Em 1975 Meir Kahane ridiculizava o Movimento Conservador judeu: “Fazem uma paródia do que é conservar [o judaísmo]”, escreveu. Como quase sempre, Kahane estava no certo. A brincadeira segue: “Qual é a diferença entre Kahane e o sionismo dominante? Vinte anos”. Para o caso, vinte um anos. O 6 de Dezembro de 2006 o Movimento Conservador permitia as uniões do mesmo sexo e os rabinos homosexuais.
O Movimento Conservador é justamente isso, um movimento, uma massa caótica sem liderádego espiritual. Seguindo a moda dos partidos políticos, o principal objectivo do movimento é ampliar a sua base. Isso, claro, faz-se a costa dos princípios. O movimento rompera com a tradição judea instituindo o princípio de “mara d’atra”, que permite a cada rabino ditar as suas próprias regras aplicáveis na sua congregação. Na vida civil isso chama-se anarquia, desorde. O referido princípio pode servir para guias espirituais altamente qualificados; e inclusso nesse caso poderia convertir o judaísmo num feixe de sectas observantes de distintas regras. Na prática, os rabinos conservadores são frequentemente incompetentes e altamente dependentes dos seus trabalhos. Dizem o que os judeus ateus que lhes pagam querem ouvir. Ezequiel, Isaias ou o Rabino Nahman condeavam as fechorias da gente; os rabinos conservadores as legalizam.
As declarações do movimento fazem especial ênfase na dignidade humana e o respeito por todos os judeus; respeito pelos judeus assassinos, os violadores, os socialistas e os idólatras. A dignidade humana não tem nada a ver com a questão das rabinas lesbianas. Os aborígenes polinésios são tão dignos como qualquer outro humano e são titulares dos mesmos direitos; mas isso não os habilita para oficiar como rabinos. Qualquer cidadão dos EEUU pode chegar a ser Presidente; poucos o conseguem. Os direitos materializam-se através de certos procedimentos. A pureça moral, no sentido bíblico, e aderir à lei da Torá são as pré-condições para ser ordeado rabino.
Os sinceros ánti-semitas das congregações reformistas judeas admitem o matrimónio e o rabinato dos gays. Os rabinos conservadores abstêm-se cobardemente nesse tema. Ao contrário que os reformistas, os dirigentes conservadores têm a suficiente formação como para entender que a homosexualidade é uma violação absoluta da lei judea. E, assim, a elite conservadora lava-se as mãos, e deixam a decisão sobre se constitui pecado nos rabinos de rango inferior. De forma que cada congregação pode decidir se admitem gays ou não. Sob a pressão dos ateus, dos progres, e dos grupos de direitos humanos, a maioria sucumbirão à abominação. Outros regressarão à ortodóxia.
Para rematar a paródia, o Movimento Conservador deveria propôr como Grande Rabino a uma lesbiana. Preferentemente uma estrela porno.
OBADIAH SHOHER
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ÉXODO 3:7
E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egipto, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
Portanto desci para libertá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu.
E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.
Vem agora, pois, e eu te enviarei ao Faraão para que saques o meu povo (os filhos de Israel) do Egipto.
Pesaj é uma festividade de orgulho combativo: os judeus lograram impôr-se contra a mais poderosa potença da Terra.
Aos rabinos, sem embargo, não lhes gostam os judeus orgulhosos da sua força. Os judeus débeis são mais submissos à autoridade rabínica, mais centrados na vida vindeira, e mais flexíveis, portanto, à hora de transigir na procura de qualquer modo de sobreviver. Os rabinos, em conseqüência, têm descafeinado a Pesaj. A embriaguez do banquete e a alegria familiar têm sido substituídos por uma celebração solene, e o luto pela morte dos alunos do Rabino Akiva tem derrotado ao orgulho originário da Pesaj. Os rabinos procuram não ter que se adaptar às circunstâncias actuais. O exemplo dos alunos do Rabino Akiva é contraproducente para as suas intenções.
