O enredador Peres, assessorado pelos seus colaboradores mais próximos dos seus deslizes aritméticos, não teve esta manhã mais remédio que encomendar a Binyamin Netanyahu (respaldado por uma maioria absoluta de 65 deputados) a formação de Governo. Isso sim, depois de exigir-lhe encarecidamente -e de maneira incomprensível para o sentido comum- que nessa fórmula de gabinete tem que estar presente o seu partido, o derrotado Kadima.

Segundo comentários de última hora, semelha que Livni tem caído da nuvem de eufória na que a colocaram os seus amigos dos mass media esquerdistas, e que porfim reconhece o seu lugar para os próximos tempos:

"I did what I had to do. I am going to the opposition," she said.

Veremos.



Lieberman tem roto por fim o seu silêncio assegurando no seu encontro com o Presidente israeli que o seu partido, Israel Beiteinu, apoiará um Governo presidido por Bibi Netanyahu. Lieberman acrescentou que seria desejável a presença de Kadima no gabinete.

Doutra banda, Livni –que ainda não tem baixado da nuvem- insiste em que se ela não é Primeiro Ministro encabeçará os bancos da oposição. Olmert já a repreendeu em público há quatro dias, e o aparelho do partido, consciente de que se o amorfo tinglado de Kadima se passa à oposição estará assinando a sua acta de defunção política, obrigará a “Ganhei!” Livni a aceitar as condições que puider pôr sobre a mesa o Primeiro Ministro in pectore Netanyahu.

Os rudimentários conhecimentos de aritmética que lhe suspeitávamos a Shimon Peres têm ficado de manifesto:

Apoios para Livni: 28 (Kadima)

Apoios para Netanyahu: 65 (Likud + Israel Beiteinu + Shas + UTJ + Fogar Judeu + Ichud Leumi)

Conclussão de Peres: cumpre formar um Governo Kadima/Likud.




HERODES


O “Zionist Death Drone” [Avião Teledirigido Morte Sionista] está considerada um arma classificada secreta, que não tinha sido exibida até o de agora. É um projecto da Israel Aerospace Industries: o Vehículo Aéreo não Tripulado suicida.. Baptizado como “HERODES”, nestas imagens [ver vídeo mais abaixo] vemo-lo num experimento que teve lugar a mar aberto há um par de meses. O avião é lançado contra um objectivo marítimo: identifica-o, permanece sobre ele até receber a orde preceptiva de ataque e, finalmente, zambulhe-se contra ele e fai explosão.


O Vehículo Aéreo não Tripulado é único, respeito outros prototipos desenvolvidos com anterioridade: pode permanecer várias horas sobre os objectivos seleccionados –como podem ser lançadeiras de mísseis balísticos Scud ou Shahab escondidos em túneis. Ou sobre as lançadeiras ánti-aéreas, que utilizam um par de países da zona, e que supõem um grave perigo para os aparatos de observação da Força Aérea Israeli que operam nos céus do Líbano.


O “Herodes” está sendo exposto na Exibição Aérea da Índia, uma das mais importantes mostras de armamento em todo o mundo. Segundo algumas publicações, a Índia estaria tratando de adquirir este novo prototipo num acordo cifrado em mais de 10.000 milhões de dólares.


O anterior modelo de aviões suicidas, o Harpy, enrarecera as relações com os EEUU quando Israel, finalmente, vendeu-lho a China. Os índios têm feito rapidamente a oferta, e a IAF está reflexionando-o, pois ainda não tem decidido se equipar-se a sim própria com este avançado modelo ou não.



Podemo-lo ver em acção neste vídeo:


DESPORTOS E ÁNTI-SEMITISMO



Segundo informam em Israel National News, Dana Stelinikov, de Ma’alot no norte de Israel, ganhou a Copa Mundial de Esgrima na categoria de menores de 17 anos esta semana em Eslováquia. Na competição tomaram parte participantes de 32 países.

Stelinikov derrotou aos representantes da República Checa, Polônia, Suíça e Hungria para conseguir o ouro. Outras duas participantes de Israel alcançaram o 5º e 9º posto.

Bem. Pois se buscades em Google “Copa Mundial de Esgrima” [Fencing World Cup] levara-os a esta página da Wikipédia, e pinchando na única ligação que oferece seredes transladados à página especializada Rubaisports.com. E que é o que veredes ali…? Surpresa.

Clicade na foto de abaixo:



O texto que aparece diz:

“ISRAEL: Sustantivo. Estado delinquente formado a partir da limpeça étnica; especializado em terrorismo de Estado e crimes contra a humanidade; esponsorizado pelos EEUU”.


Uma monada de página web, não sim?

UM PAR DE GANHADORES




John Kerry: Poucas coisas há tão divertidas como os mísseis Qassam.

Tzipi Livni: Ganhei!


