SHABAT SHALOM








II LIVRO DOS MACABEUS CAP. 15










Macabeu, à vista dessa multidão imensa, do aparato de armas tão
diversas e do aspecto temível dos elefantes, estendeu as mãos para o
céu e invocou o Senhor que opera prodígios. Sabia muito bem que não é o poderio das armas que obtém a vitória, senão que Deus a decide, outorgando-a aos que ele julga dignos dela.

Eis como foi sua oração: Senhor, vós, que no tempo de Ezequias, rei da Judéia, enviastes vosso anjo e fizestes perecer cento e oitenta e cinco mil homens do exército de Senaquerib,

enviai, pois, ainda agora, ó soberano dos céus, um bom anjo que nos preceda, infundindo temor e espanto.

Que vosso braço se estenda e extermine aqueles que, blasfemando,

vieram atacar vosso povo santo.




Vem-se de produzir um grande corrimento de terras dentro do denominado “campo nacional” no espectro político israeli.

Tras o anúncio da retirada do veterano partido Moledet da nova franquícia auspiciada pela dirigência da coaligação União Nacional/Partido Nacional Religioso -denominada Bayit Hayehudi (Fogar Judeu)- assim como a retirada da primeira linha da vida pública do seu mais conhecido dirigente, Benny Elon, para apresentar-se às eleições da 18ª Knesset em Fevereiro junto o partido Hatikva do Dr. Aryeh Eldad, vem de anunciar-se nas últimas horas a criação de uma terceira força a concorrer nos comícios. Trata-se de ERETZ YISRAEL SHELANU (Israel é a Nossa Terra), auspiciada pelo Rabino Shalom Tov Wolpo e Baruch Marzel.

ERETZ YISRAEL SHELANU agrupa a destacadas personalidades defensoras da integridade territorial de Eretz Yisrael, como os acima mencionados, aos que se vem de aderir Yosef Mendelovitch, conhecido como o Prissoneiro de Sion, famoso refusenik judeu russo que encabeçou anos atrás junto com Nathan Sharansky as protestas da comunidade judea na antiga URSS.

A passada segunda feira, tras conhecer-se uma enquisa que augurava ao menos quatro bancadas para uma formação que agrupasse a este seitor representado pelo novo partido do Rabbi Tov Wolpo e os seguidores da Fronte Nacional Judea de Baruch Marzel, este comunicou que se aderia ao projecto durante uma rolda de prensa conjunta oferecida em Jerusalém.







Wolpo (fundador de SOS Israel) sinalou que toma a decisão de promover a candidatura tras a manobra do dirigente do Likud, Binyamin Netanyahu, de isolar à corrente nacionalista de Moshe Feiglin, e tras os titubeos do recém formado Fogar Judeu (antigo NPR) de posicionar-se contra as concessões territoriais.

Marzel e Wolpo asseguram que são a única opção da direita que apoia sem ambagens a territorialidade histórica de Eretz Yisrael e a fim das negociações/concessões aos palestinianos.

Wolpo dixo que o Governo de Israel está-se convertendo num inimigo do povo judeu, e afirmou que “tal como nos EEUU o Governo entende que debe combater o terror enviando tropas a Irak e Afeganistão, em Israel o Governo adica-se a entregar dinheiro a Hamas no corredor de Gaza e a libertar a terroristas convictos em prissão” em vez de respostar aos ataques dos Qassam de forma contundente.“É duro dizê-lo” acrescentou, “mas o nosso Governo está trabalhando com o inimigo”.

Pela sua banda, Baruch Marzel manifestou a sua confiança em que ERETZ YISRAEL SHELANU supere a barreira para obter assentos na Knesset, advertindo que a partir de agora as autoridades e os mass media começarão a caçaria contra o novo partido intentando desqualificá-los. Assimesmo pediu a ilegalização dos partidos árabes.

No dia de ontem circulava com força o rumor da mais que provável entente para apresentar-se junto com Hatikva e Moledet, numa grande plataforma que aglutinar a todo o espectro leal à ideia da integridade de Eretz Yisrael.

