POEMA DE YEHUDA HALEVI

"Meu coração está em Oriente" é um poema do excelso poeta judeu espanhol do século XII Yehuda HaLevi, destacado médico e filósofo, para além de poeta. Fundou o género denominado “sionida”, no que se exprimia o amor pela lonjana Jerusalém.



MEU CORAÇÃO ESTÁ EM ORIENTE


Meu coração está em Oriente

e eu nos confins do Occidente.

Como gostar dos manxares e desfrutá-los?

Como cumprir meus votos e promesas, se segue

Sião baixo o poder de Edom e eu submetido aos árabes?

Resultará-me tão fázil abandoar todo o bem de Sefarad,

Como preçado contemplar as ruinas do Templo destruído.


SHABAT SHALOM



SAMUEL I 15:32



Então disse Samuel: Trazei-me aqui a Agag, rei dos amalequitas. E Agag veu a ele animosamente; e disse Agag: na verdade já passou a amargura da morte.


Disse, porém, Samuel: assim como a tua espada desfilhou as mulheres, assim ficará desfilhada a tua mãe entre as mulheres. Então Samuel despedaçou a Agag perante o Senhor em Gilgal.


O GOLAN MRAP

Respondendo à necessidade de utilizar em cenários de guerra asimétrica veículos de desprazamento rodado, a empressa israeli RAFAEL desenvolvera o Zeev, um veículo blindado de tamanho reduzido. Mais recentemente, RAFAEL fixo um híbrido do norteamericano PVI e o Merkava israeli, como passo prévio ao prototipo do veículo denominado “Golan Heavy Wheeled Armored”.


Este blindado de 15 toneladas de tara, está equipado para fazer transporte de tropas no seu interior –até 10 soldados dentro dum receptáculo altamente blindado.


O testeo do veículo já começara em Setembro de 2006. Em 2007 o GOLAN foi seleccionado, junto com outros nove prototipos, para competir no Programa MRAP (Mine Resistant Ambush Protected – Resistência a minas e emboscadas-). Posteriormente aprovou-se a producção duma série de 60 veículos blindados GOLAN.

Este blindado vai dotado duma estrutura monocasco, cuja integridade proporciona a suficiente resistência como para absorver as deformações provocadas pelas minas ánti-tanque. Conta com um “piso flotante” elaborado a partir dum panel que mitiga os efectos deformantes das minas, e que ao mesmo tempo protege à tripulação do veículo.

O GOLAN carece de chásis propriamente dito, em vez disso leva um sistema de automoção semelhante aos 4X4 e as suspensões vam directamente incrustadas na estrutura armada, que faz as vezes de bastidor. Isto faz que seja um veículo blindado como um tanque, mas com a mobilidade dum carro ligeiro, especialmente apto para ser utilizado em guerra de guerrilhas urbana.

Também pode ser dotado com armamento por controlo remoto, equipamento optométrico, e sistemas de detecção de projectis.

VINGANÇA PARA SHLOMO

É um autêntico escândalo que Israel não execute terroristas. Se Israel tivesse fronteiras bem definidas, como qualquer país normal, o terrorismo suicida não seria o passatempo nacional. E Adolf Eichmann não seria o único názi na história de Israel em ter oscilado do extremo duma soga israeli.


Mustafa Teet (maldito seja o seu nome) está baixo custódia. Mustafa é o nome da alimanha que recentemente decapitou ao rapaz de 13 anos Shlomo Nativ (que D’us vingue o seu sangue) com um machado e feriu gravemente a outra criança de 7 anos na vila de Bat Ayin. Num mundo normal, Mustafa estaria agora consumindo-se numa escura prisão agardando a hora da sua execução. Desgraçadamente, em vez da violenta execução à que se tem feito merecedor (seguida dum adequado enterro dentro dum sudário de porco), Mustafa receberá uma sentença de por vida numa confortável prisão israeli. Com a legislação actual isto implica que Mustafa permanecerá no cárcere até que o Primeiro Minisro israeli o ceive (junto com outros 799 criminais) como um gesto de boa vontade ante Mahmoud Abbas a câmbio do ataúde dalgum judeu.


Isto é o que eu fazeria. Entregaria-lho como almozo ao adourável “Loco”, da Unidade Canina de Kfar Tapuach, que recentemente já esteve a ponto de devorar a um “aprendiz de Mustafa” que invadiu uma yishuv. “Loco” merece uma homenagem canina pelo seu heroísmo. Deixe-se-lhe um rato em companhia de Mustafa, e quando tenha saciado o seu apetito, que o pai de Shlomo o remate com o mesmo machado que Mustafa utilizou para partir o crâneo do seu filho. Se o pai de Shlomo não se visse capaz, eu fazeria-o gostosamente no seu lugar.


A única maneira de entender-se com estes selvagens é tratá-los com brutalidade até a morte. O profeta Samuel rebanou a Agag como se fosse um trozo de sushi humano. Os Mustafas deste mundo merecem outro tanto. Esse é o caminho que nos marca a Torá.



DANIEL BEN-SHMUEL ISRAEL


Estes leais cidadãos israelis planeavam assassinar uns quantos judeus e seqüestrar a outros. A tal fim, reuniram um artefacto explossivo e algumas armas de fogo.

Um tribunal de Haifa condeou aos árabes por instigar ao inimigo em tempo de guerra. Dado que a sua relação com organizações terroristas palestinianas será difícil de demonstrar, o processo rematará com uns cárregos menores tras chegar a um acordo com o fiscal.

Se Israel está em guerra e conhecemos ao inimigo, que é o que nos impede bombardear as suas cidades?

Vários intelectuais russos imigrados enviaram uma carta urgente ao Ministro de Assuntos Exteriores, Avigdor Lieberman, no Dia da Independência de Israel cominando-o a “fazer tudo o possível para evitar o estabelecimento de um Estado palestiniano em Judea e Samaria”. Um adjunto do Ministro chamou imediatamente à promotora, a Professora Nina Fogel, agradecendo o envio das sinaturas e assegurando que o Ministro Lieberman apresentaria o documento para a sua toma em consideração com o resto do Gabinete ao mais breve prazo possível.


A Professora Fogel afirmou que a maioria dos imigrantes russos, que constituim a mais ampla e leal base de apoio de Lieberman, opõem-se talhantemente ao Estado palestiniano.


A carta, enviada pelos intelectuais de orige russa, diz: “Nós, os abaixo asinantes, acadêmicos e outras pessoas pertencentes à comunidade russo falante em Israel, instamos-lhe a fazer tudo o possível para evitar o estabelecimento dum Estado palestiniano em Judea e Samaria”.