A etiqueta de “extrema direita” está começando a ser indissociável de Lieberman. Vejamos, por exemplo, a edição de hoje do The New York Times que o caracteriza de “ultranacionalista”, ou National Public Radio, Associated Press ou CBS, que optam pelo termo “extrema direita”.

Mas, que é o que tem Lieberman de “extrema direita”? O dever de lealdade que pretende dos cidadãos árabes? Cada novo cidadão dos EEUU deve prestar um juramento semelhante. Cada membro do Congresso deve prestar um juramento de lealdade cada vez que resulta electo. Qualquer alto cárrego do país fai-no quando repite a promesa de lealdade.

Lieberman pretende ceder aos árabes uma parte de Jerusalém para o seu Estado Palestiniano. Normalmente, alguém que queira entregar a soberania duma Jerusalém unida é considerado mais bem um “esquerdista”. Também qure ceder Umm al-Fahm, que está dentro da Linha Verde israeli. Os residentes de Umm al-Fahm alçariam-se em armas se existisse a possibilidade de que se unissem ao Estado Palestiniano (como têm demonstrado manifestando-se a favor de Hamas).

Acurralar a Lieberman na “extrema direita” é parte do desejo dos mass media de simplificar o que supõe esta plataforma eleitoral, para além de demonizar aos seus eleitores.

In ELDER OF ZIYON

25 Shevat 5769 / 19 Fevereiro 2009

GUSH KATIF REVISITED


Recapacitando na recente guerra de Gaza, um pergunta-se se a desconexão foi ou não um acerto. A resposta é: podes ganhar todas as batalhas, mas perder a guerra.

A desconexão foi tacticamente sensata. De 2001 a 2005, Hamas lançou mais de 5.000 projectis e obuses sobre Gush Katif. Os seus antigos residentes, que nostalgicamente anhoram a sua vida em Gush Katif esquecem que 149 pessoas foram assassinadas durante esses anos e muitas mais resultaram mutiladas. Embora as medidas policiais melhoraram a situação, é dificil imaginar por que haveria Hamas de bombardear Gush Katif menos que Sderot: na medida em que a indústria dos Qassam proliferou, os ataques teriam-se incrementado.

A desconexão também teve sentido politicamente falando. Sharon provavelmente imaginou que a retirada propiciaria uma boa predisposição internacional face os esforços de paz israelis estabelecendo um Estado terrorista em Gaza, de forma que a comunidade internacional não pretendesse impôr a mesma solução no West Bank.

Sempre ficará a dúvida de se Hamas teria resultado eligida de ter permanecido Israel em Gaza. Os EEUU promoveram eleições democráticas e a vitória e Hamas, mas as IDF poderiam ter enviado ao exílio aos candidatos de Hamas.

Tras a desconexão, as IDF ficaram sem liberdade operativa em Gaza. O exército aínda realizou várias incursões secretas em território inimigo, mas o alcanço das operações foi muito inferior respeito às do West Bank. Os mestres artificieiros de Hamas e os seus fabricantes de foguetes artesanais trabalharam com relativa seguridade, e puideram provar o seu labor em termos de qualidade e quantidade.

No que se refere à defesa, Gush Katif não foi muito diferente a Sderot: uma zona de seguridade de meia milha arredor dos assentamentos teria eliminado o problema das granadas de mão e outros ataques pessoais; como Sderot, Gush Katif só teria sido vulnerável mediante Qassams.

A desconexão nasceu do delírio esquerdista de que todos os problemas têm solução. Mas basta contemplar o sucedido em Chechênia ou Irlanda para advertir que muitos problemas bem sérios carecem de solução imediata. Tanto com desconexão como sem ela, os projectis teriam seguido caíndo, emprenderíamos acções de repressália, etc. Em muitos países as zonas fronteirizas funcionam à marge da lei.

A desconexão foi conseqüência de prioridades bastardas: as da paz por riba dos judeus e dos ideiais judeus. Teria sido preferível para um governo israeli despraçar a milheiros de árabes da zona fronteiriza com Gush Katif que não a milheiros de judeus da própria Gush Katif.

Teoricamente, a retirada de Gush Katif pretendia pacificar aos árabes, na medida em que as suas exigências eram atendidas. Na realidade, ambas tendências remataram por entrar em conflito: os árabes sentiram-se vitoriosos e, certamente, não tinham nenhum motivo para seguir pressionando. A pesar de toda a sua retórica radical, inclusso Hamas teria que aceitar a realidade do Estado judeu. Mas, tendo sido incitados pela derrota israeli em Gush Katif, os árabes agardavam qualquer pretexto para reanudar os ataques. Assim, as restricções nos passos de fronteira israelis rapidamente degeneraram numa guerra aberta de lançamento de mísseis. De não ter sido pelas restricções, qualquer outro pretexto teria servido. Na habitual espiral de violência, pequenos grupos palestinianos atacariam Israel por nímias ou imaginárias ofensas, Israel aumentaria a magnitude da resposta, as milícias palestinianas entrariam em acção, desencadeando-se um conflito, chegaria a seguir a intermediação, e tudo remataria num alto o fogo. E o ciclo começa novamente.

