Quando os judeus na Rússia zarista se organizaram em grupos de autodefesa, a polícia ocultava as suas armas antes os pogromos.

Todos os países com peso próprio vêm de condeiar o ataque de Israel sobre Gaza. Sarkozy, um amigo dos judeus, denominou a resposta israeli como “desproporcionada”. Equivoca-se. As Forças Aéreas dispararam muitíssimos menos projectis em Gaza que os que os palestinianos levam lançados sobre Israel nos últimos meses; só que os judeus somos mais precisos em termos de identificar objectivos.

O chefe da ONU sentiu-se supetamente “profundamente alarmado” pela situação de Gaza. Os milheiros de projectis que vêm caíndo sobre o Negev israeli não causaram alarma semelhante.

Dacordo com Tony Blair, o ánti-semita, “a perda de vidas em Gaza exige um apaciguamento imediato”. A perda de vidas –e as extremidades desquartizadas- em Sderot não requerem tamamnhe tipo de “apaciguamento”, por suposto.

O nosso maior amigo, Bush, também exigiu às IDF que cesassem e desistissem na sua acção, embora teve o detalhe de botar a culpa a Hamas. Por que não exigimos nós que os EEUU cesem as suas acções em Irak? Melhor ainda, podemos exigir que a administração dos EEUU cese de proteger a fronteira sul e retire todos os seus rangers de maneira imediata. Não? Daquela que não nos toquem os colhões!

Rússia e a União Europeia… Bah, já sabedes o que têm dito.

Egipto pediu ao embaixador israeli que condee o ataque contra Gaza. Não tem graça que Egipto, que emprendeu quatro guerras contra nós e, por suposto, massacrou centos de árabes em Gaza com bombardeos indiscriminados, tenha abraçado de súpeto o pacifismo?

Na amigável Jordânia, uma manifestação massiva em Amman reclamou apoio para Hamas, um grupo terrorista em guerra com Israel.

Ao longo e ancho de toda Israel, os nossos leais cidadãos árabes estám montando algaradas em apoio a Gaza.


OBADIAH SHOHER

30 Kislev 5769 / 27 Dezembro 2008

SHABAT SHALOM


LIVRO I DOS MACABEUS 2:19



Matatias respondeu-lhes: Ainda mesmo que todas as nações que se

acham no reino do rei [Antíoco] o escutassem, de modo que todos renegassem a fé de seus pais e aquiescessem às suas ordens,

eu, meus filhos e meus irmãos, perseveraremos na Aliança concluída

por nossos antepassados.

Que Deus nos preserve de abandonar a lei e os mandamentos!

Não obedeceremos a essas ordens do rei e não nos desviaremos de

nossa religião, nem para a direita, nem para a esquerda.

Mal acabara de falar, eis que um judeu se adiantou para sacrificar no

altar de Modin, à vista de todos, conforme as ordens do rei.

Viu-o Matatias e, no ardor de seu zelo, sentiu estremecerem-se suas

entranhas. Num ímpeto de justa cólera arrojou-se e matou o homem no altar.

Matou ao mesmo tempo o oficial incumbido da ordem de sacrificar e

demoliu o altar.

Com semelhante gesto mostrou ele seu amor pela lei, como agiu

Pinchas a respeito de Zamri, filho de Salum.

MERRY CHRISTMAS, BABY

60 FOGUETES


Os foguetes alcançaram Ashkelon, Netivot. Uma família com pequenas crianças lograram sair da habitação segundos antes de que fosse destruída por um projectil árabe. Dúzias de civis, muitos de eles meninos, vítimas do shock.

Nenhuma condeia dos ataques muçulmãos contra os civis israelis chegou da ONU, a União Europeia ou as organizações de direitos humanos. Nem sequer de Bush.

A resposta de Israel, como sempre, ridícula. Os políticos compitem entre eles prometendo severas respostas. O portavoz de Hamas fartava-se a rir, só um dia antes, referindo-se a esse tipo de resposta. Os judeus, afirmava acertadamente, reagem como os adolescentes que ameaçam com pegar-te, mas nunca o levam a cabo.

Barak, pomposamente, autorizou às IDF a realizar operações em Gaza. Esse tipo de autorização é retórica: as IDF levam a cabo de forma regular operações em Gaza como “resposta” aos ataques com foguetes. A “autorização” de Barak está vazia.

