- DESCULPAS -


Por um erro técnico não atribuível à vontade desta equipa, o anterior post "Wilders arrasa em Holanda" entrou na página durante a celebração do Shabat -embora estava agendado para ser publicado hoje à noitinha.

WILDERS ARRASA EM HOLANDA

Os resultados das eleições europeias celebradas em Holanda o passado joves, têm ratificado o espectacular avanço do Partij Voor de Vrijheid [Partido pela Liberdade] de Geert Wilders, que se converte na segunda força maioritária em Holanda. Com o 92 % dos votos escrutados, o PVV –que concorre por vez primeira a uma eleições europeias- obteve o 17 %, mentres que os dois partidos do Governo levam um forte correctivo: os democristãos passam do 24’4 ao 20 % dos votos, e os Laboristas do 23’6 ao 12’2 %.

O PVV foi o ganhador em muitas zonas claves de Holanda, demonstrando que conta com apoios num amplo espectro da direita à esquerda, com o seu programa político contra a islamização de Europa, o seu indisimulado apoio a Israel, e a sua negativa a converter a UE num mastodôntico super-Estado intervencionista Europeu.

Terám captado a mensagem os políticos holandeses e europeus?






No vídeo, primeiros resultados a partir das enquisas a pê de urna. O escrutínio do voto real aínda foi muito mais favorável para o partido de Wilders.

SHABAT SHALOM

O PLANO DE OBAMA


CORAN 5:33

No seu discurso em El Cairo, Obama citou o versículo do Coran 5:32: “O Sagrado Coran ensina que quemquer que mate a um inocente, é como se matasse a todo o gênero humano; e, sem embargo, quem salve a uma só pessoa é como se salvasse a toda a humanidade”.


Como bem diz o nosso amigo Yisrael Medad, incorreu num erro de bulto. A fonte é o capítulo sobre o Sanedrin, na Misná 4:5:


...no que respeita a Cain, que matou ao seu irmão, está escrito: ‘os sangues do teu irmão clama a mim desde a terra” (Bereshit 4:10); não diz “O sangue do teu irmão”, senão “os sangues” –o seu sangue e o da sua descendência”.

Mas, para além disso, é extranho que nem o Presidente Obama nem os seus assessores advertissem que o significado do versículo 5:32 não fica claro se não se completa com o versículo 5:33 que o continua:


O castigo daqueles que emprendam guerra contra Alá e o Seu Mensageiro é: execução, ou crucifixão, ou amputação de ambas mãos e pês dos lados opostos, ou o exílio da terra”.


Os pretendidamente nobles sentimentos do versículo 5:32, tomados duma fonte judea, são radicalmente matizados pelo versículo seguinte, que é uma sanguenta ameaça de Mahoma aos judeus.


Longe de abjurar da violência, estes versículos insistem na ideia de que qualquer pessoa que se oponha ao profeta muçulmão será assassinada, cruzificada, mutilada ou expulsada.


Neste vídeo assistimos, no marco da nova política de irmanamento promovida por Hussein Obama entre os EEUU e o pacífico mundo muçulmão, à primeira actividade de integração de ambas culturas.

Obama, ataviado com um desses ridículos camisões árabes, ensina uns passos de baile do etnicamente amorfo Michael Jackson a uma promoção de bons rapazes de Al Qaeda.

Botade-lhe a culpa ao boogie!

O INTOLERÁVEL


Falando em El Cairo, Obama denominou a situação dos palestinianos como intolerável. A maior taxa de crescimento económico entre os países árabes, já vedes, é tão intolerável….! E os controlos nas estradas israelis que evitam atentados terroristas…São intoleráveis também!

Vaia, Obama esqueceu mencionar a situação de Sderot como intolerável.


Hussein Obama recebeu ontem com orgulho um colar de ouro do patrocinador do terrorismo que segou a vida de 2.600 norteamericanos o 11 de Setembro de 2001.


Por se alguém albergava dúvidas, velaqui tendes ao moro Obama agachando novamente a testuz ante o sátrapa saudi, Rei Abdullah.


Que feliz se lhe vê compadreando com a sua familiar escória islâmica!


Tras o carniceiro Ernesto Guevara, o genocida comunista Pol Pot e o megaterrorista palestiniano Arafat, a progressia occidental já tem novo icono. Este verão a fazer todos turismo revolucionário -e sexo com menores a bom prezo!- em Cuba luzindo a t-shirt do moro Obama.


Podem estar contentos.




Por que os muçulmãos podem expulsar, matar, decapitar e subjugar a qualquer pessoa não-muçulmã que viva nalgum dos seus 57 países, mas os judeus não podem viver na sua miniatura de pátria? Esta é uma questão importante. Esta É a questão.

Por que o mais agressivo, despiadado, retrassado e violento dos povos da história vai ter os mesmos direitos que o resto dos povos? Cumpre ser indulgentes com os seus aberrantes abusos. Por que, sem embargo, não se admitem os direitos básicos dos judeus?

Por que sempre o problema são “os judeus”? O discurso de Obama foi um discurso ÁNTI-SEMITA.Obama necessita demonstrar a sua boa fê à Ummah sacrificando aos judeus? Obama (ao igual que a Ummah) trata aos judeus como um povo digno de apartheid.

Não existe essa patranha dos “colonos”. Só são judeus que vivem no seu fogar nacional. Obama não tem direito –DIREITO- a expulsar os judeus. Se os árabes não querem viver entre judeus que se marchem. Isso é o que têm que fazer.

As expulsões de judeus já estám em marcha. Que D’us abençoe esta campanha! Estamos com vós.