“Um Estado palestiniano significaria uma total, permanente e irreversível forma soberana, alheia e hostil ao Povo Judeu, dentro das fronteiras históricas e adjacente às nossas grandes cidades”.


“A administração norteamericana trata de promover o estabelecimento de dito Estado palestiniano, o qual pode ser excusado devido ao desconhecimento que muitas pessoas dessa Administração têm respeito o sentimento ántisemita e as suas manifestações, assim como os danos que comportam. Mas nós, que procedemos da antiga União Soviética, não somos alheios a essa tradicional hostilidade face o povo judeu ao longo dos séculos e até os nossos dias”.


“É impensável para ninguém de nós passar por alto a ambição norteamericana de estabelecer um Estado palestiniano cujas conseqüências conhecemos perfeitamente bem, e que exacerbaria os elementos ánti-semitas da sociedade palestiniana, assim como do resto da sociedade islâmica, que só procuram pôr na corda frouxa ao pequeno e solitário Estado judeu e os seus milhões de habitantes. Pedimos-lhe que proclame alta e firmemente a impossibilidade de estabelecer um Estado palestiniano –em virtude da necessidade de proteger ao povo judeu e o seu frágil fogar nacional”.


O MECANISMO GENOCIDA

Os superviventes dos genocídios em Rwanda e Darfur falaram em Genebra esta semana na conferência paralela sobre direitos humanos, que se desenvolveu à vez que o evento patrocinado pela ONU de Durban II. Escuitando-os descrever como foram sistematicamente demonizados pelos assassinos fica claro que os genocídios não se produzem no vazio. O ódio latejante numa população desejosa e ansiosa de cometer genocídio precisa ser alimentado. O genocídio debe ser apresentado positivamente para lograr o suficiente apoio público.

Habitual na formação do cldo de cultivo de todo genocídio é uma demonização de tipo muito específico. Em Rwanda, os hútus diziam que os Tútsis eram cascudas e serpes. As mulheres tútsi eram retratadas como astutas seductoras que utilizavam a sua beleza e poder sexual para conquistar aos hútus. Em Bósnia, um informe fictício proclamava que os muçulmãos botavam de comer aos animais do zoo de Sarajevo rapazes sérbios vivos. Radio Rwanda repetia permanentemente a advertência de que os hútus íam ser atacados pelos tútsis, para convencer àqueles de que necessitavam atacar primeiro para proteger-se.

Esta demonização incluia duas componhentes específicas. Primeira, as vítimas tinham que ser percebidas como uma ameaça clara e imediata, de modo que os assassinos estivessem convencidos de que actuavam em defesa própria. Segunda, as vítimas eram deshumnizadas, a fim de que os assassinos se autoconvencessem de que não estavam destruíndo seres humanos.

Uma pessoa decente nunca participaria num assassinato de inocentes, mas uma pessoa decente poderia unir-se no extermínio de seres infrahumanos que ameaçassem a sua própria existência. Disfarçando o genocídio como legítima defesa, converte-se a pessoas decentes em assassinos. A protecção das suas crianças e da família pode converter a um tranquilo vizinho num excitado criminal, porque a auto-defesa sempre estaria justificada.

Em Darfur e Rwanda, tudo o preciso para converter a uma sociedade de gente normal numa horda de assassinos foi convencê-los de que estavam em perigo, e que os que os estavam pondo em perigo eram seres infrahumanos.

Miranda atrás, na história judea, está claro que o método utilizado para fomentar a violência contra os judeus participava de idêntica cobertura de “auto-defesa”, e só variam pequenos detalhes.

Quando os judeus eram acusados falsamente de envelenhamentos na Idade Meia, provocando milheiros de mortes, inclusso a gente decente unia-se ao progromo. Não tinham a percepção de serem uns assassinos, porque pensavam que se estavam limitando a defender-se a sim próprios e às suas famílias.

Quando os judeus foram acusados de utilizar sangue de crianças para fabricar as matzot de Pesaj, inclusso a gente mai decente sentia-se bem massacrando judeus, pois estavam defendendo às suas crianças de uma tortura terrível.

Inclusso Hitler utilizou este argumento da auto-defesa no Mein Kampf: “Neste caso [dada a ameaça judea contra os alemães] a única táboa de salvação é a guerra, guerra com todas as armas que o espírito e a razão poidam hurdir…Se o judeu resulta vitorioso…será vitorioso sobre todos os povos do mundo, e a sua coroa trunfal será a coroa fúnebre da humanidade…Por isso sei que estou agindo dacordo com os desejos do Criador todopoderoso. Quando me defendo do judeu, estou fazendo um trabalho divino”.

Hitler, também, disfarçava o seu genocídio como legítima auto-defesa. Os detalhes câmbiam em cada sociedade, mas o discurso é sempre o mesmo.

Examinando a promoção do ódio palestiniano actual, é especialmente desconcertante e inquedante que essas componhentes de passados genocídios contra os judeus sejam os elementos prominentes do ódio despregado pela Autoridade Palestiniana e Hamas contra os judeus e os israelis.

Dois exemplos tomados da TV de Hamas a começos deste mes documentam isto diafanamente.

A TV de Hamas emite um sketch no que uns actores com indumentária de judeus ultraortodoxos representam a um pai e um filho, discutindo sobre o ódio que a religião judea incita face os muçulmãos. O pai inclusso revive o antigo libelo de que os judeus bebem sangue de muçulmãos: “Shimon, olha, meu filho, quero ensinar-te um par de coisas. Tens que odiar aos muçulmãos…queremos matar aos muçulmãos, nós, os judeus, queremos beber o sangue dos muçulmãos”. Mais tarde critica ao seu filho por lavar as mãos antes de rezar: “Temos que lavar as mãos com sangue de muçulmão” (Al-Aksa TV, 3 de Abril). Ironicamente, a acusação de Hamas de que os judeus bebem sangue muçulmão reapareceu justo a semana anterior a Pesaj, o aniversário de muitos terroríficos libelos de sangue.

Esse mesmo dia, um dirigente religioso de Hamas rematou o seu sermão com a promesa dum eventual genocídio dos judeus. Mas para apresentá-lo adequadamente, começou por uma descripção dos judeus como inimigos da humanidade. Os judeus são inerentemente malvados, querem controlar o mundo e ameaçam aos muçulmãos e a toda a humanidade.

Este é o modo em que Ziad Abu Alhaj apresentou as coisas: “O ódio face Mahoma e o Islám está no espírito dos judeus, estám predispostos por natureza a ele. Israel é um cancro que quer governar o mundo”. Concluíndo que os judeus estám destinados a serem aniquilados. “O dia chegará, com a ajuda de Alá, em que as suas propriedades sejam destruídas e as suas crianças exterminadas, e em que nenhum judeu ou sionista fique na faz da Terra” (Al-Aksa TV, 3 d Abril).