A Força Aérea Israeli prometeu –fixade-vos na contraditória expressão- “represálias massivas contra os objectivos de Hamas e a Yihad Islâmica”. Esse tipo de objectivos –carros, operativos, e vivendas- são como agulhas num palheiro. A IAF não pode “bombardear massivamente” Gaza City para destruir uma oficina de Hamas. Na realidade, a IAF continuará com a sua custosíssima táctica de ataques isolados contra objectivos sem valor algum.

Tras a reunião do gabinete de seguridade, o Governo afirmou num comunicado: “Respostaremos aos ataques com medidas para proteger ao nosso povo”. Não ataques com ataques, repressálias ou qualquer outra coisa; o Governo ajudará aos judeus ensinando-lhes a esconder melhor as suas cabeças na areia.

De forma obscena, os judeus que capitulam ante uma panda de palestinianos edomitas, celebram estes dias a festividade macabea de Hanuká.


OBADIAH SHOHER

27 Kislev 5769 / 24 Dezembro 2008


Estamos em Hanuká, a festa das luminárias, quando os judeus de todo o mundo se juntam cada noite e celebram as miragres realizadas pelos nossos ancestros há dois milênios durante a grande Revolta Hasmonea contra o tirano seleucida Antíoco.

Todos conhecemos a grandes rasgos a história, de cómo uma banda de judeus lutadores pela liberdade conhecidos como “Macabeus” restituiram a nossa soberania nacional e religiosa. Guiado pela mão da divina providência, Matatias, o sumo sacerdote, e os seus aguerridos filhos derrotaram aos invasores sírios e gregos, purificaram o Templo de Jerusalem e estabeleceram uma dinastia que durou 103 anos.

Mas isso não foi tudo o que os Macabeus conseguiram. Há outro logro, menos conhecido, que a maioria de nós provavelmente esquecemos, mas que não é menor, sobretudo à luz dos ataques de Hamas sobre o Negev. Acreditemo-lo ou não, os Macabeus libertaram Gaza, submeteram à sua hostil população e povoaram a área com judeus, reincorporando-a ao antigo Estado de Israel.

Atendamos a esta lição de história que necessitamos aprender urgentemente.
No 145 a.e.c., uns vinte anos depois dos sucessos que comemoramos em Hanuká, o rei hasmoneu, Jonatan, irmão de Judas Macabeu, atacou esse área e pacificou-na, obrigando aos residentes de Gaza a suplicar a paz. O relato está no Livro Primeiro dos Macabeus (11:62).

“Naqueles dias, Simão dirigiu-se contra Gaza e submeteu-na a asédio”, o Livro dos Macabeus (13:43) contano-lo acrescentando, “construiu uma máquina de guerra e lançou-na contra a cidade, destruíndo uma fortaleza e tomando-a ao assalto”.
Os soldados de Simão “que se ocultavam dentro da máquina” entraram na cidade de Gaza, que decontado viu como a sua população implorava a paz, pedindo-lhe que “negociasse com eles não dacordo com a sua debilidade, senão dacordo com a sua piedade”.

Simão aceitou, mas não antes de tomar uma série de medidas para assegurar-se de que Gaza nunca mais supugesse uma ameaça para os seus vizinhos. Entre elas, “destacou nela os homens suficientes como para fazer que se observasse a lei, e que fosse mais forte do que fora antes”, essencialmente impondo seguridade naquela franja de terreno sem lei.

Simão enviou, também, judeus a colonizar a área, e ele próprio edificou um fogar em Gaza, para sublinhar o facto de que o povo judeu tinha intenção de permanecer ali.
Agora, mais que nunca, este parte da nossa história deveria estar presente em todos e cada um de nós, na medida em que a alegria da Hanuká este ano está sendo emborronada pelo facto de dúzias de milheiros dos nossos compatriotas israelis vivendo à sombra dos foguetes disparados por Hamas desde Gaza.
Desde a passada fim de semana, os terroristas palestinianos têm lançado mais de 40 Qassams e morteiros desde Gaza, elevando o número de projectis lançados desde começo de ano a uma cifra superior aos 2.900. Isso dá um promédio de 8 projectis por dia, cada dia, desde o 1 de Janeiro.

Isto é simplesmente intolerável.

