Os fascistas aos que lhes quedasse pequeno o FN de Le Pen , o paleocomunismo melancólico do gulag, os terroristas árabes do banlieu parisino, de Lille, de Marsella,… já têm por quem votar o próximo 7-J na França: a Lista Ánti-sionista.


Os yihadistas muçulmãos como Youssef Fofana, que pululam livremente por Europa, poderão porfim mutilar, torturar e assassinar judeus com o arroupo deste cônclave de judeófobos disfarçados de multiculturalismo e activismo de papel de wc.


A Lista figura encabezada por Dieudonné Mbala Mbala, um anormal que vai de cómico –seria o equivalente galo a Guillermo Toledo- ao que é incomprensível como se lhe tem deixado pôr as suas pezunhas no continente europeu. Participa também diversa carronha procedente da extrema esquerda, do mundo do sindicalismo, e uma notável porção de moros e altermundialistas. Também destaca no posto nº 5 o escritor e sociólogo Alain Soral. Soral foi durante muitos anos militante do Partido Comunista Francês e, posteriormente, da Fronte Nacional fascista. Se nalgum sítio sempre têm sido evidentes os vínculos da extrema esquerda com o fascismo é, inequivocamente, na França. Que lhe perguntem a Jacques Doriot. Na variopinta fauna que conforma a candidatura há desde lunáticos de Neturei Karta, passando por activistas pro-Chávez, até militantes da “paz e o amor” (sic).



Os Ánti-sionistas (Vichy vive)


"POR UMA EUROPA LIVRE!" (Quer dizer, por uma Europa Judenrei)


Liberdade contra censura (ou seja, liberdade de incitar o ódio aos judeus)


Esta vez o heróico povo francês não necessita aos Názis. Valem-se por eles próprios.


Segue alguém questionando o grave perigo que correm os judeus na França, Holanda, ou Europa inteira? O Holocausto, embora uma iniciativa alemã, foi levado a cabo com a colaboração de todas e cada uma das nações europeias –agás os daneses. Houvo názis alemães, názis franceses, názis polacos. Europa, como continente, decidiu que era uma magnífica ideia libertar-se dos judeus duma vez para sempre. Holanda tem a duvidosa honra de ter sido o país com maior percentagem de colaboracionismo com os názis. O 95 % dos judeus holandeses foram aniquilados.


Ánti-sionismo é ódio aos judeus. Ponto.



SOPHIA L. FREIRE


LA JOVEN ARENDT

Sobrevivió al lastre de haber sido la amante, a los diecinueve, de uno de los más despreciables sujetos del siglo veinte. Y uno de los dos o tres de más talento. Pero Hannah Arendt venía ya acorazada de inteligencia, aun antes de cruzarse en Marburg con el maestro de pensar de la Alemania nazi.

Es un azar feliz que lleguen, simultáneos, al lector español dos libros esenciales de la pensadora. Encuentros edita la que, en 1928, fuera su tesis doctoral: El concepto de amor en San Agustín. Paidós, el grueso volumen que recoge sus Escritos judíos -entre los cuales, son los fechados en los años treinta y cuarenta los más importantes-. Arendt había nacido en la Alemania de 1906. Sobrecoge constatar la grave madurez con la que alza razón, desde el final de los años veinte, de lo ineluctable de la tragedia que viene, lucha después contra ella, intenta, al cabo, comprender la raíz del monstruo.

Al final, lo que queda en nuestra mente y nuestra biblioteca de la amplia obra de Arendt es su monumental trabajo sobre la más específica criatura de nuestro siglo: Los orígenes del totalitarismo (1951) es una obra maestra. Lo es el On revolution de 1963, que completa su problemática. Lo es, quizá más que ningún otro de sus libros, la joya minimalista Eichmann en Jerusalén, meditación del mal en forma pura. Para entonces era ya ciudadana estadounidense, profesora de prestigio y la mujer más influyente de cuantas se asomaron a la filosofía en el siglo. Pero hubo esa Arendt de 22 años, que, bajo la dirección de Jaspers, busca a través de San Agustín el concepto que le permita salir indemne de la jerga letal de su primer maestro. Y lo consigue esplendorosamente. La que hace lo imposible, ya en París y huida de la nazi Alemania de sus maestros, por salvar primero la vida de un Walter Benjamin que inicia su caída libre hacia Port-Bou y la nada; más tarde, y ya en América, la que hará todo por salvar su obra, la más imprescindible de la filosofía alemana en el último siglo. También, la que pergeña redes de auxilio a los judíos que aún consiguen escapar de Hitler. La que escribe, en el escaso tiempo que deja la refriega, algunas de las más sutiles reflexiones en torno al desastre en curso.

De Arendt queda en nosotros la mujer serena que busca el silencio de las bibliotecas a partir de los años cincuenta. Hay esta otra: esta que se enfrenta al vértigo de unos años desesperados. Y que a mí me hace pensar en la más grande de las pensadoras trágicas judías: Simone Weil. A la cual no le fue dado conocer el tiempo adulto del sosiego y del repliegue.


GABRIEL ALBIAC

SHABAT SHALOM

ÉXODO 20:2


Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra de Egipto, da casa da servidão.

Não terás outros deuses diante de mim.

Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.

Não tomarás o nome do Senho teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.

Mas o sétimo dia é o sábado do Senho teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

Não matarás.

Não adulterarás.

Não furtarás.

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.


Os árabes não são responsáveis dos séculos de sofrimento judeu em Europa. Quaisquer que sejam as suas posteriores loucuras e atrozidades, o castigo dos árabes pelos pecados de Europa pesarão na conciência dos israelis pelos tempos vindeiros”.


Estas palavras pertencem ao escritor e jornalista israeli Amos Elon, que morreu a começos desta semana. Os obituários jornalísticos arredor do mundo têm estado citando-as como se Elon tivesse dito algo valente e revolucionário.