A desconexão produxo o resultado oposto nos judeus. Estabeleceu um precedente da contundente repressão de Israel contra os próprios judeus. Certo, já tivéramos o desalojo de Yamir três décadas antes, mas os judeus só viveram ali durante uns poucos anos, e não durante três gerações. A destrucção de Gush Katif também foi em contra do espírito sionista de assentar-se nos territórios, e da premisa atea do sionismo de que “qualquer território que desenvolvamos é nosso”. Derrotados em Gush Katif, os israelis trataram de esquecer a debacle. Mentres os palestinianos saltam às primeiras de câmbio para atacar aos judeus, os judeus retrocedem inclusso antes as mais inaceptáveis provocações. Os palestinianos crescem com o seu éxito, os judeus enterram-se na sua vergonha.

Contudo, a desconexão não foi um desastre irremediável. Ao igual que o reinado bíblico se expandiu ou se retraiu segundo o momento, assim a moderna Israel –baixo um liderádego decente- retomará Gush Katif. Mas a sua entrega foi um erro estratégico.


OBADIAH SHOHER





O Conselho refrenda assim uma opinião proclamada pelo antigo Presidente Jacques Chirac quando accedeu ao cárrego em 1995. Antes dessa data os crimes do Governo colaboracionista de Vichy eram reconhecidos, mas eram atribuídos a um regime fóra da lei e não ao Estado francês.



O Presidente Mitterrand, que deixara o cárrego em 1995 e que servira como oficial no regime de Vichy, rechaçara sempre aceitar a responsabilidade da nação nas mais de 75.000 pessoas que foram conduzidas pelos názis aos campos da morte. A maioria foram arrestadas pela polícia francesa, e poucas sobreviveram.



Desde o seu acceso ao cárrego em 2007, o Presidente Sarkozy, cuja mãe é judea, tem organizado actos de memória do papel francês no Holocausto, mas durante a sua campanha eleitoral afirmou que França deveria deixar de desculpar-se porque nunca estivera envolvida numa política de genocídio.



Para enfado dos veteranos, o Conselho indicou ao tribunal que estuda o caso da Sra. Hoffman-Glemane que os deportados já receberam suficientes compensações. “As distintas medidas tomadas desde o final da 2ª Guerra Mundial têm surtido toda a reparação possível”, conclue.


O tribunal de Paris tem observado a opinião do Conselho ante a petição da Sra. Hoffman-Glemane, cuja mãe morreu em Auschwitz, pelos danos materiais e morais sofridos por ela e o seu pai. A sua pretensão ascende a 200.000 euros para o seu pai, Joseph Kaplon, e 80.000 euros para ela. Anne-Laure Archambault, a advogada da Sra. Hoffman-Glemane, já tem anunciado que apelará ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos.


Avi Bitton, outro advogado que prepresenta a 600 deportados e demandantes, dixo: “Só pedimos ser tratados como qualquer cidadão vítima de intoxicação por amianto ou dum accidente na estrada. Quando sofres um dano, deves obter uma ajuda”.


Durante mais duma década, os sobreviventes do Holocausto e as suas famílias têm estado livrando batalhas legais nos tribunais franceses e dos EEUU. Em 2007, porém, a corte de apelação anulou a sentença dum tribunald e Burdeos contra a companhia de comboios por deter e roubar a dois judeus. O tribunal ditaminou que a Companhia Estatal de Comboios não era um braço do aparelho do Estado.


Um juíz da Corte Federal de New York ditaminou, também, no mes de Dezembro passado que França ficava protegida , como Estado soberano, da acção dos tribunais norteamericanos em tudo o concernente à sua conduta em tempos de guerra. Desde esse momento o senador de orige judea, Charles Schumer, de New York, tem apresentado um projecto de lei ante o Congresso para eximir à Sociedade Nacional de Caminhos de Ferro (SNCF) francesa de imunidade soberana.


CHARLES BREMNER



Fonte: TIMES ONLINE


23 Shevat 5769 / 17 Fevereiro 2009

POLÍTICA VERSUS I.D.F.



Israel perdeu a guerra de Gaza: accedeu às demandas pré-bélicas de Hamas de abrir os passos fronteirizos, aceitou a promesa vazia de Hamas de deter o lançamento de projectis, e aceitou o intercâmbio de mais de um milheiro de terroristas palestinianos presos por um desafortunado cabo das IDF. Existia acaso alternativa? Muitas, sem dúvida.