E a ameaça que supõe para Israel não faz mais que crescer.

O passado Domingo, o director da Shin Bet [Agência de Seguridade Israeli] Yuval Diskin dixo durante a reunião semanal do Gabinete que Hamas tem incrementado a capazidade de alcanço do seu arsenal, que já pode chegar até Kiryat Gat, Ashdod e inclusso os arrabaldos de Beersheva. Duvida alguém que continuarão extendendo a sua capazidade? Devemos agardar pacentemente, com os braços cruzados, até que Tel Aviv caia dentro da sua linha de fogo?

Cada dia que se passa sem reagir só aumenta o perigo, permitindo que Hamas aperfeizoe e prove o seu armazém de armas letais.

Uma acção militar concertada e prolongada deve ser emprendida já. Tem chegado a hora de seguir as pegadas dos nossos ancestros Macabeus e subjugar Gaza duma vez por todas.

Deveriamos retomar um controlo militar completo sobre a área, derrocar o regime de Hamas e julgar aos seus lñideres por crimes de guerra.
E mentres tanto, corrijamos o catastrófico erro da expulsão dos judeus de Gaza e reconstruamos as ruínas de Gush Katif. Se foi acertado para Simão o Macabeu construir casas e assentar judeus ali, não há razão para que nós não fagamos o mesmo.
Essas medidas há tempo que se deveriam ter tomado e são consideradas, de forma já geral, inevitáveis. Quanto mais agardemos, mais dificil será, assim que deveríamos agir agora. Com um Presidente saínte em Washington, e com grandes dúvidas sobre como se relacionará com Israel a entrante Administração de Obama, temos uma oportunidade no próximo mes de emprender um golpe de efecto contra o terror de Hamas. Se deixamos passar esta oportunidade será um trágico e fatídico erro.

Seguramente estaredes pensando que a comunidade internacional não o verá de bom grau, a pesar de estar muito ocupada com a crise financieira global.

O seu enfado, porém é algo com o que podemos conviver. Mas com o terrorismo não.

Reunamos a coragem e fortaleza necessárias para defender-nos e derrotar os nossos inimigos.

Quizá, assim, nos fagamos merecedores de contemplar a nossa própria miragre de Hanuká.


MICHAEL FREUND

HERSHKOWITZ

Baruch Marzel vem de enviar uma carta ao Instituto Israeli de Tecnologia –Technion-, solicitando uma entrevista para optar ao posto de Catedrático de Matemáticas.
No documento diz, entre outras coisas:

"É certo que não possuo nenhuma experiência nem ideia sobre matemáticas. Nem sequer foi uma matéria na que destacasse durante os meus estudos escolares. Sem embargo, o professor da sua Universidade, Daniel Hershkowitz, acaba de erigir-se em cabeça de um partido político -o Bayit Yehudi (Fogar Judeu)- que haverá de se enfrontar com temas muito sérios e problemáticos, como a luta pela territorialidade de Israel, o combate contra o inimigo, sérias batalhas políticas, etc., e também não tem a mais mínima experiência nem ideia dessas questões. Segundo o qual, não deveria haver razão alguma pela que eu não pudesse exercer como catedrático de matemáticas”.

E continua, “inclusso se fracasso ensinando matemáticas, sem dúvida terei sido muito menos perjudicial e terá menos influência, que os pressumíveis erros que o professor Hershkowitz cometerá no terreno público. Estarei encantado de apresentar as minhas credenciais para serem inspeccionadas por um tribunal de rabinos, fontaneiros e carpinteiros”.

Numa entrevista com a Rádio Voz de Israel, o novo líder do partido Fogar Judeu (nova marca do Mafdal-Partido Nacional Religioso), o professor de matemáticas no Technion, Daniel Hershkowitz, foi evasivo quando se lhe perguntou de forma directa se rechaçaria concessões territoriais e expulsões de judeus das comunidades de Samaria e Judea.

Fogar Judeu, a nova versão do Mafdal, é uma imitação em miniatura do Likud, e assim o está entendendo o eleitorado nas enquisas, a ponto de reduzi-los a ser uma formação extraparlamentar. O eleitorado potencial de centro direita semelha estar mandando-lhes a seguinte mensagem: se somos partidários de uma aliança entre religiosos e ánti-religiosos, se estamos à vez a favor e em contra das concessões territoriais de Israel, se a nossa maior (e única) preocupação é conseguir um grande número de votos o dia das eleições, para qué diablos haveriamos votar Fogar Judeu? Votemos directamente Likud –máxime agora que têm arrinconado ao “extremista” Feiglin- já que segundo todo o mundo vai ganhar folgadamente os vindeiros comícios.