Esta demonização e deshumanização dos judeus não se limita a Hamas. Embora titubeante de exigir explicitamente o assassinato de judeus –a causa das remesas de dinheiro occidental- a Autoridade Palestiniana continua o seu implacável emascaramento do genocídio como auto-defesa e bem comum.

Nos mass media de Fatah e da Autoridade Palestiniana, os judeus e israelis são demonizados através de maliciosos libelos, que incluim mentiras como a afirmação de que Israel inocula o SIDA e as drogas intencionadamente entre os palestinianos, que leva a cabo experimentos médicos názis com prisoneiros palestinianos e que está planificando a destrucção da Mesquita de al-Aksa.

Segundo o máximo dirigente de justiça religiosa palestiniano, Tayseer al-Tamimi: “O assunto da SIDA merece toda a atenção devida desde que somos vizinhos de uma sociedade [Israel] onde a enfermidade está muito extendida e que intenta contagiá-la [a SIDA] à sociedade palestiniana. As autoridades ocupantes, especialmente em Jerusalém, trabalham para propagar as drogas e a adicção às drogas entre nós, sem nenhum género de dúvidas” (Rádio da ANP, 7 de Fevereiro de 2008).

E segundo o Dr. Mutawakil Tahalk, portavoz do Sindicato de Escritores Palestinianos e antigo ministro da ANP: “Vímos como eles [os sionistas] apunhalaram os ventres de mulheres prenhadas, desquartizaram crianças e os comeram vivos a sangue frio. Mataram as crianças e arrancaram os úteros das fémias para que não se pudessem reproduzir” (ANP TV, 4 de Março 2008).

Um artigo de 2008 no Al-Ayyam acusava aos colonos israelis de ceivar ratas na Cidade Velha de Jerusalém “para que convertessem a vida dos residentes árabes num inferno, obrigando-os a marchar…”(17 de Julho de 2008). Um vídeo clip da ANP TV justapõe cenas reais dum tanque israeli com cenas fictícias de um rapaz sendo disparado, criando assim a ficção de que os israelis disparam deliberadamente contra os rapazes palestinianos (ANP TV, 15 de Maio de 2008).

Igual que os tútsis eram descritos como cascudas e serpes, tanto Hamas como a AP descrevem aos judeus como repugnantes e perigosos animais, incluíndo cascudas, serpes, escorpiões e lagartos.

Embora todos os libelos têm algo de diferente, a sua essência é idêntica: os israelis e os judeus são perigosos, não são humanos, necessitamos defender-nos de eles e estamos plenamente justificados para fazê-lo.

Resulta trágico que esta conversão do genocídio em legítima auto-defesa tenha obtido um éxito tão rotundo.

Uma enquisa tras o assassinato o passado 6 de Marzo de 2008 de oito estudantes na Yeshiva de Merkaz Haarav, dava como resultado que o 84% dos palestinianos apoiavam o ataque terrorista (enquisa do Palestinian Center for Policy and Survey Research, The New York Times, 19 de Março de 2008). Como pode a prática totalidade da sociedade palestiniana apoiar o assassinato de crianças? Está claro: a identificação de judeus e israelis como algo mortiferamente perigoso para os palestinianos tem resultado exitosa.

Israel agora enfronta-se a uma sociedade que já tem superado a etapa do genocídio encoberto e que admite o assassinato de israelis –incluíndo as crianças- como algo justificado. O único do que carece a sua população para levar o prescrito até as suas últimas conseqüências são os médios materiais.


ITAMAR MARCUS*

* Itamar Marcus é director de Palestinian Media Watch.

The Jerusalem Post

1 de Iyar de 5769 / 25 de Abril de 2009

EUROPA, ENTE HOSTIL

Israel vem de advertir à União Europeia que, a menos que rebaixe o seu tom de crítica contra o Governo Netanyahu, será apartada do “Processo de Paz”.


O principal objecto da ofensiva diplomática é a Comissionada de Assuntos Exteriores da UE, a socialista Benita Ferrero-Waldner, que recentemente fez um chamamento para congelar as relações com Israel ante a sua política face o processo de paz.


Há uns dias, o subdirector para Europa no Ministérios de AAEE, Rafi Barak, começou uma rolda de chamadas aos embaixadores europeus em Israel questionando a actitude face o novo Governo. As primeiras conversas foram com o francês Jean-Michel Casa, o britânico Tom Phillips e o responsável da embaixada alemã.


Barak protestou energicamente pelo criticismo dos ministros e altos cárregos europeus respeito o Governo de Israel.


Barak destacou especialmente nas suas queixas a figura da austríaca Ferrero-Waldner, e afirmou que as suas manifestações estavam fóra de sítio tanto nas formas, como no estilo e momento.

“Queremos que a União Europeia seja um sócio [no processo diplomático], mas é fundamental manter um diálogo maduro e discreto, e não caír num jogo de desaforadas declarações públicas”, dixo Barak aos diplomáticos.


“Ante o enfrontamento público, o Primeiro Ministro Binyamin Netanyahu, e inclusso a líder da oposição, Tzipi Livni, tiveram que intervir. Temos observado que os grandes países europeus têm escuitado as nossas queixas e estám agindo em conseqüência, mas seria importante que Europa agisse uniformemente neste assunto”, acrescentou.


Barak concluiu “advertindo” que a influência europeia na zona poderia ficar relegada a um segundo plano ante este tipo de actitude. “Israel exige a Europa que rebaixe o tom e que mantenha um diálogo discreto”, afirmou. “Sem embargo, se este tipo de declarações continua, Europa deixará de formar parte do processo diplomático, e ambas partes sairemos perdendo”.


Sim, já vai sendo hora de que alguém ponha ao europeus no seu sítio.



Fonte: ISRAEL MATZAV


MORATINOS, ESSA LUMBRERA

Se um patrocinador firme no seu apoio e generoso na sua ajuda tem a causa do terrorismo árabe no Meio Leste, esse é o incombustível Ministro de Assuntos Exteriores espanhol, Miguel Ángel Moratinos.


Segundo fontes de toda solvência, Miguel Ángel Moratinos utiliza os fundos de cooperação, entre outras coisas, para algo mais que subministrar “ajuda humanitária” aos seus bons amigos palestinianos. No quarto trimestre de 2008 concedeu arredor de 14 milhões de euros em subvenções aos territórios controlados pela ANP, em ajudas à agricultura, ONG’s e uma partida de 76.000 euros para a participação duma delegação palestiniana na Feira Internacional de Turismo, FITUR 2009, que se desenvolveu em Madrid.