Israel começou perder a guerra quando insinuou aos palestinianos que não seriam machacados. Os danos colaterais afectaram a menos do 0’5 % da população. O resto esteve a salvo e será pontualmente indemnizado pela destrucção das suas propriedades –mediante a transferência de impostos procedentes dos contribuíntes de Israel. Baixo essas condições, os habitantes de Gaza não tinham razão alguma para retirar o seu apoio a Hamas. A maioria dos guerrilheiros fogiram ilesos também, a pesar de que as IDF conheciam o seu paradeiro ou, quando menos, o das suas famílias.


A fórmula para uma campanha ánti-terrorista exitosa é bem conhecida: despregar uma violência excepcional. Qualquer pessoa com a mais remota conexão com a guerrilha deveria convertir-se num objectivo legítimo, e não só para ser tiroteada, senão para variantes mais extremas de aniquilação. Os russos em Chechênia não hesitaram em abrir fogo contra qualquer nativo que amosasse um comportamento minimamente agressivo; alguns chechenos cairam no combate, mas a maioria optou por mudar a uma expressão mais amável no seu rosto. Não é que seja algo grato nem legal, mas é muito eficaz.


O contraterrorismo é precisamente isso, empregar o terror contra os terroristas ou, mais bem, a sua base de apoio. A longo praço o contraterrorismo não é uma boa solução: os exércitos modernos dificilmente podem manter uma crueldade excessiva durante períodos muito prolongados. A expectativa de crueldade entre a população incrementa-se mentres a crueldade não decreze; os que apoiam aos terroristas envalentonam-se ante a percepção do decrecimento da crueldade.


Para além do que afirme a Corte Suprema Israeli, os escudos humanos árabes e os castigos aos familiares são medidas militares habituais, e as IDF poderiam continuar practicando-as sem nenhum temor a sofrer um dano moral. Prender lume às vilas com os seus habitantes dentro, e os raids de castigo não são viáveis; na situação actual, Israel carece dessa opção. Mas a ocupação sim que pode: desenvolver um exaustivo trabalho policial, fechar todas as instituições comunais –incluíndo universidades e meios de comunicação-, e expulsar aos palestinianos “criadores de opinião” dos postos educativos. Essa seria uma via efectiva de pacificação da hostilidade territorial.


Mas a única solução válida a longo praço –e a menos penosa- é a que Maquiavelo sugeriu aos conquistadores: expulsar e dispersar à população hostil. Só quando os palestinianos sejam expulsados poderão os judeus continuar com uma vida normal.


Curiosamente, o tránsfer ainda beneficiaria aos habitantes de Gaza. Um milhão e meio de pessoas não se pode desenvolver economicamente numa estreita faixa de deserto, sobretudo a quarta geração de refugiados que carecem inclusso das escasas destrezas dos seus congéneres do West Bank. Os árabes do exterior, claro, prefirem a essa massa criminal em Gaza, mais que inundando os países muçulmãos; também para utilizá-la criando problemas a Israel. Sendo expulsados ao Líbano, os habitantes de Gaza podem abandoar os campos de refugiados e emprender umas vidas normais. Sim, já sei que muitos preferem seguir nos campos de refugiados da UNRWA vivendo das ajudas assistenciais, sabedores de que no Líbano o governo local supervisaria os campos com medidas menos contemporizadoras. Do mesmo modo que não duvidaram em bombardear campos de refugiados com artilharia para sofocar a insurrecção de Fatah [guerra do Líbano de 1982], o exército libanês fazeria o mesmo com outros terroristas palestinianos: em não menor medida porque os libaneses –como o resto dos árabes- ódiam aos palestinianos, mas também para evitar uma acção de represalia israeli contra o Líbano pelos seus ataques.


As medidas aparentemente mais crueis rematam por ser as mais humanitárias.



OBADIAH SHOHER


24 Shevat 5769 / 18 Fevereiro 2009





Chegado o dia D, em que o Presidente do país deverá encarregar a formação de Governo ao candidato com “mais possibilidades” de materializá-lo é uma incógnita se Shimon Peres encomendará este labor a Netanyahu ou a “Ganhamos!” Livni.



O LIKUD tem os seguintes apoios garantidos:

Shas: 11
Judaísmo Unido na Torá: 5
Ichud Leumi: 4
Fogar Judeu: 3

Isso, sumado aos 27 assentos do próprio Likud supõe um apoio potencial de 50 votos.

O caso de KADIMA aínda é mais dramático. Só contam com o apoio explícito dos seus 28 electos, toda vez que tanto os árabes como a esquerda (Meretz e Avodah) têm-lhes negado o apoio para intentar formar Governo. Na hipótese de que finalmente a “extrema direita” de Israel Beiteinu pagasse os favores que lhe debe a Livni, Kadima contaria com 43 apoios –longe dos 61 necessários para formar um gabinete.

Sentemo-nos a ver que coelho se saca da manga o velho Peres hoje pela tarde.