O que quigessem os oportunistas de Fogar Judeu, talvez, seria voltar ao dias de glória do Mafdal antes da Guerra dos Seis Dias, quando não baixavam das 12 bancadas e formavam parte de todos os Governos. Postular-se ao melhor postor –sejam os likudniks ou a esquerda. Têm ampla experiência em isso. Mas semelha que não correm bons tempos para este novo Mafdal. A sua presença na próxima Knesset pendura de um fio.

Veredes: se ERETZ ISRAEL SHELANU, Hatikva –o partido do doutor Eldad-, Uri Ariel, Benny Elon e outros patriotas judeus dam um passo valente e conformam nas próximas horas o agardado “dream team” que aglutine o apoio do campo nacional, dos contrários à desmembração de Eretz Israel, dos opostos a continuar com as concessões a câmbio de nada, o professor Hershkowitz voltará, mediado o mes de Fevereiro, a impartir trigonometria nas aulas do Technion.



SOPHIA L. FREIRE

26 Kislev 5769 / 23 Dezembro 2008

HANUKÁ ENTRE HELENISTAS


De todas as festividades judeas, a que opino que capta melhor a contemporânea zeitgeist [espírito do tempo] dos judeus, a mais relevante no actual (e, quem sabe se não último) capítulo da história judea, é a Hanuká.
Hanuká é, por suposto, o relato da libertação nacional judea. É a narração da vitória militar dos poucos sobre os muitos, dos campeões do judaísmo contra os bárbaros paganos.
Mas é muito mais que isso. É a saga da heróica luta dos resistentes (os que actualmente chamaríamos “sionistas”) contra os assimilacionistas e os helenistas que exerciam o auto-ódio no século II a.e.c.

Hanuká é menos um relato da batalha contra os gregos que sobre a batalha contra o paradigma do assimilacionismo predominante naquele tempo entre os judeus. Trata da batalha contra os ánti-resistentes, aqueles que se odiavam a sim próprios por serem judeus, aqueles que só queriam ser “progres”, “modernos” e “in”, a base de rechaçar, degradar-se e humilhar-se como povo. Os helenistas que combateram contra os Hasmoneus lutavam contra a supervivência do judaísmo. Soa-vos familiar?
Nos EEUU, a principal corrente do assimilacionismo helenista tem sido a escola do “judaísmo entendido como progressismo político”, essa pseudo-religião que sustenta que todo o judaísmo pode reduzir-se a estar ao dia na moda política progre. Mas a avangarda do auto-ódio judeu actual é, sem dúvida, a esquerda israeli.
A esquerda israeli é a principal manifestação do ánti-semitismo judeu.
Não só promove “planos” e políticas encaminhadas a rematar com a existência de Israel, propugnando de maneira progressiva a solução do Estado-único –binacional, como em Rwanda- ao “problema” da existência nacional de Israel, senão também atacando concienzudamente cada um dos símbolos e conceitos do judaísmo tradicional.

Pensades que exagero? Bem, considerade a Editorial de uns anos atrás no diário ánti-sionista israeli “Ha’aretz”, elaborada por um tal Yehiam Shorek, um “historiador” que dá aulas no Beit Berl College em Israel. Beit Berl é um centro dependente do movimento dos kibbutz.
O “historiador” Shorek adicou a sua coluna no “Ha’aretz” a tratar de provar que os Macabeus eram fascistas e razistas hooligans, zelotes sedentos de sangue, e Likudniks de extrema direita. A sua editorial intitulara-se “Zelotes sanguinários”. A sua tese era que os judeus deviam deixar de celebrar Hanuká e a revolta dos Macabeus, devendo sentir simpatia pelos maltratados gregos e helenistas. Aclaremos que o artigo não era uma brincadeira.

