ATANDO CABOS

“Nós passaremos, armados, perante o Senhor, à terra de Canaan, e teremos a possessão de nossa herança aquém do Jordão. Assim deu-lhes Moisés, aos filhos de Gade, e aos filhos de Ruben, e à meia tribo de Manassés, filho de José, o reino de Sion, rei dos amorreus, e o reino de Ogue, rei de Basã; a terra com as suas cidades nos seus termos, e as cidades ao seu redor”. (Números, 32:32-33)


Uma vez mais esta semana negou-se-lhes aos turistas israelis a entrada em Jordânia por levar filactérias (tefilin) nas suas equipagens. Os turistas que semelham ser religiosos, inclusso se não levam nenhum objecto que os identifique como religiosos judeus na sua equipagem, têm proibida a entrada no Reino hachemita. “Fazemo-lo pela própria seguridade dos turistas”, justifica-se o Governo jordano. Noutras palavras, a pesar de que temos asinado um tratado de paz convosco –mediante o qual recebemos uma imensa extensão de território na Aravá, um incalculável fluxo de acuíferos a expensas da desidratada Israel, permiso para voos civis sobre o território de Israel, proveitosos ingressos por turismo, etc- isso não reflexa os autênticos sentimentos da “nação” jordana. No fundo, os jordanos não queremos a paz convosco. Queremos eliminar-vos.

A propósito, em Jordânia segue sendo um delito merecedor de pena capital a venda de terras a um judeu.

Os jordanos semelha que lembram os versos da Torá que incluim ambas beiras do Rio Jordão dentro das fronteiras de Israel. Os judeus prefirem esquecer. O BEITAR, o movimento de Zeev Jabotinsky, suprimiu oficialmente a exigência do seu fundador de incluir ambas beiras do Jordão na sua plataforma política. Mas os judeus crentes não podem suprimir os versos da Torá. Velaí o motivo pelo que os jordanos temem aos judeus temerosos de D’us.

O tema do turismo jordano é paradoxalmente semelhante ao tema do turismo no Monte do Templo. No pórtico do lugar mais sagrado para o judaísmo, faz-se uma extranha diferenciação entre judeus com apariência religiosa e judeus que portam artigos religiosos entre as suas pertenças, e aqueles que não têm aspecto em absoluto de serem judeus. O primeiro grupo sempre é retido, os seus distintivos religiosos são confiscados e os seus portadores escrutados de perto mentres permanecem no Monte do Templo. O grupo dos judeus “normais” accedem ao Monte do Templo sem demoras e sem que ninguém lhes preste atenção.

As autoridades jordanas e as israelis coincidem nalgo fundamental. No fundo do seu subconscente, ambos sabem da existência duma forte ligação entre a Nação de Israel e a totalidade do seu território –com o seu epicentro no Monte do Templo. Acreditam que são precisamente os religiosos judeus os que mantêm vivo esse vínculo, e fazem quanto podem para dissociar ambos elementos. Os judeófobos de fóra de Israel não têm problema com os religiosos judeus, desconectados da sua Terra –vede se não a Ahmadineyad e os Satmers. Os judeófobos israelis não têm problema com os israelis que são alheios à sua própria religião. Mas quando tenhamos uns dirigentes judeus que atem esses cabos –uma nação integral com uma fê íntegra num território integro- os judeófobos de Israel e do mundo inteiro vam ter um bom motivo de preocupação.


MOSHE FEIGLIN

0 comentarios: