SHABAT SHALOM


EZEQUIEL 11:8




Temestes a espada, e a espada trairei sobre vós, diz o Senhor D’us.


E vos farei sair do meio dela, e vos entregarei na mão de estrangeiros, e exercerei os meus juízos entre vós.


Caireis à espada, e nos confins de Israel vos julgarei; e sabereis que eu sou o Senhor.


Esta cidade não vos servirá de caldeirão, nem vós servireis de carne no meio dela; nos confins de Israel vos julgarei.


E sabereis que eu sou o Senhor, porque não andastes nos meus estatutos, nem cumpristes os meus juízos; antes fizestes conforme os juízos dos gentios que estão ao redor de vós.



CONSPIRAÇÃO


Os familiares do árabe que caiu do helicóptero de rescate, tras ir de merenda a um campo repleto de minas explossivas, exige uma investigação: não da estupidez evidente do árabe -pela que está morto em vez de vivo- senão dos judeus que acudiram na sua ajuda.


Milheiros de árabes congregaram-se no seu funeral.


Outra vítima do sionismo...



A MANIPULAÇÃO SHALIT


Um não pode menos que admirar a Aviva e Noam Shalit. Não tem sido fázil para os familiares do soldado sequestrado embarcar-se na campanha agressiva que se está desenvolvendo para lograr a libertação do seu filho. Vemos as dificuldades reflexadas nos seus rostos, na sua forma de exprimir-se, e nas ocasionais declarações recolhidas pelos micrôfonos ante a tenda de campanha desde a que protestam. Não lhes tem resultado fázil embarcar-se numa campanha agressiva contra o Primeiro Ministro e compartir os seus sentimentos com todo o povo israeli. Cada vez que os vemos ou escuitamos, não podemos senão comprender a esta noble família.


Por sorte para eles, os meios de comunicação israelis levavam tempo agardando que se chegasse a este estado de coisas, e agora não soltam a presa, como se tivessem achado um valioso tesouro. Os mass média israelis já têm tomado uma decisão: Gilad deve ser libertado a qualquer preço, e quanto antes melhor. Assim, os média têm-se entregado à campanha da família, optando por deixar de lado que as coisas são mais complexas e menos simples que como as quer apresentar a família do soldado sequestrado.


A favor da prensa, podemos dizer que estám fazendo um labor sem fisuras. Durante a campanha que levou ao regresso dos cadavres dos soldados das IDF Regev e Goldwasser –descansem em paz- a prensa também não se manteve à marge. Pressionaram ao Primeiro Ministro e o seu gabinete até que se fechou o intercâmbio. Evitaram, assimesmo, fazer fincapé num facto conhecido desde havia tempo: estávamos negociando por recuperar cadavres, e não soldados aínda vivos. Não é de extranhar, pois, o shock nacional que se produjo quando chegaram os dois ataúdes negros.


Nos meses prévios ao acordo, os mass media sabiam a verdade. Mas gardaram silêncio. A fim de contas, estava claro que se estávamos negociando por soldados mortos, não daria para muito titulares. Não é preciso dizer que se estes feitos se tivessem feito claramente transparentes, o resultado final do trato poderia ter sido outro.


O que se passou então está volvendo a acontecer. Os olhos de Gilad inundam todas as portadas dos jornais, mentres os titulares clamam: “Os pais das vítimas do terrorismo exigem a libertação de Gilad”. Sem embargo, os média traicionam o seu dever deontológico quando apresentam só uma parte da triste história –a parte da família Shalit. Apostando forte para que brotem as lágrimas nos nossos olhos.


As fotos de infância de Gilad, assim como a destacada cobertura das palavras pronunciadas por Tami e Yuval Arad, e Karnit Goldwasser, realzam e acentuam o drama -e os índizes de audiência. Os que fazem objecções ao acordo são mencionados só de forma marginal, comparados com o festival mediático e cobertura “em vivo” ante a acampada de protesta da família Shalit. Pode alguém amosar-se susprendido de que políticos populistas, à procura dos seus cinco minutos de glória, desfilem diante da tenda? Eles sabem avondo o que é o conceito de “máxima audiência”.


Mas esquecem às vítimas, e que a acampada de contraprotesta foi desmantelada em menos de 24 horas.


Também resulta difícil achar informação sobre as implicações de futuro que supõe o acordo. Informes que falam, não só do que potencialmente fazerão os terroristas uma vez que sejam postos em liberdade, senão que apontam inclusso a uma discusão mais ampla sobre o impacto que um acordo deste tipo pode ter nos futuros operativos das IDF, na doutrina de combate e os esforços que impliquem o sacrifício de vidas antes de cair no cautivério, e sobre a questão de atrapar terroristas vivos para trai-los a Israel, sabendo que o seu veredicto será só temporal até o seguinte intercâmbio.


Os mass média têm decidido pôr-se à disposição da família Shalit, e não à do interesse geral. Mas o bom jornalismo põe-se a prova nas situações difíceis, e não nas fázeis.


O bom jornalismo demonstra-se na sua capazidade de promover um debate, de protestar, de contrastar argumentos, despejar dúvidas e criar fraturas numa opinião pública monolítica. O mesmo serve em tempos de paz como em tempos de guerra. O jornalismo tem um papel decisivo numa sociedade democrática. O seu papel não é o de manipular sentimentos.


No contexto informativo actual, um criador de opinião que nade contra corrente está arriscando o manter-se na onda da popularidade. Quando chegue o primeiro ataque terrorista protagonizado por algum dos que vam ser libertados, haverá gente que entorne os olhos e diga: “Já o advertimos”.


Os média têm o direito de pressionar aos que tomam decisões. Têm direito a publicar relatos de interesse humano. Mas também têm a obriga de oferecer a realidade em toda a sua complexidade ao escrutínio público, e não só uma versão dos feitos.


Isso não é cobertura informativa. Isso é propaganda.


Um pode estar a favor de negociar ou opôr-se firmemente, mas os mass média que ocultam essa pluralidade de posturas e que optam só por jogar a baza emotiva, são populistas e superficiais. E, para além disso, traicionam o seu dever profissional.



YARON DEKEL*


* Yaron Dekel é comentarista político da cadeia Channel 1.



UMA RELIGIÃO DE PAZ


O “Sahih Al-Bujari” é a colecção oficial de ditos e parábolas do Profeta Mahoma. O 9 de Março [13 de Adar] os muçulmãos celebram o cumpreanos do seu profeta.

Como somos muito politicamente correctos, não podíamos deixar passar a ocasião de comemorar tão sinalada data e, que melhor para tal ocasião que reproduzir uma das elevadas lições morais de tão augusto representante desta religião de Paz?



SAHIH 17, VERSÍCULO 4206:


Malik al-Aslami chegou onde o Profeta de Alá (a paz seja com ele) e dixo: Profeta de Alá, tenho pecado; tenho cometido adultério e desejo ferventemente que me purifiques. Ele apartou-se. Ao dia seguinte Malik volveu onde ele e dixo: Profeta de Alá, por que me rechaças? Por Alá, que estou prenhada. Ele dixo: bom, se insistes, marcha até que dês a luz. Quando assim foi ela regressou com a sua criança envolvida numa manta e dixo: velaqui a criança que tenho dado à luz. Ele dixo: marcha e amamanta-o até que creça. Quando o teve criado volveu junto o sagrado Profeta com a criança, que levava na mão um anaco de pão. Dixo ela: Apóstol de Alá, aquí está o meu filho já criado e capaz de ingerir alimentos. O Profeta sagrado entregou o rapaz a uma mulher e, então, pronunciou o seu castigo. Malik foi colocada numa zanja, soterrada até o peito, e ordeou à gente que a lapidassem”.