Através desses fundos o Governo socialista espanhol sustenta economicamente também à representação diplomática da ANP em Espanha e 600.000 euros para financiar à “Delegação Geral Palestiniana em Espanha”.


Moratinos é uma calamidade política que, como bom ántisemita, o mesmo reprende e ameaça aos representantes diplomáticos do povo judeu por questionar que Zapatero faga o ganso enfundando-se uma kefya, que faz mofa alardeando do seu razismo -como por exemplo no seguinte vídeo- sem apenas reprimir a baba que lhe cai mentres se burla e ridiculiza a uns negros, farfulhando a jerga que escuitara nos filmes de Tarzám. Menuda graça!


A basura que reproduzimos a continuação foi publicada no diário ABC o 12 de Novembro de 2004 pela mediocridade tambaleante que exerce funções de Ministro de Assuntos Exteriores em Espanha, com motivo da morte do corrupto e criminal sátrapa palestiniano Yasser Arafat. Todo um retrato de homenajeador e homenajeado.




ARAFAT, PADRE DE LA CAUSA PALESTINA




El presidente Arafat es Historia. Y no me refiero a que es pasado porque haya muerto. Al contrario: su incansable esfuerzo durante tantos años, desde que en 1949 fundara la Liga de Estudiantes Palestinos e iniciara su vida política, representa hoy la esperanza del pueblo palestino. Sencillamente, hoy el Estado palestino es más posible que nunca gracias a Arafat.

A Abdel Raouf, nacido en 1929, quinto hijo de un comerciante, le recordará su pueblo como la encarnación de la lucha por su destino como nación. Le recordará también por sus otros nombres, Yaser Arafat o Abu Amar, por su semblante casi siempre sonriente y amable a pesar de la dureza de los momentos que le

tocó vivir. Con su tradicional kefieh blanco y negro -del color de las imágenes del conflicto en Oriente Próximo y reflejo de la geografía de su Palestina-, con el eterno uniforme verde oliva de militante, su figura ha quedado impresa en la retina y en el imaginario colectivo como un luchador incansable que no tuvo otra razón de ser que la del afán de su causa.

El fervor que le ha deparado su pueblo en momentos difíciles e importantes de su andadura es el mejor baluarte de la legitimidad de su causa. Le he conocido mucho, al igual que a otros actores en el tremendo conflicto de palestinos e israelíes, y mi testimonio comprometido es de sincero reconocimiento a su lucha honrada y valiente. Fueron muchas, muchas horas compartidas en los diferentes momentos de la historia reciente de Palestina. Era un hombre cálido, como suelen ser los de aquella tierra, sin distinción de razas ni de culturas. Era también amigo de España, una amistad correspondida por nuestro país desde siempre, como muy gráficamente quedó plasmado en aquella histórica foto del sincero abrazo entre el presidente Suárez y Arafat en 1979, durante su primera visita a España. Quince años más tarde, los Premios Príncipe de Asturias mostraban al mundo que nuestro país mantenía su compromiso con la paz entre palestinos e israelíes, mediante la concesión del premio de Cooperación Internacional al presidente Arafat y al primer ministro Rabin. Recuerdo además que el Rais se refería con gran cariño a Su Majestad el Rey Juan Carlos I como «el Rey de Jerusalén».

Poco antes, los dos líderes habían recibido el Premio Nobel de la Paz, en recompensa por su incansable lucha por una paz justa y duradera. Ambos creían que Jerusalén era un lugar especial y único y querían convertirla en un centro de esperanza y convivencia. Ambos firmaron en Oslo los cimientos de la paz, la paz de los valientes a la que tan insistentemente se refería Arafat. Fue en la Conferencia de Paz de Madrid, en 1991, cuando se dio el primer gran paso hacia esa paz con la comunidad internacional como testigo. Hoy todavía muchos se levantan contra aquel paso revolucionario, que supuso abandonar por primera vez la dinámica de la confrontación. La semilla que sembraron Rabin y Arafat en aquellos históricos acuerdos sigue viva, y representa, a través de la Hoja de Ruta, una esperanza de reconciliación y paz duradera para todos.

Arafat ha sido un gran líder para su pueblo, que le eligió democráticamente para ser su presidente. Fue tenaz y contó con una clara legitimidad para defender sus intereses con valentía. Fue consciente de que la paz y la libertad entre los palestinos exigían permitir a su pueblo elegir libremente a sus representantes y parlamentarios, a través de elecciones que fueron supervisadas por observadores internacionales. La legitimidad de su acción contó por lo tanto con el respaldo popular avalado por la elección democrática.

Arafat ha sobrevivido a muchas cosas que la mayoría de las personas no experimentan jamás: décadas de exilio y destierro, bombardeos, un accidente de avión que le dejó secuelas y problemas de salud, ataques con misiles -uno de ellos lo vivimos juntos hace dos años- y la ácida herida de la incomprensión y hasta el aislamiento. En los últimos años, su vida estuvo ensombrecida por su confinamiento en su cuartel general de la «Mukata», convertido en una verdadera escombrera, lo que no le impidió seguir luchando por la defensa de su pueblo, impulsando negociaciones y buscando alternativas de paz. Este es en definitiva su legado: negociar para alcanzar la paz.

No todo ha sido luz en la trayectoria de Arafat. Las sombras incluyen su incapacidad para canalizar políticamente la frustración palestina tras Camp David y controlar la segunda Intifada. Como yo mismo le dije en más de una ocasión, no pudo o no quiso dejar de ser un líder revolucionario para alcanzar la altura y la solidez institucional de un auténtico Jefe de Estado. También se le puede reprochar su falta de mano firme con algunos personajes de su entorno más preocupados por sus ambiciones e intereses personales que por la causa de su pueblo.

El legado de Arafat nos exige mirar hacia adelante. Arafat tenía fe en que aquellos en el exilio que se llevaron consigo las llaves de sus casas y los que se quedaron en tierra palestina, recibirían algún día, a cambio de sus sacrificios, la recompensa del regreso y la libertad. Muchos finales son, en definitiva, principios de algo más. Lo importante es darse cuenta. La muerte de Arafat debe servirnos para conseguir la paz. Hay que mover las manecillas del reloj hacia adelante, por encima de la tentación de mirar atrás, donde queda fundamentalmente dolor.

Ante las circunstancias difíciles que ha vivido y sigue viviendo el pueblo palestino, algunos pueden optar por la inercia, esgrimiendo la fatalidad de su destino. No ha sido el caso de Yaser Arafat. La Historia habrá de juzgarle con inteligencia y honestidad. No hubo en su trayectoria déficit de acción, ni de visión, ni de coraje político. Descanse en paz; que el pueblo palestino le honre haciendo realidad, desde su unidad como nación, un futuro como Estado independiente en la buena vecindad, el respeto mutuo, la convivencia pacífica y la cooperación con Israel.