Não é correcto falar mal dos mortos, mas as afirmações de Elon singelamente não são certas.

Hoje os judeus de todo o mundo celebram Shavuot. Sessenta e oito anos atrás, um terrível pogromo estalou em Bagdad. Tras dois dias de revoltas, pilhagem e destrucção, 180 judeus morreram, milheiros ressultaram feridos, fogares e lojas foram saqueadas e uma quantidade incalculável de danos feitos.

O pogromo, conhecido como o Farhoud, foi a Kristallnacht dos judeus iraquis. Foi conseqüência dum golpe de Estado pro-názi instigado em Maio de 1941 pelo Mufti de Jerusalém.

Existia uma simpatia extendida no mundo árabe pelos názis e o Mufti de Jerusalém era um firme aliado de Hitler.

A continuação do falhido golpe de Estado pro-názi organizado por ele em Irak, e explicado aqui em detalhe, Haj Amin el Husseini chegou a Europa e foi oficialmente recebido por Adolf Hitler o 28 de Novembro de 1941 em Berlin.

Desde a sua oficina, o Mufti organizaou propaganda radiofônica a favor da Alemanha názi, espionagem e actividades quintacolunistas em áreas muçulmãs de Europa e do Meio Leste, a formação das Waffen SS Muçulmãs e unidades da Wehrmacht em Bosnia-Herzegovina, Kosovo, Macedônia Occidental, o Norte de África e as zonas ocupadas pelos názis na União Soviética, assim como centros de entrenamento para os imães e mulás muçulmãos que dirigiriam as SS Muçulmãs e as unidades da Wehrmacht. Passou o resto da guerra organizando e enviando muçulmãos em apoio do III Reich.

A Irmandade Muçulmã (cuja ponla em Gaza é Hamas), fundada em Egipto a começos dos anos 30, estava directamente inspirada no nazismo e provocou multidão de revoltas ánti-judeas.

Tudo isto é para os que não saibam muito do tema. Houvo séculos de humilhação, violência intermitente e conversões forçosas para os judeus que viviam no mundo muçulmão.

O último Amos Elon é tristemente prototípico dos intelectuais eurocêntricos de Israel, que são abertamente ignorantes ou desinfrmados no que respeita à história dos judeus no mundo árabe. Que nunca foi a idílica coexistência que eles acreditam e proclamam.


Fonte: Point of no return

·

Departindo tras o seu encontro com Abu Mazen, o Hussein anunciou que Israel deve deter a construcção de assentamentos porque é a obriga dos judeus, segundo a Folha de Ruta.

Mentira. A Folha de Ruta não diz uma só palavra sobre a construcção dentro dos assentamentos já existentes. E o cese da expansão de colônias figura claramente condicionado a que os palestinianos detenham o seu desposto nacional favorito, o terrorismo.

Com o seu colega muçulmão Abu Mazen, Obama não utilizou a expressão deve, senão que se limitou a sugerir-lhe vagamente que melhore as medidas de seguridade.

Tendo fracassado no seu vis-a-vis com Rússia, Iran, Irak, Síria, Líbano, Corea do Norte e Pakistão, Obama aposta pela confrontação com Israel.

O Hussein supera de longo as nossas mais pesimitas expectativas pré-eleitorais sobre ele.
.

SEM BOERS NA KNESSET

O abano de opções dos EEUU na região reduze-se a duas alternativas, ambas desagradáveis: ser fortes ou marchar” (Bernard Lewis)



O exemplo de Suláfrica é inaplicável a Israel. Os negros africanos têm um certo respeito snob pelos brancos. Os negros massacram-se entre sim, mas amosam-se renuentes a aniquilar aos brancos –inclusso em Rodésia. O estereotipo dos amos brancos está fortemente gravado no subconscente cognitivo dos negros africanos. Suláfrica, portanto, perpetua uma política de apartheid implícito, onde os negros são politicamente iguais, mas economicamente inferiores e, em conseqüência, menos importantes. Resta por ver se esse sistema será sustentável ou os negros, como outras nações, eventualmente despreçarão as ventagens económicas e a emprenderão contra os seus amos de facto.


Os árabes têm dois estereotipos respeito os judeus: amos coloniais europeus ou dhimmis submissos. Os árabe-israelis abraçam o primeiro estereotipo; os islamistas radicais, o segundo. O crescimento do nacionalismo árabe erosiona velozmente o estereotipo colonial e anima aos árabes a combater contra os colonizadores judeus. A mentalidade árabe é muito diferente da dos negros: um sorriso espontâneo é algo habitual em África, mas resulta quase insólito entre os árabes. Os árabes conservam a mentalidade de hienas assassinas dos beduínos e não aceitarão a via sudafricana de submissão a um Estado nominalmente binacional. E a igualdade real? Também não se dará, porque os árabes são inerentemente improdutivos e a noção de “Estado judeu” presupõe um domínio institucional judeu. A quarta parte dos europeus responde nas enquisas que há demassiados judeus (0’1 %). Os judeus de Israel, em conseqüência, são demassiados para os árabes.


