SHABAT SHALOM



LEVÍTICO 26:3



Se andardes nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos e os cumprires,

eu vos darei as vossas chuvas a seu tempo, e a terra dará o seu produto,

e as árvores do campo darão os seus frutos;

a debulha vos continuará até a vindima, e a vindima até a semeadura; comereis

o vosso pão a fartar, e habitareis seguros na vossa terra.

Também darei paz na terra, e vos deitareis, e ninguém vos amedrontará. Farei

desaparecer da terra os animais nocivos, e pela vossa terra não passará espada.

Perseguirei os vossos inimigos, e eles cairão à espada diante de vós.


O soldado apartado de serviço que matou ao terrorista da excavadora lembra-me ao bíblico David. Não só porque assaltou a Excavadora-Goliat com a pistola arrebatada a um polícia que observava junto a ele. Muito mais que por isso. Este soldado lembra-me a David porque, embora rechaçado e odiado pelos seus irmãos, finalmente os salvou.

Quando o profeta Samuel chega à casa de Jessé para encontrar quem eligira Deus como Rei redentor de Israel, Jessé apresenta todos os seus filhos ao profeta. Todos agás David. Até onde incumbe a Jessé, David não é candidato. Só quando Samuel pergunta deliberadamente se tem algum filho mais, Jessé trai a reganhadentes a David ante a presença de Samuel, que de imediato o designa futuro Rei de Israel.

O herói do ataque da excavadora é da mesma estirpe que David. Pertence ao seitor que os mass média israelis e as elites adoitam despreçar. É um estudante da yeshiva no assentamento de Yitzhar –possivelmente o mais detestado de todos os assentamentos. A Torá pela que se rigem em Yitzhar não está subordinada a nenhuma classe dirigente. É a Torá da conexão directa com a Terra de Israel. É a Torá do amor pela verdade e pela nação de Israel. É a Torá do trabalho judeu no agro e na construcção. É uma Torá sem adaptações àqueles que teriam preferido uma vida menos exigente. Esse é o motivo pelo qual Yitzhar é odiada e temida.

Quando as excavadoras destruiram os fogares de Gush Katif –que, a fim de contas, é o que as excavadoras fazem hoje em dia- ninguém as detivo. A maioria dos actuais líderes da direita são servis com a classe dirigente. A sua Torá é boa para as residências de estudo, onde administram a Deus. Mas fóra das residências de estudo servem ao Estado, cujas directrizes têm preeminência sobre as do Mestre do universo. Quando isto sucede, os fogares de Gush Katif caim como um castelo de naipes ao passo da Excavadora-Sharon.

Três anos depois uma excavadora semelhante às que destruiram Gush Katif e Amona, semelhante às utilizadas para destruir os postos avançados de Yitzhar, sementa um enlouquecido surco de morte e destruição no meio de Jerusalém. Todos os ferozes polícias ánti-distúrbios de Amona, todos os valentes polícias que souperam como partir o rosto dos manifestantes contra a Expulsão, contemplam impotentes como o tractor de Goliat destrue vidas na rua Jaffa de Jerusalém. Dois polícias encaramam-se no tractor; um intenta quitar o pé do terrorista do acelerador, e o outro intenta sujeitar o volante. Mas o que é disparar, nenhum de eles o fai.

A morte e a destruição teriam continuado de não ser pelo nosso David – o “inimigo do Estado” que combateu contra a Expulsão desde os telhados de Kfar Darom. O nosso David não tinha uma pistola. Tinha todos os motivos para ter permanecido à marge, dado que numerosos polícias estavam na entrada da comissaria quando a excavadora passou ante eles. Mas, como o bíblico David com a honda, o nosso David viu-se motivado pelo espíritu de Deus. O facto de não ter uma pistola não o detivo. Ele acharia uma. E, assim, correu até a Excavadora-Goliat e movido por um ânimo espiritual judeu meteu três projectis dentro da cabeça do terrorista. Depois, desapareceu. O Reino de Saul não tem ainda rematado o seu processo de colapso.

“E dixo Deus: Ergue-te e unge-o, porque é este mesmo. Então Samuel tomou o chifre do aceite, e ungiu-o no meio dos seus irmãos; e desde aquele dia em diante o espírito de Deus se apoderou de David; e o espírito de Deus se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito diabólico de parte de Deus”. (Samuel, 16:12-14)

Hoje, todos sabemos qual parte da sociedade será a que nos redima. Todos sabemos quem porta o poderoso espírito de Deus e quem está aterrorizado por uma mentalidade de auto-ódio e derrotismo. Ainda mais, todos sabemos onde achar o nosso David actual. Levará algum tempo. Ainda não temos asistido ao final das trágicas lutas entre o Reino em declive de Saul e o ascendente Reino de David. Mas o de David é a nossa única oportunidade de sobreviver. E, ao final, não terá mais alternativa que a de nos guiar.


MOSHE FEIGLIN *
(Tamuz 5768 / Julho 2008)



* Moshé Feiglin é o Presidente e fundador de Manhigut Yehudit (Liderádego Judeu). Vem de disputar a Binyamin Netanyahu a presidência do Likud, onde dirige uma facção –com a que obteve o 23% do respaldo- desde a que defende os conhecidos como “5 pontos de Moshé Feiglin”:
1. Educação judea para todos os rapazes de Israel.
2. Valores familiares judeus.
3. Seguridade (conhecer o inimigo e derrotá-lo).
4. Sistema de justiça que represente os valores judeus.
5. Tolerância zero com a insurgência árabe.

O HOLOCAUSTO HABITUAL


Os judeus ignorantes reivindicam a singularidade do Holocausto. Segundo diversos cálculos, destruiu arredor de um terço do mundo judeu, incluíndo muitos judeus convertidos à cristandade -bem assimilados ou formalmente conversos na cultura cristã.

Temos experimentado catastrofes semelhantes quando menos em três ocasiões: na invasão babilônica, na Guerra dos Judeus e a Revolta de Bar Kochba, e no século que levou à expulsão de Sefarad. Provavelmente, perdimos uma proporção similar de gente, ou mais, durante a Guerra Civil Macabea, os progromos da Morte Negra, as massacres dos cossacos, e quiçá noutras oportunidades.

Tomemos a bem documentada expulsão espanhola, por exemplo. Ao igual que a destruição de ambos Templos, teve lugar arredor do 9 de Av; a data poderia ter sido apontada à Corte do Rei Fernando por algum dos muitos judeus ánti-semitas ao seu serviço.

Ao igual que no Holocausto, a expulsão teve lugar tras a conversão ao cristanismo por parte dum elevado número de judeus: alguns falsamente, outros não. Ao igual que no Holocausto, os judeus de Espanha rechaçaram trasladar-se a Jerusalém, a pesar de que os governantes do egípcio Mamluk davam-lhes a benvinda.

