BEN-ARI FELICITA AO MERETZ


O Dr. Michael Ben-Ari, candidato de ERETZ ISRAEL SHELANU nas listas de União Nacional à Knesset, tem enviado uma carta de felicitação ao partido de extrema esquerda Meretz que lidera Chaim Oron. O motivo?, a decisão da Corte Suprema o passado mércores de anular a proibição do Comitê Eleitoral Central para que os dois partidos árabes que promovem a sedição contra o Estado de Israel se poidam apresentar às eleições do 10 de Fevereiro.

Os partidos Balad e Raam-Taal, foram excluídos, a iniciativa do próprio Ben-Ari e da formação Israel Beiteinu, pelas suas posições manifestamente contrárias ao Estado de Israel. A última hora -como já se passara nas eleições de 2003- a Corte Suprema botou abaixo a decisão do órgano eleitoral competente, argumentando que "a democracia exige que os partidos podam exprimir os seus ideais" [critério que não foi seguido no seu dia quando decidiram ilegalizar o Kach e o movimento Kahane Chai, pelo simples "delito" de apoiar o razoável tránsfer da população árabe do Estado judeu de Israel aos países que lhes são próprios].

Ben-Ari, porém, advirte ao dirigente do Meretz, Chaim Oron -que tras a inicial proibição das duas listas árabes enseguida interpugera recurso ante o "primo de Zumosol"- que União Nacional seguirá combatendo a arbitrária maneira de proceder do sistema judicial. Na carta diz:


"O proceder da Corte Suprema demonstra, uma vez mais, o longo alcanço dos amigos do Meretz, que são quem realmente manejam os fios do poder no Estado de Israel. A decisão da Corte Suprema, alinhando-se claramente com os inimigos de Israel, é uma vitória decisiva para os ideais do Meretz, e contra a maioria judea do Estado de Israel".

"A Corte Suprema tem vaziado de conteúdo a cláusula 7ª da Lei Eleitoral, que estabelece que aqueles que ameazem a existência do Estado deverão ser desqualificados. A Corte tem feito um corte de mangas à decisão quase unânime da maioria judea (excepção feita do Meretz) no Comitê Eleitoral Central".

"Em vez de um Bishara [Azmi Bishara, antigo membro da Knesset e dirigente do Balal, que fogira a um país árabe no transcurso da investigação que se seguia contra ele pelos cargos de ter ajudado a Hezbolá] teremos dez Bisharas, que ajudarão ao inimigo a apontar os seus mísseis ao coração das nossas cidades e das nossas famílias, amparados no seu status e imunidade parlamentar".

"Dado que tem um braço tão longo e forte na Corte Suprema, para que necessita você concorrer às eleições da Knesset? Para que necessita gastar dinheiro, sudor e esforços, sabendo de antemão que a nação rechaça a você?. Envez disso, por que não se limita você a declarar: 'Nós somos os que verdadeiramente dirigimos este país -atravês da perseguição do Estado e da Corte Suprema. Deixemos que os rapzes da Knesset joguem, mas se atentam contra os nossos desejos, ensinaremos-lhes que é aqui o chefe'".

"Tem ficado de manifesto que o Ministro de Justiça Daniel Friedmann estava no certo na sua luta contra o activismo judicial, contra o nomeamento de novos juízes baseado nas suas posições manifestamente favoráveis à extrema esquerda, e na sua exigência de que as decisões da Corte Suprema fossem supervisadas. Certo, o Ministro Friedmann não será o próximo Ministro de Justiça, mas eu prometo a você que isso não significará o fim dos seus quebradeiros de cabeça: tenho-me feito a promesa de continuar o labor de Friedmann na próxima Knesset".

SHABAT SHALOM


ÉXODO 18:1



Ora, Jetro, sacerdote de Midiã, sogro de Moisés, ouviu todas as coisas que Deus tinha feito a Moisés e a Israel, seu povo; como o Senhor trouxera a Israel do Egito.

Jetro, sogro de Moisés, tomou a Zípora, mulher de Moisés, depois que este lha enviara,

com os dois filhos dela, dos quais um se chamava Gérson, pois disse Moisés: Fui peregrino em terra estrangeira;

e o outro, Eliézer, pois disse: O Deus de meu pai foi a minha ajuda e me livrou da espada de Faraó.

Veio Jetro, sogro de Moisés, com os filhos e a mulher deste, a Moisés no deserto onde se achava acampado, junto ao monte de Deus,

e mandou dizer a Moisés: Eu, teu sogro Jetro, venho a ti, com a tua mulher e seus dois filhos.

Então, saiu Moisés ao encontro do seu sogro, inclinou-se e o beijou; e, indagando pelo bem-estar um do outro, entraram na tenda.

Contou Moisés a seu sogro tudo o que o Senhor figera a Faraó e aos egípcios por amor de Israel, e todo o trabalho que passaram no Egito, e como o Senhor os

livrara.

Alegrou-se Jetro de todo o bem que o Senhor fizera a Israel, livrando-o da mão dos egípcios,

e disse: Bendito seja o Senhor, que vos livrou da mão dos egípcios e da mão de Faraó.