Os diabólicos Macabeus conspiravam para levar a cabo um “transfer” de populações, escrevia Shorek, o mais diabólico dos crimes segundo os fundamentalistas de esquerda israelis. Levar a cabo um transfer é muito pior, dizia, que massacrar 2.000 judeus tras assinar com eles uma série de acordos de paz, ou que devolver Gaza e o West Bank a uns selvagens fascistas para que perpetrem esse tipo de massacres. Shorek é membro dessa mesma esquerda fundamentalista que não descansará até que todos os judeus tenham sido expulsados do West Bank e Gaza -num evidente acto de limpeça étnica- e até que desapareça o último membro das IDF que poida interferir nas actividades terroristas dos “palestinianos”.

Matatias, o pai de Judas Macabeu e os seus irmãos, era um lunático, escreveu Shorek. Era um belicista que precipitou ao seu país numa inecessária guerra, uma guerra sem a legitimidade da “autodefesa” (pouco importa que o judaísmo não diga por ningures que os judeus devam evitar conquistar a sua terra agás se se trata de uma “guerra de autodefesa”). Os Macabeus eram os agressores, insistia Shorek. E suprimiram a liberdade de expressão dos que apoiavam aos gregos. Que ánti-democráticos!
Judas Macabeu foi culpável de provocar que muitas famílias perdessem aos seus bem amados conduzindo ao povo à guerra, seguia Shorek, em vez de alcançar uma espécie de Acordo de Paz de Oslo e a capitulação com os helenistas, a proposta que a “esquerda divina” propugna hoje para Israel. Tudo o que Judas Macabeu procurava, na realidade, era OCUPAR, OCUPAR, OCUPAR, insiste Shorek. Não muito distinto do que os colonos do West Bank actual! E não só isso, senão que Judas e os seus hooligans eram “judeus ortodoxos”, que como todo bom esquerdista sabe, os converte em primitivos e bárbaros; quer dizer, tudo o contrário que os iluminados historiadores marxistas que vivem em preciosos kibbutzs ou que ensinam no Beit Berl College.

Desgraçadamemnte, Shorek não é um fenômeno isolado. Os esquerdistas ánti-judeus israelis têm estado protagonizando yihads semelhantes contra qualquer símbolo de valor judeu. Massada foi obra dum grupo de fanáticos intolerantes, segundo eles. A Bíblia é um documento retrógrado cheio de invenções. As escolas deveriam deixar de ensinar esse tipo de coisas, exigem, e ensinar coisas verdadeiramente importantes e úteis, como a producção dos “poetas” palestinianos. A arqueologia demonstra que a Bíblia não é senão um cúmulo de mentiras e fantasia, insistem.

Em Israel, os políticos –especialmente a sua elite educativo/cultural e os charlatães que os arrodeam- estám claramente controlados por aqueles aos que move o desejo de que o país cometa um suicídio nacional. Despreçam-se a sim próprios, ao seu país e ao seu povo, da mesma maneira em que os judeus helenizados faziam na época dos Macabeus. Muitos apoiam os boicotes a Israel pelos ánti-semitas do estrangeiro. Como os judeus helenistas, estám convencidos de que os judeus tradicionais são reaccionários e primitivos, e que a maior prioridade nacional deveria ser renunciar às peculiaridades judeas e assimilar-nos com os progres cosmopolitas “gregos” do mundo. Avergonham-se da ser judeus e estám convencidos de que a única via para lograr a paz é renunciar a essa judeidade. Insistem em que uma narrativa “seleucida” reempraçará à nacional-reaccionária dos judeus.

As Universidades de Israel são os Territórios Ocupados destes Helenistas de novo cunho. Dos mass média israelis, praticamente, poderia-se dizer outro tanto.
Os helenistas controlam grande parte das IDF e, embora soe incrível, dos serviços de inteligência (é incomprensível que o país tivesse caído na debacle de Oslo se estes serviços de inteligência não estivessem operando como cães faldeiros da esquerda israeli).

Os helenistas têm intentado reescrever o curriculum escolar israeli, ensinar aos rapazes judeus israelis a despreçar-se a sim próprios. A sua mensagem é que os judeus devem sentir vergonha, porque são egoístas, diabólicos e imorais. Provavelmente não existiria ánti-semitismo no planeta de não ser porque os judeus são um povo tão razista e insensível.
O seu propósito é convencer aos judeus de que o único modo de ser aceitados no mundo é adaptar-se ao paganismo, deixar de querer existir como uma entidade nacional afastada, cometer um suicídio nacional. Ainda mais, a sua actividade enfoca-se a desafiar a existência moral dos judeus. Dam-se conta que esse é o resquício mais débil da fortaleza judea; se os judeus podem ser convencidos de que estám errados moralmente, daquela os Macabeus nunca surgirão de novo. O objectivo dos helenistas israelis é deslegitimar aos judeus como nação, desacreditando a posição moral da resistência judea.