LIVNI DESVARIA


Tzipi Livni reiterou a obriga de entregar territórios a câmbio de paz, no encontro celebrado em Jerusalém durante a Conferência de Presidentes das Grandes Organizações Judeas. Lieberman não vê incompatibilidade entre essa pretensão de Livni e a sua plataforma política, dispondo-se assim para fechar um acordo de coaligação com Kadima.


Ora bem, as afirmações de Livni são uma parvada. Nunca fecharemos um acordo com os palestinianos a menos que regressemos às fronteiras de 1949. Uma vez que Egipto recuperou o 100 % do território e Síria alcançou um acordo com Israel do 100 % + (os Altos do Golan + o Lago Kineret), os palestinianos não podem renunciar a Gush Etzion ou o Monte do Templo. Anos e anos de concesões israelis aos palestinianos têm fortalecido as suas expectativas até limites que o público israeli não está disposto a tragar. O processo de paz tem-se fagotizado e já não é possível.


Já temos paz com os palestinianos. Os actos terroristas são desdenháveis, se os comparamos com a percentagem de accidentes de tráfico, e uma represália mais firme pode rematar com os ataques mediante projectis desde Gaza. De facto, a Força Aérea Israeli vem de fazer uma exibição da sua capazidade de represália bombardeando durante três semanas chozas vazias.


Como observou Meir Kahane, conservemos o nosso território se queremos viver em paz com os árabes.


APURANDO AS NEGOCIAÇÕES


Apesar da pressão dos EEUU e dos esforços de Peres, Lieberman emergeu como terceiro em discórdia ante a possibilidade duma grande coaligação Likud-Kadima. Por raro que pareça. As possibilidades de Lieberman de entrar no regateo pelo poder seriam maiores num Governo reduzido, onde poderia fazer e desfazer ao seu antolho; porém, num Governo de ampla base, o seu partido é irrelevante, na medida em que haverá suficientes membros da Knesset que sustentem a gestião.


É improvável que Lieberman arrisque as suas credenciais de “falcão” forçando a inclusão de Kadima na coaligação só para fazer mais irrelevantes aos partidos religiosos e impulsar a sua lei de matrimônios civis.


Bem é certo que propiciando uma coaligação de Governo muito ampla, Liberman remuneraria o respaldo de Kadima durante a campanha eleitoral –Kadima apoiou a Lieberman para restar-lhe votos ao Likud-, ou seria uma forma de suborná-los para que freassem o procedimento criminal emprendido contra ele.


Doutra banda, Kadima aceita todas as exigências de Lieberman agás a prova de lealdade para manter a cidadania, facilitando o caminho para um Governo sem o Likud. Netanyahu estaria encantado de contar com Livni na coaligação, propiciando assim um Governo amorfo de unidade nacional.


Num movimento de grande interesse jornalístico (mas surpresivamente ignorado), Lieberman tem partido urgentemente face Bielorrússia –provavelmente para reunir-se com os seus grandes patrocinadores que o terão chamado a consultas. Durante a sua ausência, as negociações de Israel Beiteinu são dirigidas por Misezhnikov Stanislav (com um bonito nome eslavo, Stanislav).


Ora bem, se até Kadima está disposta a aceitar todas as suas demandas, que era o que tinha tão de “extrema direita” Lieberman?


1.800 GRAMOS DE ANTHRAX







Transcrevemos a continuação parte da conferência do professor kuwaiti Abdallah al-Nafisi, ante um concorrido auditório acadêmico, discurso que podedes ver no vídeo que adjuntamos mais abaixo.

Definitivamente, o Coran é uma religião de Paz.






1.800 gramos de anthrax –num maletim deste tamanho- transportado por um combatente através dum túnel desde México até o EEUU, garante a morte de 330.000 norteamericanos em tão só uma hora. Numa hora. Se é convintemente esparejido em centros de muita população.. Que terrível ocurrência!. O 11/S não seria nada em comparação…

Estou ou não no certo?...E não seriam necessários aviões, conspirar, sincronizar, etc. Uma pessoa com a valentia de transportar 1.800 grs. de anthrax poderia ir à Casa Branca e esparejir este “confetti” sobre eles [risos no auditório] e choraríamos de alegria. Seria uma autêntica “celebração”.

As armas de destrucção massiva são um problema. Os EEUU têm medo de que um arma de destrucção massiva pode cair nas mãos de organizações “terroristas”, como Al-Qaeda e outras. Têm motivos para ter medo [bebe uma espécie de licor de ervas], porque Al-Qaeda soe ter na região de Herat (no norte de Afeganistão) os seus laboratórios. Lá têm os seus científicos, químicos e f´sicos nucleares. E não têm nada a ver com como os pintam os jornalistas mercenários, atrassados beduínos vivendo em grutas –nada disso. Isso só o pode acreditar um parvo. Os que investigam isto sabem que Al-Qaeda tem laboratórios, como os tem Hezbolá; Hezbolá tem laboratórios no sul do Líbano nos que produce armamento e depois o vende a Rumania, Hungria,…

Se chamam a alguém “terrorista”, dizede-lhes: “É amigo meu” [risos]. Por que? Porque estes “terroristas” são as pessoas mais temerosas de Deus. São as pessoas mais honoráveis do mundo, as melhores pessoas do mundo [aplausos].