Outra diferença cruzial entre Israel e Suláfrica é a mentalidade dos brancos. Os boers são fortes, como os primeiros kibbutzniks, e cínicos como os judeus com pedigri. Perseguem conscentemente o colonialismo branco em Suláfrica, Mozambique, Zimbawe e outros países vizinhos. A clã dirigente israeli, desde os acadêmicos progressistas, passando pelos juízes esquerdistas até os políticos orfos de pensamento estratégico, é incapaz de desenvolver uma política cínica com respeito aos árabes. Cegados pelos seus próprios presupostos, os esquerdistas israelis exigem uma igualdade real e, inclusso, uma discriminação positiva face os árabes. Ben Gurion e alguns dirigentes mais despregaram uma política muito sudafricana quando, duma banda, pregoavam igualdade e, doutra, expulsavam aos árabes de Israel. Antes dos anos setenta, a esquerda israeli era economicamente de esquerdas, mas politicamente de direitas. O ascenso ao poder da direita levou a que os esquerdistas se ré-situassem na esquerda política. A fim de diferenciar-se do Likud no tema árabe (como se não se enfrontar nas eleições se os programas eram idênticos?), o Laborismo abrazou o esquerdismo político e uma actitude abertamente pro-árabe. Originariamente, os lemas esquerdistas de democracia etnicamente cega só eram assumidos pelas massas judeas, mas o Partido Laborista adicava-se a construir assentamentos e a oprimir aos árabes. Posteriormente, a pressão do eleitorado árabe, os acadêmicos progres e a politicamente correcta opinião pública levaram a que os laboristas aceitassem a plena igualdade de árabes e judeus; e a fim de apontalar essa igualdade a partir do status quo anterior, Avodá começou a pôr em prática políticas pro-árabes. O mundo da empressa israeli leva à prática o modelo sulafricano de colonização, mas o establishment político rende-se ao idealismo moral e ao temor ante estratégias politicamnte incorrectas.


Os boers, que levam vivendo em Suláfrica desde há séculos, são nacionalistas convencidos do seu direito ao país. Os políticos israelis despreçam a sua origem judea e o direito bíblico ao país, e ansiam comprazer aos seus sócios internacionais pisoteando os valores judeus. Os boers têm mentalidade pioneira, os dirigentes israelis, mentalidade de insignificantes intrigantes asustados. Os judeus não podem pretender manter um equilíbrio entre a nominal igualdade étnica e a actual diferenciação económica, entre a correcção política face o exterior e a segregação real, entre o declarado pacifismo e o despiadado imperialismo económico respaldado pelos cazabombarderos.


Para além de que o modelo sulafricano de pseudo-igualdade seja sustentável ou não, os judeus não o vam levar à prática. Necessitamos algo mais simples.


Transferir fóra do país aos árabes, por exemplo.



OBADIAH SHOHER



No, no lo son, al menos no en todos los temas, ambos profesan un profundo sentimiento de desprecio hacia Israel, solo que uno lo manifiesta de forma grosera y el otro decorando sus frases con la habilidad de un poeta.


Algunas frases de Mario Vargas Llosa:

“Israel se ha convertido en un país poderoso y arrogante”

“La respuesta de Israel al secuestro del soldado y los disparos de Qassam es excesivamente dura”

“Estoy avergonzado de ser amigo de Israel”


Algunas frases de Hugo Chávez:

“La agresión de Israel se perpetra al modo de Hitler”

“Ellos (judíos) son los mensajeros de la muerte y de la guerra”

“Los israelíes son tontos, homicidas y cobardes”



Ahora, uno persigue al otro y no lo deja opinar libremente, es simple la solución, opinen ambos de Israel y seguro se pondrán de acuerdo. Tristes personajes, ambos.


Fonte: Ianus y Seker se encontraron


DESOBEDIÊNCIA

O Rabbi Yaacov, filho de Ovadia Yosef, o Rabbi Dov Lior, o Rabbi Steiner (de Mercaz HaRav), e outros prominentes rabinos sionistas vêm de promulgar uma sentença jalájica proibindo aos soldados das IDF tomar parte na evacuação dos assentamentos e postos avançados. Como acertadamente sinalam os rabinos, nenhum judeu pode ser expulsado de parte alguma da Terra e Israel por razões políticas.


O que não mencionam os rabinos é que todo judeu –mulheres e criançs incluídas- têm a obriga de combater contra as ordes de expulsão segundo o mandamento de Milhemet Mitzvá [guerra obrigatória], que temos a obriga inquestionável de emprender quando qualquer pretenda tomar ou render uma parte da Terra de Israel.


Na prática, os soldados religiosos geralmente não são recrutados para as operações de expulsão.


SHAVUOT


Shavuot é uma das mais significativas festividades, se não a que mais. Nela comemora-se a entrega da Torá ao Povo Judeu no Monte Sinai. Celebra-se exactamente 7 semanas [shavuot - שבועות] depois do segundo dia de Pesaj.

Esta data que se celebra hoje, dia 6 de Sivan, é a festividade da colheita agrícola do trigo, e nela agradece-se a Hashem, bendito seja o seu nome, a benção derramada sobre os campos e a gratidão pelas avondosas colheitas. Antigamente fazia-se oferenda no Templo de Jerusalém dessas primeiras colheitas. É também conhecida por ses a festa dos lácteos. Durante este dia é costume consumir lácteos, acompanhados pelas sete espécias características de Israel.

Jag HaShavuot sameaj!

CLINTON, DE FRENOPÁTICO

Antes das eleições norteamericanas, Hillary Clinton era considerada uma amiga de Israel. Isso já é história.


Clinton tem estado hostigando a Israel com palavras impensáveis nem sequer em Truman ou Jimmy Carter. Esta vez, Clinton anunciou que o Estado soberano de Israel DEVE deter a construcção de assentamentos –algo que Obama já deixou claro a Israel. Reiterou que Obama QUERE VER a detenção dos assentamentos (o mesmo que querem todos os Hussein).


Como vaticináramos, Clinton rechazou inclusso a excepção do crescimento natural. Obama está dacordo com a exigência árabe de recluir a Israel nas fronteiras indefendíveis de 1948. O Governo israeli nega-se às demandas de deter o crescimento natural nos assentamentos.


Netanyahu semelha embarcado numa saudável carreira que rematará numa colisão frontal com Obama.