Os assentamentos são o modelo a seguir. Oslo, a autodeterminação, Gaza, bla, bla bla…os muçulmão jamais aceitarão condições. Em 16 anos NEM UMA SÓ CONDIÇÃO. Empujade aos judeus a um novo ghetto e tudo o que teredes feito será entregar em bandeixa aos muçulmãos outra vitória sobre os judeus na sua carreira de islamismo colonial. Basta já. Hamas (Iran) a cárrego do Oeste, Hezbolá (Iran) no Norte, segura de ganhar as eleições no Líbano: velaí o fruto do apaciguamento. Nem um ápice mais de território judeu para estes selvagens.


PAMELA GELLER

RECONSTRUCCIONISMO HONESTO

Não comparto muitas, quizás a maioria, das regras jalájicas do judaísmo, embora as observo na sua maioria. Isso não me converte num hipócrita, senão num cidadão responsável da nação judea, respeitoso com a opinião dos demais judeus.

Digamos que mentres a maioria conduz a 65 kms/hora eu penso que é absurdo. Podo conduzir de modo seguro ao doble de velozidade. Seria erróneo ignorar o que é uma tradição e conduzir à velozidade que me desse a ganha.

Velaqui estou, pois: defendendo um câmbio radical das leis rabínicas, mas sendo observante de elas na medida em que constituam a Lei. Não é que a Lei seja basicamente errônea; de facto, serviu para preservar a nação judea durante o Exílio. Mas agora, na medida em que os critérios formais do Exílio têm rematado, a maior parte da legislação rabínica já não é necessária.

Os judeus já não vivem sob o domínio dos gentis. Os judeus têm regressado ao seu país desde todos os rincões do mundo. Não o figemos pela força das armas, senão mediante um arranjo legítimo com as demais nações na ONU. Portanto, não comparto a apelação do movimento jasídico Satmar à proibição talmúdica de regressar pela força (Maimónides a ignorou, em todo caso, quando formulou o mandamento positivo de conquistar e assentar-se na Terra). D’us dixo-nos através dum feixe de miragres que o Exílio rematou e que agora é responsabilidade nossa assentar-nos na Terra adequadamente.

HaShem teve grande cuidado de proibir a adoração e a superstição da prática religiosa judea. A Torá ordea aos judeus fazer um altar de pedrase terra. A explicação é que os objectos feitos pelo homem incorrem na impureza, mas a terra e as pedras permanecem puras para além do constante contacto com o sngue dos sacrifícios. Os sábios acrescentaram algo mais, que o altar -lugar central da oração judea- fosse algo simples, para dissociá-lo das práticas paganas de enchê-los de adornos. Sumade a isto a atmósfera do templo hebreu: a selvagem fetidez das prumas e entranhas das aves ardendo, os restos de sangue que –para além do que vos digam os rabinos- seriam impossíveis de limpar todos os dias. Imaginade o insuportável hedor nos dias de calima, isso que a Torá denomina “doce aroma”. Não é extranho que a Torá proiba virtualmente a presença de gente orando no Templo. A ideia era precisamente manter aos rebanhos de crentes fóra de ele.

Contrastade tudo isso com a observância rabínica: beijos e mais beijos aos rolos da Torá coroados em prata, lanças beijos às ornamentadas mezuzot, carísimas arcas talhadas em todas as sinagogas, e intermináveis serviços de pregária. O judeu médio reza hoje em dia mais horas que o mesmíssimo Rei David; e os midrashim afirmam que rezava muito.

Os incansáveis orates substituim as oferendas no judaísmo rabínico, e o establishment rabínico (não todos os rabinos) evoluiram face a mais feroz das oposições de reinstaurar os sacrifícios. Ignorando a opinião de Maimónides, agardam que o Templo baixe desde os céus, em vez de construi-lo com ladrilhos e argamassa na explanada de Al Aqsa. Mas, inclusso sem Templo, os sacrifícios seguem sendo uma obriga. Os pais de Samson faziam sacrifício baixo supervisão angélica sem necessidade de pelegrinar ao tabernáculo. Não era questão de que a multidão de judeus que viviam para além de Modiin, ou inclusso para além de Galilea, tivessem que fazer uma árdua viagem até Jerusalém em cada ocasião que estava prescrito o sacrifício –como, por exemplo, cada vez que nascia um filho. Goste-nos ou não, os antigos judeus faziam sacrifícios a D’us fóra do Templo, e não existe razão alguma para imaginar que nós somos mais piadosos do que eram eles.

O Judaísmo evolue. Os descendentes directos de Aaron não tocam o shofar, e já não existem sacerdotes hereditários com os que consultar os oráculos e as ordes. Temos a possibilidade de reconstruir honestamente a nossa religião, tratando de permanecer o mais perto possível da original, ou caíndo na simples hipocresia de pretender que as 4/5 partes dos mandamentos já estám inoperativos.

Tomemos o Shabat, por exemplo. A Torá é contundente quando afirma que ninguém pode trabalhar em Shabat nas nossas cidades: nem os escravos (os que carecem de propriedades, opinião ou religião próprias), nem os residentes estrangeiros (os conversos) nem o gando. Mas, que fazeríamos com a polícia ou os hoteis? Não todo o trabalho da polícia consiste em salvar vidas. A proibição não inclui aos membros doutras religiões, e os hoteis dam-lhes emprego a muitos deles –embora isso seria uma farsa. Os não judeus têm proibido trabalhar no Shabat em Israel porque, a fim de contas, eles devem estar também vetados em Israel.

Sim, existem sérias questões sobre a observância religiosa que os judeus deveriam resolver.