A actual degradação de Israel remonta-se até o fracasso do Governo em traduzir a miragre da Guerra dos Seis Dias em Junho de 1967 a política oficial. Antetudo, vejamos alguns comentários do livro de Michael B. Oren, “Seis dias de Guerra” *.


O historiador Oren sinala que no primeiro dia da guerra, em pouco mais de meia hora, a Força Aérea Israel destruiu 204 aeronaves –a metade da força aérea egípcia- todas elas, agás nove, antes de que tivessem tempo nem sequer de despegar (e destruíram seis aeródromos egípcios, quatro no Sinaí e dois em Egipto).

“Os israelis”, diz Oren, “estavam atónitos. Ninguém era capaz de imaginar que um só esquadrão puider neutralizar toda uma base aérea” (p. 175).


No segundo dia, continua o historiador, o Coronel Avraham Adan, observando a devastação do exército egípcio, estava “anonadado”. “Passamos entre montões de chatarra carbonizada e, de súpeto, vimos que esse imenso exército –demassiado imenso como para o quantificar- estava extendido numa área imensa, que não se podia abarcar a simples vista…Não era uma visão prazenteira a de contemplar aquele gigantesco exército, conscientes de que nós só contávamos com um singelo batalhão de tanques” (p. 216).


Oren sublinha que Moshe Dayan não estava menos desconcertado: “Embora Israel tivesse ganhado o controlo aéreo, as cidades egípcias não foram bombardeadas, e as unidades armadas egípcias poderiam-nos ter atacado aínda sem apoio aéreo” (ibid).


Segue Oren, citando ao General Avraham Yoffe: “Carecíamos de uma estratégia antes da guerra sobre o que deveria fazer o exército para além do eixo al-’Arish-Jabal Libni, nem sequer faláramos da questão. Ninguém acreditava que poderíamos avanzar tanto ou que os egípcios colapsariam daquele modo tão rápido” (ibid).


Neste ponto, Michael Oren, ainda sendo um judeu secular, cita o Levítico 26:8: “Cinco de vós perseguirão a um cento deles, e cem de vós perseguirão a dez mil; [e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós]”. A fim de contas, as observações dos generais que ele cita, testemunham o que contemplam como um “enigma”, por não dizer como um fenômeno miragroso.


Pouco importa o comentário do Sr. Oren Consideremos o Governo. A inquestionável presença da mão de D’us durante a Guerra dos Seis Dias levou ao Governo –tratava-se dum Governo de unidade nacional- a declarar a soberania dos judeus sobre Judea, Samaria e Gaza, que as IDF conquistaram junto com o Sinaí e os Altos do Golan. Mas para apreciar este miragre plenamente, um breve repasso às circunstâncias actuais amosam que o Governo de Israel poderia ter criado, sem dúvida, uma mais “Grande Israel”.


Em Junho de 1967 os EEUU estavam empantanados no Viet-Nam, e muito preocupados com a expansão soviética no Meio Leste em geral, e a penetração da URSS no próspero Golfo Pérsico, em particular (do que, sem dúvida, dependia a economia do mundo occidental). Lembremos que Egipto, Síria e Líbia eram daquela aliados soviéticos, e que Egipto pretendia tomar o controlo sobre a estrategicamente situada Yemen. Lembremos, também, que Israel utilizara aviões e armamento franceses na sua veloz vitória sobre Egipto, Síria e Jordânia.


Aquela vitória fixo que Washington reparasse no valor estratégico de Israel, sobretudo se se fechava a Canle de Suez à flota soviética do Mar Negro. Este importante brazo da armada soviética, estava daquela obrigada a navegar só através do Estreito de Gibraltar ou bordeando o Cabo de Buena Esperanza se queria projectar o domínio soviético ao longo do litoral oriental africano e no Ocêano Índico, as rutas marítimas dos petroleiros procedentes do Golfo Pérsico. A extraordinária Força Aérea Israeli poderia também proporcionar ajuda ao flanco sul da OTAN no Mediterrâneo oriental.


Os EEUU necessitavam um aliado forte e estável numa região tão cambiante do Meio Leste. Uma Israel microscópica, confinada nas precárias linhas do armistício de 1949, dificilmente podia servir para essa função.

Em conseqüência, num memorándum secreto, agora desclassificado e datado em Junho de 1967, a Junta de Chefes do Exército norteamericano recomendava que Israel mantivesse o controlo sobre a cadeia montanhosa de Judea e Samaria, supervisando desde ali os seus vulneráveis centros de população na planície costeira, assim como o controlo de Gaza, os Altos do Golan, e uma parte do sul do Sinaí, para assegurar o acceso de Israel ao Mar Vermelho através do Estreito de Tiran.


O historiador Michael B. Oren, sem embargo, carecendo do saber estratégico da Junta de Chefes de Estado Maior dos EEUU, avoga por ceder esses territórios aos inimigos jurados de Israel. Só um observador superficial como ele passaria por alto a “coincidência” da Guerra dos Seis Dias e a hecatombe dos EEUU no Viet-Nam.


Como se passa com o Governo israeli, só um Governo irresponsável e desleal trivializaria a importância histórica da vitória israeli na Guerra dos Seis Dias rechaçando declarar a plena soberania judea sobre os territórios conquistados pelas IDF. De facto, estava legitimado a fazê-lo não só desde a perspectiva da lei israeli, senão inclusso desde a da comunidade internacional, como o estudoso Howard Grief tem amosado brilhantemente em destacados ensaios.


Mas, por suposto, isto está para além da competência –e da mentalidade- de historiadorescomo Michael B. Oren. Baste sinalar que o que realmente subjaz a tese do seu livro é relativismo cultural puro e duro. “O meu propósito”, escreve, “não é demonstrar o justo dum ou doutro bando na guerra, ou assignar culpabilidades pelo seu início” (p.xv). O Sr. Oren seria, sem dúvida, um destacadíssimo embaixador de Israel na -qualquer coisa menos neutral- ONU.


_____________

*Michael B. Oren, Six Days of War (NY: Ballantine Books, 2003)

Ed. em castelhano, "La Guerra de los Seis Días", RBA, 2005



PAUL EIDELBERG


WILDERS COM ISRAEL

Velaqui parte do discurso de aceitação do Prémio Liberdade, entregado pelo Florida Security Council ao político holandês Geert Wilders, e que teve lugar o passado luns dia 27 de Abril:


Damas e cavaleiros, existe um país occidental que se tem visto obrigado a combater contra as forças da Jihad na defesa dos seus valores desde o primeiro dia da sua existência: Israel, um canário numa imensa mina de carbão. Deixem-me pronunciar uma palavras sobre este maravilhoso país.