Segundo lêmos no The Jerusalem Post, a Corte Suprema de Israel derrogou, ontem mércores, a decisão do Comitê Eleitoral Central de impedir a participação dos partidos árabes UAL e BALAL -cooperadores demonstrados e necessários de países estrangeiros como Síria e Líbano, e sócios de organizações terroristas como Hezbolá- ao igual que sucedera nas eleições de 2003.

A decisão foi recebida com desgosto pelos dirigentes das forças do campo nacional, que foram quem inicialmente apresentaram a moção para que se ilegalizasse a Balad e à Lista Árabe Unida por questionar a judeidade do Estado de Israel.

"Aaron Barak [Presidente da Corte Suprema] dixo que a democracia não necessita suicidar-se a fim de amosar a sua fortaleça. A Corte vem de tirar à bassura essa afirmação hoje, dando aos partidos árabes licença para assassinar a Israel como Estado judeu e democrático", dixo o líder de Israel Beiteinu, Avigdor Lieberman, tras conhecer a decisão judicial. "Não nos daremos por venzidos. Na próxima reunião da Knesset aprovaremos a Lei de Cidadania, que fixará uma fronteira na deslealdade dalguns cidadãos árabe-israelis", acrescentou.

Lieberman, cujo lema de campanha é "Sem lealdade, não há cidadania", lograra um trunfo quando o Comitê Eleitoral Central votara a favor da desqualificação desses partidos durante a semana passada.

No ano 2003, o membro da Knesset Michael Kleiner (Herut) dirigira uma petição semelhante encaminhada a desqualificar ao Balad, baseando-se no seu "apoio a organizações terroristas, a sua identificação com o inimigo e o seu agir contra Israel como um Estado democrático judeu". A apelação posterior ante a esquerdista Corte Suprema marcara um precedente à sua ressolução de ontem, derrogando o decidido pelo Comitê Eleitoral sem oferecer razão alguma.

Ante o temor de que o voto árabe reforzasse excessivamente ao Meretz e ensombrecesse o despegue do Laborismo (que tem quase dobrado a intenção de voto tras o operativo de Gaza), a Corte Suprema -como já prevéramos- apoia uma vez mais aos indissimulados inimigos de Israel.

ISRATINA


Segundo lêmos na edição de hoje do Yediot Ahronoth, o chimpancê líbio Muammar al-Gadaffi, pediu o passado mércores ao Presidente dos EEUU, Barack Obama, que brinde uma oportunidade a Osama bin Laden, assegurando que o homem mais buscado quere "dialogar".

Gadaffi afirmou que ve signos positivos na nova Administração dos EEUU, especialmente os planos de fechar a prisão de Guantanamo.

Numa conferência via satélite com estudantes da Universidade de Georgetown, Gadaffi dixo que Washington deve revisar a sua postura face Bin Laden, acusado dos ataques do 11 de Setembro de 2001, e que figura no posto nº 1 da lista de pessoas mais buscadas pelos EEUU.

"O terrorismo é um anano, não um gigante. Osama bin Laden é uma pessoa à que se deve brindar a oportunidade de cambiar", dixo Gadaffi através dum intérprete. Porém, cuidou-se muito de dizer que tivesse contactos com Bin Laden ou que exercesse como intermediário ao seu pedido.

Para além disso, Gadaffi dixo respeito os Talibães, que os EEUU ajudaram a encumbrar em Afeganistão: "não são como se lhes está retratando. Washington deveria revisar os seus pontos de vista sobre eles também".

Fazendo referência a como resolver o conflito israeli-palestiniano, Gadaffi propusso a criação de um Estado único, melhor que duas nações fronteirizas. "Poderia chamar-se Isratina", aventurou. "E se os judeus não aceitam a solução do Estado-único", acrescentou, "podem trasladar-se a Hawai, Alaska ou uma ilha do Pacífico, e assim poderiam viver em paz num lugar isolado".


A prolongada passividade de Israel ante os ataques terroristas desafia o critério da proporcionalidade e a restauração do status quo ante bellum: a situação imediatamente anterior ao ataque israeli contra Gaza seria inaceitável para Israel. Durante os dias prévios à operação, Israel era roziada com dúzias de projectis -embora não se produziram baixas. Causar centenares de baixas entre os residentes de Gaza resulta certamente desproporcionado. Bem é certo que Israel inclui três anos de suportar ataques com mísseis Qasam no seu cálculo da proporcionalidade, mas não deixa de ser um sem sentido e algo ilegal.

Se os judeus tivessem contraatacado em 2006, 2007 e a maior parte de 2008, provavelmente os ataques árabes com Qasam não teriam dado pé a uma operação militar desta envergadura. Qualquer outro país poderia ter aducido incapazidade para deter os ataques, mas para Israel, com um dos exércitos mais potentes do mundo, não teria suposto problema algum esmagar as guerrilhas palestinianas. A passividade israeli tras três anos de ataques tem uma só explicação, a olhos da opinião mundial e do sistema legal internacional: os Qasam -como afirmavam os palestinianos- não eram letais e não podiam derivar num assunto de índole militar.