OBADIAH SHOHER


12 Sivan 5769 / 4 Junho 2009

Una de las iniciativas de la nueva Presidencia americana, fuera quien fuese el presidente, debía ser el tratar de establecer unas coordenadas en las relaciones con los Estados musulmanes. La "Guerra contra el terror" y el "Eje del Mal", unidos a las guerras de Afganistán e Irak y las amenazas del uso de la fuerza contra Irán habían permitido a formaciones políticas y grupos mediáticos presentar a Estados Unidos como un enemigo del Islam dispuesto a lanzar una nueva cruzada. El propio Tariq Ramadán, el más insigne islamista europeo, lo recordaba recientemente desde uno de los think tanks norteamericanos más próximos al Partido Demócrata. Era por lo tanto previsible que Obama buscara una oportunidad para tratar de revertir la situación.

El senador Obama fue el más izquierdista de la Cámara Alta, el breve tiempo que trabajó en ella. Sus amistades particulares y el ámbito en el que desarrolló su actividad política confirmaban su opción radical. Sin embargo, durante la campaña electoral optó por la ambigüedad y el infantil reclamo del derecho a la utopía y cuando llegó a la Casa Blanca se rodeó de veteranos poco dados a experimentos radicales: Jones, Blair, Clinton o Gates. Todo parecía indicar que durante su primer mandato quería centrarse en la crisis económica y en las grandes reformas sociales, dejando para el segundo, si se hacía realidad, una nueva acción exterior.

Desde estas coordenadas se esperaba un discurso en El Cairo abierto al diálogo, positivo en su valoración del islam, pero firme en los principios fundamentales. No ha sido así. Del mismo modo que la cabra siempre tira al monte, el progre que hay en Obama se ha impuesto al frío y calculador político que es. Su discurso en la Universidad de El Cairo es el primero realmente suyo, el que mejor refleja su visión, el que mejor expone esa mala conciencia occidental que caracteriza a la izquierda norteamericana.

"La asociación entre América y el islam debe basarse sobre lo que el islam es, no sobre lo que no es". Esta es la clave, éste debe ser el cimiento de una estrategia y esto es lo que Obama ha evitado. Su intervención se fundamenta en un conjunto de falsedades que le permiten montar un discurso irreal de fácil cooperación entre ambos mundos. Afirmar que el islam "preparó el camino" para el Renacimiento y la Ilustración es una ambigüedad que esconde una falsedad. El redactor cuidó el no afirmar categóricamente lo que se da a entender, pero aún así es evidente lo excesivo de la afirmación. El islam nos puso en contacto con la ciencia india o con el pasado clásico, pero sus aportaciones son limitadas. Afirmar que la historia demuestra hasta qué punto el islam es tolerante es otro exceso perfectamente injustificado. Si algo demuestra es que los no creyentes eran sometidos a un trato discriminatorio, privados de parte de sus derechos. Marruecos fue la primera nación que reconoció a Estados Unidos y la Berbería la primera guerra que la nueva nación libró. ¿Por qué valora lo primero y oculta lo segundo? Su referencia a España es directamente surrealista. Cita Andalucía y Córdoba durante la Inquisición como ejemplo de tolerancia islámica, como si Córdoba no fuera parte de Andalucía y como si la Inquisición hubiera sido aplicada bajo dominio musulmán. La Inquisición castellana fue establecida en 1478 muy poco tiempo antes de que desapareciera el último reino musulmán, el de Granada, en 1492. La Inquisición persiguió a los falsos conversos en los reinos cristianos, mientras que en los musulmanes los cristianos padecían un estatuto vejatorio.

Por mucha imaginación que le eche, la historia no es la herramienta más apropiada para mostrar un islam abierto y respetuoso. Hay Estados de mayoría musulmana donde la igualdad entre credos es real, son Estados en los que la ley civil se ha impuesto a la Sharia. Naturalmente que puede haber un entendimiento y convivencia con el mundo musulmán, siempre y cuando se abandonen viejos usos tal como ocurrió en el cristianismo y el judaísmo.

El problema fundamental del texto es que se plantea desde la tensión islam vs. Occidente, cuando esto no es lo relevante. El hecho histórico fundamental es el conflicto civil entre islamistas y nacionalistas y Obama no aporta nada relevante a este hecho. Su sentimiento de culpa le lleva a establecer un discurso desnortado para tratar de salvar la imagen de su país.

Por lo demás, el eje del discurso de Obama es, en sus grandes trazos, el de cualquier otro presidente norteamericano, incluido Bush. Hay excesos de mea culpas y ausencias de responsabilidades en el campo contrario. El problema, y esto es algo que a los progres norteamericanos les cuesta entender, es que este discurso será interpretado por las masas islamistas como otro ejemplo de injerencia imperialista, pero esta vez desde la debilidad. Obama no va a calmar las aguas, sólo va a conseguir convencer a muchos de que el "tigre de papel" es vulnerable, de que Estados Unidos pasa por un período de debilidad que conviene aprovechar.


FLORENTINO PORTERO


Fonte: Libertad Digital


CAMARADA OBAMA

O Presidente de Venezuela, Hugo Chávez, dixo o martes que ele e o seu aliado cubano, Fidel Castro, correm o risco de ser mais conservadores que o Presidente dos EEUU Barack Obama, dado que Washington se prepara para fazer-se com o controlo da General Motors.


Durante uma das leituras rutinárias de Chávez sobre as “maldições” do capitalismo e a bonança do socialismo, o dirigente venezolano fixo referência à bancarrota da General Motors Corporation sinalando que está previsto que o Governo dos EEUU tenha uma participação do 60 % no centenário símbolo do poder estadounidense.


Obama vem de nacionalizar nada mais e nada menos que a General Motors. Camarada Obama!. Fidel, cuidado ou vamos rematar estando à sua direita”, bromeou Chávez numa emisão televissiva em directo.