A mensagem dos helenistas contemporâneos não é ambígua: Aqueles que pretendam purificar o Templo, que procurem óleo limpo para a lâmpara do Templo, que intentem expulsar aos bárbaros de Jerusalém, são os inimigos da Paz. Os Macabeus devem ser arrestados por incitação. Os judeus devem reforçar o arsenal de Antíoco com concessões e armas e dinheiro e uma Folha de Ruta. Baixo nenhuma circunstância os judeus devem intentar defender-se militarmente contra os Seleucidas, porque não há solução militar para o problema da agressão seleucida. Se os bárbaros assassinam judeus, é porque os judeus são diabólicos, gente egoísta e porque se têm empenhado em não abandoar o seu primitivo afám de resistência.
Se a esquerda ánti-judea israeli leva a água ao seu rego, a Era Post-Hasmonea, post-resistente, estará à volta da esquina.


STEVEN PLAUT


18 Kislev 5769 / 15 Dezembro 2008


ERETZ YISRAEL SHELANU vem de acrescentar à sua lista para a próxima Knesset ao veterano cantautor Ariel Zilber, que confirmou a semana passada a sua incorporação a EYS afirmando que “a gente de Israel está farta de rendir-se ante os seus inimigos, quero contribuir a recuperar o respeito para Israel em todos os terrenos”.

Zilber, tivera uma activa oposição à evacuação de Gush Katif em 2005, sendo também um firme partidário da posta em liberdade de Yigal Amir.

Na sua comparecência para confirmar a nova dixo: “Israel está em perigo e o povo de Israel está em baixa forma. Não existiam autênticas opções nacionais, assim que decidim unir-me ao Rabbi Wolpo e a Baruch Marzel”. Na entrevista com YNET afirmou assimesmo que “Quero recuperar o respeito para Israel em todos os terrenos, desde o da seguridade até a educação e a cultura”.

Ariel Zilber manifestou que “não existe uma autêntica democracia em Israel. Um pequeño grupo tem-se enquistado nos campos da seguridade, os mass média e os tribunais, impondo as suas opiniões à maioria”.

Respeito ao seu ideário político dixo que “as concessões aos árabes e a rendição em Gush Katif, o norte de Samaria e o Líbano, só nos tem rportado mais Qassams e lançamentos de morteiro. Desgraçadamente ERETZ YISRAEL SHELANU é a única formação nestas eleições que combate abertamente contra a rendição y que ergue com orgulho a bandeira de Israel”.


A seguir penduramos o popular vídeo-clip de Ariel Zilber “Yesh Din V’Yesh Dayan” (Há um Juízo e há um Juíz), baseado nas expulsões de Gush Katif e Amona e que dou nome à campanha homônima.