O 7 de Setembro de 1995, Binyamin Netanyahu, daquela candidato a Primeiro Ministro, fixo a seguinte afirmação durante a sua visita a Hebron:


“O assentamento judeu estará em Hebron de forma permanente. Se alguém intenta que isto não seja assim, eu e os meus amigos estaremos aquí, e haverão de botar-nos fóra também. Seria um gravíssimo erro estabelecer centos de polícias palestinianos aquí, deixando um área reduzida para os judeus e para que operem as IDF. De produzir-se um conflito, as IDF não seriam capazes de reagir e chocariam enseguida com as forças palestinianas. Isso seria uma prescripção para uma tragédia. Só pode haver uma força de seguridade, e debe ser as IDF”.


O 13 de Maio de 1996 declarou que “deveríamos reorganizar até o último assentamento. Hebron supõe um problema muito grande. É o assentamento judeu mais antigo do mundo, e a sua comunidade judea está em grave perigo. Todos lembramos o que se passou em 1929. É preferível que uma questão tão delicada seja tratada ao final do processo de conversas”.


A começos de 1997, durante uma conferência de imprensa sobre os Acordos de Hebron, Netanyahu proclamou que os conceitos ideológicos com os que crecera, e nos que acreditara, “já não dam para mais”, necessitando-se tomar “duras decisões” e criar um espaço intermédio “entre a visão e a realidade. Isso é liderádego”.


O 14 de Janeiro de 1997, o Primeiro Ministro Netanyahu, junto com Yasser Arafat, asinaram os Acordos de Hebron, que entraram em vigor seis dias depois. Aqueles acordos dividiam Hebron em dois seitores, deixando mais do 80 % da cidade sob o controlo policial da Autoridade Palestiniana. Entre os territórios abandoados estavam as Colinas de Abu-Sneneh, dominando a comunidade judea do sul de Hebron, e Harat al-Shech ao norte. Foi desde estes premontório desde onde os francotiradores de Arafat aterrorizaram Hebron ao longo de dois anos e meio, disparando noite e dia contra os apartamentos e caravanas dos judeus, assim como contra os carros e as próprias pessoas mentres caminhavam pela rua. Abu Sneneh converteu-se num enclave infame a raíz do assassinato da criança de dez meses de idade, Shalhevet Pass, oito anos atrás.


A Comunidade Judea de Hebron segue baixo ataque desde várias frontes. Só há uns meses, o Ministro de Defesa saínte, Ehud Barak, ordeou a expulsão forçosa das famílias de Beit HaShalom, a pesar da carta asinada por mais de 50 membros da Knesset e dirigida, tanto a ele como ao Fiscal Geral Menachem Mazuz, exigindo que se pospugesse o desalojo até passadas as eleições e uma vez examinadas novas evidências do caso.


A Corte Suprema Israeli segue permitindo às organizações de extrema esquerda, como Shovrim Shtika [Rompendo o silêncio] e Bnei Avraham, incitar aos árabes de Hebron contra a comunidade judea, baixo a máscara do que eles denominam “visitas guiadas”, a costa do erário público. Em palavras do fiscal Sherman, representante do Estado, essas “visitas guiadas” supõem o despregue de enormes quantidades de polícia e forças armadas para garantir a sua seguridade. Porém, não diz nada do que a própria polícia define como “ostensíveis provocações” que conduzem a um incremento do malestar e a violência em Hebron.


Estes “tours” têm lugar a costa das liberdades civis dos residentes de Hebron. A polícia fecha rutinariamente as ruas de Hebron ao trânsito judeu, devido às “visitas” da troupe esquerdista à cidade. O outro dia um residente de Hebron foi parado pela polícia e não se lhe permitiu acceder à sua caa em Tel Rumeida porque uma excurão de esquerdistas estavam visitando naquele momento a uma família árabe do bairro.


Para além disso, o 99’7 % de Hebron está vetado aos judeus. E, por certo, os grupos judeus são constantemente disuadidos de fazer “visitas guiadas” similares em cidades como Um el-Fahm.