Os judeus espanhois, inicialmente orgulhosos combatentes que serviram no exército e resistiram bravamente contra as turbas cristãs, sucumbiram devagar a conviver com o medo e os constantes progromos, e dificilmente resistiram novas repressões, de maneira semelhante ao acaecido na década de 1930. O monarca espanhol ré-considerou brevemente retirar o Edicto de Expulsão a câmbio de um botim de 600.000 coroas de oiro, tal como figeram os alemães respeito dos judeus húngaros. A expulsão, com as mortes resultantes e as conversões, devastaram a maior comunidade judea, que por diversas circunstâncias abarcava a maioria dos judeus do mundo.

Assim e tudo, em qualquer caso, os judeus sobreviviram e recuperaram-se. Obrigamos a Espanha a que reconhecesse a Israel recentemente, em 1986, e no Dia de Lembrança do Holocausto acudimos em massa a Auschwitz. Deus necesita à sua gente, mas nunca se cansa de castigá-la por deixar de sê-lo.

A situação em Israel acha-se num momento cruzial: como antes de cada catastrofe, os judeus encontram-se apinhados, vulneráveis aos ataques dos nossos inimigos –e, de facto, sofrendo continuamente os seus ataques. A pesar de viver em Israel, os judeus rechaçam assentar-se na Terra Prometida de Judea, e evitam levar a cabo a promesa de construir um Estado judeu. Os judeus assimilam-se rapidamente, sucumbem aos mass média cristãos e à opinião pública, igual que sucumbiram aos frades cristãos na Espanha.

Podemos esperar a chegada do messias final, mas o que estamos propiciando, sem embargo, é uma nova catastrofe..



OBADIAH SHOHER


Por que não aceita Israel a iniciativa de paz árabe? Eles oferecem-nos a normalização com todos os Estados árabes (agás Irão) a câmbio de regressar às fronteiras anteriores a 1967, Jerusalém, e uma solução ao problema dos refugiados. Isso é, basicamente, ao que está disposto o Governo israeli; a maioria dos israelis aceitariam essa solução, agás a partição de Jerusalém. As diferenças são triviais: os saudis querem uma volta total às fronteiras de 1967, mentres Israel ofereceu intercambiar blocos de assentamentos por similares extensões de terras deshabitadas, e os palestiniãos manifestaram o seu acordo. O plano de paz não requere que Israel aceite os refugiados para chegar a uma solução: presumivelmente uma compensação económica encarregará-se, e os EEUU e a União Europeia estariam contentos de correr com os gastos de ré-assentar os refugiados em Palestina.

O tema de Jerusalém é uma questão de nomes. Qual é a Jerusalém que os judeus querem por capital eterna? Os bairros árabes periféricos de “Jerusalém Leste” não são Jerusalém no sentido bíblico. Os judeus viveram ali, mas também viveram em Hebrão, Schem e toda Judea. Em termos religiosos, entregar Hebrão e Schem (com o consentimento da maioria dos israelis) é uma aberração incomparavelmente maior que abandoar os distritos de escasa significância no leste da velha Jerusalém.

O tema da Cidade Velha é frequentemente vítima de maus entendidos. A Cidade Velha de Jerusalém é meramente uma estrutura otomana. Borrar os muros da Cidade Velha clarificaria o facto de que a maioria de esta não tem significância bíblica. O único problema real, a parcela de tremenda importância para judeus e árabes: o Monte do Templo. Seria impensável para um Estado que basea em direitos bíblicos a sua própria existência abandoar o lugar mais epicêntrico do judaísmo. Pois embora impensável, isso está sucedendo nestes momentos: Israel proíbe aos judeus orar no Monte do Templo, mentres os árabes o disfrutam utilizando-o de letrina.

Portanto, quais são as opções no que respeita ao Monte do Templo? A primeira e preferível, arrasar as suas estruturas muçulmãs e edificar o Terceiro Templo. Isso, sem embargo, não se levará à prática. A oposição sustentada pelos progres, os judeus assimilados, e alguns religiosos judeus, clausuram esse tipo de cenário. Para clarificarmos, quase todos os religiosos judeus acreditam que o Terceiro Templo descenderá de maneira sobrenatural desde o ceu. Maimónides ridiculizava esse ponto de vista, mas botou raigame entre alguns cregos que melhor fariam de estarem reçando que fazendo outras coisas.

A segunda opção, propugnada por alguns nacionalistas judeus, é edificar o Templo no Monte do Templo sem destruir o santuário muçulmão. Isso, também, é pouco realista na medida em que os muçulmãos objectariam que se profanam os seus lugares sagrados, os religiosos judeus exigiriam que o sobrenatural messias descendesse das nuvens, e os grupos pelos direitos dos animais protestariam pelos previssível regresso dos sacrifícios rituais.

Em contra de toda lógica, os judeus salvariam as apariências nacionalistas abandoando o Monte do Templo. Se o lugar não está nas nossas mãos, pelo menos podemos proclamar a nossa inocência por não construir o Templo. E se um autêntico líder como Meir Kahane surgisse, ele não teria problema em limpar de árabes o Monte do Templo, Judea, Samária, e o que figer falha desde o Nilo até o Éufrates.

Se a nossa vontade não é construir um Estado religioso para o Judaísmo, se não pretendemos manter a judeidade do Estado expulsando aos árabes, daquela o mais acorde ao sentido comum é aceitar a iniciativa árabe de paz.


OBADIAH SHOHER

MEDO À DEMOCRACIA




Artigo de Caroline B. Glick em Libertad Digital



Occidente permanece despreocupado mientras sus cimientos están siendo minados bajo sus pies. El pasado mes de abril, el Consejo de Derechos Humanos de Naciones Unidas asestaba un golpe mortal a la libertad de expresión. Por 32 votos a favor y ninguno en contra el Consejo ordenaba a su "experto en libertad de expresión" que informase de todos los casos en los que los individuos "abusan" de su derecho a la libertad de expresión expresando prejuicios religiosos o raciales.

La medida fue propuesta por dos abanderados de la libertad, Egipto y Pakistán. Fue apoyada por todos los países árabes, musulmanes y africanos (modelos también de libertad, tanto juntos como por separado). Los estados europeos se abstuvieron. Estados Unidos, que no es miembro del Consejos de Derechos Humanos, intentó contrarrestar la medida. En un discurso ante el Consejo, el embajador norteamericano ante la ONU en Ginebra, Warren Tichenor, advertía que el propósito de la resolución era socavar la libertad de expresión porque "impone restricciones a los individuos en lugar de enfatizar el deber y la responsabilidad de los gobiernos de garantizar, respaldar, promover y proteger los derechos humanos".