Eu conhecim pessoalmente ao Mulá Omar. Tenho a honra de conhecer ao Mulá Omar. É um homem que não pertence a estes tempos. Sempre rechaça reunir-se com delegações occidentais, dizendo-lhe “Ide a Kabul, que eu estou em Kandahar”, “Os politeístas são impuros”, já sabedes a que me refiro. “Ide ver ao ministro de Asuntos Exteriores, que eu estou aquí muito tranquilo.

Este é o tipo de pessoas adequadas para negociar com Occidente. Os Ariqat, Dahlan [dirigentes “moderados” palestinianos] etc. Não são beneficiosos para a nação em nenhum sentido [fazendo gestos de bulra; risos].

Nos EEUU há mais de 300.000 membros de milícias desejosos de golpear ao Governo Federal de Washington, e ansiosos de expulsar aos árabes, os judeus e os negros dos EEUU. São razistas que se fazem chamar “rednecks”, Ku-Klux-Klan. São razistas. Estes milicianos quereriam bombardear as plantas nucleares dos EEUU. Ojalá Allah os escuite! [risos], embora nós não sejamos brancos nem simpatizantes com eles. Têm planos para bombardear plantas nucleares, como a de Lake Michigan. Esta planta é muito importante, pois subministra electricidade a toda Norte América. Que Allah proporcione éxito a alguma destas milícias que planea bolbardear estas instalações. Deveríamos adicar parte das nossas orações a isso. Deveríamos pedir a Allah que os ajude a realizar a sua missão, e deveríamos visitá-los e felicitá-los.

Allah dixo no Coran que a hostilidade entre nós e os judeus é eterna. Assim que a quem fale de “diálogo”, curtade-lhe a língua. De que diálogo falam? Não há sítio para o diálogo. Allah dixo que a nossa hostilidade com os judeus deve ser eterna. Assim que se vem alguém e fala de confraternidade e coisas assim…Isso contradiz o Coran. Quem contradiz o Coran é um infidel. Acusa-os de herejia? Sim! Para isso estou aquí. [risos]. Sim, sou partidário de acusar aos heregens.

Também devemos defender à Resistência, e não permanecer calados ante as campanhas contra a Resistência. Na imprensa da península arábiga e do Golfo, e noutros jornais árabes há gente que manifesta dúvidas sobre os líderes da Resistência. Devemos confrontar-nos com estes jornalistas e advertir-lhes que não o fagam, inclusso se isso implica chamar-lhes por telefone e dizer-lhes: “Não sigas fazendo essas coisas desprezáveis nas tuas colunas ou artigos, ou tomaremos medidas contra ti”. Devemos pressionar a esta gente e não ficar calados. Não devemos deixar-lhes ao seu livre albedrio, sob o pretexto da liberdade de expressão. São a quinta coluna.

Eu, Abdallah Fahd Abd Al-Aziz Al-Nafisi, incito-vos à confrontação utilizando todos os meios possíveis contra qualquer pessoa que fale cobntra a Resistência. Qualquer meios possível. Fica claro?

Os ministros de Hamas são mujahidins. Conheço a um que actualmente está participando em operativos.


Maquiavelo atribui a grandeza da República Romana não só à excelência do seu Governo, mas também à sua liberalidade em admitir como cidadãos aos estrangeiros.

Mas esta política pode pôr em perigo o Estado. Muitos povos orientais, que nunca conheceram o modo de vida da República –e que não tinham interesse em conhecê-lo- passaram a ser cidadãos de Roma, o qual contribuiu ao declive romano.


Algo semelhante se está a passar nos EEUU. As flexíveis leis de imigração têm propiciado que milhões de mexicanos e muçulmãos se convirtam em cidadãos norteamericanos. Muitos, senão a maioria, destes cidadãos –especialmente os muçulmãos- não se assimilam fazilmente. Isto levou a que o eminente estudoso das ciências políticas, Samuel Huntington, escrevesse um livro intitulado “Quem somos?: os câmbios na identidade nacional dos EEUU”.


A culpa não é só das permisivas leis de imigração, como as que regem actualmente em Eurábia. O declive da identidade nacional dos EEUU deve ser atribuído também ao multiculturalismo e o relativismo cultural que domina nas universidades norteamericanas. Este multiculturalismo influi nos mass media, os tribunais e, por suposto, no discurso dos políticos. Erosiona a substância moral e intelectual da cidadania norteamericana, o amor da gente pelo seu país, e o seu patriotismo.