A violência árabe em Hebron é permanente. Quase a diário, lançam pedras contra os carros com matrícula israeli que circulam entre Hebron e Kiryat Arba, ferindo aos condutores e passageiros, e causando graves danos nos veículos. Dois meses atrás, duas rapazas judeas foram atacadas e intentadas violar por um grupo de árabes nesta estrada. Adicionalmente, terroristas árabes armados com coitelos são interceptados todas as semanas junto a Tumba dos Patriarcas. Durante os interrogatórios, admitem que o seu objectivo é apunhalar e matar israelis. Apenas há uns meses, uma terrorista esteve a ponto de quitar a vida a um oficial da polícia perto de Ma'arat HaMachpela.


Ao mesmo tempo, representantes de Hebron e Kiryat Arba têm sido informados pelo Mando Central das IDF que “Tzir Tzion” [a Estrada de Sion], que começa um kilómetro ao norte da entrada de Kiryat Arba e cruza Hebron, será aberta em breve ao tráfico rodado árabe. A última vez que os controlos nesta estrada foram eliminados –permitindo-se a livre circulação de veículos árabes por ela- dois israelis foram assassinados no lapso de 12 horas: o contratista David Cohen e o concelheiro de Kiryat Arba, Hezzy Mualem. Esta é a única via que conecta Hebron a Kiryat Arba, e daí a Jerusalém, e viceversa. Desgraçadamente, Israel tem sido testigo dum novo tipo de terrorismo durante o ano passado –a utilização de veículos suicidas. A reapertura desta estrada é uma convidação para trasladar esta modalidade terrorista aos vizinhos de Kiryat Arba-Hebron e aos centos de milheiros de visitantes que tem esta área anualmente.


Como tem pensado reagir ante estas ameaças o próximo Primeiro Ministro Binyamin Netanyahu? Qual vai ser a sua actitude face a comunidade judea de Hebron?


A decisão governamental que aprovava os Acordos de Hebron em 1997 incluia a seguinte cláusula: “O Governo agirá para garantir todas as condições e requisitos necessários para a existência, seguridade e consolidação da comunidade judea de Hebron”. Manterá Netanyahu a sua promesa? Proporcionará plena seguridade aos residentes e Hebron? Aprovará uma normativa que permita aos judeus construir nas suas propriedades? Aprovará que os judeus poidam adquirir legalmente propriedades dos árabes que desejem vendê-las?


Não há muito tempo, o Presidente Shimon Peres, falando sobre a destrucção de Gush Katif, dixo durante a visita aos líderes judeus nos EEUU: “Eu era partidário de abandoar Gaza. Agora dou-me conta de que foi um erro…Passe o que se passe no futuro, não volveremos cometer os erros derivados de abandoar Gaza”.


Que poderia haver mais adequado que o Primeiro Ministro Netanyahu, situado nas escaleiras que levam à Tumbas dos Patriarcas judeus, admitindo que os Acordos de Hebron –que dividiram Hebron- foram um grave erro pela sua banda, e garantindo que nunca mais implementará políticas que ponham em perigo a existência da comunidade judea de Hebron? E prometer medidas concretas que forneçam da máxima seguridade à primeira cidade judea da Terra de Israel.


DAVID WILDER


16 Adar 5769 / 12 Março 2009




O Presidente egípcio Mubarak raramente sai do seu país. Anteontem, de súpeto, viajou a Arábia Saudi, onde manteve uma reunião com o ditador sírio Assad. Ontem mesmo emprendeu viagem a Jordânia, de modo imprevisto.

Não deixa de ser extranho que um Presidente egípcio visite países de segunda orde como Jordânia, agás que seja para lograr a presença do seu Principinho no Cairo, como está prevista a dos dirigentes israelis.

A nossa aposta é que os árabes sunitas pretendem coordenar a sua reacção diante do iminente ataque de Israel contra Iran.




O ÉXODO SILENCIOSO


Silent Exodus” foi seleccionada no Festival de Cinema Internacional de Direitos Humanos (Paris, 2004) e apresentada na Convenção Anual de Direitos Humanos de Génova esse mesmo ano.


Em 1948 perto de um milhão de judeus viviam nos territórios árabes. Mas em escasamente vinte anos, converteram-se em fugitivos esquecidos, expulsados da sua terra natal, esquecidos pela história, e ignorados sob uma densa capa de silêncio.