O problema da proporcionalidade do operativo israeli em Gaza é semelhante a se bombardeássemos agora o Vaticano pelo seu apoio à Alemanha Názi: chegaria um pouco tarde. Uma autêntica resposta proporcional teria sido bombardear Gaza, especialmente as instalações do seu Governo, um minuto depois de que um Qasam alcanzar Israel: todos os dias.

Se a resposta israeli contra Gaza suspende no test legal da proporcionalidade, o "ante bellum status quo" poderia servir? Certamente também não. Os três anos de inacção ante o lançamento de Qasam dou passo a um novo status quo, na medida em que Israel implicitamente aceitou ser bombardeada, embora for a um baixo nível de letalidade. Quando toleras algo assim durante três anos, não podes de súpeto tratar de cambiá-lo tudo e exigir a volta à situação de três anos atrás.

Israel deve deter os ataques palestinianos, mas este Governo tem-nos conduzido a que as nossas acções sejam ilegais e a nossa resposta desproporcional.

Que não nos importe.



OBADIAH SHOHER

26 Tevet 5769 / 22 Janeiro 2009



Según informaron a Efe fuentes próximas al presidente del gobierno regional catalán, Montilla ha tomado la iniciativa de llamar a Schutz tras conocer su carta y ha acordado con él hablar personalmente en una reunión que tendrá lugar en los próximos días.

De acuerdo con estas fuentes, Montilla reprendió al embajador porque no está de acuerdo con el contenido de la carta abierta que le ha hecho llegar y lejos de condenar los ataques como le pedía el embajador en la misiva, Montilla ha negado su existencia, pese que hace una semana fue atacada una de las sinagogas de la ciudad condal.

Después de negar la realidad y no condenar los ataques antisemitas, Montilla ha pedido al embajador que cualquier incidente que detecte o cualquier inquietud se la haga llegar al Gobierno de la Generalidad, que está "para garantizar la seguridad de todos los ciudadanos, incluidos, evidentemente, los de la comunidad judía", ha subrayado Montilla según fuentes de su entorno.

El embajador de Israel en España había instado al presidente catalán, José Montilla, a que defienda a la comunidad judía en Cataluña y condene "de manera clara, contundente e inequívoca" los "actos violentos" en contra de ésta, aunque sólo se ha registrado una pintada en un sinagoga.

En una carta abierta publicada en catalán en el portal digital Cat-Israel.org y que Schutz ha enviado a Montilla, el embajador ha vuelto a criticar la presencia del consejero de Interior, Joan Saura, en la manifestación de Barcelona del pasado día 10 de enero, al que ha acusado también de modificar de forma "unilateral" uno de los actos previstos en memoria del Holocausto para el día 27 de enero.

Dirigiéndose directamente al presidente de la Generalidad, el embajador ha afirmado en su carta: "Esperamos de usted y de su gobierno que condene de una manera clara, contundente e inequívoca estos actos violentos, que garantice la seguridad de las comunidades judías de Cataluña y que tome medidas contra esta tendencia totalitaria que niega, mediante amenazas y violencia, el derecho a la palabra a los ciudadanos de Cataluña por el solo hecho de dar apoyo a Israel".


Texto: LIBERTAD DIGITAL

L'ESQUERRA FEIXISTE



A publicação názi catalana “Aturem-ho!” sacou no seu número de Janeiro um texto contra uma série de personalidades do mundo político e da cultura que se têm pronunciado em Catalunya publicamente a favor de Israel. Nomes como os de Jaume Renyer, Joan B. Culla, Lluís Bassat, MIquel Sellarès, Pilar Rahola ou Vicenç Villatoro, são acusados de cumplizidade com o genocídio, torturas e limpeça étnica.

Estes de “Aturem-ho!” –não nos enganemos- são os mesmos que assassinaram a Emilia Aldorni Sans e Josep Maria Bultó, ou que balearam ao periodista Federico Jiménez Losantos. São os amigos dos camisas negras de ERC e dos Maulets que incitam ao pogromo contra os escasos meios de comunicação que não vivem da subvenção nazionalista em Catalunya. Esta esquerda caviar –que agora okupa postos em todos os escalafões da administração catalana e acusa à nossa amiga Pilar Rahola e aos demais mencionados de “fascistas”. Que seny!

Algo cheira podre em Catalunya desde há demassiado tempo.

Reproduzimos o artigo que Rahola sacou há uns dias em “La Vanguardia” e exprimimos-lhe em público as nossas simpatias e solidariedade.




LA LIBERTAD ESCUPIDA


Lo confieso. Iba a titular este artículo de forma más contundente y explícita: "La izquierda fascista". Pero me ha frenado el sensato artículo de Lluís Foix, en La Vanguardia de ayer. Ciertamente, y como yo misma he escrito en ocasiones, hay que tener mucho cuidado con el uso de algunos grandes conceptos que han teñido de horror el pasado de Europa.