Durante uma década no Governo, Chávez tem nacionalizado a maior parte dos seitores claves da economia venezolana, incluíndos projectos petrolíferos multimilhonários, frequentemente vinculando a sua sorte ao seitor privado que concede ao Estado o 60 % da participação.


Obama tem manifestado o seu propósito de vender imediatamente a General Motors, uma vez que o gigante automovilístico se recupere, mas o certo é que de momento será o Governo quem controle a companhia tras injectar 300.000 milhões de dólares de fundos dos contribuíntes.


Chávez, um veemente crítico do “império” dos EEUU, tem moderado a sua retórica desde que Obama accedeu ao Governo em Janeiro e, sobretudo, tras reunir-se com ele durante um encontro em Trinidad e Tobago o passado Abril.



Fonte: Reuters


PIRATAS BERBERISCOS

Inacreditável. Aínda não sei por onde começar a meter o dente ao discursode Obama. Mas comezemos por aqui:


É sabido, também, que o Islam sempre foi parte da história dos EEUU. A primeira nação que reconheceu ao meu país foi Marrocos. Quando asinou o Tratado de Trípoli em 1796, o nosso segundo Presidente John Adams escreveu: ‘Os EEUU não tem inimizade alguma contra as leis, religião ou tranquilidade dos muçulmãos” (Obama).


Em que consistia o Tratado de Trípoli?


Foi um tratado asinado com os árabes de Trípoli (e Algéria e Marrocos) para lograr que deixassem de seqüestrar e atacar embarcações dos EEUU –actividade também conhecida como PIRATERIA.


Em 1801-1805 EEUU librou as Guerras Berberiscas contra estes Estados que asinaram o Tratado (agás Marrocos, que não o quebrantara) e continuaram atacando barcos norteamericanos.


Em 1801, o Pachá de Trípoli intentou estabelecer um preço para deixar de atacar os navios dos EEUU (se lembro bem, os EEUU pagavam por aquela altura um milhão de dólares ao ano em conceito de extorsão).

O Presidente Jefferson, em vez de acceder à chantagem (e os ataques continuados) enviou uma fragata e destruiu um barco de Trípoli. Foi o primeiro dos muitos barcos piratas que os EEUU mandaram a pique.


A guerra rematou em 1805, quando por vez primeira na história dos EEUU a bandeira foi alzada em sinal de vitória sobre solo estrangeiro (“ocupação”?). Se alguma vez escuitachedes o hino dos Marines soará-vos familiar o verso – “até as ribeiras de Trípoli”.


Assim que quando Obama diz que os muçulmãos têm uma longa história com os EEUU, pergunto-se se me referirá à pirataria, o pago de rescates, o seqüestro de reféns, o incumprimento de tratados, ou o terrorismo (tudo o que daquela era conhecido pelo nome de pirataria).



Fonte: Joe Settler


A membro da Knesset, Haneen Zuabi (Partido Balad), dou uma entrevista um par de meses atrás, da que logo tratou de desdizer-se. Ali falava do seu apoio à carreira armamentística nuclear de Iran e despachava-se com contundentes opiniões ánti-israelis.

Zuabi tratou de desculpar-se dizendo que o entrevistador, Shmuel Sokol, a enganara, que sacara as suas palavras de contexto, que a malinterpretara, e que lhe dissera que não publicaria nada sem lho consultar primeiro, etc.

Agora Zuabi vem de conceder outra entrevista –esta vez ao meio de comunicação australiano GreenLeft Online –que se autodefine como o mais prominente jornal de ultraesquerda em Austrália. Na sua entrevista não só amosa compassião e empatia –o que até poderia ser comprensível- face os palestinianos, senão que descreve as suas próprias actividades como encaminhadas a participar na resistência contra a ocupação israeli. Também diz:

“Se, como cidadãos, boicotamos a Knesset, também estaremos boicotando o sistema, porque quando accedimos à Knesset não o figemos para promover relações com Israel, senão para lutar contra Israel”.

Zuabi admite abertamente que, como árabe-israeli, não só é partidária dos seus irmãos palestinianos, senão que se vê a sim própria e ao resto dos árabe-israelis como parte do combate palestiniano. Admite, pois, abertamente que está trabalhando para destruir Israel.

Apesar disso, Zuabi é optimista sobre a contribuição da comunidade palestiniana que vive em Israel –que ela cifra em 1’2 milhões- e na sua contribuição a extender a luta pela liberdade palestiniana.

Afirma: “Defendendo e proclamando a nossa identidade nacional, contribuímos à luta palestiniana. Se os refugiados palestinianos lutam pelos seus direitos, estám do lado de todos os palestinianos, e quando nós também lutamos pelos nossos direitos e os da nossa gente, isto contribui à luta. Participámos em manifestações durante a guerra de Gaza. Arredor de 200.000 palestinianos figeram-no. Isso significa que em cada fogar de Palestina houvo uma pessoa que se manifestou. Não nos considerar cidadãos israelis é a nossa contribuição à luta palestiniana nos territórios ocupados”.

Não resulta irônico que nós, Israel, permitamos que ela e outros como ela se sentem na Knesset?



Fonte: Life in Israel

Tradicionalmente, os judeus eram vistos como gente emprendedora das que se benefeciavam enormemente os países onde residiam. O Banco Mundial, controlado pelos árabes, pretende implantar uma nova image: os judeus são economicamente nefastos para os seus vizinhos.

O Banco Mundial acusou novamente aos judeus de destruir a economia palestiniana mediante os postos de controlo. Não fica muito aclarado em que medida os checkpoints são algo mais que uma moléstia menor para os condutores de veículos, e que têm a ver com o desenvolvimento económico.