Mas 1948, o começo do seu éxodo, foi também o ano do nascimento do Estado de Israel.


E, mentres os exércitos árabes se preparavam para invadir o incipente país de refúgio, os superviventes da Shoá íam chegando também em barcos atestados. Ao mesmo tempo, uns centos de milheiros de árabes preparavam-se para fogir dos seus fogares, convencidos de que aqueles regressavam como venzedores e conquistadores. Os judeus, porém, redescobriam a Terra que lhes fora prometida.


Procedentes de Marrocos, Algéria, Tunísia, Líbia, Egipto, Síria, Irak ou Yemen, tendo perdido tudo quanto tinham, os seus amigos, os seus seres queridos nos cimitérios, acudiam prestos a reconstruir as suas vidas. Sem exigir jamais compensações ou direitos de retorno. Nem sequer que a sua história fosse contada.



COMRADE TOVYA




Longe estám os dias em que Israel fazia valer a sua jurisdicção sobre todos os judeus e rechaçava extraditar aos seus cidadãos encausados no estrangeiro.


Mentres que muitos Estados têm ido aderindo a postura israeli, e proíbem a extradição dos seus nacionais a terceiros países, Israel vai para atrás.


A esquerdista Corte Suprema israeli vem de ordear a extradição de Alexander Pertzov à ánti-semita Ucrânia, onde está encausado pela morte dum polícia 12 anos atrás. A concesão da extradição foi recebida como algo surprendente em Ucrânia. Como é normal nesse corrupto país, a polícia local forzou a falsa confissão de dois delinqüentes habituais que acusarom a Pertzov do assassinato. Por que ele? Muito singelo: porque à altura dos factos se achava em Israel. O proceder é o típico da polícia ucraniana: elevar falsos cárregos contra alguém já morto ou ausente do país de modo permanente, dando assim por fechado o caso. Inclusso ambos delinqüentes já desmentiram as suas declarações.


Alexander entrou voluntário nas IDF, e leva a vida dum modélico cidadão. Para um israeli acusado de ter assassinado a um polícia, o encerramento num presídio ucraniano é algo muito semelhante a uma sentência de morte.


Por certo, Ucrânia não extradita aos seus cidadãos.



A União Europeia vem de exigir a Israel que cese na demolição de dúzias de vivendas que os árabes construiram ilegalmente no parque arqueológico de Silwan, na zona leste de Jerusalém.


Israel não tem elevado nenhuma protesta pela descarada intrusão dos perpetradores do Holocausto nos seus assuntos domésticos.


Dacordo com a declaração da União Europeia, os derrubos infringem o Processo de Paz entre Israel e Palestina. Agora nos explicamos por que nos assassinaram em 1864, 1922, 1929, 1936, e 1947 –devido às ordes de demolição.


Hamas deve estar aínda surprendida deste novo argumento para justificar a sua existência.

PICNIC NUM CAMPO DE MINAS


Uns árabes de Wadi Ara –desempregados e vivendo felizmente a costa dos subsídios israelis- decidiram ontem ir passar um dia de picnic.


Ignorando os cartazes de advertência, o três árabes entraram num campo de minas onde, como é absolutamente lógico, um de eles não tardou em perder um dos seus pés. Os outros dois saíram correndo, abandoando ao seu desafortunado e mutilado companheiro de merenda.


Um helicóptero de rescate do exército recolheu ao árabe ferido do campo minado, com tão má fortuna que o indivíduo caíu do helicóptero em marcha.


De ter-se procurado um trabalho, ainda seguiria vivo.





Meses atrás, o Governo israeli prometera pôr fim à aliya dos Falash Mura –cristãos etíopes que, freqüentemente, até luziam cruzifijos tatuados na sua fronte e que, um bom dia, descobriam os seus ancestros judeus.


35.000 já têm entrado no país. E o Governo accedeu a estudar 3.000 petições mais –embora os grupos de “direitos humanos” exigem 8.000 novos visados.