Al pretender criminalizar el libre discurso, la resolución viola abiertamente la Declaración Universal de los Derechos Humanos de Naciones Unidas, cuyo artículo 19 afirma explícitamente que " Todo individuo tiene derecho a la libertad de opinión y de expresión; este derecho incluye el de no ser molestado a causa de sus opiniones, el de investigar y recibir informaciones y opiniones, y el de difundirlas, sin limitación de fronteras, por cualquier medio de expresión". La decisión de los europeos de abstenerse en lugar de oponerse a la medida parece, a primera vista, bastante sorprendente. Teniendo en cuenta que los estados miembros de la Unión Europea se encuentran entre los defensores más entusiastas de Naciones Unidas, lo normal en un caso habría sido oponerse a una resolución que socava el documento fundacional de la ONU y además uno de los pilares más básicos de la civilización occidental.
Pero una vez más, si tenemos en cuenta las posturas de la Unión Europea en los últimos años en contra de la libertad de expresión, en realidad no hay nada de lo que sorprenderse. La cesión actual por parte de los europeos al gangsterismo intelectual se encuentra por ejemplo en su respuesta a la difusión en internet de la película del parlamentario holandés Geert Wilders, Fitna.

La Unión Europea ha llegado a extremos insospechados para atacar a Wilders por atreverse a ejercer su derecho a la libertad de expresión. La Presidencia de la Unión emitió una declaración de condena a la película por "alimentar el odio". El primer ministro holandés Jan Peter Balkenende difundió un comunicado en el que se afirmaba que la película "no sirve a otro propósito que ofender". También el secretario general de Naciones Unidas Ban Ki-moon atacaba la película por "ofensivamente anti islámica".

Estas declaraciones acompañan la pretensión de la Unión Europea de restringir la libertad de expresión tras la publicación en 2005 de las viñetas de Mahoma en el periódico danés Jyllands Posten. También encajan en el contexto de la censura sistemática a los intelectuales anti-yihadistas por todo el continente. Estos intelectuales, como Peter Redeker en Francia o Paul Cliteur en Holanda, son amenazados por yihadistas europeos con el objeto de ser silenciados. Y los gobiernos de Europa o bien no hacen nada por defender a los pensadores amenazados o justifican a los chantajistas intelectuales simpatizando con su rabia.

Es axiomático que la libertad de expresión es el pilar fundamental de la libertad humana y el progreso. Cuando a la gente no se le permite expresarse con libertad, no puede tener lugar ningún debate o investigación. Es sólo gracias a esta libertad que la humanidad ha progresado desde la Edad Media hasta la Era Digital. Este es el motivo de que el primer acto de cualquier futuro tirano consista en hacerse con el control del mercado de las ideas. Pero hoy, las naciones de Europa y de gran parte del mundo occidental permanecen de brazos cruzados y no hacen nada por defender esa libertad, o colaboran con esos estados islámicos tiránicos y con terroristas censurando el debate y acallando a la disidencia. Existen dos razones que explican esto.

En primer lugar, la izquierda política, que gobierna sin rival la burocracia de la Unión Europea así como la mayor parte de los centros intelectuales del mundo libre, ha demostrado a través de sus acciones que no tiene ningún compromiso real con los valores democráticos. En lugar de apoyarlos, la izquierda adopta cada vez más la palabrería de la democracia de manera cínica con el objetivo de socavar el libre discurso en la esfera pública en nombre de "la democracia". En un artículo a propósito de la indignación izquierdista contra la película de Wilders en Europa, Henryk Broder observaba en el semanario alemán Der Spiegel que, casi sin excepción, los medios europeos han condenado a Wilders como "populista de derechas". Como observa Broder, a primera vista esta afirmación es absurda, dado que Wilders es un progresista radical.

En Fitna, este polémico diputado demuestra cómo los versos del Corán son utilizados por parte de los yihadistas para justificar los actos más repugnantes de asesinato en masa y odio. Su película superpone versos del Corán que instan al asesinato de los no musulmanes a escenas reales de carnicerías yihadistas. También intercala versos del Corán que fomentan el odio contra los judíos a grabaciones de clérigos islámicos que los repiten, y a una niña de 3 años que dice que en sus clases de Corán aprendió que los judíos son una mezcla de cerdos y monos. Fitna cierra con un desafío a los musulmanes para que purguen su sistema de creencias de estas premisas religiosas odiosas y criminales. Aunque discutible, pero no necesariamente incendiaria, la película de Wilders sirve de interpelación a Europa y al mundo islámico para celebrar un debate abierto. Además, el filme invita a su audiencia, tanto de musulmanes como de no musulmanes, a pensar y debatir si el islam respeta o no las nociones de libertad humana y qué se puede hacer para impedir que los yihadistas exploten el Corán para justificar sus actos de asesinato, tiranía y odio.

Como observa Broder, al tildar a Wilders de "populista de derechas", la izquierda pretende censurarlos tanto a él como su llamamiento al debate público. El mensaje subyacente del sambenito es que Wilders se encuentra de alguna manera al margen de la gente educada y que por tanto su mensaje debe ser ignorado por todas las personas cabales. Si usted no quiere verse aislado intelectualmente y condenado al ostracismo social, entonces no debe ver su película bajo ningún concepto ni tomarla en serio. Hacerlo sería un acto de "populismo de derechas", y todo el mundo sabe lo que significa eso. Al igual que todos los movimientos antidemocráticos, la izquierda política de hoy en día pretende silenciar el debate y de esa manera socavar la democracia, primero demonizando a cualquiera que no esté de acuerdo con ella, y a continuación aprobando leyes que criminalizan la expresión o que ponen límites al derecho de la gente a decidir cómo quiere vivir.

En la Unión Europea, el Tratado de Lisboa resucitó por la vía de los hechos burocráticos la Constitución rechazada por los electores de Francia y Holanda y que iba a ser desdeñada también por los británicos. En Gran Bretaña, el Parlamento ha trabajado durante años por aprobar una ley que criminaliza el insulto al islam. Una de las primeras acciones que tomó el Gobierno de Gordon Brown tras tomar posesión el pasado verano fue prohibir a sus miembros hablar de "terrorismo islámico".

Al igual que en Europa, también en Israel la izquierda llega a extremos insospechados para acabar con la democracia usando su nombre en vano. Por poner un ejemplo, también el pasado mes de abril el profesor izquierdista de Derecho Mordechai Kremnitzer advertiría al Parlamento en contra de aprobar una ley que permita someter a referéndum cualquier futura partición de Jerusalén o entrega de los Altos del Golán. En opinión de Kremnitzer, "Si el veredicto de un referéndum está determinado por una mayoría pequeña que incluye electores árabes, entonces es probable que un sector determinado cuya opinión no sea aceptada intente rechazar la legitimidad del referéndum y luche contra él con violencia".

Este "sector determinado" al que se refiere Kremnitzer es por supuesto el de los judíos que en su mayoría se oponen a la partición de Jerusalén y a la entrega de los Altos del Golán. El argumento de Kremnitzer es tan ridículo como interesado. Es ridículo porque sabe que en el 2004 los miembros del Likud celebraron un referéndum sobre la retirada de Gaza y del norte de Samaria proyectada por el Gobierno. El entonces primer ministro Ariel Sharon prometía respetar los resultados de la votación de su partido. Pero cuando el 65% de los miembros del Likud rechazó su plan, él los ignoró. La reacción de la población, aunque contundente, fue completamente pacífica.