Foix habla del uso perverso del término genocidio para atacar la incursión militar de Israel. Yo, que coincido con él, cometería el mismo error si usara el término fascista para definir a los sectores que tengo la intención de analizar. El fascismo es un fenómeno ideológico con un largo historial de violencia y muerte y no es equiparable a nada. Y si es la expresión extrema y trágica de las ideas de derechas, no podemos olvidar que también existe la versión extrema y trágica de las ideas de izquierdas. Del fascismo al comunismo, todos convergen en el mismo gusto por tiranizar y matar. Dejemos, pues, las ideologías totalitarias para la memoria negra de la historia.


Como resulta evidente, sin embargo, que actualmente existen sectores de la izquierda que presentan tics inequívocamente intolerantes, y cuyo dogmatismo fanático impide la disidencia, a veces de forma violenta, también resulta fácil considerarlos fascistas de izquierdas. No caeré en la trampa, e intentaré considerarlos solamente intolerantes, incapaces de asumir dos actitudes fundamentales de la cultura de la libertad: el derecho a la disidencia y el derecho a no ser sospechoso por ejercerla.


Por supuesto, escribo por la herida, no en vano tengo el dudoso honor de ser blanco, junto con algunos otros colegas, de las iras de sectores organizados que, con la excusa de la defensa del pueblo palestino, están demonizando nuestro derecho a pensar distinto. Guardianes celosos del pensamiento único, y esclavos de su miedo a pensar en libertad, disparan contra el pianista para impedir cualquier posibilidad de reflexión crítica.


Sobre el conflicto de Palestina no se debate. Se imponen argumentos camuflados de solidaridad y pacifismo, y cualquier análisis que esté fuera de la ortodoxia progre es enviado a los infiernos de la maldad y de la complicidad asesina. Por supuesto, todo bien aliñado con campañas de difamación, insultos en todos los foros posibles, y algunas lindas amenazas.


Estos mismos que se manifiestan de forma gritona en las calles, levantando bondadosas banderas de solidaridad, son los mismos que nos atizan con esas banderas, en un intento burdo de hacernos callar porque pensamos distinto. Su intolerancia llega hasta el punto de intentar monopolizar, no solo la verdad del conflicto, sino también la defensa de la paz. Es decir, no sólo niegan el debate. También se creen con el derecho a considerarse "los buenos" de la tragedia que se vive en Tierra Santa, en un ejercicio pueril de maniqueísmo. Buenos palestinos y malos israelíes y resumen en blanco y negro un conflicto que hace 60 años que dura.


Por supuesto, los que tenemos opiniones más complejas sobre el rompecabezas de Oriente Próximo somos tildados de genocidas, cómplices de la matanza, y otras lindezas al uso. ¿Y si resultara que para defender la paz, se necesita un pensamiento más complejo? ¿Y si los enemigos de la paz, estuvieran en las filas que defienden? ¿Y si algunos palestinos lo tuvieran más claro que los papistas europeos que dicen defenderlos? ¿Y si Israel fuera la única alternativa real que le queda al pueblo palestino, cuando se libere de las ideologías que los oprimen? Ni contemplan la posibilidad de pensarlo, imbuidos de una pretendida superioridad ética que les permite negar toda opción que no sea la de su verdad bíblica. La superioridad ética de la intolerancia.


En este proceso de demonización de la disidencia, se ha llegado a momentos de pura locura. Por ejemplo, las manifestaciones de Madrid y Barcelona, donde los gritos de Allah Akbar, los pasamontañas y las pistolitas, los vivas a Hamas, las quemas de banderas israelíes y americanas y los grupos islamistas se manifestaban en buena compañía con 'L´estaca', los progres al uso y los pacifistas de toda la vida. Y con el propio conseller de Interior, en uno de los actos más vergonzosos de la historia de esta conselleria.


Como dicen algunos mossos, ¿cómo van a recibir información sobre islamismo radical por parte de otros servicios de inteligencia, si su propio conseller se manifiesta en tamaña compañía?


Dicen que se manifestaron a favor de la paz, pero se oyeron gritos de guerra. Dicen que se manifestaron a favor de la solidaridad, pero en la manifestación se repartieron revistas donde seis ciudadanos catalanes -Joan Culla, Vicenç Villatoro, Lluís Bassat, Miquel Sellarès, Pilar Rahola i Jaume Renyer- eran señalados con la diana de la maldad y la sospecha. ¿Ellos señalan, y quizás otros disparan? Por supuesto, recibirán la querella pertinente.


Y finalmente, dicen que se manifestaron a favor de Palestina, y solo oímos el ruido atronador del odio contra Israel. De tolerancia, nada. De solidaridad, con el ojo tuerto. Y de libertad, sólo el grito, usado para imponer el pensamiento único, y acallar las bocas disidentes.