Só nos resta agardar que, quando menos, os chimpancês dos boscos etíopes não tenham também ancestros judeus.




Hamas rechaçou a oferta egípcia para constituir um governo palestiniano de unidade nacional integrado por figuras nominalmente independentes, como antes. A insistência de Hamas em participar directamente nas conversas bloquea, na prática, as conversas porque a Administração USA não pode trabalhar com um governo cujos principais integrantes –incluíndo presumivelmente ao Primeiro Ministro- insistem em manter a luta armada contra Israel.

O fraudulento Arafat renunciou à violência, mas fazia a vista gorda. Hamas é mais honesta, por uma singela razão: a Arafat –um títere de Israel e dos EEUU- não lhe preocupava a opinião dos seus concidadãos. Doutra banda, Hamas, uma organização enraizada e apoiada pelos palestinianos, não quer arriscar a sua reputação combatente caíndo no colaboracionismo.

Hamas, porém, pode oferecer moderação. De facto, estám-se despraçando imperceptivelmente face a via do diálogo, delegando o agir armado nas mãos da Yihad Islâmica, os Comitês de Resistência Popular e outras facções abertamente terroristas. A inexistência dum alto o fogo real em Gaza demonstra que, inclusso, se Israel alcança um acordo com o Governo de Hamas, os ataques terroristas promovidos por “outros” grupos continuarão.

A única solução é a expulsão dos palestinianos.


As duas únicas formações genuinamente representativas da direita exigem as carteiras de Educação e Construcção.

Se têm éxito na sua aposta, a vitória seria tremenda: via livre à construcção de novos assentamentos e revisão dum sistema educativo de extrema esquerda.

Netanyahu pode rechaçar o seu ultimátum e tratar de atrair novamente aos laboristas ou Kadima ao seio da coaligação. Nesse caso, a direita não teria mais remédio que sentar-se nas bancadas da oposição e contemplar como se desprega o Processo de Paz.

JOGOS DE SUMA ZERO


Dificilmente se pode chegar a encontar a direita israeli numa situação mais deprimente. Dacordo com as enquisas, menos do 10 % dos israelis se consideram de esquerda. O bloco de direita ganhou claramente as recentes eleições e entregou a Netanyahu as chaves para formar novo Governo.


Mas desde as eleições, Netanyahu tem malgastado a boa fê dos votantes de direita tratando de atrair à esquerda da Knesset. Primeiro foi com Tzipy Livni e depois com Ehud Barak. Semelha que para o candidato conservador chamado a dirigir o país, uma coaligação de direita é a última das opções. De não ser pela terca perseverância da esquerda em rechaçar tal componenda, já estaríamos embarcados num novo Governo no que a maioria dos ministros pertenceriam ao gabinete anterior de Kadima. É como se não se tivessem celebrado umas eleições e como se não houvesse uma opção de direita no Estado de Israel. Todo um jogo de suma zero.


Lembra alguém, quando a esquerda tem ganhado umas eleições, que convidasse à direita a ocupar a maioria das carteiras ministeriais?


A favor de Netanyahu, podemos dizer que não intenta enganar ao seu eleitorado. O seu agir nos meses prévios à cita eleitoral não fixo senão advertir que esta seria precisamente a direcção que emprenderia no caso de resultar ganhador. E esse é o motivo pelo que o Likud perdeu aproximativamente dez assentos, que foram parar a Lieberman e à Ichud Leumi, perdendo o mão a mão com Kadima.


Merece Netanyahu uma oportunidade?


Aparentemente não. O problema é inerente, muito mais de fundo da mera questão de que políticos vam conformar o Governo. Na realidade, a direita não tem uma alternativa autêntica à agenda esquerdista. A esquerda já tem implementado os passos mais agressivos –duma maneira em que a direita não o teria sonhado nem nos seus sonhos mais selvagens. A esquerda conquistou, a esquerda transferiu, a esquerda assentou-se em Gush Katif e parte do Sinai –todos os lugares aos a direita clássica sonhava regressar. A esquerda fixo tudo –e fracassou.