El único sector que utilizó de manera constante la fuerza y la intimidación en los días previos a la retirada de Gaza y de Samaria fue el Gobierno. Desplegó a decenas de miles de policías para irrumpir en las protestas e impedir a los manifestantes viajar a las concentraciones convocadas legalmente. Además, algunos manifestantes permanecieron detenidos durante eses sin audiencia judicial. En sus acciones obviamente antidemocráticas y legalmente dudosas, el Gobierno fue escrupulosamente defendido por Kremnitzer y sus colegas, quienes o bien no hicieron nada mientras las libertades civiles de los manifestantes eran pisoteadas, o defendieron con entusiasmo el abandono de los valores democráticos por parte del Gobierno declarando "antidemocráticos" a los manifestantes. De hecho, en su discurso Kremnitzer reproducía al pie de la letra ese argumento afirmando que los referendos "son una receta para perjudicar la democracia".

Al margen de ser teórica y factualmente erróneo, el argumento de Kremnitzer, del mismo modo que los de la burocracia de la Unión Europea, que marginó a la ciudadanía europea aprobando el Tratado de Lisboa, es evidentemente interesado. Al igual que sus colegas de la Unión Europea, es completamente consciente de que su apoyo a una rendición israelí en Jerusalén y los Altos del Golán constituye una opinión marginal. De manera que su preocupación real no es la salud de la democracia israelí, sino el poder de la izquierda política para determinar la política en contra de los intereses y los deseos de la opinión pública.

La segunda razón de la complacencia de la izquierda con la censura es que sus miembros están exactamente igual de preocupados por la amenaza de la supremacía islámica como sus detractores políticos, pero al contrario que estos, la izquierda es demasiado cobarde para hacer algo. Esto quedó demostrado tras la difusión de la película de Wilders. Esa semana, una delegación de líderes religiosos cristianos y musulmanes holandeses viajó a El Cairo para hablar con líderes islámicos religiosos. En declaraciones a Radio Netherlands, Bas Plaisier, que encabeza la iglesia protestante holandesa, afirmaba que la misión del grupo es "limitar las posibles consecuencias" de la película de Wilders. Se refiere, por supuesto, a la posibilidad de disturbios musulmanes violentos y ataques contra los cristianos y los holandeses en todo el mundo. Radio Netherlands informaba de que Plaisier "ha estado recibiendo informes preocupantes procedentes de ciudadanos holandeses de todo el mundo, incluyendo algunos temerosos de las repercusiones de la película entre los cristianos de Sudán, Oriente Medio e Indonesia".

De manera que el verdadero motivo de que la iglesia protestante holandesa condene la película no es que crea que Wilders se equivoca, porque sus líderes están seguros de que el político acierta de lleno. Es simplemente que al contrario que Wilders, que ha puesto en peligro su vida para expresar su opinión, la iglesia protestante holandesa es demasiado cobarde para defenderse, y por eso sus máximos dignatarios viajan a El Cairo a rendir pleitesía a los líderes religiosos que a diario supervisan los sermones de odio y supremacía islámica en las mezquitas egipcias. Siguen arrodillándose ante aquellos que han institucionalizado la persecución religiosa de la minoría cristiana Copta en Egipto y que censuran a los críticos liberales del régimen de Mubarak y de los Hermanos Musulmanes.
Y aquí se halla la clave del asunto. Al zanjar el debate por las buenas (a fuerza de difamar a sus detractores no-izquierdistas y por miedo a los yihadistas y los regímenes que los sustentan) Occidente en conjunto mina no solamente sus propios valores y creencias fundacionales. También socava a los no yihadistas del mundo islámico, que si alguna vez tuvieran una oportunidad, trabajarían para promover una forma de islam que no responda al desafío con violencia, sino con el discurso de la razón y el respeto mutuo a las diferencias de opinión.

LIMPANDO PARA A PAZ


Os árabes acreditam que lhes arrebatamos o seu território. Nem toda a propaganda do mundo poderá cambiar o facto de que as suas dunas são hoje os nossos jardins. “As suas” é mais importante que “dunas”. Pelo contrário, a educação israeli, ao alcanço dos árabes, faz ênfase na nobreça do nacionalismo, a perseverância, e a luta de libertação nacional do povo judeu; os árabes imediatamente têm-se aplicado o exemplo a sim próprios. Não existe um só caso histórico no que os conquistadores (e para os árabes, os judeus arrebataram-lhes a sua terra) viveram pacificamente com os conquistados. As vítimas eram sempre reduzidas ao nível da insignificância. De outra forma, agindo de maneira humana (“inhumana”), a vítima sempre se rebela. Eles não acreditam na benevolência do vencedor, senão que fazem uma leitura de debilidade física ou moral, o que contemplam como uma possibilidade de impôr-se.

As negociações conduzem à paz só quando a questão não é essencial para as partes contendentes; tanto França como Alemanha teriam querido anexionar-se Alsácia-Lorena, mas também podiam viver sem ela. Porém, quando a disputa radica no território essencial, no espírito da nação, esfumam-se as possibilidades de negociar. A única forma de viver em paz é eliminando a ameaça. Esta verdade é simples, embora não nos goste, e muitos pensem que de alguma forma a história se deterá no nosso tempo, e tudo o que foi sempre verdadeiro será falso agora, e os lobos abraçarão os anhos, e as nações negociarão sobre aspectos essenciais. A realidade é mais apocalíptica; estes são os últimos dias, e a mentalidade humana apenas tem trocado. Em todo caso, as guerras são ainda mais encarniçadas.

A cobertura mediática amosa-nos o rosto dos inimigos, e tendemos a contemplar o inimigo como um indivíduo mais que como um grupo. Os indivíduos movem à compassião, mentres as massas movem ao medo. Contemplar o teu inimigo, descontextualizado na TV, desmotiva-te para combater com ele. Imaginade uma reportagem periodística dos Aliados desde os restos bombardeados de Tokyo ou Dresde, amosando rapazes abrasados. Teria sem dúvida um grande impacto no público dos EEUU. A intensiva cobertura mediática dos árabes tem rematado por convertê-los de inimigos em “gente como nós”. Poucos entendem que os inimigos são, sem dúvida, como nós, e os seus objectivos são os nossos, e que essa é precisamente a razão pela que lutamos, porque ambos queremos o mesmo diminuto troço de terra. Ambos queremos ser donos das nossas vidas, melhor que depender das hipotéticas normas benevolentes dos outros.