De facto, os palestinianos mais bem obtêm grandes benefícios a costa de Israel: roubam livremente recursos acuíferos, electricidade e automóveis, desempenham trabalhos ilegais, e vendem os seus produtos livres de impostos aqui. Desde 1948, os palestinianos possuem a mais elevada taxa de crescimento económico de todos os países árabes não dependentes do petróleo.

Mas ao Banco Mundial não lhe importam os factos.

ICH BIN EIN ISLAMIST

O The New York Times diz que Obama oferecerá hoje um discurso em El Cairo que cambiará para sempre a visão que os muçulmãos têm dos EEUU.

Até esse ponto está disposto a volver-se a inclinar, como ante o tribal monarca saudi.

Embora aínda não o tenho confirmado com uma fonte solvente, a Internet bule com histórias sobre como Obama esteve falando ontem sobre o seu pai muçulmão, a sua infância muçulmã, e sobre como se considera aínda um muçulmão. O certo é que aínda não o puidem confirmar.

Assim que estou-lhe dando voltas: que poderia dizer Obama que faga que câmbie a vissão do mundo muçulmão respeito os EEUU, para além de “Rendimo-nos”.

Quizás seja isso o que vaia dizer, embora dum modo mais eloquente.

O que está claro é que a melhor maneira com a que poderia iniciar o seu discurso é dizendo aquilo de "Ich bin ein Islamist".



Fonte: Joe Settler

A ESQUERDA ESTÁ FURIOSA

Com um simples punhado de pessoas e um presuposto irrisório, o Rabbi Meir Kahane logrou pôr em xeque ao Governo da antiga União Soviética; Kahane pujo dos nervos ao Departamento de Estado dos EEUU, que pretendia dar uma imagem amável ante os comunistas; e Kahane fixo que o establishment israeli se consumisse avergonhado sentado nos seus silhões.

Kahane foi quem de fazer que os direitos humanos e civis da judearia soviética se incorporassem à agenda dos governos israeli e estadounidense, e na dos meios de comunicação –gosta-se-lhes ou não.

Os presos judeus da URSS ganharam am fortaleza e determinação ao saberem que a judearia dos EEUU estava movilizando-se ao seu favor –e dum modo tão sério que os seus carcereiros soviéticos estavam visivelmente enfurecidos e obrigados a responder a essa movilização –já fosse libertando aos prisoneiros (ou não nos matando), já fosse cancelando as suas giras e espectáculos culturais no mundo inteiro.

Kahane contribuiu decisivamente a criar uma conciência de apoio internacional à comunidade judea mediante a Emenda Jackson-Vanik, uma emenda que toda a comunidade judea apoiou como uma fronte unida –provavelmente a primeira vez que a comunidade judea se uniu tão claramente arredor duma matéria agindo juntos ante Washington.

Kahane, com pouco mais que um punhado de pessoas e um presuposto irrisório, foi o autêntico responsável da migração de milheiros de judeus da URSS a Israel, quando praticamente ninguém emigrara antes.

Mas como sabia Kahane que estava no caminho correcto? Como sabia que a sua estrategia funcionaria?

Podemos afirmar que a melhor forma de saber se estás agindo adequadamente é observar as reacções daqueles que se oponhem a ti. Até que ponto es capaz de enfurecê-los.

Ontem Nadia Matar dou começo a uma simbólica vigília de última hora ante o Consulado dos EEUU em Jerusalém, no que será o início duma série de movilizações Ánti-Obama –e que continuarão até que Obama cese nas suas ameaças e de agir como um matão contra o Estado Judeu.

Seguramente Nadia teria estado eufórica se um centenar de pessoas s tivessem aderido à sua protesta. As agências de notícias não tiveram mais remédio que cifrar os adrentes à iniciativa em 200 pessoas.

Se o comparamos com uma movilização de milheiros de pessoas, 200 não semelham demassiadas (contudo, 200 pessoas numa protesta improvisada não está nada mal).

Bem. Pois mirade as reacções:

PAZ AGORA condea sem paliativos as protestas contra Obama.

Os parlamentários laboristas ponhem o grito no céu pela campanha ánti-Obama.

A esquerda manifesta que está preocupada de que a “amizade” entre os EEUU e Israel poida resultar danada devido a estas actitudes!!!


Uma protesta destas características não teria provocado reacção alguma neles –agás, claro está, que temam que poida dar resultados.

Penso que o que realmente lhes preocupa é que sabem onde está o ponto débil da campanha de Obama contra Israel. E esse ponto débil é o próprio Obama, do que mais do 70 % dos cidadãos desconfia sobre as suas autênticas intenções face Israel.

E esta campanha centra-se nisso –e isso é o que provoca pavor na esquerda. Se o Meio Leste vê ao autêntico Obama, e isso confirma o que já suspeitavam de ele, a metade da batalha está ganhada.

E Obama, deslegitimado aos olhos dos israelis, não poderá impôr a sua vontade ao Estado Judeu, para além de todas as sanções ou vetos que queira aplicar.

Essas reacções da esquerda ratificam que esta campanha promovida por Nadia Matar não puido ter melhor começo.


Fonte: The Muqata


QUE A FORÇA SEJA COM ELES!

As notícias vêm repletas da mesma mugre esquerdista que cabe agardar quando o Estado utiliza a sua polícia de fronteiras para golpear judeus e destruir os seus fogares. Relatos de “colonos” saqueando e perseguindo como enlouquecidos no “West Bank”, apedreando a bucólicos residentes árabes e queimando os seus campos. Estou afeito a lêr mentiras e a enfrontar-me com a parcialidade descarada. As mesmas imagens que reprovam muitos israelis, enchem de ledícia o meu coração. Demonstram que a pesar de que a insensatez é sem dúvida contagiosa, quando menos alguns redutos de judeus (muito poucos, temo-me) aínda lembram quem eram os Macabeus.