Eu tivem o privilégio de viver em Israel durante alguns anos, e desde então tenho visitado Israel muitas, muitas vezes. Eu amo Israel. Sem embargo, em Europa ser pro-israeli converte-te numa espécie em perigo de extinção. Israel é um faro de luz numa área –o Meio Leste- que está tingida de negro por doquier. Israel é uma democracia occidental, mentres Síria, Arábia Saudi, Iran e Egipto são ditaduras medievais.


O denominado “conflito do Meio Leste” não é um conflito territorial. É um conflito ideológico, uma batalha entre o Islám e a liberdade. Não é sobre uma porção de terra em Gaza ou em Judea e Samaria. Trata-se da Jihad. Para o Islám a totalidade de Israel é território ocupado. Eles contemplam Tel Aviv e Haifa como simples assentamentos também.


Eu sou muito partidário da solução dos dois Estados. Refiro-me à solução dos dois Estados proposta por Winston Churchill em 1921, quando Palestina foi particionada numa parte judea e outra árabe. A Palestina árabe chama-se actualmente Jordânia e, portanto, já existe um Estado palestiniano. Com um 80% da população que possue raízes na outra beira do rio Jordão, não existe dúvida de que Jordânia é na realidade o autêntico Estado de Palestina. Espero que o Governo de Israel proclame isto bem claro a todo o mundo.


O Islám obriga a Israel a lutar, e Israel não luta só por sim própria. Israel está lutando por todos nós, por todo Occidente. Igual que aqueles bravos soldados norteamericanos que chegaram a Sicília em 1943 e bombardearam as praias de Normandia em 1944, os jóvenes homens e mulheres israelis estám lutando pela nossa liberdade e civilização.


Como Bósnia, Kosovo, Nigéria, Sudám, o Cáucaso, Kashmir, o sul de Tailândia, China occidental e o sul das Filipinas, Israel está situada exactamente na linha divisória entre Dar al-Islam, o mundo islâmico, e Dar al-Harb, o mundo não islâmico. Não é uma coincidência que seja nesta linha divisória precisamente onde mais flua o sangue e a guerra. Temos que desemascarar a falácia politicamente correcta de que se trata de conflitos separados. Observemos, por favor, o quadro em toda a sua extensão, o que nos amosa que todos esses conflitos têm a ver com a Jihad, Jihad no espírito de Mahoma.


Damas e cavaleiros, Europa deveria respaldar plenamente a Israel embora só for na medida em que combateria assim àqueles que a ameaçam, chame-se Hezbolá, Hamas ou a Irám nuclearizada. Mas também, devido à sua história. Europa deveria ter a obriga moral de evitar um novo Holocausto contra o povo judeu.


GEERT WILDERS



Queridos amigos,

Women in Green deseja a todos os amigos de Israel um feliz 61º Dia da Independência.

A passada noite, alguns de nós fumos celebrar o Dia da Independência participando numa ceia festiva organizada pelo Comitê de Acção de Kiryat Arba-Hebron. A ceia teve lugar na rua, na estrada de Zion, entre Kiryat Arba e Hebron, como protesta contra a intenção de abrir a estrada ao tráfico rodado árabe. Duma banda celebramos o Dia da Independência dando graças a D’us pela miragre da criação do Estado de Israel, mas doutra banda está claro que devemos seguir a luta pela independência real, o que significa que nos deveremos seguir manifestando.

Na ceia festiva participaram perto de um centenar de pessoas. O Rabino Ben Zion ofereceu um belo discurso.

O Rabino Ben Zion sinalou que ser independentes significa ser capazes de viver num país sem necessidade de depender de forças alheias. Em hebreu a palabra “independência” é ATZMAUT. Existe outra palabra em hebreu muito semelhante a “atzmaut”, a palabra OTZMA, “força”.

Como sinalou o Rabino Ben Zion, citando ao Rabino Kook: “Israel será forte e verdadeiramente independente quando actuemos em interesse do Povo Judeu sem nos importar o que opinem as demais nações do mundo”.

Uma das condições para ser independentes e fortes é declarar, com orgulho e claramente, que a totalidade da Terra de Israel pertence ao Povo Judeu e que ninguém ostenta o direito de entregá-la.

Agardamos e rezamos para que o novo Primeiro Ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, comprenda essa simples mensagem e que, quando acuda aos EEUU para encontrar-se com o Presidente Obama o 18 de Maio, apresente uma posição sólida tanto sobre o nosso direito sobre esta terra como sobre a absoluta oposição do povo à criação de um Estado árabe no Fogar Bíblico de Israel.

Esperamos que o Presidente se mantenha firme e orgulhosamente declare: a Terra de Israel, entregada a nós por D’us, pertence ao Povo de Israel. Esta debe ser a mensagem de uma forte e independente Israel.

Feliz Dia da Independência!


NADIA MATAR

* Portavoz de Women in Green

JOGOS DE PALAVRAS

O Ministro de Assuntos Exteriores israeli emprendeu-na com Mahmoud Abbas por rechaçar num discurso reconhecer a Israel como um Estado judeu. Essa é a postura conhecida desde sempre de Abbas: e ademais está no certo ao dizer que os israelis podem chamar ao seu Estado como lhes pete, e que o nome não é da sua incumbência.

Nada tem de equívoco denominar a Israel “Estado Judeu”: todas as entidades vizinhas denominam-se a sim próprias “Estados árabes”. Abbas agarda que com o troco da balanza demográfica chegará a sua vitória. Arafat em certa ocasião sinalou que a OLP venceria aravés dos ventres das mulheres palestinianas antes que pelas armas.

Que é o que faz de Israel um Estado judeu? Os judeus ostentam postos na alta ierarquia em muitos países. Israel não observa o Judaísmo, tem um número apabulhante de votantes árabes, reprime o nacionalismo judeu, e é o lugar menos seguro para os judeus na faz da Terra.

O diário Ha’aretz vem de levantar outro “escândalo”. Israel vem de deportar tranquilamente um punhado de falsos refugiados a Sudám. A tarefa foi levada a cabo pela organização Embaixada Cristã Internacional, e só nos resta perguntar-nos que será o que o Governo lhes ofereceu a câmbio.

O Ministro de Assuntos Exteriores israeli está muito ocupado fazendo expiação das suas politicamente incorrectas manifestações em vez de admitir com orgulho o seu papel em limpar o país das hordas de imigrantes ilegais.