PILAR RAHOLA

14 Janeiro 2009


Haniye, Mashaal, e Ahmadinejad ofereceram declarações por separado manifestando a vitória de Hamas sobre os sionistas (segundo informa The Jerusalem Post). Qualquer coisa que não seja a aniquilação é uma vitória para os árabes. De forma semelhante, a maltreita Hezbolá cantou vitória em 2006 e os egípcios acreditavam no seu trunfo em 1973, inclusso a pesar de que Israel ocupara mais territorio do que já dominava antes da guerra.

A Guerra dos Seis Dias marcou um modelo para todos os conflitos posteriores: a vitória de Israel deverá ser humilhantemente diâfana e veloz a fim de ser aceitada pelos árabes. Hezbolá em 2006, e Hamas agora, percebem que lograram resistir às IDF mais tempo do que os exércitos árabes regulares quarenta anos atrás.

Hamas perdeu só de 500 a 700 guerrilheiros, aos que sumar uns 5.000 feridos, só o 20% da sua força. Vários militantes foram abatidos, mas a jovem geração que os há relevar é ainda mais fanática. O liderádego de mediana idade em Hamas já estava aos pés dos jóvenes radicais antes da guerra, e agora terão que se fazer a um lado.

O dano causado à infraestrutura de Hamas é transitório: movidos por considerações económicas, os palestinianos reconstruirão enseguida os túneis clandestinos. Os beduínos do Sinai, que vivem do contrabando, abortarão qualquer intento do Governo egípcio por rematar com o tráfico de armas. Os beduínos têm desafiado exitosamente as medidas do seu Governo em várias ocasiões: quando estám submetidos a pressão, adicam-se a cometer actos terroristas contra a infraestrutura turística no Sinai, e o Governo de Mubarak sempre remata por afrouxar a correia.

Os países árabes têm prometido mais de 2.000 milhões de dólares para reconstruir Gaza. Como é habitual, faltarão à palavra dada, mas com tão só a quarta parte dessa quantidade os danos producidos pela guerra poderão ser subsanados. Embora o dinheiro se canalizará através de Abbas, rematará beneficiando aos construtores e obreiros afiliados a Hamas.

Os habitantes de Gaza, que têm vivido durante décadas em situações extremas dentro de esquálidos campos de refugiados, esquecerão enseguida a destrucção e continuarão apoiando a Hamas.

OBADIAH SHOHER

23 Tevet 5769 / 19 Janeiro 2009


Hoje vou recapitular algums afirmações anteriores que tenho feito sobre Ehud Olmert, actual Primeiro Ministro israeli. Fago-o devido à escandalosa declaração unilateral de alto o fogo na guerra de Gaza. O Sr. Olmert afirma que o seu Governo tem alcançado todos os seus objectivos na Operação “Liderádego Sólido”. Algo muito notável, de não ser porque Hamas continua disparando mísseis sobre Israel. De forma nada surprendente, o gabinete aprovou um alto o fogo unilateral.


Os expertos especulam que os EEUU forçaram ao Governo de Olmert a capitular, como assim tem sido. Alguns acrescentam que Olmert cedeu ante o tsunámi ántisemita resultante da Operação “Liderádego Sólido”. Deixo que sejam outros os que valorem esse tipo de especulações. Eu prefiro centrar-me no carácter do Primeiro Ministro israeli. Depois de tudo, a forma em que um Primeiro Ministro reage ante a pressão exterior também depende do seu carácter –e isto é aplicável ao seu Governo.


Embora não sou um psicólogo, permitide-me citar um texto que publiquei no Journal Psychology . O curioso da questão é que a ponência intitulava-se “Crítica da Psicologia Moderna”- Ali atrevia-me a dizer que, desde uma perspectiva psicológica, o Primeiro Ministro Ehud Olmert é um enfermo ou, mais apropriadamente, um degenerado. Este seria, estou convencido, o diagnóstico do Dr. Max Nordau (1849-1923). Nordau foi um psiquiatra com uma grande amplitude de conhecimentos –um sionista que comprendeu muito bem a mentalidade servil e confusa de muitos judeus assimilados. Mas, dacordo com Nordeau, que é um “degenerado”?


Em 1895, Nordeau publicou um voluminoso tomo intitulado “Degeneração”. Ré-editado pela Universidade de Chicago em 1968, “Degeneração” tem sido objecto de várias teses doutorais. Significativamente, Nordau analisava o nexo entre o relativismo moral e o egoísmo, como causa primordial da degeneração psicológica. O seu livro proporcionapistas relevantes para entender em grande medida as elites dirigentes de Israel.


Nordau, que exerceu a psiquiatria em Paris, acha que quase todos os degenerados “carecem de sentido moral e não distinguem o bem do mal” (p. 18). Uma conseqüência inevitável do seu relativismo moral é a “egomania”, que Nordau estuda em grande profuncidade (pp. 241-372). Nordau conclue também que em muitos degenerados, a egomania coexiste com o seu oposto, a “auto-aversão” (p. 20). Curiosamente, Nordau observa que o egoísmo e a auto-aversão dos degenerados converte-os em pessoas altamente influenciáveis. A combinação de egomania, auto-despreço e influenciabilidade conduz à impulsividade, à ausência de controlo, e a uma vontade frágil (pp. 19, 22, 23, 257-261).