SÓ PODE FAZÊ-LO O LIKUD?

Contrariamente a às vezes aburrida –e, amiúde, demassiado comprazente com o mundo cristão- versão em língua inglesa de Arutz 7 (Israel National News), a edição semanal em hebreu soe trair alguma coisa bem interessante.

Um dos seus últimos titulares refere-se aos baluartes judeus, recentemente demolidos, como Ma’oz Esther, Mitzpeh Avihai e a granxa de Noam Federman, próxima a Hebron, ou os que estám a ponto de serem demolidos como Havath Gil’ad, não muito distante de Qarnei Shomron.

Menachem Begin estava no poder quando Yamit foi destruída. Ariel Sharon esteve detrás da destrucção de Gush Katif e o resto de Gaza. E agora, Binyamin Netanyahu está no plató. Qual será o alcanço dos seus danos?

Por suposto, a mensagem subliminal de União Nacional é: “Estamos fartos de que muitos residentes de Yehuda e Shomron votem pelo LIKUD para arrebatar-nos um ou dois assentos na Knesset. Assim, que vamos a dar-lhes no rosto à menor oportunidade que tenhamos”.

E, falando de União Nacional…

O membro da Knesset Aryeh Eldad proclamou ontem que Jordânia já é o Estado Palestiniano, traíndo a colação a proposta do seu antigo colega o Rabbi Benny Elon, “A Ruta Correcta do Plano de Paz”.

Contudo, o seu actual companheiro, o membro da Fronte Nacional Judea Michael Ben Ari corregiu-no, lembrando-lhe que Jordânia é parte da Terra de Israel: “Ninguém em Israel tem direito a renunciar a parte alguma da Terra de Israel”, dixo. “Ambas beiras do Jordão pertencem-nos”.

O Sr. Aryeh Eldad deveria prestar atenção aos baluartes judeus de Yehuda e Shomron. Uma das silenciadas propostas destes chegou-me hoje: mentres o foco de atenção está sobre eles, silencia-se o que se está a passar noutras ilas bem estabelecidas, a pesar de que ali os assentamentos já foram aprovados há muitos anos.

Se a comunidade internacional pensa que nos estamos preparando para tomar o controlo dos territórios ancestrais de Re’uven e Gad –a zona occidental da actual Jordânia-, quiçás o foco de atenção deveria afastar-se de Yehuda e Shomron (estratégia que não semelha, por desgraça, que vaia a adoptar em breve União Nacional).

A fim de contas, como diz o titular, “Só pode fazê-lo o Likud?”

Velaqui, por certo, um extracto da Plataforma Política do LIKUD:

O Rio Jordão será uma fronteira permanente

O Val do Jordão e os territórios desde ali dominados estarão baixo a soberania israeli. O Rio Jordão será a fronteiraoriental permanente do Estado de Israel. O Reino de Jordânia é desejável que seja um sócio de estátus permanente entre Israel e os palestinianos nas matérias que devam ser acordadas no futuro.

Ou o Primeiro Ministro está jogando com os EEUU, ou a Plataforma do Likud deveria ser modificada ou, simplesmente, ignorada, igual que o antigo Primeiro Ministro Sharon ignorou a voz dos constituíntes.

Peres o Traidor é o único que semelha ter as coisas claras


YA’AQOB BEN YEHUDA

Israel é acusada de administrar “territórios ocupados” e de ser uma potença “colonial”.

Poderia aceitar o de “territórios desputados” –e, certamente, não mediante o colonialismo.

Mas “territórios oprimidos”?!

Esses onde estám?

Em Espanha. Velaí.


ETA, o grupo separatista basco, vem de ameaçar com atacar aos turistas britânicos e proprietários de segundas residências no País Basco francês, por “destruír a cultura e tradições” da região.

Numa entrevista com “Gara”, um jornal simpatizante da causa separatista, dois etarras emascarados disseram que isso formava parte dum processo de colonização que estava erradicando o modo de vida tradicional basco [sic] e o seu idioma.

Um alto mando da ETA, que utiliza o alcume de “Gaeuko”, dixo: “Se as coisas não câmbiam, estes territórios oprimidos converterão-se em zonas de lecer para os ingleses, parisinos e a gente de Burdeos”.

Vaia. Esse é, pois, o significado do termo “assentamentos ilegais”.


P.S.: Existe um West Bank em Espanha?


YISRAEL MEDAD

A MARCHA TRUNFAL DA NAKBA!

A Knesset aprovou a “Lei da Nakba” na sua ronda legislativa inicial na jornada de ontem. A lei estabelecerá que comemorar a existência de Israel como uma catástrofe ou “Nakba” é um delito –algo que os parvos que defendem o direito a celebrar a Nakba consideram que debe ser evitado. A esquerda israeli está histérica. Se a gente não pode qualificar a existência de Israel como uma “catástrofe” no meio duma guerra, daquela como pretendemos que sejam considerados uns “bons esquerdistas” e como vam lograr a aniquilação do país?


“Ha’aretz” é quem lidera essa histéria. Leva toda a semana denunciando a lei como “razista”. E que é o que não é razista? Quando Gideon Levy e Amira Hass celebram os ataques terroristas e incitam ao extermínio de Israel?


Aínda pior, alguns membros da Knesset propõem agora que qualquer pessoa que queira adquirir a cidadania israeli deverá manifestar a sua lealdade ao Estado de Israel! A esquerda, por suposto, é contrário a isto também, e “Ha’aretz” protesta hoje voziferando que tamanhe ideia é também “razista” (votade um vistazo à isto: http://www.haaretz.com/hasen/spages/1088804.html -vêm de “limpar” a sua versão em inglês (não assim a hebrea) eliminando a palabra “razista”. Isso é algo que está bem para as pessoas de qualquer outro país do mundo, o de ser requerido a manifestar a sua lealdade com o país cuja cidadania pretendem receber, mas Israel debe arrastar-se ante os palestinianos, que querem a cidadania israeli através de matrimônios pactados com árabe-israelis –com o qual, pretendidamente, já carece de sentido perguntar-lhes se serão leais ao Estado cuja cidadania solicitam!