Os judeus assimilados só conhecem uma linha da Torá: “Amarás aos outros”. Alguns pensam que vai no mesmo sentido que no Cristanismo, “Ama o teu inimigo”. Mas temos Éxodo 23:31: “E entregarei nas vossas mãos aos habitantes dessa terra, e expulsarede-los”. Os outros aos que devemos amar são aqueles que aceitaram os princípios básicos do judaísmo. Serão conversos ou temerosos de Deus, mas em qualquer caso estamos obrigados a amá-los porque são leais e se esforçam em ser bons cidadãos do Estado judeu. Nada mais longe dos árabe-israelis, que se identificam com os muçulmãos, os árabes e os palestiniãos –não com os judeus ou os israelis.

A Torá é prática. Não podemos chegar a um acordo com inimigos jurados, ou viver pacificamente com aqueles que se consideram habitantes legítimos (e, portanto, soberanos) desta terra. Não é possível um processo de paz. Mas existe um processo que conduze à paz: concretamente, limpar o território de inimigos.


OBADIAH SHOHER

DIE WELLE (II)


A propósito do post anterior, há poucos meses estreou-se o polêmico filme “Die Welle” (A onda), de Dennis Gansel. Penduro a seguinte resenha ao respeito.





«La ola» sacude la memoria alemana

Un filme sobre un maestro que recrea una dictadura con sus alumnos enciende la polémica

El experimento fue real, un profesor «invitó» a su clase a una autocracia de odio. El resultado fue más allá de sus previsiones.


Aitor Lagunas

En un instituto alemán, un profesor de historia inquiere a los estudiantes: «¿Creéis posible la implantación de otra dictadura nazi en este país?». Los chicos, indignados, se oponen rotundamente: «Impensable». Los más aplicados incluso desgranan una cantinela de argumentos esclerotizados en la memoria colectiva: la sociedad ha aprendido la lección, la democracia lo puede todo, la libertad del individuo frenaría cualquier modelo despótico. Pero la praxis no siempre camina de la mano de la teoría. «Autocracia», escribe el docente en la pizarra. Está dispuesto a demostrar a los jóvenes que aquel horror sí podría repetirse. Y qué mejor que incitarles a sucumbir por ellos mismos a la manipulación sobre la que se erigen los sistemas autoritarios.
«La ola» es una de esas película que genera tanta incertidumbre y desazón entre los espectadores como debates en los medios de comunicación. ¿Ha inmunizado completamente la globalización a la humanidad frente al virus de las dictaduras? ¿Encierran los móviles e Internet el antídoto contra el totalitarismo? Para los alemanes, que padecieron las dos autocracias más crueles de la humanidad -nazismo y comunismo-, la cuestión parece especialmente punzante, siempre con la culpa del Holocausto sobre sus espaldas. ¿Habremos aprendido la lección?, se interroga el joven cineasta Dennis Gansel con el ánimo de sembrar de dudas el patio de butacas.
«La cinta es muy realista, con personajes verosímiles y actuales, ya que he pretendido reflejar el magnetismo que suscita en el individuo el sentirse parte de una masa», revela el director. Unidades humanas que dimiten del pensamiento crítico para obedecer órdenes y aceptar con gusto el único papel que la dictadura les reserva: una parte nimia y mínima del todo absoluto. Ortega y Gasset revisitado.
Ese profesor con alma de sociólogo existió en realidad y recientemente ha visitado Alemania. Ron Jones daba clases en un instituto público de California cuando, en la primavera de 1967, sustituyó los aburridos libros de texto por la experimentación de los propios alumnos. «Como docente, me interesaban mucho las simulaciones. Quería darle vida a ciertas ideas abstractas», recuerda ahora. La clase se dotó de un líder -el mismo Jones-, unos uniformes, unas marchas militares y un saludo. «Incluso escuchábamos música de Wagner con la luz apagada», confiesa el profesor. Al quinto día, se vio obligado a guillotinar un proyecto que se le escapaba de las manos: «Fue como un tornado, cada mañana el grupo aumentaba con chicos de otras clases que no querían quedar marginados. Incluso empezaron a venir de otras escuelas».
Violencia exponencial
Nadie quería jugar a ser judío ni homosexual en ese nazismo de pupitres, y la violencia que quienes formaban parte del «Movimiento» -apodado «La ola»- ejercían contra «los otros» crecía exponencialmente. Hubo que abandonar el experimento: «La conclusión que les expuse es que no podían creerse mejores que Hitler o los alemanes», proclama Jones. Gansel leyó veinte años después la novela de Morton Rhue basada en el experimento. Dos décadas más tarde aporta su visión personal: «Siempre me he preguntado cómo reaccionaría yo, si me dejaría manipular, si me dejaría arrastrar por ese espíritu colectivo». Dudas que su filme contagia, desde hoy, al público alemán.

DIE WELLE


Hoje, em "El País":


La policía alemana desmantela una colonia juvenil nazi

El campamento en Güstrow alojaba a 39 chicos que estudiaban textos racistas


Los 39 niños y jóvenes se alojaban en 14 tiendas que formaban un campamento en el apacible paisaje cercano a Güstrow, en el Estado federado de Mecklemburgo-Pomerania Anterior. Los niños tenían libros con canciones nazis y estudiaban textos racistas. Parte del campamento estaba decorado con cruces gamadas y otros símbolos ilegales.
La policía alemana, que lo disolvió la pasada semana, es explícita: "Allí se cumplían prácticas y rituales de la época nacionalsocialista". Ya en mayo, las autoridades habían registrado las dependencias del grupo organizador, la Juventud Patriótica Alemana (HDJ). La HDJ es legal en Alemania y organiza diversos campamentos juveniles cada año por todo el país.

Cantar himnos marciales, adquirir destrezas militares y desfilar con antorchas al atardecer son algunas actividades legales de los niños y jóvenes que se van de colonias con la HDJ. Sobre las prácticas ilegales se sabe también bastante. Diversas incursiones policiales y redadas recogidas en informes de los servicios secretos internos (Verfassungsschutz) han demostrado que la HDJ utiliza cruces gamadas y otras parafernalias del régimen de Adolf Hitler prohibidas por la ley alemana.

De momento, las pruebas de actividades ilegales de enaltecimiento de la violencia y la incitación al odio racista sólo han llevado, en 2007, a la prohibición de los uniformes de la organización. Varios reportajes periodísticos y algunas peticiones parlamentarias provocaron hace algunos meses un renqueante debate sobre la prohibición total de la HDJ. Ahora, el allanamiento y disolución policial del campamento de Güstrow han devuelto a la HDJ alguna atención veraniega. El informe de las autoridades demuestra una vez más que los campamentos son meros conciliábulos neonazis organizados para adoctrinar a niños y jóvenes en su ideología ultraderechista y contribuir a la formación de otra generación de fascistas en Alemania.