Os degenerados, diz Nordau, carecem de sentido da honra assim como de um destacável sentido de indignação ante o sofrimento dos demais (p. 260). Observade, ao respeito, como os premiers israelis departem e chocam as mãos com terroristas árabes, como se estes árabes não fossem responsáveis da sangue judea derramada. Fagamos uma pausa aquí.


Nordau sustenta que o degenerado é “incapaz de apreender, ordear e elaborar ideias e juízos correctamente a partir das impressões que recebe do mundo exterior”. O degenerado “rende-se à uma perpétua ofuscação de ideias fugitivas” (p. 21). Entrega-se a ideias “preconcebidas”, embora sejam visionárias ou irreais [um exemplo seria a de ‘paz por territórios’] (p. 242). Ainda mais, “os factos que não lhe agradam são ignorados, reforçano assim o seu delírio” (p. 31).


Nordau antecipa o conceito de Harry Stack Sullivan sobre a “inatenção selectiva” (ignorar, por exemplo, 14 séculos de saqueo, carneçaria e genocídio islamista). Esta inatenção selectiva leva-nos à questão de se os degenerados falseam compulsivamente ou mintem de modo consciente sobre a realidade. Nordau conclue que só acreditam na “verdade” das suas invenções. Penso, sem embargo, que os mentirosos habituais rematam por acreditar na verosimilitude das suas próprias mentiras. Ante muitos acontecimentos, tendo em conta que o medo rige o agir de muitos degenerados, a sua incapazidade de afrontar a realidade é tal que o seu instinto de preservação paralisa-se. Mas passemos a centrar-nos em Ehud Olmert.




Nordau claims that the de gene rate is “incapable of correctly grasping, ordering, or elaborating into ideas and judgments the impressions of the external world . ” The degenerate “surrenders himself to the perpetual obfuscation of . . . fugitive ideas” (p . 21) . He is given to “fixed” ideas, however visionary or unrealistic [a current example would be ‘land for peace’] (p . 242) . Moreover, “facts which do not please him he does not notice, or so interprets that they seem to support his delirium” (p . 31) .


O 9 de Junho de 2005, Olmert dirigiu-se ao Foro Político Israeli em New York. O Governo de Sharon, do qual era Vicepresidente, achava-se no processo de adestrar 50.000 soldados e polícias para levar a cabo o plano de Sharon de entregar Gaza e expulsar pela força aos seus 8.000 residentes judeus. Olmert dixo ante a sua audiência neoyorkina que a rendição supunha “um processo memorável…que terá um enorme impacto em tudo o que venha a partir daí, no Estado de Israel e no Meio Leste”.


Como se estiver no País das Maravilhas, Olmert falava com entusiasmo da componente unilateral da retirada de Gaza: “Não temos que agardar mais”, dixo. Acrescentando ante a sua audiência: “Não necessitamos aos EEUU dirigindo o processo [de paz] no Meio Leste, nós próprios dirigiremos este processo…”. Israel dirigirá o processo, dixo, porque é o melhor para nós e para os palestinianos. Será bom para todos porque “trairá mais seguridade, mais prosperidade, e muito proveito para toda a gente que vive no Meio Leste”. Concluíndo: “Nós, nós estamos cansos de ser valentes, estamos cansos de ganhar, estamos cansos de derrotar e vencer aos nossos inimigos”.


Velaqui um evidente casode egomania e monomania, confirmando a tese de Nordau sobre a degeneração. Consideremos agora alguns recntes episódios históricos.


1. Olmert não era alheio –embora não se monstrasse escandaliçado- das atrozes conseqüências dos Acordos de Oslo: a vaga de suicidas árabes imolando-se com explossivos em Jerusalém e por doquier em Israel. Não podia ser alheio do assassinato, mutilação e trauma que sofriram dúzias de milheiros de crianças, mulheres e homens judeus. Porém, apoiava a ilusa política suicida do Governo de “paz por territórios”.


2. A pesar das fatais conseqüências de Oslo, e contrariamente às advertências do Tenente General Moshe Ya’alon, Chefe do Mando das IDF, do Maior General Aharon Ze’evi-Farkash, cabeça vissível do Serviço de Inteligência das IDF e Avi Dichter, Director do Shin Bet (Serviços de Seguridade Gerais), Olmert manteve que a “desconexão unilateral” de Gaza era um grande passo face a Paz. A sua “inatenção selectiva” amosava-se extraordinária.


3. A pesar de que a desconexão de Gaza levou a Hamas ao poder e facilitava a Iran –através do seu títere- aterrorizar e despovoar Sderot, Olmert perseverou na sua fixação de entregar Judea e Samaria. Como dixo Nordau respeito dos degenerados, “Os factos que não lhes satisfazem, não existem”.