A esquerda israeli conta com um longo historial absolutista de exigir liberdades de expressão selectivas. Querem absoluta liberdade de expressão para tudo o que tenha a ver com a traição e o ánti-semitismo, de modo que a gente poida incitar o assassinato em massa de judeus, as atrozidades terroristas e, por suposto, a aniquilação de Israel. Mas criticar os escritos políticos dum esquerdista debe ser perseguido como “libelo” nos tribunais. As Universidades devem penalizar àqueles professores que critiquem as actividades políticas ánti-israelis dos extremistas de esquerda. Os jornais devem seguir sendo “território ocupado” da extrema esquerda. Os não esquerdistas devem ser excluídos de qualquer emprego na Universidade. E assim.


Qual pode ser a resposta ao novo lobby da esquerda israeli pro-Nakba? Quiçás seja, simplesmente, cantar-lhes. Creio ter composto justamente o que necessitam.


Trata-se do tema “Who’s sorry now?”, levado à fama por Connie Francis (e também por Dean Martin e outros). Se não estades familiarizados com ele, aquí tendes à própria Connie cantando-o:



Não obstante, tenho-o adaptado numa versão sionista –que poderíamos chamar “Tema sionista de resposta aos traidores da esquerda pro-Nakba”. É a melodia de “Who’s sorry now?”, com alguma pequena variação na letra:


New Nakba Now?
New Nakba Now?
Whose heart is calling for smashing them now?
Who's sad and blue?
Who's crying too?
Kick out the Nakbackers, Jew!?
Right to the end
Just like a friend
I tried to warn you somehow
They mustn't have their way,
And now they must pay
Let's make them really sorry now.
Right to the end
Just like a friend
We tried to warn them somehow:

You had your way,
But now you must pay
I'm glad that you're sorry now
New Nakba Now!
New Nakba Now!


STEVEN PLAUT


DEIXEMOS A ÉTICA A PARTE

Salmo 78:4, 7:…dizendo às gerações futuras os louvores do Senhor... para que pusessem em D’us a sua esperança…e guardassem os seus mandamentos”.


Os judeus louvam a D’us como Rei supremo, não para comprazê-lo -porque não pode ser cumprazido. A contínua louvança a D’us implica a suficiente confiança em Ele e que os judeus se comprometem a observar os Mandamentos. A louvança de D’us é a culminação dos mandamentos rituais, que são um modo secundário de observância, mentres que a confiança –a fê- é o modo primário para levar uma vida terrenal adequada.


Constitui um clichê entre os propagandistas religiosos judeus dizer que os gentis são perfeitamente éticos, mas que os judeus evitam casar com eles por razões metafísicas. Isso é algo contrário ao que nos diz o instinto. Sem embargo, se nos guiamos pelos salmos –que situam a recta vida terrenal por riba inclusso da fê- o igualitarismo ético colapsa.


Ninguém acredita na homogeneidade ética. Os caníbais polinésios não têm uma ética semelhante à dos professores ultraesquerdistas; obviamente, os caníbais são muito mais éticos. Muitos estadounidenses acreditam que os habitantes dos países não democráticos são uns bárbaros. França agiu de maneira nada ética quando se opusso à invasão de Irak para rematar com as atrozidades de Saddam. A estratégia do equilíbrio de poderes é acusadamente pouco ética. Se os povos não são igualmente éticos, é plausível dizer que os judeus são mais éticos que os gentis.


Os judeus observantes evitam a morte de determinadas espécies animais dacordo com as leis kosher, assim como perjudicar aos seus vizinhos, procuram não dar falsa testemunha, evitar a homosexualidade e o adultério, e aderir a muitas outras leis, encaminhadas a que os judeus sejam mais puros. Mais puros que aqueles que acham prazer em matar animais. Não é concevível amar a todos os seres vivos e, ao mesmo tempo, praticar desviações aberrantes.


Quando observedes a um eventual cónjuge gentil, perguntade-vos se a sua ética vai para além dos bons modais na mesa.



OBADIAH SHOHER


5 Sivan 5769 / 28 Maio 2009


ASSASSINO EM SÉRIE BEDUÍNO

Os progressistas sempre têm boas excusas quando se trata dum árabe que assassina a um judeu: “Era um tolo solitário”, “Tomava medicação para a depressão”, “Ficou durmido ao volante e a desgraça quixo que arroiasse a quatro judeus com o seu Mercedes”,…


Tras seis anos de inferno, os pais da rapaza de 18 anos, Dana Bennett, por fim podem descansar, tras assegurar-lhes “as autoridades” que o beduíno que assassinou a Dana não tinha nenhum motivo de índole patriótica para assassiná-la. Ao menos, isso é o que Yichye Farhan afirma. E quem o haveria de saber melhor que Farhan, que admitiu ser o criminal a semana passada.


Farhan, um árabe de 33 anos, pai de quatro filhos, acha-se cumprindo condeia por uma série de violações, e confissou também a comisão de vários assassinatos –entre eles, o de Dana.


Farhan não é um assassino em série. Farhan é um depredador que assassinava pessoas quando lho ditava o seu podre cerebro. Não fixo mais que articular na prática a faceta bestial da sua herdança beduína, uma cultura de violência e tribalismo. Dana era uma rapaza judea; logicamente golpeou-na até a morte.