A comunicação global permite que tenhamos conhecimento de factos remotos, mas a maquinária de propaganda estatal facilita –por essa mesma globalização- que esses factos nos chegem mais distorsonados. Resulta pasmoso que a maioria dos occidentais imaginem Israel como um Estado liberal democrático, proclive aos judeus e combatente contra os árabes. O primeiro nunca foi certo; e as outras duas afirmações têm sido falsas durante os últimos trinta anos. Vejamos os factos de perto.

Israel nunca foi um Estado liberal. Foi desenvolvido por comunistas de pata negra –tão de pata negra, que emigraram da URSS para fundar aínda mais kibbutzim socialistas. Os kibbutzim personificavam a ideia de comunismo aínda em maior medida que as colectividades estatais soviéticas: a propriedade era comunal, os ingressos dos indivíduos eram socializados e depois distribuídos arbitrariamente, os rapazes eram educados pela comuna mais que pelos seus próprios pais, e alguns kibbutzim experimentaram com a ideia genuinamente comunista de estabelecer relações sexuais de tipo comunal. Até finais dos anos 70, os serviços secretos israelis e os altos escalafões das IDF estavam formados exclussivamente pelos membros mais esquerdistas do MAPAI (Partidos dos Trabalhadores). Israel encaminhava-se tão firmemente pela via socialista, que Stáline a apoiou tanto politicamente na ONU como militarmente mediante a venda de armas através de Checoslováquia. A economia israeli é tipicamente comunista: sólida propriedade estatal, relações laborais fortemente transversalizadas pelos sindicatos, susceptível de estalidos periódicos de inflação, altamente protectora em termos de taxas arancelárias, imensamente regulada até o ponto de que os cidadãos de a pê acham praticamente impossível promover negócios produtivos, e com uma elevadíssima redistribuição da riqueza através de impostos astronômicos. O gasto público no Produto Nacional Bruto é de longe o mais elevado do mundo occidental. Israel, hoje em dia, é o prototípico país post-comunista.

O sionismo nunca esteve associado ao ideário judeu. Todos os pais fundadores do Sionismo eram judeus seculares e assimilados. A sua ideologia era exactamente a mesma que a dos “civilizados” ántisemitas alemães de finais do século XIX: os judeus são um ente raro que debe ser transformado para ser como o resto da gente. Portanto a judeidade era algo explicitamente rechaçado. Os sionistas queriam construir um novo Estado mais que recuperar o antigo Estado judeu. Seguindo a Hertzl, muitos sionistas aceitaram Uganda melhor que a Terra de Israel para fundar o Estado judeu e, só incidentalmente, assentaram-se em Palestina, maiormente para colheitar apoios para um Estado judeu entre as potenças cristãs. Os sionistas intentaram instituir o alemão na língua oficial de Israel; fracassado o seu intento, figeram uma transposição duma jerga baseada na língua russa a partir do abecedário hebreu –que hoje em dia se faz passar pelo precioso hebreu bíblico em Israel. Os sionistas enfatizaram na ruptura com a história judea e no abandono do tradicional intelectualismo e espírito emprendedor judeu; o seu ideal do “judeu” era o proletariado desarraigado. O sionismo eliminou toda traza judaica até o ponto de que os jóvenes socialistas freqüentemente atacavam aos religiosos judeus. A propaganda ánti-religiosa sionista era um calco dos esforços ateístas soviéticos. A dia de hoje, as escolas israelis seguem submetendo às crianças judeas ao lavado de cerebro ánti-religioso; em concreto, as escolas israelis ensinam aos jóvenes judeus o Islám, segundo afirmam em aras da coexistência com os muçulmãos –mas, de facto, para socavar os fundamentos da religião judea. Ao mesmo fim, as escolas ensinam às crianças “História da religião”, em vez de religião judea, para assim sementar o cinismo numa aparentemente científica, mas na realidade muito primária disecção do judaísmo. Os cacarejados subsídios governamentais aos religiosos judeus são insignificantes comparados com os subsídios do Governo aos árabes. Moshe Katsav*, judeu sefardi, foi expulsado do seu posto com inacreditáveis e criminais acusações depois de que rechaçasse render pleitesia ao cherifalte dos Reformistas do Reino Unido como se se tratasse dum rabino.. Katsav agiu honestamente, como teria feito qualquer judeu que se preze: o Reformismo não é uma variante do judaísmo, senão uma patranha disfarçada com atuendo religioso. Embora superficialmente rinda respeito ao judaísmo, Israel adica-se concienzudamente a socavá-lo.

Em conjunção com as organizações da Diáspora, Israel debilita os valores judeus. A fim de constituir-se em exemplo moral do mundo os judeus têm que ser diferentes; se não somos diferentes, daquela onde está o exemplo? Mas a assimilada dirigência quere que os judeus se amosem como assimilados. Se os judeus se assimilam, estes dirigentes não-electos perdem a sua audiência. Assim que o establishment judeu intenta manter um balanço fitício entre a assimilação cultural e a perseverância nacional. O qual é impossível: se os judeus são pessoas como as demais, por que rechaçar os matrimônios mixtos? Se o judaísmo é ético, são os gentis menos éticos? Provavelmente os gentis são perfeitamente éticos, e a sua ética é indistinguível da ética judea. Os dirigentes ateus que abandoaram o judaísmo e a luta pela rectitude moral não podem exigir aos judeus uma razão de serem diferentes, deevitar o matrimônio mixto, uma razão, enfim, de serem judeus. Os dirigentes reempraçam os judaísmo pelas festas de Hanuká nos templos reformistas. Os seus rabinos não contam às massa a autêntica história e significado da Hanuká, que não foi uma guerra de independência (Judea simplesmente trocou um dirigente imperial grego por outro romano), senão uma brutal guerra civil entre judeus ortodoxos e progressistas que ansiavam a helenização do país. Os modernos judeus tolerantes enfatizam a liberdade de culto que Israel oferece a todas as religiões em Jerusalém. Essa é precisamente a última ofensa religiosa contra a que arremeteram os profetas e pela que os reis de Judea foram castigados. Assim de politicamente incorrecto é ser judeu.