Aos colaboracionistas de Paz Agora já lhes faltou tempo para exigir aos tribunais controlados pela aparatagem esquerdista a ilegalização de ERETZ YISRAEL SHELANU.




SOPHIA L. FREIRE


22 Kislev 5769 / 19 Dezembro 2008


Lembrades ao póstumo, o grande Rabino Meir Kahane, H.y.d., que foi ilegalizado e expulsado da Knesset há 20 anos nas vésperas das eleições de 1988, quando as enquisas amosavam que o seu partido, o Kach, aglutinava o 10% do voto nacional? O rabino foi tildado de razista por sugerir ao Governo que auspiciasse a emigração dos “árabes de Israel”. Como explicava no seu livro “Devem marchar”, o motivo não era o ódio face os árabes, senão a preservação do futuro do Estado judeu. A democracia israeli, sinalava, está ameaçada pela elevada taxa de nascimentos dos árabes-israelis, que têm aspirações nacionais próprias.

Passado o tempo, outros políticos têm aderido a proposta de “transfer” e “emigração” recolhendo parte do apoio público do que disfrutou o Rabino Meir Kahane, mas ningum se aproximou às suas quotas de popularidade. A sua falha de éxito pode ser atribuída a vários factores. O primeiro de todos, que as suas chamadas ao tránsfer têm sido contempladas como mero oportunismo político, carentes da sinceridade e consistência de que goçava o Rabino. Para além disso, têm diluído a mensagem, referindo-se só ao tránsfer dos árabes dos territórios libertados em 1967, e não a Israel propriamente. Outros fracassaram na criação duma corrente de apoio simplesmente por adoecer do carisma que tinha o Rabino.
E agora Tzipi Livni sube-se ao furgão também. Ela fez um chamamento aos árabe-israelis (aos que denomina “palestinianos residentes em Israel, aos que chamamos árabe-israelis”) para que preparem o seu despraçamento ao “Estado palestiniano uma vez que este fique estabelecido” (sic). Ela, também, percibe o problema de manter um Estado à vez judeu e democrático em Israel, de forma que propõe estabelecer dois Estados-nação separados.
Livni, que encabeça a facção esquerdista do partido Kadima, trata assim de ganhar apoio nacional para o seu falhido “programa de desconexão” que dou como ressultado que a muitos judeus se lhes arrebatasse dos seus fogares e modo de vida a fim de fazer realidade os peculiares sonhos da Esquerda. Agora Livni propõe algo novo e excitante: retomemos a “desconexão”, esta vez em Judea e Samaria. O plano consiste de novo em obrigar aos judeus a abandoar as suas casas e destruir as suas comunidades, instituições e negócios. Mas esta vez existe uma segunda parte: a fim de aliviar-nos dos “palestinianos residentes em Israel” animaremo-los a que se reubiquem no seu próprio país, nas “judenrein” Judea e Samaria.
Por que Livni justifica de súpeto o tránsfer? A sua explicação é que não interessa quam importante seja a democracia israeli: debe existir uma “linha vermelha” –e essa linha vermelha é a ameaça demográfica árabe-israeli. Neste sentido, Livni é mais audaz que os seus colegas da Direita, cujos chamamentos ao tránsfer limitavam-se, habitualmente, aos árabes de Judea e Samaria, e não aos cidadãos árabes de Israel posteriores à linha verde de 1967.
Neste ponto eu deveria exclamar: “Bravo!”. Se eu figesse semelhante proposta de despraçar aos árabes seria acusado e sentenciado, provavelmente, por incitação ao razismo –como já o tenho sido com anterioridade. Mas com a “igualdade democrática” israeli a Esquerda pode falar sobre o tránsfer de maneira legítima, considerando-se que é uma solução “humanitária”.
Em conclusão, todos estes prudentes homens e mulheres de Israel deveriam sair a reivindicar ao Rabino Kahane e suplicar o seu perdão pela injustiça que com ele cometeram. Da Esquerda à Direita, todos decatam-se agora que estava no certo. Os árabe-israelis não sintem orgulho de ser cidadãos israelis. Eles não contemplam a bandeira azul e branca e exclamam, com uma lágrima nos olhos, “Se o meu zeydie tivesse vivido para ver isto”. Eles são palestinianos (seja o que for que signifique isso) igual que os seus familiares da doutra banda da Linha Verde. A única diferência entre eles são os 19 anos que levou às IDF libertar o território no que vivem os últimos. Perguntade a qualquer estudante árabe-israeli sobre a mentira da “lealdade”.
O Governo israeli já tem legitimado a limpeça étnica implementando-a nos judeus de Gush Katif e Norte de Samaria. Agora que por fim tem ficado claro que são os árabe-israelis os que ponhem em perigo o futuro do Estado, todo o que se precisa é começar a aplicar a lei do pinui-pinzui [expulsão-construcção] com os árabes de Um El-Fahm, Galilea e o Negev.
Estou dacordo com Livni quando diz que há uma necessidade de transferir aos árabe-israelis aos seus próprios países. Mas ela refere-se a Judea e Samaria, que são historicamente, biblicamente e legalmente a herdança e lugar de nascimento do povo judeu. Livni diz que tem linhas vermelhas à hora de preservar a integridade do Estado de Israel. O problema é que as suas linhas vermelhas só alcanzam apenas a Linha Verde aonde sugire despraçar aos árabe-israelis.