El problema de la ilegalización de semejantes prácticas y organizaciones viene de largo. Las relaciones entre la HDJ y el neonazi Partido Nacional Democrático (NPD) parecen probables. Cuenta el NPD con diputados en los parlamentos de Sajonia y Mecklemburgo-Pomerania Anterior. En 2003, un proceso de prohibición instado por el Gobierno de Gerhard Schröder terminó en un sonoro fiasco que afianzó al partido. Sus líderes actúan al filo de la ley y se presentan como abogados del alemán de a pie. Sus cabriolas entre la respetabilidad burguesa y el neonazismo más grosero les dan suficientes réditos electorales para mantenerse en aceptable situación económica y en el candelero mediático.

"¿Cómo dice? ¿La BDJ?". Tino Müller, parlamentario del NPD en Mecklemburgo-Pomerania Anterior, aseguraba ayer que no ha oído hablar de la HDJ. Ni siquiera después de que la policía anunciara este fin de semana la disolución del campamento junto a una pequeña localidad del Estado federado que le paga el sueldo de diputado. Sin embargo, no se precisan conocimientos profundos de informática para dar con el dueño del dominio heimattreue-jungend.de, la página web de HDJ. No es otro que Müller. La dirección, Wallstrasse 27, corresponde a la oficina de Müller en la circunscripción electoral en Ueckermünde. Preguntado al respecto, Müller aseguró no conocer al parlamentario de su mismo nombre y, riendo en voz alta, dijo que se llama Dirk Meier y colgó el teléfono que le paga el erario público. Müller, de 30 años y albañil de formación, gana casi 4.500 euros mensuales por su labor como parlamentario en Schwerin. Su oficina también recibe decenas de miles de euros anuales del Estado.

Para André Aden, reportero especializado en actividades neonazis, no cabe la menor duda de la relación entre HDJ y NPD. Fuentes parlamentarias de Mecklemburgo-Pomerania Anterior en Schwerin tampoco dudaban ayer de las "probadas" componendas entre parlamentarios a sueldo del Estado y las actividades, legales e ilegales, de la HDJ. Aden señala además la estrecha analogía entre la HDJ y la llamada Juventud Vikinga, una organización neonazi prohibida en 1994 "por su esencial analogía con el NSDAP

[el partido nacionalsocialista de Hitler] y las Juventudes Hitlerianas". Salta a la vista que la primera analogía intencionada entre las Juventudes Hitlerianas (HJ) y la HDJ está en sus siglas.

1 %


Os judeus honestos têm duas opções: construir um Estado judeu ou transformar Israel. Transformar Israel conleva o diagnóstico da sua infermidade: a aterradora indiferença. A maioria dos judeus aborrecem conviver com os árabes e ódiam entregar território judeu. Enfrontados a um Governo imensamente poderoso, não têm fázil impôr as suas posições. É árduo conviver com a derrota; assim os israelis convencem-se a sim próprios que dado que o Governo é mais moderado que eles, conviver com os árabes e ceder territórios é contra-intuitivamente um mal menor. Se tão só fossemos capazes de amosar às massas israelis uma solução, um modo de alcançar os nossos ideais comuns - a pesar das manobras de uma elite traidora- a gente apoiaria as nossas reclamações de um Israel judeu. Os membros das forças armadas também são judeus e detestam o Governo ánti-judeu de Israel. Respeitam a lei e inclinam-se face as ordes do Governo, mas uniriam-se à população se esta jogar uma baça decissiva.

A solução é avondo conhecida: protesta não violenta (se bem é certo que não exactamente pacífica). Perseverância é a clave. Um milheiro de pessoas podem ser enviadas ao cárcere por instigação e violação da orde pública. Cinquenta mil não.

A questão é: existem cinquenta mil judeus dispostos a ir ao cárcere para salvagardar a judeidade do nosso Estado?


OBADIAH SHOHER

FAGAMOS QUE MARCHEM


Os judeus são conscientes e respeitam a opinião mundial. O mundo tem tratado de exterminá-los durante dois milênios, e os judeus pensam que tem que haver uma boa razão. É por isso que estám tristes: por serem fortes, simplesmente por existir. Temem a opinião mundial e perguntam-se, tolerará o mundo as nossas injustiças com os palestiniãos e os libaneses? Não espera o mundo de nós que nos comportemos conforme a moral? Sem dúvida: inclusso antes das câmaras de gas os judeus tinham que saber comportar-se, porque se amosavam temperamento, como os hebreus que se abalançaram sobre os caananitas com Joshua…Bom, obviamente ao mundo não lhe gosta esse tipo de judeus. Tanto como o tipo de judeus que tem.

Importam-lhe ao mundo 200 vítimas libanesas? Importaram-lhe os milhões de assassinados nas guerras francesas em Algéria e Indochina? Importam-lhe aos serviços de notícias o número de vítimas iraquis a resultas da invasão dos EEUU? Não colheu Israel a indirecta tras a obsessiva cobertura informativa da morte da família libanesa de orige canadião no ataque aéreo? Ao mundo importam-lhe um caralho os nativos alheios, só lhe importam os seus próprios nativos. O mundo está povoado por gente razoável. Sabem que as guerras são crueis, que o sacrifício é o que construe os Estados, e também o sangue. Morreram e mataram para estabelecer os seus Estados. E não têm problema com que Israel faça o mesmo.

Depois da vitória em 1967, ninguém objectou que Israel adquirisse território. Ninguém agardava que o devolvessemos. Jamais nação alguma tem devolto territórios significativos para a sua conciência nacional, e menos quando têm sido adquiridos repelendo uma agressão. Os EEUU rechaçaram as ofertas de paz de Sadat. Só prestou ouvidos às objecções quando a capazidade de Israel de manter os territórios começou a ser duvidosa depois de 1973.

O mundo condea aos judeus porque actuamos com sentimento de culpabilidade. Chamamos aos territórios “ocupados” em vez de “anexionados”. Oferecemos retornar o território. Temos relações comerciais humanitárias com os derrotados. Esse é o comportamento psicológico de gente com um muito grande sentimento de culpa. E assim o mundo interpreta que os judeus são injustos. E poderosos. E débeis. Uma combinação perfeita para sermos condeados. Ninguém disfruta condeando um insecto; muitos disfrutam condeando um elefante bonachão.

O problema do terrorismo pode ser resolto. Temos um exemplo. Os alemães acurralaram ao movimento de mais de 300.000 partisãos russos com batalhões de reserva da polícia. Devo lembrar os métodos que usaram? Os alemães não atacaram frontalmente os partisãos russos, senão que aniquilaram o seu apoio entre a população. A capazidade de camuflar-se entre a população e lançar pequenos ataques e acções de bandidagem é a coluna vertebral da fortaleça guerrilheira. Os alemães esmagaram essa coluna fusilando reféns e prendendo lume às vilas suspeitosas de apoiar à insurgência. Aos israelis quiçá não lhes goste esse enfoque, mas não digamos que não há maneira de combater a Hezbollah. Há maneira, provada, aceitada enão oprobiosa. Que evitemos adoptar esse tipo de medidas é questão de romanticismo, de manifesta ignorância do que é a natureza da guerra, das diáfanas e sensatas instrucções que lhe foram dadas a Joshua.