As elites dirigentes de Israel –políticos, juízes, acadêmicos e jornalistas- estám contaminados pelo multiculturalismo. O seu débil sentido da identidade nacional judea subjaz na política governamental de “territórios a câmbio de paz”. Esta política estimula o terrorismo e o inequívoco objectivo dos árabes de borrar Israel do mapa.


O que escasea em Israel não é a capazidade senão o desejo de rematar com o terrorismo árabe. Esta carência é devida à corrosiva influência do relativismo cultural que asola de progressismo secular as universidades israelis.

Por suposto, o sistema israeli de governo multipartidista tem também a sua parte de culpa. Um Executivo composto por cinco ou mais partidos rivais, dificilmente pode dar image de decisão e resistência se o comparamos com um gabinete unido ou presidencial. Porém, para além da urgente necessidade duma reforma constitucional, Israel necessita reformar as suas instituições educativas, incluíndo o currículum das suas mais altas esferas. Estas instituições educativas producem políticos e mandos carentes de fortaleza intelectual e espiritual.


A ausência de determinação política tem sido algo inerente a Israel, quando menos, desde Dezembro de 1987, que é quando estoirou a 1ª Intifada e quando o dirigente do Likud, Yitzhak Shamir, encabeçou um Governo rotativo de unidade nacional com o dirigente laborista Shimon Peres.


Desde então, Israel tem iniciado uma senda, que já dura mais de vinte anos, de debilidade governamental. Três dos seus Primeiros Ministros –Rabin, Sharon e Barak- foram generais que iniciaram ou implementaram a política de “territórios a câmbio de paz”, uma política que tem dado como fruto mais de 10.000 judeus mortos desde 1993!


É precisa uma re-educação específica para concluir que a ideia de paz com a OLP –a maior organização terrorista mundial- é um síntoma de enfermidade ou de imbecilidade? Em qualquer caso, os acadêmicos seguem promovendo ou apoiando um Acordo entre Israel e a OLP. O mais prominente foi o professor da Universidade Hebrea, Yehoshafat Harkabi. Harkabi, um autodenominado relativista cultural, conhecido mentor de Shimon Peres, é um firme promotor do Estado Palestiniano (assim como o seu colega de Universidade, o professor Shlomo Avineri, que no seu dia serviu como Director Geral do Ministérios de AAEE).


Deixade-me lançar uma pergunta: pode um relativista cultural –multiculturalista e cosmopolita- sentir um amor apassionado pelo povo judeu e a herdança que os distingue como judeus? Harkabi adicou o seu primeiro livro aos judeus e os árabes. Shimon Peres, que apoia a retirada dos Altos do Golan, não tem nada em contra de que os judeus fiquem ali vivendo baixo mandato sírio!


Têm estas elites intelectuais e políticas a mais mínima ideia de que é o que preserva e o que destrue a uma nação? Têm estudado a História alguma vez, ou os discursos de Maquiavelo referidos a Roma –ainda melhor, a “Política” de Aristóteles, ou a sorte que correu Atenas?


Eu preferiria deixar a política exterior em mãos de qualquer pessoa escolida ao açar duma guia de teléfonos. De facto, antes das eleições de Junho de 1992 que levaram ao poder a Rabin e que derivaram no desastroso Acordo Israel-OLP, uma enquisa de opinião sinalava que a imensa maioria dos judeus estava em contra de negociar com a OLP ou dum Estado palestiniano.


A propósito, Rabin foi o primeiro nativo de Israel em chegar ao posto de Primeiro Ministro. Qualquer israeli deveria ter sentido asco quando Rabin apretou a sanguenta mão de Yasser Arafat. A honra nacional judea morreu aquele mesmo dia. Também Binyamin Netanyahu dou a mão a Arafat e está ansioso por fazer o mesmo com o seu sucessor, Mahmoud Abbas.


Como podem os políticos judeus amar ao seu povo, quando confraternizam com os que ódiam e assassinam judeus? É assim como muitos políticos judeus demonstram –de palabra e facto- o seu orgulho de serem judeus e o seu amor apassionado pelo povo judeu?


Que caberá agardar, pois, dos cidadãos israelis que não sejam judeus?



PAUL EIDELBERG


23 Shevat 5769 / 17 Fevereiro 2009

NETANYAHU APOIARÁ A FATAH


Bibi aposta por continuar a política de Kadima de reforçar às “forças policiais” de Fatah, que viriam ser uma coisa diferente do grupo terrorista das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa. Netanyahu prometeu ajuda para os moderados de Fatah -embora não explicou onde podemos encontrar algum “moderado” de Fatah. Os mafiosos tipo Abbas falam “moderadamente” com a administração dos EEUU, mas quando se dirigem às massas palestinianas fazem-no proferindo discursos de ódio e de incitação à violência.