OUTRO PROCESSO DE PAZ


O conceito de “territórios por paz” está notavelmente distorsionado. A qué paz remite? Originariamente, a ideia era renunciar a áreas libertadas/ocupadas a câmbio de uma convivência razoável com os árabes. Moshe Dayan dixo tras a guerra de 1967, “Estou agardando uma chamada telefónica de [o príncipe jordano] Hussein”. Nenhuma chamada se produxo porém –suficiente indício de que aos árabes a terra que se lhes “arrebatara” lhes importava bem pouco. O primeiro objectivo do acordo de paz era rematar a beligerância com Egipto. Israel tem logrado uma trégua temporal mediante os Acordos de Camp David, ainda que o processo de paz actual tem pouco de pacífico. Ostensivelmente, Israel deveria estar interessada na não-hostilidade com Síria; isso, paradoxalmente, vinha estando sob controlo graças ao poder disuassório nuclear de Israel. Doutra banda, Síria não destruirá os seus arsenais de missis em aras de um tratado de paz com Israel, nem deixará de brindar apoio a Hizbulá, que é o principal braço de exército sírio no Líbano.
O plano de paz saudi é risoriamente arrogante: os saudis não estám em guerra com Israel –do contrário já teriam retrocedido à Idade de Pedra e os camelhos. Assim e tudo, o plano propunha a paz com todos os Estados árabes –e provavelmente muçulmãos- tras estabelecer um Estado palestiniano e devolver os Altos do Golan. A partir daí, os saudis e outros (incluíndo a Condi Rice) desdixeram-se afirmando que a constituição dum Estado palestiniano “não teria porque supôr imediatamente” uma normalização com os árabes. “Não teria porque supôr imediatamente” é um eufemismo em vez de dizer “Nunca”.
Meir Kahane dava-lhe a volta à oferta : cumpre manter os territórios e oferecer-lhes a câmbio paz. E por que não? Por que Israel não pode “pacificar” aos árabes palestinianos mais que entregando-lhes territórios? Queremos que nos deixem de rociar com os seus Qassam; por que não haveriam de querer eles que parássemos nós de os bombardear? Em vez de dar-lhes terras, podemos oferecer-lhes uns termos de paz muito mais ventajosos: assinade aquí e deixaremos de bombardear-vos. Esta é a maneira em que procedem todas as nações normais.
O que temos actualmente não é “territórios por paz”. Não só podemos lograr a paz sem entregar territórios, senão que entregar territórios é extremadamente errôneo para pacificar a região.
Os israelis, que criticam altaneiramente que as vítimas do Holocausto acudissem como anhos ao matadeiro, fazeriam bem em olhar-se no espelho, e ver como estám entregando a sua profundidade defensiva e resignando-se ante um Iran nuclearizado.


OBADIAH SHOHER

24 Kislev 5769 / 21 Dezembro 2008

FALSA DEMOCRACIA


Os jóvenes fechados em Beit HaShalom, Hebron, têm latado a classe durante as duas últimas semanas, mas a lição que têm aprendido do Governo de Israel sobre valores cívicos foi muito maior da que teriam recebido nas aulas. A conclussão da lição é que num sítio onde o Governo só utiliza a democracia para benefício próprio, a única via de protesta que fica é o emprego da violência.

Esta juventude foi testigo das mentiras de Ariel Sharon aos seus votantes e como foi premiado com uma selvagem tromba de aplausos desde os mass media por fazê-lo.

Esta juventude viu como a maioria dos membros do Likud votaram em contra da desconexão e foram incapazes de conceitualizar o porqué os mass media animavam entusiastamente ao Primeiro Ministro a ignorar os resultados das urnas, quer dizer, da lei básica da democracia.

Esta juventude observa desesperada como os seus dirigentes apelam uma e outra vez contra a Corte Suprema, sendo sempre desatendidos, mentres a extrema esquerda aproxima-se ao 100% de éxito nas suas apelações.

Observam as revoltas dos drusos em Pkiin, despregando um saqueo incendiário e o assalto contra a polícia, e vem como recebem os parabéns dos mass media.

Vem como quando os árabes de Acco prendem fogo a uma yeshiva, os mass media usam um tom de apoio apologético, mentres propalam que o autêntico inimigo são os direitistas.

Também não comprendem como quando os árabes profanam o cimitério judeu de Hebron, os mass media não o consideram digno de menção, mas quando um gamberro judeu faz o mesmo o sucesso abre todos os boletins de notícias e é qualificado como neo-názi.

Estes jóvenes não entendem como os jornalistas do Estado de Tel Aviv despregam uma Guerra Santa contra a destrucção do mitológico hall de basketball do Ha’Poel de Tel Aviv, com a violenta retaíla de termos utilizados para lutar contra o intento de derrubar o kiosko onde Bialik tomava o seu primeiro cafê do dia, mentres a eles os qualificam de dementes por querer viver na cidade dos Patriarcas.

Quando o Ha'Poel Tel Aviv e os dois açucarilhos de Bialik são mais importantes que Abraham Aveinu, daquela esta juventude pregunta-se quem é aquí o anormal –nós ou vós, os do Estado de Tel Aviv?. Quando vem nas enquisas que a metade dos cidadãos são do seu mesmo parescer, mas que nem sequer têm uma misserável parcela de representação nos mass media, percibem que algo aquí cheira podre. E não querem participar nesse jogo.