4. Doutra banda, Olmert dixo que retiraria as forças de Gaza como um gesto de boa vontade face o Presidente Barak Obama.


Tudo isto por não falar do fiasco da 2ª Guerra do Líbano –um fiasco do que ele foi responsável último. Um homem honorável, no seu posto, teria dimitido, especialmente depois de que a Comissão Winograd informasse ao público da ineptitude de Olmert para dirigir uma guerra. Pois bem, esse mesmo homem é o principal responsável do cesse o fogo unilateral na actual guerra de Gaza. Lembro as palavras de Alexander Hamilton dirigidas a Aaron Burr: Um homem sem honra sucumbe fazilmente ante a estupidez.


E, assim e tudo, a pesar do seu torpe e desvergonhado carácter, o Sr. Olmert segue sendo o Primeiro Ministro de Israel. Seguramente há algo profundamente podre num sistema de governo que permite que uma pessoa, cujas palavras e factos são indicativos duma grande degeneração psíquica, permaneça à fronte do Estado. Mas, alguém tem escuitado a algum membro da Knesset criticar o sistema de governo?


Damas e cavaleiros: uma vez que concordemos em que o sistema de governo israeli não é só disfuncional, senão uma autêntica máquina de degeneração baseada na egomania, não há mais que um passo para concluir que o “Estado de Israel” basea-se nuns alicerces inseguros. E que o sionismo –já seja secular ou religioso- pode entrar num estado comatoso. O sionismo tem logrado sobreviver à sua utilidade. Quando tudo está dito e feito, aqueles que fundaram este Estado e o seu sistema de governo, ressultam filosoficamente superficiais. Israel precisa um câmbio de régime. Necessitamos uma filosofia integral de governo judeu. E homens e mulheres capazes de traduzir essa filosofia à acção.



PAUL EIDELBERG


23 Tevet 5769 / 19 Janeiro 2002

INGRID MATTSON




UMA INCITADORA DO TERRORISMO MUÇULMÃO INTERVIRÁ NA CIRIMÔNIA INAUGURAL DO MANDATO DE OBAMA







Ingrid Mattson, uma católica convertida ao Islam e presidenta da Sociedade Islamista de Norte América (ISNA), disfrutará do raro privilégio de intervir ao longo da cirimónia inaugural do mandato de Hussein Obama.


Ingrid é canadiana, e cumpre destacar que os estrangeiros habitualmente não participam nos discursos de inauguração de mandato nos EEUU. Mas este caso é diferente. A vinculação da ISNA com a Holy Land Foundation (financiada pelos Irmãos Muçulmãos e principal organização benéfica de Hamas no continente americano) converteu a Ingrid numa estrela mediática no mundo islamista.


O principal problema da desconexão de Gaza foi privar aos serviços secretos israelis da liberdade de operar na zona. As IDF, incluíndo a Polícia de Fronteiras, e o Shabak exercem uma estreita vigilância sobre os militantes palestinianos do West Bank –e o mesmo se passava em Gaza. Inclusso os oficiais palestinianos de mais elevado rango agacham a cabeça quando são amonestados pelas unidades especiais. A liberdade israeli para levar a cabo operações no West Bank não pode ser discutida, senão que é certamente enorme. Todas as figuras de nível intermédio e, nalguns casos, todas as máximas figuras são susceptíveis ali de ser objectivos das operações rutinárias de Israel. Advertide o enorme trabalho clandestino que subjaz tras essa porcentagem do 99’97 %: porcentagem de éxito na prevenção de acções terroristas.


A quase absoluta falha de implicação dos árabe-israelis no terrorismo não é produto da sua lealdade, senão das mastodônticas redes de inteligência desenvolvidas por Israel no meio da sua população árabe. Quando Israel decide manter-se à mage em sítios como Jenin, o problema não é um punhado de terroristas fogitivos que se puiderem esconder ali; o problema é o estabelecimento dum refúgio seguro à marge dos serviços de inteligência israelis, um sítio onde os terroristas poidam planificar os seus golpes sem temor a serem descobertos.


Gaza convertira-se num grande refúgio seguro para os terroristas, com múltiples empraçamentos para o lançamento de mísseis desde ali. Como sucede em qualquer negócio, o terrorismo retroalimenta-se do seu próprio éxito. Como qualquer empressa, as empressas terroristas desenvolvem-se mediante clústers.


Ariel Sharon acabou trunfalmente com os militantes palestinianos de Gaza nos primeiros anos 70, levando a cabo centos de arrestos e expulsando 160.000 árabes. Em 2008, Israel fracassou no seu intento de pacificar Gaza, apesar de ter encarcerado dez vezes mais terroristas e matado um número semelhante ao de Sharon. O re-assentamento massivo –embora não foi intentato no 2008- não teria ajudado, dado que Hamas tem uma presença já estável em todas as áreas susceptíveis de ser destino desse re-assentamento. Israel e Jordânia controlam aos militantes palestinianos no West Bank, mas a desconexão israeli de Gaza criou ali uma perfeita incubadora, permitindo a Hamas realizar o sonho de qualquer grupo terrorista: um refúgio seguro. Não menos importante foi o cesse do castigo colectivo e das severas repressálias diante de cada acto terrorista, embora fosse menor: os habitantes de Gaza –acostumados desde há muito tempo às retribuições severas- acharam a sua ausência quase como uma recompensa. A actividade ánti-israeli está metastizada na sociedade palestiniana, e agora a única maneira de rematar com este sentimento é extirpando essa sociedade. Ou seja, expulsando a todos os palestinianos.