Dana Bennett, de 18 anos de idade. Assassinada por um beduíno ao que nunca se lhe deveria ter permitido estar neste país. Que D’us vingue o seu sangue. E que Yichye Farhan sufra uma morte violenta em prisão (um barrote atravessando o seu olho ocular e o seu cerebro, quiçás). E que então, por fim, poidamos dizer juntos “LeChaim!”.



DANIEL BEN-SHMUEL ISRAEL


A Corte Suprema rechaçou uma proposta das universidades israelis de obrigar às IDF a permitir o acceso a todos os estudantes palestinianos. Os esquerdistas decanos de seis das sete universidades nacionais querem que os palestinianos estudem química, física nuclear, legislação israeli, e outras matérias semelhantemente perigosas nas suas aulas.

O Rabbi Kahane insistia em que as universidades israelis eram uma factoria de futuros dirigentes da OLP. Os palestinianos que recebem educação são os mais perigosos dos nossos inimigos.

Embora semelhe uma vitória do sentido comum, a orde judicial permite, sem embargo, que qualquer estudante palestiniano recorra directamente ante a própria Corte a negativa das IDF. Não passará muito tempo até que os tribunais se vejam colapsados por milheiros de reclamações e obriguem às IDF a modificar o seu protocolo..

Nenhum país proporciona visados a todo o mundo que deseje estudar ali. Mas os esquerdistas querem que Israel ofereça educação subsidiada aos seus próprios inimigos.

Segundo informa o jornal pro-árabe “Ha’aretz”, o Presidente Shimon Peres criticou esta manhã a proposta do membro da ICHUD LEUMI na Knesset, o Dr. Aryeh Eldad, de que Jordânia deveria acolher o Estado palestiniano.

A proposta de Eldad de que Jordânia se faga cárrego de dar acomodo aos palestinianos é uma “alucinação infundada”, dixo Peres à rádio israeli.

Peres afirmou, para além disso, que Eldad se imiscuira flagrantemente nos assuntos internos de Jordânia e que a sua proposta é uma provocação feita exclussivamente com a intenção de provocar uma comoção.

O Presidente acrescentou que o problema palestiniano debe ser resolvido “com os palestinianos, na terra dos palestinianos [sic], e não às expensas de nenhuma outra parte”.

Eldad levou a proposta para ser submetida a votação preliminar no pleno da Knesset, onde passou com o apoio duma maioria de 53 membros –incluíndo os ministros do Partido Laborista Ehud Barak, Benjamin Ben-Eliezer, e Yitzhak Herzog. A proposta passará agora ao comitê de assuntos exteriores e defesa, conclue a informação de “Ha’aretz”.

Tras a iniciativa do membro da Knesset, Aryeh Eldad, de que Jordânia reconheça a cidadania aos palestinianos do West Bank, o Ministro de AAEE jordano fixo chegar, apenas há umas horas, uma indignada protesta a Israel exigindo “uma explicação satisfatória do que teve lugar na Knesset”. Dado que o sugerido por Eldad é o que pensa boa parte da sociedade israeli –e, portanto, nenhuma “parvada” como insinua a calamidade ánti-sionista de Peres-, alguém deveria respostar oficial e adequadamente aos insolentes jordanos.

A questão de fundo é que se Israel utilizasse por uma vez o sentido comum, deveria aprovar um decreto urgente trasnferindo à quinta coluna árabe de Israel: os residentes de Gaza a Egipto, e os de Yehuda e Shomron a Jordânia. Mas esta opção os nossos vizinhos, claro, não a querem contemplar nem em pintura.

O Reino Hachemita é provável que desapareça antes de uma década, devido à crescente revolta interna dos salafistas –com o que Jordânia se converteria de iure no que já é de facto: o Estado palestiniano da beira leste do Rio Jordám (que, não o esqueçamos, era à sua vez só uma parte do Território Nacional Judeu auspiciado pela Sociedade de Nações). Em quanto ao “Reino” de Mubarak, as coisas não são muito distintas, e é questão de tempo que a Irmandade Islâmica envie a Mubarak a fazer companhia ao infausto Sadat.


A facção da Knesset, HaBait HaYehudi (Fogar Judeu), tem passado adiante o visto bom preliminar da sua proposta, uma proposta que castiga com pena de cárcere a qualquer pessoa que afirme que Israel não é um Estado judeu e democrático.

Ignoramos que é o que tem de judeu um Estado que viola o Shabat, Pesaj, Yom Kippur e praticamente todos os Mandamentos.

No que respeita à democracia, se passa pelo direito dos árabes de queimar a bandeira do nosso país, rechazamo-la também.


Adwan Yihya Farhan, da Galilea, será sentenciado pelo assassinato de quatro judeus e outros numerosos crimes. Será obrigado a passar entre reixas uma vida confortável, custeada a cárrego dos impostos dos israelis.


Nestes casos a Torá receita execução.

OS FRUTOS DO APACIGUAMENTO

Velaqui novamente os frutos do apaciguamento. Corea do Norte tem estado ensaiando com uma segunda remesa de bombas nucleares e Occidente leva-se as mãos à cabeça horrorizado. Que agardavam? Uma vez que a Administração Bush cobardemente decidiu render-se ante este país (seguindo os passos emprendidos por Bill Clinton), Kim Jong Il não perdeu a oportunidade de desenvolver o seu programa nuclear.


Agora os mesmos “novos realistas” que accederam ao poder durante a presidência de Bush, e que decidiram que era possível “conviver” com a bomba de Corea do Norte –igual que têm decidido que é possível “conviver” com a bomba iraniana- servem à Administração Obama que, por suposto, tem levado a imbecilidade dessa posição até limites sem precedentes. Obama inclina-se ante todos os déspotas do planeta proclamando a debilidade dos EEUU nessa “mão tendida à amizade” e na infantil crença de que falar com os tiranos é o caminho correcto que conduz à paz.