Erradicar o apoio popular a Hezbollah é uma coisa. Eliminar a sua razão de existir outra bem distinta. Israel debe deixar de oprimir aos palestiniãos. Obrigar aos árabes a viver num Estado judeu é opressão –um Estado cujo hino é Hatikva, cuja Lei de Retorno se aplica só aos judeus e não aos refugiados palestiniãos de 1948, cujo Estado Maiormilitar não inclui árabes. Devemos deixar de oprimir aos palestiniãos. Deixemo-los marchar.

Existe um potencial Estado palestinião em Jordânia, um Estado com maioria palestiniã e uma monarquia moribunda, um Estado que pode dar acomodo confortavelmente aos oprimidos árabes que vivem nos ancestrais territórios judeus que os gilipolhas chamam “ocupados”. (De igual maneira, os EEUU comumente não se denominam “território ocupado pelos colonos cristãos aos Peles Vermelhas”). Para combatir o terrorismo, identifiquemos a sua causa.

Fagamos que marchem.



OBADIAH SHOHER

HEBRON 1929


72 fotografias do progromo de Hebron em 1929

Os amigos do blogue PATRIA JUDIA editam este impressionante documento gráfico em:

http://bajurtov.wordpress.com/2008/08/11/se-cumplen-79-anos-del-genocidio-de-judios-de-1929-a-manos-de-arabes-israelies/






The Hebron Massacre of 1929

In August of 1929, Arabs instigated violence in the Jerusalem area that spread to most of Palestine. The violence began in Jerusalem and soon spread to Hebron, Motza, and Safed, all old Jewish communities in Palestine that supposedly lived in harmony with their Arab neighbors, rather than Zionist settlements.

In Hebron, the Jewish community which had been there for hundreds of years, refused the help proffered by the Haganah underground when it seemed that Arab agitation was beginning. They trusted their neighbors.

The principle instigators were Haj Amin El Husseini and Aref el Aref. Aref el Aref, along with Husseini, had been responsible for previous riots. He had now been appointed district officer of the Beersheba district. Aref el Aref paid a visit to Hebron shortly before the riots and preached an inflammatory sermon on Thursday, August 22. Rumors were spread that the Jews had killed Arabs in Jerusalem, that the Jews had burned down the Al-Aqsa mosque (supposedly this was documented with a fake photo) or that the Jews were planning to build a synagogue near the wailing wall.

There are many indications that the Arabs, as well as the British had advance warning of the disturbances, yet the British did nothing to try to head them off. There was one British policeman in Hebron, Raymond Cafferata. He commanded a force of 18 mounted police and 15 on foot. Of these, all but one were Arabs. Eleven were over age and there was but a single Jew among them.

Beginning about 3 PM on Friday, August 23, there was agitation in Hebron. People returning from prayers in Jerusalem were claiming that the Jews were killing Arabs there. Arabs began stoning the Hebron Yeshiva. An orthodox Yeshiva student tried to leave the Yeshiva building and was stabbed to death. Cafferata now managed to quiet things down for the present.

The riots began in earnest, however, on the morning of Saturday, August 24. Arabs killed 64 to 67 Jews in Hebron and wounded many others. Babies were beheaded. Old rabbis were castrated. There were incidents of rape, torture and mutilation. Hands and fingers were torn off bodies, apparently for jewelry.

Cafferata and the Jewish policeman shot at the rioters and killed 8 of them. The Arab policemen fired in the air. Cafferata called for reinforcements, but these arrived only about noon, five hours later. The British had a total of 292 police in Palestine and were busy dealing with disturbances elsewhere presumably. Cafferata, not a friend of the Jews, testified:

"On hearing screams in a room I went up a sort of tunnel passage and saw an Arab in the act of cutting off a child's head with a sword. He had already hit him and was having another cut, but on seeing me he tried to aim the stroke at me, but missed; he was practically on the muzzle of my rifle. I shot him low in the groin. Behind him was a Jewish woman smothered in blood with a man I recognized as a[n Arab] police constable named Issa Sherif from Jaffa in mufti. He was standing over the woman with a dagger in his hand. He saw me and bolted into a room close by and tried to shut me out-shouting in Arabic, "Your Honor, I am a policeman." ... I got into the room and shot him."
(Bernard Wasserstein, The British in Palestine: The Mandatory Government and the Arab-Jewish Conflict 1917-1929, Oxford England, Basil Blackwell, 1991)

About 435 Jews survived by hiding with their Arab neighbors. They were hidden by 28 families who risked their lives to save the Jews.

About noon, British reinforcements arrived. Arab prisoners were forced to bury the dead in mass graves. They starting singing in celebration during the proceedings.

After visiting Hebron, the High Commissioner John Chancellor wrote to his son:

I do not think that history records many worse horrors in the last few hundred years...

I am so tired and disgusted with this country and everything concerned with it that I only want to leave it as soon as I can.

The surviving Jews were evacuated by the British, but some returned and lived in Hebron until the riots of 1936.

Ami Isseroff

Sources:

Morris, B., Righteous Victims, Alfred Knopf, New York 1994 pages 111-120.

Segev, T., One Palestine Complete, Henry Holt, N.Y. 1999, pp 314-327.




(Parabéns aos amigos do blogue PATRIA JUDIA)

http://bajurtov.wordpress.com/

CIRCUMCISSOS OU CASTRADOS?


O Governo israeli quer entregar Samária e Judea porque os árabes são maioria ali, e integrá-los na população israeli é inviável. Curiosamente, inclusso os esquerdistas repitem sem cesar esse mantra razista. Segundo essa lógica, Israel deveria entregar Galilea, onde os árabes são também maioria em muitos lugares. Câmbios políticos em função de câmbios demográficos. Intercambiar territórios por judeidade não é uma boa opção; Israel não deveria tratar de acadar uma maioria judea a costa de abandoar os territórios povoados pelos árabes. Um não pode ir amputando-se as extremidades para manter-se a salvo do cancro. Gaza, Judea, Galilea –Israel a pouco tardar carecerá de extremidades.

Preservar o carácter judeu de Israel com uma maioria árabe é impossível. Seja qual for a salvagarda constitucional da judeidade, uma maioria árabe rematará revocando-a. Inclusso antes de chegar a constituir-se como maioria, lançarão uma campanha ánti-apartheid. A Lei de Retorno aplica-se hoje aos judeus; introduzindo câmbios para aplicá-la aos refugiados palestiniãos, Israel inundará-se de contado com milhões de novos cidadãos árabes.

Não existe uma solução demográfica. Os judeus não vão começar a ter um grande número de crianças. Inclusso se o figessem, criaria-se uma situação cultural que levaria aos árabes israelis –seguindo a moda das famílias numerosas- a multiplicar-se em não menor medida que os judeus. A diáspora já está exausta, e não é previsível já nenhuma grande aliyah. Inclusso se uma vaga de ánti-semitismo brota-se nos EEUU de maneira significativa, os judeus americãos não se trasladariam a Israel: sem o apoio dos EEUU perceberiam-no como um lugar perigoso.