"Sharem el Sheikh* sem paz é preferível a uma paz sem Sharem el Sheik”, dixo Moshe Dayan anos atrás. E é o mesmo que diz hoje em dia o direitista Moshe Ya'alon. A esquerda, em conseqüência, descartou as soluções que requeriam o emprego de força e optou pelo compromiso. E a direita segue essa senda desganhadamente.


“O que contemplamos através desta janela”, dissem-lhe a um jovem mentres observávamos as ringleiras de soldados abandoando Gush Katif, “não é a retirada do sionismo. É a sua inevitável conclusão”.


Tem a direita outras soluções? Netanyahu, Begin e Ya'alon semelham ser os portavozes autorizados da direita. Mas não fazem outra coisa que repetir o mantra de que não com quem negociar no bando árabe. A esquerda já tem jogado a essa estratégia. E funcionou até que Sadat veu a Israel.


A dia de hoje, a Síria de Assad pretende iniciar conversas. Pode Begin Jr. Proteger os Altos do Golan melhor do que Begin Sr. Protegeu o Sinai?


Ao longo dos anos a incapazidade da direita para apresentar uma alternativa à agenda da esquerda tem conduzido à sua total dependência –tanto ideológica como institucional- respeito da esquerda. Isso é o que estamos padecendo hoje, mentres Netanyahu intenta desesperado formar uma coaligação esquerdista. Nenhum outro dos políticos mais aclamados da direita fazeria as coisas doutro modo.


Para levar à prática o que deseja a maioria dos judeus, tal e como o exprimiram nas passadas eleições, Israel deve trasformar a sua mentalidade passando dum sionismo puramente existencial a um sionismo de destino. Um sionismo que emerja da identidade judea do Estado de Israel.



MOSHE FEIGLIN


* Sharem el Sheik: Localidade da península do Sinai, entregada aos egípcios nos Tratados de Camp David, e onde em Setembro de 1999 se celebrou o acordo sobre o futuro da Faixa de Gaza.



DINGA DINGA DEE


Imaginade por um momento que sodes os executivos de marketing de uma companhia de armamento israeli. E que queredes causar sensação na Mostra Aérea Anual do Ministério de Defesa da Índia. Que fazedes?:


a) Investir em exclussivos regalos para os generais de alto rango de Nova Delhi.


b) Invitar aos meios de comunicação que dam cobertura à Mostra a arroz ao cúrry e samosas ao cilantro.


c) Produzir um vídeo cutre tipo Bollywood com rapazas movendo o ventre, mísseis nucleares cobertos de flores, e o pegadizo estribilho “dinga dinga dee”.


Desgraçadamente, o fabricante de armamento israeli Rafael escolheu a opção C. O que significa, doutra banda, que -para além do que se poida eligir para promocionar em Eurovisão a frouxa canção do duo Noa e Mira Awad-, Israel já goça do duvidoso privilégio de ter perpetrado o mais atroz vídeo de Defesa de todos os tempos.


Todos e cada um dos elementos do vídeo promocional são um disparate tras outro. As bailarinas “índias” de pega, demassiado askenazis para resultar críveis. O tipo "israeli" sem afeitar, que semelha uma mistura de refugiado kazajo do filme “Borat” e Pablo Motos tras ingerir meia dúzia de trípis. Por não falar desses mísseis disfarçados para Purim plantificados como tótems fálicos no meio de tudo. Ou da letra da canção.


A firma armamentística israeli Rafael apresentou este vídeo promocional na mostra “Aero India 2009” recentemente celebrada em Bangalore. O pior de tudo é que o vídeo de marras aparece incrustado na revista de notícias online do Departamento de Defesa e Assuntos Estrategicos, StratPost.


As relações de Israel com a Índia vam vento em popa nos últimos anos. Recentemente, Israel converteu-se no principal abastecedor de armamento do país do sul asiático, e os laços têm-se estreitado especialmente a partir do ataque terrorista de Mumbai no passado mes de Novembro. Agora o vídeo de Rafael ameaça com arrasar todo o caminho percorrido.