Tzipi, sem dúvida estás-te movendo um passo adiante. Agora só falha que movas a tua Linha Vermelha até o Rio Jordão e também terás o meu voto.

DAVID HA'IVRI

19 Kislev 5769 / 16 Dezembro 2008

É NETANYAHU OUTRO SHARON?





Bibi está-se semelhando atrozmente a Ariel Sharon sobretudo durante a última semana- interpretando a “democracia” como uma apisonadora a favor dos seus próprios interesses.

As primárias do Likud celebradas a semana passada estavam concebidas como uma demonstração de democracia e respeito pelos votantes dessa plataforma política. Porém, remataram convertindo-se numa repetição do fiasco de Sharon que teve lugar antes da expulsão de quase 10.000 israelis dos seus fogares de Gush Katif e do norte de Shomron em 2005.

Ao igual que Sharon, Binyamin Netanyahu, no marco do Likud, emprendeu uma espécie de “referéndum” sobre em que posto deveria figurar cada quem na lista do Partido. Os votos dos membros do Likud, depois de todo o trabalho e gastos e campanha, foram tirados à bassura. Não foram respeitados.

Àqueles que lembram o que se passou há uns anos, Ariel Sharon foi eligido numa plataforma contrária à retirada unilateral, e depois recuou e converteu-se no seu máximo adalide implementando a devandita retirada. Ganhou as eleições nacionais de forma arrolhadora porque estava CONTRA o seu oponhente, o plano de retirada unilateral de Amram Mitznah. Mas depois, uma vez que Sharon ganhou, aderiu a essa plataforma contra a que combatera, para horror daqueles que votaram por ele. Tras esta traição à democracia, accedeu a permitir que os membros do partido Likud decidissem o destino de Gush Katif, uma vez que ele já dera um giro de 180º. Aceitou um referéndum e dixo que respeitaria o que os votantes do Likud decidissem. Bem, o referéndum foi um esmagador trunfo a favor de continuar em Gush Katif e o norte de Shomron. Sem embargo, quando os resultados se publicaram –decatando-se Sharon da sua derrota- decidiu que agora não acataria o referéndum que previamente aceitara. Traicionou aos mesmos votantes do partido ao que supostamente tinha obriga de servir.

Um cenário semelhante teve lugar a semana passada, quando Moshe Feiglin, candidato da corrente de direita no Likud foi votado no posto nº 20 da lista eleitoral. Agarda-se que o Likud alcanze, como mínimo, 30 assentos nos próximos comícios à Knesset; daí que aparecesse como seguro que Feiglin estaria entre eles, coisa que os que o apoiam dentro do Likud celebraram por todo o alto. Desgraçadamente, Netanyahu –agindo de modo semelhante a Sharon- fixo uma pirueta e desprezou abertamente os votos do partido ao que supostamente tem obriga de servir, amanhando uma recomposição na orde da lista, alegando inconsistentes motivos como dar cabida aos “representantes de distrito” no ticket. Este acto autoritário supujo que Feiglin se visse despraçado em mais de dez postos, face um lugar que não lhe outorga demassiadas possibilidades de lograr um lugar na Knesset.
Netanyahu faltou ao respeito aos votantes E ao processo democrático com o que ele enche a boca. É isso democracia? É Netanyahu ou Sharon? É isto o que nos queda agardar do vindeiro Governo quando seja eligido e pretenda ceder os Altos do Golan, Judea, Samaria e, possivelmente, Jerusalém? –E que se passará se os votantes do Likud dizem que não?