Naturalmente, o Mesias há tempo que estaria aquí se estes actos de justificada indignação zelote não dessem pê aos previsíveis golpes de peito dos diversos tarados que praticam o culto Governamental. Tomemos como exemplo ao famoso “rabino” Menachem Fruman, de Tekoah, um demente pacifista do que se lêmos a sua biografia é como tomar-se um ácido psicotrópico (antigo paramilitar, Rabino Chefe, fundador de Gush Emunim, promotor do Judenrat,…). Fruman condeou a estes heróis judeus e sinalou que “atacar aos palestinianos [sic] e as suas propriedades é algo escandaloso”.


Escandaloso? Não sei. A mim escandaliza-me que uma criatura sobrenatural como Fruman exista, um suposto “rabino” que tem adicado toda a sua vida ao diálogo interreligioso com as selvagens tribos de Amalek. Um homem que se sentou com o lisiado chacal Ahmad Yassin e o próprio Rei dos Amalekitas, Yasser Arafat (que os seus nomes e memória sejam borrados). Um homem que regularmente se reúne com selvagens desalmados que orquestram o assassinato em massa e a mutilação dos judeus. Furman é a pior espécie de abominação, um parásito disfarçado de rabino, com uma receptiva audiência que segue a sua mugre.


Que o Todopoderoso fortaleza a mão de cada “colono” que tem participado em actividades extracurriculares de represália pela destrucção de fogares judeus. Hooligans? Matões? Não o sei. Se observamos a definição que brinda a Torá da guerra jalájica e devida, esses combatentes aínda são demassiado moderados.



DANIEL BEN-SHMUEL ISRAEL


OS NOSSOS FILHOS

A gente quando cresce sempre tende, ao longo dos tempos, a criticar aos adolescentes por imorais, preguizosos, famentos de dinheiro, etc. Os adolescentes crescem e, de modo semelhante, criticarão aos seus filhos. Os adolescentes não têm os nossos valores, mas também nós próprios não os tínhamos quando éramos mais jóvenes. Os valores são o produto dum adoutrinamento extremo e do lento desenvolvimento pessoal.


Os rapazes israelis não são ardentes sionistas, como os seus pais, mas que judeu norteamericano ou russo era sionista quando tinha catorze anos? Homens extraordinários, como Jabotinsky, lograram converter a alguns adolescentes em zelotes judeus, mas a maioria das pessoas vam destilando os seus valores em etapas posteriores da vida. Os rapazes soem ser mais superficiais que os adultos, e movem-se atraídos pela brilhantez: as estrelas musicais, a vida glamurosa, etc. A vida desenganhará-os bem cedo das suas esperanças de ser a nova Madonna ou de ter uma vila em Beverly Hills, e então começarão a procurar objectivos alternativos. Aproximarão-se à ideia do Judeu, e poderão fazê-lo desde uma posição de partida muito melhor que a dos seus pais.


Os rapazes israelis carecem da mentalidade do Exílio, de medo, e da actitude de “desculpe-me por estar vivo”. Sabem como odiar. Ódiam aos árabes. Mais adiante, aprenderão a racionalizar esse ódio e abraçarão o Sionismo –e não a democracia etnicamente cega.



OBADIAH SHOHER


APACIGUAMENTO PREVENTIVO

Ponto Um: O Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad tem incitado repetidamente a “borrar Israel do mapa”, e o desenvolvimento implacável de armas nucleares por parte iraniana indica que faz o que pensa e pensa o que faz. Um Governo racional tomaria em sério este tipo de ameaças.


Ponto Dois: John Bolton, antigo embaixador dos EEUU ante a ONU, escreveu um livro intitulado “A rendição não é uma opção” (2007).


Ponto Três: O Ministro de AAEE, Avigdor Lieberman, vem de rematar uma viagem de três dias de duração por Rússia, assegurando à comunidade internacional que Israel não tem intenção de atacar Iran.


Conclusão: Aparentemente, para o Sr. Lieberman, a rendição ou o suicídio nacional é uma opção. Pois se tomamos as palavras de Ahmadinejad em sério, Lieberman está concedendo a Iran que efectue o primeiro golpe (nuclear) –e um só golpe (nuclear) é tudo quanto resulta necessário para rematar com a existência de Israel, o mais anelado objectivo do Islám.


Presumivelmente, Lieberman representa ao Governo de Netanyahu, do que é Ministro de AAEE. Em vez de gardar silêncio sobre a questão iraniana, Lieberman semelha estar defendendo uma política de apaciguamento preventivo. Os mais competentes analistas entendem que as sanções económicas e doutra índole não terám um efecto disuasório para que Iran deixe de producir armas nucleares. Portanto, que Israel exclua o uso da força vis-à-vis Iran é arriscar-se a um novo Holocausto.


Resulta que esse apaciguamento preventivo é a política oficial da Administração Obama. Esse é o quid da questão desta política de baixa intensidade face o mundo muçulmão.


Mas esta tem sido a política de cabeza gacha dos Governos isralis desde que o Primeiro Ministro Menachem Begin cedesse o Sinai a Egipto. Isso é o que significa a política de “territórios a câmbio de paz”. Isso é o que a posta em liberdade de terroristas árabes significa.


Isso é o que “confiar em tomar medidas”, como destruir os assentamentos judeus, significa.


Só se me ocorre uma palavra para caracterizar a política de apaciguamento preventivo: cobardia. E não esqueçamos que a cobardia conduze directamente à estupidez.