Israel carece de liberdade de expressão. Existe censura militar, mas aínda mais determinantes para a liberdade de expressão são as leis israelis de difamação. Mentres qualquer país civilizado permite a difamação das figuras públicas –protegendo o interesse público ao sacar à luz as suas tropelias- em Israel (como em Rúsia) as figuras públicas disfrutam duma melhor protecção legal contra a difamação que qualquer cidadão de a pê. Os jornalistas israelis que escrevem contra qualquer figura pública devem estar preparados para demonstrar todas e cada uma das palavras diante dum tribunal, mentres que nos países civilizados a doutrina imperante é a contrária: as figuras públicas difamadas têm que demonstrar a intenção perversa da parte ofensora. As figuras públicas israelis têm demandado a inumeráveis jornalistas por acusações não provadas, conjecturas, e por meros agrávios, obtendo amiúde indemnizações multimilhonárias. O Governo outorga as licenças aos mass media –e nenhum meio de direita obtém licenças de emisão televissiva. Não existem jornalistas de direita em Israel porque nenhum medio está disposto a publicar-lhes. O The Jerusalem Post é o único jornal “centrista”. Os mass media israelis pertencem na sua totalidade a oligarcas dependentes economicamente do Governo, e que não têm interesse em criticá-lo. Não existem os mass media independentes em Israel.

A liberdade de expressão está legalmente restringida em Israel. O Governo de Sharon criminalizou a mera oposição à retirada de Gaza –e muitas pessoas foram condeadas a prisão por exprimir dita oposição. Num caso recente, um activista conservador, Itamar Ben Gvir, foi sentenciado por “alentar a uma organização terrorista” pendurando cartazes com o lema “Kahane tinha razão”. A Corte Suprema israeli anulou recentemente, por ser muito leve, uma sentença dum tribunal inferior a dois adolescentes que queimaram neumáticos em 2005 durante a protesta contra a desconexão de Gaza. A Corte ditaminou, literalmente, que as acções dos adolescentes constituiam uma “protesta política” e que como tal devia ser severamente castigada.

A polícia dispersa violentamente as manifestações pacíficas, partindo alguns ósos dos manifestantes de modo rutinário, golpeando-os sem piedade, e rompendo-lhes amiúde o rosto. A polícia tem perpetrado progromos ao estilo cosaco nos bairros religiosos para desalentar as pacíficas protestas religiosas contra acções deliberadamente provocadoras como são os desfiles de maricas em Jerusalém; a polícia irrompeu no vizindário de Mea Shearim pela noite, rompendo as janelas com canhões de água a pressão, destroçando portas que estavam abertas, e golpeando aos religiosos judeus, desde crianças até os ancianos rabinos. A polícia rutinariamente detém a activistas de direita que participam em manifestações pacíficas mantendo-os retidos durante meses sem cárregos, ou inventando cinicamente absurdos cárregos como que uma anciana atacasse violentamente às forças de seguridade. Existem muitos casos de polícias arrestando e golpeando mulheres judeas que portam os seus recém nascidos nos brazos. A polícia soe deter e golpear a adolescentes, tanto rapazes como rapazas, inclusso menores de 12 anos, simplesmente por participar em manifestações çanti-governamentais. Esses casos de extrema brutalidade policial –incluíndo documentados intentos de violação e abuso sexual-, ósos partidos e fígados danados, sempre resultam impunes. A polícia procede freqüentemente contra os judeus em conjunção com o exército, embora qualquer país civilizado proíbe o uso das forças militares contra o seu próprio povo. Quase qualquer manifestação promovida por grupos de direita vam acompanhada de violência policial. O trato que a polícia dispensa aos grupos esquerdistas é, porém, extremadamente benévolo: os anarquistas israelis e estrangeiros rompem de modo rutinário a barreira de separação ante a mirada indiferente da polícia. Tamanhe actitude violenta é inimaginável numa concentração da direita, que são metidos em gaiolas sob o pretexto de qualquer falta de consideração de índole menor. A polícia israeli actua especificamente contra os opositores de direita do regime. Resulta decisivo para o establishment israeli silenciar qualquer expressão nacionalista, porque as políticas derrotistas e ánti-judeas são tão absurdas que o menor disenso público botaria abaixo todo o sistema.

As forças de seguridade israelis perseguem aos oponhentes políticos do regime. Os activistas patriotas judeus são rutinariamente sentenciados ao amparo das disposições ánti-guerrilha da Administração do Mandato Britânico (aínda operativas em Israel). Isso supõe que os judeus seguem sendo julgados em secreto diante de tribunais militares. Aos advogados defensores não se lhes permite conhecer os cárregos contra eles –pois devem ser, segundo se estabelece, secretos. Os terroristas afganos em Guantânamo e os terroristas palestinianos que comparecem ante esses mesmos tribunais israelis disfrutam dum processo transparentemente devido muito superior que os próprios judeus. A polícia irrompe nos domicílios dos patriotas judeus ao seu livre antolho, a pesar deque não existe livre alhanamento policial em Israel. Os polícias que se ensanharam rompendo-lhe o rosto a um pacífico manifestante contra a retirada de Gaza (Vitkin) foram sentenciados de três a seis meses de trabalhos para a comunidade. A prática do acoso judicial em Israel tem evoluído a partir de inquedantes precedentes: a partir do período pré-estatal, quando as forças da Haganá assassinavam aos adversários políticos de Ben Gurion –como Arlozoroff- passando pela operação “Cazeria” contra os combatentes judeus independentes que lutabam contra as forças de ocupação britânicas, até as habituais escuitas telefônicas dos oponhentes políticos. A polícia israeli realiza habitualmente investigações infundadas de figuras políticas para chantajeá-las ou lixar o seu nome. Inicialmente Sharon promovera uma inteligente e muito efectiva política na Gaza controlada por Hamas, mas o esquerdista Fiscal Geral assediara à sua família com múltiples investigações, obrigando a Sharon a unir-se à política do “campo da paz” de evacuar Gaza. Olmert e outros políticos foram de modo semelhante ameaçados com perseguição criminal a menos que se prestassem a cooperar com o campo da paz. Os cárregos promovidos nunca deram como resultado condeas significativas, mas serveram com poderosa arma de chantagem política.

Os legisladores occidentais consideram geralmente a Corte Suprema Israeli como a Corte mais intervencionista do mundo. A Corte ultraesquerdista câmbia e emenda as leis ao seu antolho, derroga sentenças baseando-se exclussivamente no que eles consideram justo, sem fazer nem sequer uma referência às leis nas que se apoiam, e controlam de facto tudo, desde o âmbio militar até a política de construcção. A Corte Suprema é quem decide, amiúde, os passos a dar pelas IDF, como afastar um posto de controlo uns metros mais ou menos. A Corte julga uma imensa quantidade de casos triviais, usurpando na prática o poder executivo. A Corte Suprema elige os seus próprios juízes.

Houvo um juíz em Israel chamado Yiftah. Um Robin Hood na sua mocidade, desconhecia a Torá e as leis. Mas defendeu Israel contra os seus inimigos. E fazendo-o foi um milheiro de vezes mais justo que qualquer dos que hoje supostamente velam pelo cumprimento da Lei.


OBADIAH SHOHER


5 Iyar 5769 / 29 Abril 2009