Se ele se apresenta numa plataforma que propugna a unidade de Jerusalém, e tras sair eligido diz que “as coisas têm mudado” e acredita que temos que ceder parte da nossa capital ao nosso inimigo, ou qualquer outra parte de Eretz Israel, e então dizemos “Não!” e lhe lembramos as suas promesas de campanha e/ou os princípios do partido Likud, como sabemos que os vai respeitar? Como sabemos que respeitará QUALQUER decisão democrática do povo de Israel ou do seu próprio partido?
Estamos asistinto ao surgimento doutro tirano ánti-demócrata como Sharon, com Netanyahu? “Se a Arik lhe funcionou, por que não a mim?”, deve pensar.
Demonstra esta forma de pisotear a democracia que Bibi será um novo Arik? Só quero que prestedes atenção ao dito, e que se alguém se decide a votar pelo Likud, comprendam o que quizá estám promovendo: um novo Sharon.

TAMAR JONAH

17 Kislev 5769 / 14 Dezembro 2008

* Tamar Yonah é uma das locutoras de rádio mais populares de Israel.Tamar é uma activista residente em Judea e Samaria, que fixo aliya desde a sua California (EEUU) natal. Na actualidade conduze oThe Tamar Yonah Show e TnT Dynamite.

GOG, MAGOG E OS ÁRABES


O ritmo do avanço tecnológico supõe que a civilização não poderá continuar pelos actuais derroteiros. O volume de população devém cada vez mais velho, mentres que os câmbios –o domínio da juventude- é cada vez maior. Os Estados de Benestar demonstram que as pessoas não precisam trabalhar para viver –inclusso uma jornada laboral inferior a 35 horas semanais assegura um comfortável estilo de vida. O automatismo derivado da era industrial faz que o trabalho humano seja mais insignificante cada vez. As economias desenvolvidas arrinconam às suas populações na área de serviços públicos, a mais proclive à automatização; a tecnologia ATM (Modo de Transferência Asíncrona) ré-empraça cada vez a mais empregados de banca, e o comércio através de internet deixa cada vez a mais pessoas sem emprego.
Num breve espaço de tempo a maioria da humanidade poderia resultar inecessária em termos de trabalho. Um número crescente de seres humanos em África carecem de qualquer perspectiva laboral: a economia mundial não necessita excessiva mão de obra. A terceira parte da população de China e a Índia nunca serão partícipes do boom tecnológico das suas áreas mais desenvolvidas. Rússia está presta a invadir a quem for ou a acalar ruídos no seu pátio trasseiro. Os russos e os árabes estám submetidos de forma crítica à demanda de crudo. Os grandes avanços em energia nuclear, carros eléctricos e fontes de calefacção, assim como os estritos controlos de emissão podem precipitar os de por sim já hiperinflaccionados preços do petróleo numa caída livre, deixando a vários milhões de russos e árabes ao borde da inanição.
Os muçulmãos arremuínham-se nas urbes europeias, fazendo uma sorte de Reconquista à inversa. Os EEUU poderiam convertir-se em pouco tempo no único país occidental sem uma proporção abrumadora de muçulmãos. Israel, cheia de muçulmãos e de derrotistas judeus, pode convertir-se no cenário das palavras de Ezequiel, “a espada do homem alçar-se-á contra o seu irmão”, a cabalística Guerra de Jacob. A aliança russo-árabe semelha-se muito à guerra de Magog, onde ujm grande reino do norte (e, não esqueçamos, Rússia é actualmente um reinado) une-se aos inimigos tradicionais de Israel.
Em Ezequiel, Deus promete arrojar fogo e açufre sobre Magog, e a dia de hoje já sabemos como traduzir essa profecia. Nas palavras do Mahabharata, “uma coluna de fume e chamas tão brilhantes como um milheiro de soles”. HaSheem proporcionou-nos perto de dois centos de esse tipo de armamento.
Na história da humanidade, cada arma tem sido utilizada até as suas últimas consequências. Muitas nações obterão armamento nuclear em breve; a tecnologia está fóra de controlo. A auto-contenção de cada quem na utilização dessas armas semelha uma perspectica irreal.
Israel –e muito especificamente a área de Judea- é o único lugar do planeta a salvo das armas nucleares: nenhum terroristas muçulmão, Estado islamista, ou inimigo cristão detonaria um artefacto nuclear perto da Cidade Sagrada.