Esta juventude observa e metaboliza, desgraçadamente, que a única linguagem que entendemos aqui é a da violência. Quando os palestinianos assassinaram judeus conseguiram Gush Katif. Quando os árabe-israelis montaram a revolta de Outubro de 2000 receberam o abraço da Comissão Ohr. Os residentes de Kfar Kassam sabem que estám exentos de pagar impostos por televisão porque nenhum oficial de polícia se atreve a requisar os seus aparelhos (se quer seguir levando uma vida normal). Os beduínos construem onde lhes peta sabedores de que para expulsá-los ou apenas tirar-lhes uma só parede, Israel teria que mobilizar uma divisão de reservistas ao completo para fazer o trabalho.

Num país onde o sistema judicial está politizado, os mass media não dam cancha à pluralidade de opiniões, onde a metade da nação não tem sítio no discurso dos meios de comunicação, não pode resultar surprendente que o único meio de expressão para um rapaz seja lançar pedras.


KALMAN LIBSKIND

[Publicado no jornal “Maariv”]


Editado pelo Instituto para a Publicação dos Escritos do Rabbi Meir Kahane, e a um preço de 37 $, vem de sair à luz

RABBI MEIR KAHANE: A sua vida e pensamento (Volume Primeiro: 1932-1975)


Rabbi Meir Kahane nasceu em New York City em 1932. Estudou na Mir Yeshiva de Brooklyn, recebendo ordeação rabínica em 1956. Esse mesmo ano completou os seus estudos de Direito na New York Law School, y pouco depois obteve um máster em legislação internacional expedido pela New York University. Tras servir como rabino de congregação, fundou a Liga de Defesa Judea em 1968 a fim de combater o auge do ánti-semitismo. Preocupado pela alienação e assimilação da juventude judea, Rabbi Kahane empregou duas décadas em percorrer infinidade de cámpus universitários, exortando aos estudantes judeus a aproximar-se ao judaísmo, fazer aliya a Israel e converter-se em judeus orgulhosos de sê-lo. Em 1970, encabeçou uma campanha de activismo judeu que promoveu a migração de dúzias de milheiros de judeus oprimidos na União Soviética. Entro na areia política em Israel quando fixo aliya em 1971, sendo membro da Kneset israeli desde 1984 até 1988. Escreveu muitos livros, entre eles “Nunca mais”, “Por que ser judeu?” e “A história da Liga de Defesa Judea”. As suas colunas semanais apareceram em The Jewish Press desde 1961 até 1990.


Sobre a autora:

Libby Kahane esteve casada com o Rabbi Meir Kahane desde 1956 até o seu assassinato em 1990. Ambos, junto com os seus quatro filhos, trasladaram-se a Israel em 1971, onde Libby trabalhou como bibliotecária na National Library de Jerusalém durante 27 anos. A sua experiência investigadora, combinada com o seu conhecimento de primeira mão dos sucessos, apresentam uma exaustiva análise da ideologia e a estratégia política do Rabbi Meir Kahane, desde as suas experiências juvenis que o marcaram.


Citas do Rabbi Meir Kahane tiradas do livro:


"When the chips are down, you know who’s going to fight for the Jew? Only the Jew. And it’s about time we understood this." (1971)


"If all anti-Semitism could be made, by magic, to disappear, the American Jew would still face a problem of survival. The disease of assimilation and alienation of Jewish youth from its heritage and people is often spoken about, but its full gravity and danger are not comprehended by most of us. We face the problem of young Jews by the hundreds whose lack of Jewish identity and pride and whose Jewish rootlessness combine to drive them into foreign fields and hostile ideologies....

At the same time, in Israel, the ironic growth of a similar Jewish identity crisis has arisen to plague the state with young Jews who identify with the state but not the Jewish people and whose alienation from Jewish heritage and tradition has now been joined by weakening of ties with their fellow Jews in exile." (1972)


"Jewish survival and redemption are proof eternal and ultimate that the world is not governed by logic, by sanity or by man. It is controlled and decreed by G-d." (1975)


"The Jew who makes his body bend to his will is a man who has no chains on his arms. The Jew who hears the cry of fellow Jews and casts off from himself the vanities and nonsense of money and sterile status ... and leaps into the waters of duty – this is a man who has come out of Egypt."
(1975)



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