Bibi insistiu também no seu programa de massiva assistência económica aos árabes palestinianos, com a futil pretensão de afastá-los assim da actividade terrorista, ignorando que os principais apoios mundiais do terrorismo são já ricos avondo: Arábia Saudi, Qatar, Kuwait e alguns oligarcas pakistanis.

O AMIGO JORDANO


Segundo informam em Yediot Ahronot, o Ministro de Seguridade Interior Avi Dichter comentou sobre a pretensão do Parlamento jordano de emprender uma demanda contra os oficiais israelis por crimes de guerra em Gaza: “É uma enorme hipocresia que um país que assassinou 10.000 palestinianos fale de crimes internacionais”.


Ante a ameaça de abrir um procedimento contra Israel na cena internacional, pelo operativo Liderádego Sólido desenvolvido em Gaza, o Ministro despachou-se com afirmações muito duras contra o vizinho oriental.

Dichter amosou-se furioso com as informações relativas a que Jordânia pretende impulsar uma demanda contra ele próprio e outros oficiais israelis ante a Corte Internacional de Justiça de La Haya, por presuntos crimes de guerra cometidos durante a guerra de Gaza.


“Não pode existir hipocresia maior que a dum país que 39 anos atrás, durante o Setembro Negro de 1970, assassinou a 10.000 dos seus súbditos palestinianos, pretenda agora falar de crimes de guerra”, afirmou. “Jordânia não é quem para dar lições de moral”, acrescentou.


A resposta de Dichter chega a menos de 24 horas de que meios jornalísticos árabes e de Alemanha informassem da intenção do Parlamento jordano.


O portavoz do Ministérios de AAEE, Yigal Palmor, respondeu também à notícia manifestando que “isto é uma brincadeira de mal gosto promovida a partir de recurtes de imprensa obtidos das publicações propagandísticas de Hamas e fragmentos de vídeo de Al Jazeera. Carece de base legal, e não é senão um movimento de pura propaganda que rematará no cesto dos papeis”.


O Presidente do Comitê Legal do Parlamento jordano, Mubarak Abu Yameen al-Abadi, tem previsto reunir-se com o Fiscal Geral do Tribunal de La Haya o vindeiro joves, para apresentar uma petição de encausamento contra os dirigentes do Estado de Israel por crimes de guerra.

Os demandados serão o Primeiro Ministro Ehud Olmert, o Ministro de Defesa Ehud Barak, a Ministro de AAEE Tzipi Livni, o Ministro de Seguridade Interna Avi Dichter, Matan Vilnai e o Chefe do Estado das IDF Gabi Ashkenazi. A petição refere-se a todas as actividades desenvolvidas ente o 27 de Dezembro de 2008 e o 18 de Janeiro de 2009. Os cárregos interpostos vam desde a expulsão de residentes, até a demolição de casas, mesquitas, hospitais, escolas, e destrucção de ambulâncias.


Assimesmo, o Parlamento jordano acusa a Israel de ter utilizado armamento proibido pela legislação internacional, como fósforo branco, projectis carregados de urânio e mísseis dotados de sustâncias cancerosas que teriam sido utilizados por primeira vez de maneira experimental.

A BATALHA DAS PROMESAS


Kadima vem de aceitar todas as exigências de Lieberman para fechar uma coaligação, agás o tocante à obriga do juramento de lealdade à lei. Israel Beiteinu alabou a boa predisposição de Kadima e decidiu obviar o tema da lealdade. Porém, esse fleco careceria de importância: o Islám permite mentir, e os árabes não terão problema para prestar falso juramento.

O assunto da conversão é mais ou menos igual de irrelevante: a fim de contas, Lieberman só pede que a mesma seja gestionada pelos rabinos ultraortodoxos locais em vez ce centralizar a questão em Jerusalém. Respeito os matrimônios civis, Israel Beiteinu reprega-se ao enfoque de que só seja aplicável aos não-judeus.

A aceitação de Kadima é intranscendente: Livni é conscente de que não será Primeira Ministro e, portanto, não terá necessidade de cumprir os seus compromisos. Assim, pode garantir a Lieberman a uniões civis e as conversões express, sabedora de que Shas não consentirá que Bibi as aprove, e inclusso prometer a eliminação de Hamas dado que ela não terá responsabilidade nesse área.

Netanyahu aposta forte por incluir a Kadima na coaligação -apesar da rabieta de Livni por ser relegada a um papel simbólico. Bibi dilapida, pois, a vitória que os votantes lhe ofereceram movidos pelo medo: as enquisas indicam que o 65 % deles são partidários dum governo de unidade.



POR AMOR A ALLAH

Vídeo em quatro partes com entrevistas a alguns dos membros de Hamas que estám de actualidade, por encontrar-se entre os centos que o Governo israeli se dispõe a libertar, junto com o assassino em série Marwan Barghouti, nos próximos dias a câmbio de Gilad Shalit.

Todos homens de Paz, como se desprende do documental.