OBADIAH SHOHER

22 Tevet 5769 / 18 Janeiro 2009

LA GUERRE C'EST FINIE


Como agardávamos, Israel puxo ponto final à guerra em Gaza dois dias antes de que Hussein Obama acceda ao poder. Os palestinianos continuam lançando mísseis tras o anúncio do alto o fogo israeli, e seguirão provavelmente uma vez que entre em vigor [Nota: como assim tem sido, a partir das 02:00 a.m. do dia 18].



Nalguma medida esta guerra tem sido positiva. Os serviços de inteligência israelis têm cartografado tudo quanto existe –incluíndo o que há baixo as casas dos terroristas, edifícios oficiais e terreos. O entrenamento demonstrou ser esplêndido: as IDF construiuram um campo de práticas no Negev para realizar exercícios. O aspecto táctico foi magnífico: a IAF destruiu concienzudamente toda resistência antes de enviar as tropas de terra. A coordinação entre a IAF, a artilharia, o corpo de tanques e a infantaria foi sobre rodas. O Governo tem demonstrado sentido comum ao dar por rematada a operação antes de que se incrementassem as baixas israelis no combate urbano baixo o fogo de morteiro. As IDF liquidaram aos bravos, mas desorganizados, francotiradores palestinianos numa espécie de concurso de tiro ao branco.


Agora toca-lhe o turno a Iran.


OBADIAH SHOHER

22 Tevet 5769 / 18 Janeiro 2009






Estám que se saim. Os do Bloque cargam-se de "argumentos" em todos os meios de comunicação galegos ao seu dispôr -que são todos- segundo se avizinha o momento de negar-se, uma vez mais, a condear a barbárie názi no Parlamento de Galiza com motivo da comemoração da Shoa.


A título ilustrativo, reproduzimos este textículo surprendidos pelo facto de que, em tão reduzido espaço, seja possível reunir tamanhe sarta de mentiras, ódio, incoerências e barbaridades.


O panfleto perpetrou-no no semanário do BNG Lois Diéguez, um dos que conformara parte da primeira terna de representantes que a força názi galega (daquela BNPG) teve no Parlamento Autonômico galego.


Como não podia ser doutra maneira é também membro da AELG.







EXTERMINIO

Palestina non existe no mapa. Cando o consultamos só vemos Israel e dúas manchiñas a tremer, afastadas. Desde 1948 principalmente, os xudeus chegados de moitas partes do mundo comezaron unha guerra continuada contra os palestinos para quedárselles coas terras. Con roubos, asasinatos en masa, deportacións, negación teimuda a aceptar un Estado aínda sen recoñecer. Por iso Palestina non existe para o sionismo, o maior desestabilizador de Oriente Medio. Este si que non se anda con coñas. Asasina cobardemente os heroes populares que tratan de se defender co único que teñen: tirapedras e foguetes. Os últimos feitos dos sionistas foi arremedar mediante a construción dun muro de cemento o illamento e a morte que eles sufriron nas alambradas de Aswich. Que ironía. A Europa acomplexada polo exterminio decretado sobre os xudeus por un nazi, admite agora que os descendentes das vítimas de antes imiten ao monstro que rematou con varios millóns dos seus antepasados. Cantas Ana Frank aparecen cada día nos territorios palestinos aterrorizados por estes xa vellos asasinos? Pero agora non as recoñecemos porque non son xudías: son palestinas, e pobres, sen padriños. Que moral lle pode quedar aos gobernos occidentais que non son quen de rematar nunha hora co exterminio que o Estado sionista exerce cada minuto da nosa vida? Alguén pode crer aínda en Obama, frío e pasivo ante un panorama que o Estado que vai gobernar axudou a crear? Bastaría con que a Unión Europea rompese as relacións económicas con Israel (quen lle vende as armas?), para que a máquina do terror desaparecese nun súpeto. Por que non embarga xa? Quizabes porque sabe que despois da barbarie destes días negros, o dominio sionista quedará permanentemente establecido. E isto, señor Moratinos, señor Zapatero, caerá tamén sobre as súas conciencias, se é que lles queda algo diso. Os mortos de oriente, dese sur do mundo negro, do norte esquecido, non nos doen. E para lavar as nosas conciencias, poñémolos nas listaxes do terrorismo escritas precisamente por quen o practica. Por iso lembro agora a Mahmud Darwish, o poeta palestino que morreu sen ver a súa Terra liberada: "Escrebe/no comezo da/primeira páxina/que non aborrezo a ninguèn,/nen a ninguén roubo nada./Mais, que se teño fame,/devorarei a carne de quen a min me roube./Coidado, pois!../Coidado coa miña fame,/e coa miña ira!"


(Publicado em "A Nosa Terra", 15 de Janeiro de 2009)