As respostas pacíficas são poucas. Que os árabes abrazem os princípios básicos do judaísmo semelha impossível. Em muitos aspectos importantes, e em infinidade de questões menores, o Islão vai pelo caminho contrário do judaísmo. Israel poderia reconhecer conversões de tipo reformista, apoiá-las, e atrair um grande número de judeus-a-meio-fazer. De maneira mais realista, Israel poderia optar por um modelo de democracia cosmopolita no Oriente Meio, o que nos enfronta de cheio com a grande pergunta: quem necessita uma Israel desse tipo? Já existe uma democracia cosmopolita que tolera aos judeus, os EEUU. Para que passar o trabalho de estabelecer algo mediocremente semelhante no Oriente Meio? A solução está clara. Quando Grécia procurou defender a sua cristandade, e Turquia o seu carácter muçulmão, procederam a intercambiar populações. Sem ter em conta a vontade dos implicados. Depois da Segunda Guerra Mundial, os alemãos foram ré-colocados pela força desde Checoslováquia e Polônia na Alemanha. O resultado é óbvio: inconvintes a curto praço, mas paz a longo termo, vivendo confortavelmente entre gente de comum sustrato cultural.

A deportação dos árabes não teria porque ser excessivamente violenta. A hostilidade popular e o rechaço judeu usados como pau, e as ajudas ao ré-assentamento e as compensações pelas propriedades, como zenoura, fazeriam-no singelo. Durante a frustrada campanha dirigida ao ré-assentamento o partido KACH recebera cartas desde povoações árabes que manifestavam o seu acordo a marchar condicionado a que Israel lhes garantisse terras noutro sítio qualquer. O Sohnut levou a cabo a sua tarefa de retornar os judeus da diáspora a Israel, e agora anda com absurdas propostas para justificar a sua existência, como trair imigrantes gentis para compensar o crecente número de árabes. O Sohnut poderia encarregar-se dos árabes israelis deportados.

Perseveremos num Israel judeu. Ressolvamos o fastidioso e inevitável problema de uma maioria árabe.
Que se vaiam.



OBADIAH SHOHER


Resulta enganoso falar de botar os árabes de Israel. Trata-se de um meio, não de uma finalidade em si própria. As políticas alemãs contra os judeus eram odiosas na medida em que constituiam um fim em si próprias. Matar em aras de uma ideia elevada é uma coisa que, nos goste ou não, é geralmente aceitada. Matar pelo gosto de matar é algo totalmente distinto, e universalmente detestado. Como dizia o sábio: “Duas pessoas roubaram um pepino, uma é culpável, a outra não”. Acções semelhantes têm amiúde consequências morais tremendamente distintas: tanto um cirurjão como um caníbal fendem os corpos, mas obviamente com propósitos diferentes. Comparar os nossos métodos com os dos alemães é ridículo; embora nos cepilhemos os dentes de igual maneira que o fazem os alemães.

Os judeus não supunham uma ameaça para os alemães em aspecto nenhum. Nem sequer ameaçávamos a sua identidade nacional, como aqueles “alemães de fê mosaica” que tratavam de integrar-se, assimilar-se e chegar a ser perfeitos alemães. Ainda se os alemães queriam viver numa confortável sociedade homogênea, era suficiente com que tivessem expulsado aos judeus –a Suíça ou Palestina. Para mim isso não teria suposto afrenta alguma, pois de facto os judeus devem viver isolados. Qualquer rabino dos de antes –quando ainda havia rabinos- concordariam comigo.

Para além disso, o tamanho sim que importa. Uma coisa é que os judeus queiramos um pequeño anaco de terra, e algo muito distinto que os alemães reclamassem um imenso país, inclusso um continente, vazio de judeus.

Quando te apeteze um filete não matas uma vaca. Quando chamas à polícia para deter um ladrão, não persegues arruinar a sua vida –tão só queres viver a tua na seguridade do fogar. Quando gastas num restaurante o dinheiro que bastaria para salvar a uma família africana de morrer de fome, não es um desalmado; simplesmente não te preocupam os demais. Assim, no nosso caso, não nos deveria preocupar o destino dos árabes expulsados. Deixemos aos países árabes, que confiscaram as propriedades de 800.000 refugiados judeus, que se ocupem dos seus comilitões muçulmãos.

Eu não disfruto perjudicando os árabes. Só quero que os judeus vivam bem. Se isso é a expensas dos árabes, que o seja; importa-me um râbano –mas não tenho intenção de perjudicá-los. Se aceitam uma compensação e marcham tranquilamente, tanto melhor. Se temos que empregar a força, empreguemo-la –toda a força que for necessária.

Não existe uma questão de violência árabe como ameaça para o Estado judeu. A ameaça existe, mas não é essencial. Os árabes para além das fronteiras de Israel ameaçam a nossa seguridade. Também não acredito que o alto o fogo do mundo cristão com os judeus dure indefinidamente. Não seremos nós quem o rompamos, mas antes ou depois, quebrará.

Os árabes pacíficos em Israel constituim um problema igual ou maior que o dos árabes violentos; inclusso estes últimos são um problema menor, porque o mesmo facto de agirem violentamente sugire de imediato aos judeus as medidas adequadas a empregar. Porém, os árabes pacíficos socavam o objectivo final de Israel: o Estado judeu. O Estado onde os judeus viver juntos de maneira confortável. Uma reserva, se se quer. OK, queremos ser como os índios nativos –respeitem a nossa reserva; não queremos estrangeiros aquí. Os judeus temos direito ao nosso clube; o nosso país é do tamanho do clube dos de Texas.

Queremos viver confortavelmente entre judeus. Por vez primeira em dezenove séculos, não queremos ver estrangeiros arredor nossa. Você, que forma parte da homogênea cultura occidental, não imagina o prazer que supõe ter judeus arredor –só judeus. Somos tão imensamente distintos do resto dos povos que queremos que nos deixem sós e em paz no nosso microscópico Estado. Sós –que significa sem estrangeiros. Por suposto, os árabes não são estrangeiros para muitos judeus israelis, que nem sequer consideram vizinhos a outros judeus. Esses pobres cosmopolitas abraçam aos árabes que os rechaçam, e rechaçam aos judeus que quereriam realmente abraçá-los.

Um presidente idealista, Wilson, supervisou o traslado de populações entre turcos e gregos. Um presidente idealista, F.D. Roosevelt, dou visto bom ao desalojo de 12 milhões de alemães em Polônia e Checoslováquia. Quiçá podamos achar outro americão idealista que não dê excessiva importância ao facto de expulsarmos aos árabes de Israel, Judea e Samária.
E se não, que? Adicaremo-nos a pastorear cabras durante uma década, até que escampem as sanções económicas internacionais.


OBADIAH SHOHER