PAUL EIDELBERG


OBAMA AO DISPÔR DE HAMAS

Falando numa rádio nacional, a NPR, Obama deixou cair uma proposta inquedante respeito a Hamas: o seu reconhecimento de Israel “não tem por que presupôr que algumas exigências ou requisitos sejam compartidos”.

Esta infame maneira de entender os compromisos era familiar a Arafat: reconheçamos a Israel, logremos um Estado palestiniano, e depois já se verá…

Obama oferece a Hamas que reconheça a Israel, embora seja retoricamente, e que depois destruam aos sionistas mediante várias vias: o retorno dos refugiados, a autonomia para os árabe-israelis, a reclamação territorial, etc.

O modelo sulafricano é promovido em Israel por muitos benintencionados occidentais e, especialmente, pelos países muçulmãos. Outros muçulmãos despreçam aos estereotípicos bandoleiros palestinianos e sentem-se felizes de que Israel os reprima, embora tacitamente, sem pôr em perigo a suposta unidade inter-muçulmã. Inclusso os esquerdistas occidentais incitam a Israel a seguir o modelo sulafricano adjustando-se a uma opressão politicamente correcta dos aborigens. Os esquerdistas são destacados activistas sociais mas aderem o conceito da superioridade do homem branco; Suláfrica amosa ostensivelmente que o colonialismo cultural pode coexistir com a tolerância superficial.

A Suláfrica actual é o típico caso do banquete em tempo de pragas. Os turistas meneam a cabeza quando contemplam as suas intermináveis bairradas, reconhocendo no mais recôndito das suas conciências que o homem branco é superior. Os negócios vam adiante nos bairros brancos, e os Afrikaners conduzem automóveis caros. Os negros dam a nota de cor na política sulafricana e, inclusso, às vezes é possível achar um numa sala de juntas. Os granxeiros brancos têm-se acostumado a uma taxa de assassinatos anual do 0’3 %. A polícia está afeita a ignorar os crimes de menor quantia, como a massiva conducção de veículos sob a influência de alcool, estimada em mais dum 20 % cada noite. Os turistas asumem o 1 % de possibilidades de serem assaltados. As negras não exteriorizam um especial histerismo romântico ante a provabilidade, cifrada num 25 %, de serem violadas antes de alcançar a adolescência. E os brancos blindam as suas residências com uma mescla de muros, alambradas e detectores electrônicos que fazeriam as delícias dos alcaides de Sing Sing *.

Pondo fim ao Apartheid, Suláfrica não criou uma, senão duas sociedades: a dos afrikaners e mestizos fronte a das diversas tribos de negros. Não existe maneira de fraguar uma sociedade homogênea. Esse tipo de sociedade ideal depende de valores e culturas comuns, duma história compartida, e duns desenvolvimentos e capazidades equitativos. A sociedade tem que ser relativamente homogênea, mas nem sequer os mais ultraesquerdistas seriam capazes de imaginar uma sociedade homogênea onde convivam um 8 % de brancos amantes do trabalho e avondo desenvolvidos, com uma legião imensa de negros sem destreza laboral alguma nem ética do trabalho. Inclusso os EEUU, cuja população negra abandoou há mais de 140 anos o trabalho agrícola, não têm sido capazes de integrá-los homogeneamente. É raro que um branco nos EEUU ponha os seus assuntos nas mãos dum advogado ou um médico negro, embora se tenha graduado na melhor das Universidades. Os negros estadounidenses são relativamente poucos, em comparação, o que aínda proporciona aos brancos a esperança de lograr integrá-los. Os negros sulafricanos são excessivos como para que a minoria branca os poida integrar.

Os brancos progressistas de Occidente acham-se ante uma situação difícil. Por exemplo, proporcionam comida e medicinas à África subsahariana para aplacar a terrível taxa de mortandade. A câmbio, a população subsahariana aumenta –e agora são muitos mais os que requerem asistência. O clima sulafricano é muito mais propício para a agricultura, mas nenhum programa agrícola pode incorporar a 40 milhões de pessoas. Os EEUU, um grande consumidor de produtos agrícolas e grande exportador, emprega menos de 10 milhões de pessoas no seitor agrícola. Inclusso se os negros de Suláfrica que malvivem miragrosamente em pocilgas adquirissem técnicas agropecuárias e queimassem todos os boscos e sabanas para dar pé a uma agricultura de subsistência, seguiriam sentindo inveja dos prósperos brancos, inclinando-se pelo saqueo como uma opção preferível a ter que trabalhar as terras. A comida é barata. Alimentar inclusso a uma população desse tamanho não é um problema irresolúvel, mas isso não implica que deixem de aspirar ao que contemplam nos aparelhos de TV conectados às baterias dos seus velhos carros ou quando passeam pelos bairros brancos.

Simplesmente não há modo de fazer que África dê um salto de gigante sobre as múltiples barreiras culturais que separam a Idade do Bronze na que vivem imersos em sociedades tribais até o que são as economias modernas. Contrariamente às nações asiáticas, que estám logrando se inserir na modernidade, as tribos africanas carecem de religiões desenvolvidas –e os livros que estas implicam, a ética do trabalho e a cultura de querer aprender. Isto não quer dizer que África não possa chegar a se desenvolver. Eu tenho visto muitos africanos com um apreço surprendente pelos livros, e Moçambique supõe um exemplo de país africano que se dirige imparavelmente face o progresso. Mas os câmbios institucionais, especialmente a nível continental, sumem no retrasso a gerações e gerações tras esses exemplos pioneiros. Para além disso, demassiados actores poderosos, desde as corporações occidentais passando pelas potenças ex-coloniais, até o novo império sulafricano, têm fortes interesses em manter o atrasso dos africanos, ligando-os à ajuda internacional e a ocasionais acções de intermediação para deter enfrontamentos genocidas. África está chamada a seguir sendo o bassureiro mundial.