O resultado dessa colosal cobardia é a butifarra que vem de lhe fazer Corea do Norte. Iran não é alheio ao que se passa. Se os EEUU não reagem para deter uma Corea nuclear, Iran verá-se reforçada na sua intenção de desenvolver as suas armas nucleares com total impunidade.


Como comentava John Bolton uma semana atrás –vaticinando a segunda prova de Corea do Norte- comentando as afirmações de Stephen Bosworth, o enviado especial à zona dos EEUU:


Para além da agressão de Pyongyang, o Sr. Bosworth tem reiterado que os EEUU estám interessados no “diálogo” e em volver a “sentar-se numa mesa tão cedo como seja possível”. Isso é precisamente o que Corea do Norte quere (…) Corea do Norte é um país misterioso, mas o que não oferece mistério algum é a sua política exterior. E nisso trabalham”.


Os EEUU não só estám pagando o preço do seu derrotismo passado respeito a Corea do Norte, senão que Obama está assegurando que o seu país será cada vez mais débil dum modo activo e catastrófico.


Doutra banda, a Administração Obama pressiona a Israel para que asine o Tratado de Não Proliferação Nuclear, sugerindo que devem eliminar o seu arsenal nuclear. Algo que será, sem dúvida, muito bem recebido por Iran e outros países, dadas as suas reiteradas demandas nesse sentido. A autêntica ameaça de proliferação nuclear hoje em dia, porém, não é Israel, senão Estados como Iran e Corea do Norte que sim que são asinaram os tratados e actualmente os violam com total impunidade. Sem uma reacção robusta dos EEUU ante estas violações –algo que não semelha entrar nos planos da Administração Obama- outras seguirão.


Depois de que Israel bombardeasse as instlações nucleares sírias, saíram à luz evidências de que Corea do Norte estava implicada naquele programa ilegal. Corea está vendendo tecnologia nuclear e balística a Pakistão, assim como a Iran. Contudo, Obama amosa-se tranquilo com os programas nucleares de todo o mundo, agás com os de Israel –o único país que nunca os utilizaria, não sendo para evitar ser aniquilada pelos mesmos países que Obama trata de “apaciguar”.


Ingenuidade –ou idiócia profunda e premeditada?



MELANIE PHILLIPS


4 Sivan 5769 / 27 Maio 2009


Uma campanha para abandoar a cidadania israeli não frearia as tentativas de cambiar o estátus de Israel. Sendo realistas, a deriva de Israel só pode ser alterada mediante a revolta. Os esquerdistas e os árabes formam uma maioria eleitoral que poderia votar unitariamente. Os israelis têm-se resignado a construir um Estado étnicamente cego e ateu. Os palestinianos já têm de facto um Estado e assim o poderiam anunciar em qualquer momento, sem necessidade de que Israel dê a sua aprovação. A maioria dos países reconheceriam uma Palestina independente, e Israel não teria mais remédio que secundar essa eventualidade. A revolta é uma opção viável, mas o Shabak tem uma extraordinária capazidade para infiltrar-se nas organizações ánti-governamentais, e os servis tribunais já sabem o que é sentenciar a suspeitosos judeus sem cárrego algum na sua contra. Os revolucionários noutros países enfrontaram-se com problemas semelhantes, embora num grau menor que na pequena, controlada e totalitária Israel. Poucas revoluções têm resultado exitosas na história. A revolta é uma opção, sim, mas uma opção demassiado incerta.


Mentres se debatem em cambiar a deriva de Israel pelos meios que sejam, os judeus deveriam preparar-se para o pior. Se se chega a formar um Estado palestiniano e Israel continua firme na sua actual via esquerdista e oligárquica, os judeus necessitarão contar com uma estratégia de escape. O primeiro, debe ser a capazidade de resistir em Yehuda e Shomron. Em segundo lugar, necessitamos uma opção realista de ter autonomia ou soberania. Para os judeus será mais singelo enfrontar-se a um Estado palestiniano que ao Estado de Israel. A seguridade palestiniana é mais débil que a israeli, especialmente no que se refire à capazidade de infiltração nas organizações judeas. Muitos judeus têm reparos a enfrontar-se com outros judeus –inclusso se se trata de judeus esquerdistas-, mas não têm problema em opôr-se aos árabes hostis. A opinião internacional posicionaria-se com os esquerdistas em caso de que estalar uma revolta nacional, mas muitos gentis e a maioria dos judeus que residem no estrangeiro estariam do lado dos judeus que se rebelassem contra os opressores árabes.


Os judeus que abandoassem a cidadania israeli poderiam permanecer em Palestina como um povo sem Estado, e o Governo palestiniano não os poderia expulsar a parte alguma. Israel não poderia pressionar aos colonos fóra dos assentamentos devido à falta de jurisdicção. O mundo não poderia objectar que os judeus sem Estado permanecessem em Palestina, igual que os árabes o fazem em Israel.


Uma vez que os judeus botassem raízes em Palestina, os conflitos com os árabes continuariam. Mas ao não morrer os árabes às mãos das IDF, os mass media internacionais não teriam mais remédio que informar agora dos residentes judeus assassinados pelos árabes. O Estado palestiniano colapsaria e entraria numa espiral de violência. Os judeus elaborariam planos de seguridade, incrementando a autonomia das suas vilas, e lentamente iriam formando uma rede de campos de refugiados que constituiria um autêntico micro-Estado em tudo, agás no nome. Nesse momento o único que necessitaríamos seria proclamar a independência e conectar todas as povoações instituíndo o Estado de Judea.