OBADIAH SHOHER


17 Kislev 5769 / 14 Dezembro 2008



* [Gog e Magog, mencionados no cap. 38 e 39 de Ezequiel. São os nomes simbólicos do governante e da aliança de povos que se haveriam de erguer em batalha contra Israel na época pré-messiânica instaurando o Reino judeu de Israel. O ataque é contingente –quer dizer, não está decretado por HaSheem, senão que é uma eventual alternativa. Alguns estudosos sustentam que Gog tem sido Hitler, e Magog os názis e os seus aliados].

PORCOS OU JUDEUS?


Inteiramo-nos esta semana de que um tribunal ordeou que a sucursal de “Tiv Taam“ * em Givatayim deveria permanecer fechada os sábados. Num primeiro momento sentim-me assaltado por uma sensação de ledice. Que juíz tão comprensivo que, movido por princípios sociais, defende o direito dos trabalhadores a descansar em Shabat!

Mas, segundo começava a tararear a “Internacional”, invadiu-me o pressentimento de que não se tratava de um caso de sensibilidade socialista, senão mais bem de surrealismo, porque a carne de porco poderá seguir sendo vendida ao público na terra dos judeus qualquer outro dos dias da semana.

A minha actitude ante o porco não vem influenciada por um edicto religioso ou divino. Não como porco, e ponto. Não porque Deus não o permita ou qualquer outra consideração de orde religiosa ou vegetariana.

Ao meu Deus não lhe importa o que me levo à boca -e tendo a sacar partido disto de quando em vez. Reprimo-me de comer porco, antetudo, porque sou judeu. E os autênticos judeus têm as suas linhas vermelhas, inclusso aqueles que não acreditam num ser divino que supervisse o consumo de carne não-kosher.

Daquela, que se passa com o porco? Bem, se reflexionades, existem muitos rasgos que caracterizam aos judeus: aos judeus custa-lhes felizitar a alguém; não soem ganhar medalhas olímpicas nem se imolam com explossivos nos autobuses. E também não comem porco. Por que? Porque há coisas que um judeu simplesmente não faz.

Porque, ao contrário que as gambas, as langostas e outras variedades de comida marinha, o porco não deixa de ser comido pelo facto de não ser kosher, senão porque é um símbolo. Tem sido um inconfundível símbolo ánti-judeu durante gerações e gerações. Para uma pessoa com conciência nacional uma cabeça de porco não é muito diferente duma esvástica.

A festa de Hanuká está-se aproximando. Comemora-se uma época na que aqueles que entregaram os seus rasgos distintivos como nação e foram obrigados a comer porco, converteram-se em soldados ao servizo do diabólico Império Seleucida.

Que tem cambiado desde aquela? Que lhe teriam a dizer aqueles consumidores de porco aos seus filhos na Festa das Luminárias? Que pretendem emprender uma guerra pela liberdade de comer carne de porco? Que estám prestos à luta para lograr eliminar este símbolo ánti-judeu de qualquer parte menos da terra dos judeus?

ASSAF WOHL


15 Kislev 5769 / 12 Dezembro 2008


* Tiv Taam: Cadeia líder de supermercados não-kosher em Israel.


Sobre a cadeia Tiv Taam ver também aqui