Em China, uma minúscula proporção da população está vinculada a uma producção industrial eficiente, e as cacarejadas exportações chinesas são meramente 2’5 vezes as da pequena Holanda; os ingressos para consumo do chinês meio são insignificantes. Inclusso nos EEUU, a maioria da população trabalha em indústrias de servizos. Se o mundo não pode empregar eficazmente a 100 milhões de relativamente bem educados norteamericanos, quais são as possibilidades de dar emprego a 700 milhões de africanos? Uma agricultura moderna e eficaz, assim como a producção industrial, requerem muita pouca mão de obra, e os africanos nem sequer têm as mãos acostumadas a trabalhar como os chineses. Qualquer que seja o ponto de vista que tenhamos com respeito às causas das diferenças étnicas, os africanos têm ficado absolutamente por detrás do resto das culturas.

A ideia subjazente do Estado post-apartheid é que o domínio económico dos brancos compensaria a igualdade política nominal dos negros. Isso funciona num mundo racional; o nosso não o é. O nosso mundo é o mundo da inveja. Os negros sulafricanos não estám dispostos a sentar-se e contemplar holgazaneando como prosperam os brancos. Os negros não se embarcarão no árduo e longo labor de agardar umas quantas gerações a ver se logram o benestar dos brancos, vegetando a costa da sua ajuda benéfica e das migas que caim das suas mesas. É mais provável que intentem expropriar a riqueza dos brancos quanto antes, importando-lhes pouco as conseqüências. Essa expropriação pode chegar por diversas vias: aumento impositivo e redistribuição da riqueza, pôr em marcha projectos de infraestruturas nos vertedeiros negros, ou directamente mediante o saqueo. Os inteligentes Afrikaners sobornarão economicamente aos políticos negros e os convencerão de que escolham a via económica antes que a do nacionalismo negro. Na medida em que sejam capazes de subjugar esse nacionalismo, os brancos estarão relativamente a salvo. A promoção de uma classe de negros aceitavelmente educados vislumbra a emergência duns futuros dirigentes potenciais. Alguns deles propugnarão soluções simples, como apoderar-se das riquezas dos brancos.

A ocupação britânica foi elevadamente beneficiosa para a Índia, mas optaram por pôr tudo patas arriba. A minoria judea foi muito beneficiosa para vários países europeus, mas optaram por aniquilá-los. Não há indícios de que os negros sulafricanos vaiam ser mais racionais que os europeus ou os índios.

A melhor política para os brancos sulafricanos seria abandoar o país em mãos dos negros reservando-se um pequeno enclave predominantemente branco. Não teria por que supôr um problema na grande extensão territorial de Suláfrica. A mentalidade colonialista dos Afrikaners, sem embargo, derivou numa mentalidade imperial, e optarão por um império condeado ao fracasso antes que a viver numa confortável e pequena comunidade.


OBADIAH SHOHER

*Correccional de Sing Sing: centro penitenciário de máxima seguridade de New York.

Certamente, isso é o que dizem no sítio web da CNN: O conflito árabe-israeli é o mais importante e intratável problema do mundo muçulmão.


À maioria do mundo árabe, assim como aos inimigos de Israel em Europa e os EEUU, gosta-lhes apresentar este ponto de vista.


Tem sentido para o mundo árabe fazê-lo; que melhor modo de lograr o que queres que dizer: “Se me das isto, estarei tranquilo e deixarei de matar-vos”?.


Mas é falso –absoluta e completamente falso. A voa pruma, podo enumerar dez problemas no mundo árabe que são muito mais importantes, ou mais intratáveis, ou ambas coisas:


  1. O enfrontamento entre chiítas e sunis, que supõe a morte de muitos mais muçulmãos ao longo do ano que todos os que tenham morto contra Israel.
  2. O assassinato de muçulmãos em Darfur.
  3. Os direitos das mulheres nos países muçulmãos.
  4. A pobreza em Indonésia.
  5. Os conflitos entre hindus e muçulmãos na Índia e Pakistão.
  6. Os direitos dos homosexuais nos países muçulmãos.
  7. Kashmir, e a guerra entre Índia e Pakistão em geral.
  8. O controlo dos emiratos árabes sobre a economia dos seus países.
  9. A dependência dos governos e da economia árabes respeito os benefícios petrolíferos.
  10. A hostilidade entre Iran e os seus aliados, duma banda, e Egipto e os seus doutra.


Sim, e aínda há mais; nem sequer temos mencionado as ambições nucleares de Iran, ou a absoluta crise cultural do Islám e a sua occidentalização, por exemplo.


Assim que “Israel é o mais importante e intratável assunto do mundo muçulmão”, eh? A quem queredes enganar, CNN?


Quando Osama bin Laden atacou o World Trade Center em Setembro de 2001, o assunto palestiniano nem sequer formava parte da sua agenda; o seu único objectivo explícito era limpar o Meio Leste da presença e influência dos EEUU. Só foi depois de criticar ao mundo árabe por ignorar o assunto israeli/palestiniano que o tema se incorporou ao debate.


Sejamos honestos, colegas. O assunto Israel/Palestina nem sequer figura no Top 10, e nunca tem figurado.

Por que não chamades às coisas pelo seu nome? Trata-se duma simples cortinha de fume dos autênticos problemas que afronta o mundo muçulmão, uma maneira de desviar a atenção dos grandes temas e de manter aos poderosos e milhonários magnates do petróleo nos seus tronos.



Fonte: The Rebbetzin’s husband