Honestamente: os de Rafael não tinham melhor maneira de promocionar os seus mísseis?




Durante a passada operação militar em Gaza, Israel utilizou um montão do seu armamento com usos inovadores: as equipas de engenharia “Diamond” utilizaram míni-robots [ver image] como o VIPeR ("Versatile, Intelligent, Portable Robot") modificados para poder acoplar um canhão de 9 mms. numa carcasa de apenas 11 kilos de peso. Estes engenhos servem, entre outras coisas, para acceder a trampas-bomba; as canhoneras marítimas utilizaram mísseis ánti-tanque modificados contra objectivos costeiros; e a aviação ensaiou com novas bombas ánti-bunker nos túneis de Gaza.




Mubarak e Assad reunirão-se em Arábia Saudi para reconduzir as suas tensas relações. Os países árabes intentam isolar a Iran. Marrocos vem de romper relações diplomáticas com os mulás, sob o pobre pretexto do proselitismo chiíta, e o Ministério de AAEE saudi fez um chamamento a enfrontar-se ao “desafio de Iran”.


Esta actitude contrasta com a sua posição prévia diante do programa nuclear iraniano. Embora Iran não vaia bombardear preventivamente nenhum país muçulmão, Egipto e os saudis temem a hegemonia regional iraniana. Para os saudis, suporia a ameaça dos descontentos chiítas nas suas zonas petrolíferas. Mubarak -exausto já de combater aos Irmãos Muçulmãos- não se pode permitir um auge do chiísmo porque estes são mais leais ao ayatola de Teheran que aos dirigentes locais sunitas.


Os árabes, provavelmente, desejam ansiosos que Israel ataque Iran. Quizá podamos tirar proveito das nucleares iranianas, envolvendo aos países muçulmãos em grandes confrontações internas.




O ditador sírio deixou bem clara a sua exigência da paz entre Israel e Palestina como condição prévia a qualquer tratado sírio-israeli. Afirma que não pode asinar um tratado com Israel mentres um milhão e meio de refugiados palestinianos sigam vivendo em Síria. A posição de Asad é sensata: um tratado de paz sírio-israeli incrementaria o descontento dos palestinianos de Síria. Embora o exército de Assad poderia aplacar aos refugiados, teme correr a mesma sorte de Sadat. O problema radica em que os palestinianos sírios –ao igual que os libaneses- não têm outro sítio aonde ir: os residentes no West Bank expulsariam-nos a tiros como figeram com os habitantes de Gaza que Sharon intentou recolocar ali. Ninguém quere acolher a uma panda de refugiados criminais e degenerados.


Assad dixo também que ele pode asinar um tratado de paz com Israel, mas que não pode garantir a normalização, agás que Israel solvente o seu conflito com o resto dos países muçulmãos. Afirmação absolutamente coerente, tomando como exemplo as relações entre Israel e Egipto, que continuam sendo profundamente hostis, depois de trinta anos de paz formal.


Assad semelha pretender uma aproximação ao eixo Israel-Egipto-EEUU, mas desconfia da reacção de Iran e do mundo árabe em geral. Nas conversas de Riyadh, Mubarak intentará disipar os seus temores.





Os desvergonhados de orige judea que exigem o intercâmbio de um por 1400 prissoneiros, continuam manifestando-se diante das dependências do Primeiro Ministro, mentres destacados políticos esquerdistas lhes rendem visita de cortesia. Os Shalit vêm de receber a familiares de Arad e Goldwasser, que receberam os cadavres dos seus seres queridos a câmbio do popular terrorista Samir Kuntar.


Depois de que Olmert apartasse ao homem forte de Barak, Amos Gilad, das negociações, Israel agora rechaça libertar a quatro megaterroristas –entre os 1400 comprometidos-, o que ameaça as conversas, toda vez que Hamas já lhes garantira a sua posta em liberdade.


Os Shalit pressionam a Olmert para que solte a mais terroristas. Por que não se vam a manifestar a Gaza City para exigir a Hamas que aceite alguns menos?