O melhor crime é aquele que se faz legalmente aproveitando os resquícios da lei. Renunciar à cidadania israeli é um resquício legal contra o que nem Israel nem os palestinianos podem fazer nada. Possibilita que, aínda conhecendo os nossos próximos movimentos não tenham forma de contra-atacar. Num par de anos, os judeus poderiam estabelecer o Estado de Judea em Palestina e, eventualmente, expulsar a todos os árabes de Jehuda e Shomron fazendo gala duma actitude orgulhosa e combativa como a que têm os colonos de Hebron.



OBADIAH SHOHER


[Este artigo foi escrito o 25 de Abril de 2008]


O negociador palestiniano Abu Ala declarou que o regresso israeli às fronteiras de 1949 (actualmente, de 1948) ressolveria o 70 % do problema. Imaginade o resto das suas exigências…

Pelo lado positivo, Abu Ala fixo uma innovadora oferta aos colonos israelis para que aceitem a cidadania palestiniana. Essa seria uma solução sensata na linha do que nós próprios defendemos [ver seguinte post]. Muitos colonos estariam dispostos a aceitar passaportes palestinianos a câmbio do privilégio de poder conservar os seus fogares, antes que serem expulsados pelo exército judeu. Na prática, Israel garantiria a sua seguridade. Como judeus, poderiam entrar em Israel quando quigessem, inclusso a diário, para trabalhar, estudar ou receber asistência sanitária.

Anteriormente, os palestinianos rechaçavam a opção da cidadania para os colonos.

A BOA TZIPI

Tzipi Hotobeli (já sabemos a quem nos referimos como a “outra” Tzipi, Psico-Tzipi ou "Ganhei!" Tzipi)) forma parte do grupo parlamentar do Likud na Knesset desde o passado mes de Fevereiro.


Tzipi é uma mulher religiosa que surprendeu a muitos ao alcançar o posto nº 16 nas primárias do Likud –apenas umas semanas depois de tomar a decisão de incorporar-se à política. Experta oradora, participou durante três anos num programa de debate político na Canle 10. Ao resultar eligida para ser membro da Knesset nas listas do Likud, Tzipi manifestou que três seriam as grandes áreas nas que pretendia estar especialmente activa: a defesa da Terra de Israel para o Povo de Israel, a educação e identidade judeas, e as relações públicas de Israel.


O veterano jornalista televissivo Dan Margalit –em cujo programa participava debatendo com outras quatro personagens de esquerda e extrema esquerda- tem sinalado que o seu verbo directo e o seu talento inquedam muito a Kadima e os laboristas, que chegaram a pressioná-lo para substitui-la no programa. “Dixem-lhes que se logravam vetá-la no show, eu também abandoaria a cadeia”, afirma Margalit.


Hotobeli diz sobre a sua experiência televissiva que “passei três anos criticando o mundo dos políticos naquele show e dando-me conta de perto da corrupção existente no sistema, assim como do oportunismo de Kadima, que passou todo esse tempo promovendo não um programa ou ideologia senão a sua simples supervivência política”.


Em quanto ao seu papel na actual Knesset, Tzipi manifesta: “O meu objectivo na Knesset é evitar um novo processo de Desconexão. Em termos de seguridade e no que respeita à Terra de Israel sintom-me alinhada com a facção de Benny Begin. A Desconexão de Gaza foi um acto ánti-democrático no que houvo muita corrupção de fundo. Binyamin Netanyahu tem a suficiente integridade como para não seguir uma via semelhante. O meu segundo objectivo é a educação, A laborista Yuli Tamir intentou universalizar o sistema, afastando-o da tradição e o judaísmo. Eu quero que isso câmbie. E o terceiro é a hashbará [relações públicas], melhorando a image de Israel, tanto a nível internacional como no plano doméstico”.


Tzipi Hotobeli, de 30 anos de idade, licenciada pela Universidade de Bar Ilan, compagina o seu posto na Knesset com a realização do doutorado em leis na Universidade de Tel Aviv.


Segundo informa Israel National News, vários ministros e membros da Knesset reuniram-se hoje para discutir alternativas ao plano conhecido por “Solução dos dois Estados”, que chama a fundar um Estado palestiniano em Yehuda, Shomron e Gaza. O encontro incluiu um seminário intitulado “Alternativas à percepção dos dois Estados”. O seminário foi promovido e teve lugar nas dependências da membro da Knesset Tzipi Hotobeli.


O propósito da reunião é procurar uma solução ao conflito entre Israel e a Autoridade Palestiniana que não implique a constituição dum Estado dentro do território de Israel, segundo explicou Hotobeli. “A solução dos dois Estados tem fracassado, e devemos apresentar uma alternativa viável para que a comunidade internacional comprenda que a solução dos dois Estados não é a única alternativa”, acrescentou.


Entre os que participaram no encontro estiveram o Ministro de Assuntos Estratégicos Moshe Yaalon, o Ministro da Diáspora Yuli Edelstein e o Ministro de Interior Eli Yishai. Vários militares de alta graduação e diplomáticos acudiram também, incluíndo o Maior General na reserva Giora Eiland.


Yishai e Yaalon tinham previsto apresentar planos diplomáticos, ao igual que Robert Ilatov (de Yisrael Beiteinu) e o antigo director geral do Concelho de Yesha [Yehuda e Shomron], Adi Mintz. Também tomou parte no encontro a laborista Yuli Tamir. “Queríamos que também participasse a esquerda”, dixo Tzipi Hotobeli, “para assim ter um debate e não um monólogo”.


De facto, Hotobeli dixo que os políticos da direita que organizaram o evento inspiraram-se parcialmente no antigo membro da Knesset, Yossi Beilin do ultraesquerdista partido Meretz. Beilin promovera a sua própria iniciativa de paz, conhecida como a Iniciativa de Genebra, durante vários anos. A iniciativa fracassou no seu intento de recolher apoios na sociedade israeli e palestiniana, mas logrou uma grande publicidade em todo o mundo.