Em vez de apoltronar-se no bem estar da sociedade, redactando inúteis fatwas (perdão, halajots) sobre insignificantes aspectos da vida dos judeus e agardando a chegada do messias, o Rabino Akiva proclamou a um. Akiva não era nenhum paiaso. Nem muito menos. Provavelmente era conhecedor de que as probabilidades de Bar Kochba contra os romanos eram escasas. A pesar disso este sensato rabino não se sentou a agardar por respostas ultraterrenais, nem intentou preservar o mezquino poder da sua yeshiva, senão que proclamou a guerra. Entre a dignidade e a vida, Akiva optou pela dignidade –por riba inclusso do Judaísmo, que era o que realmente estava em jogo.
Ao igual que o Rabbi Meir Kahane 19 séculos depois, Akiva concluiu que ele devia fazer o que lhe correspondia e deixar que o Todopoderoso velasse pelos judeus. Akiva sacrificou-se junto com milheiros dos seus discípulos na revolta, mas estabeleceu para sempre algo muito mais importante que a vida humana: a vontade de combater com orgulho pelas verdades que sabemos evidentes.
OBADIAH SHOHER
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De acordo com a tradição judaica, apenas um quinto dos antigos escravos hebreus foi libertado do Egipto. A Torá revela que 600.000 homens com mais de 20 anos saíram da escravidão. Se juntarmos mulheres, crianças e jovens até aos 20 anos, teremos perto de três milhões de pessoas. E estes, lembremos, eram apenas 1/5 dos Filhos de Israel. Os outros, os que não saíram, nunca chegaram a receber a Torá. Nunca entraram
No ano passado, a Agência Judaica realizou uma pesquisa destinada a determinar a população potencial de pessoas que podem fazer aliyá, a imigração para Israel. Praticamente esgotada a população de Judeus da antiga União Soviética, o estudo centrou-se nos Estados Unidos, o país com a maior comunidade judaica fora de Israel. Pelos números oficiais das comunidades judaicas, vivem nos EUA mais de 5 milhões de Judeus. Porém, o estudo da Agência Judaica descobriu que existem cerca de 11 milhões de norte-americanos com direito a imigrar para Israel – 6 milhões a mais do que o número oficial de Judeus!
Quem são estes seis milhões?
A grande parte dos judeus dos EUA chegou no período entre os finais do século XIX e o pós-II Guerra Mundial. Na sua maioria gente pobre que fugia de perseguições na Rússia, Polónia e Alemanha, fundaram a maior comunidade judaica do Mundo. No terreno da liberdade americana o Judaísmo atingiu o seu nível mais elevado desde a Idade de Ouro do Judaísmo Espanhol. O inglês tornou-se, segundo alguns, o "novo iídiche". Os Judeus atingiram a plena integração na sociedade americana: são líderes políticos e culturais, ícones da sociedade, apontados como exemplos do melhor que a América produz. No cinema, na ciência, na literatura.
Porém, em duas gerações apenas, milhões de descendentes dos judeus americanos perderam-se para o Judaísmo. A tranquilidade da vida judaica na América "ajudou" à assimilação. Muitos não têm qualquer vínculo com a comunidade judaica e a assimilação atingiu níveis alarmantes: mais de 50% dos judeus do país casam-se com não-judeus. (No Brasil a percentagem será superior.) Porém, mais do que uma catástrofe, muitos vêm este fenómeno como um sinal de "integração".
São numerosas as comédias que mostram um "casamento ecuménico", com um rabino e um padre católico ou pastor protestante partilhando a cerimónia. De novo, a "integração". Apesar da enorme presença de elementos judeus na cultura americana (e daí para todo o mundo), mais crianças judias sabem o nome da mãe de Jesus do que da mãe de Moisés. Muitas famílias judaicas celebram Channuka mas com uma árvore de Natal ao lado da chanukkia. Muitos judeus não celebram Rosh Hashaná nem escutam o toque do shofar, mas não perdem um Reveillon, nem deixam de escutar e admirar o fogo de artifício.
Em Portugal, dos fundadores da sinagoga de Lisboa, há pouco mais de 100 anos, são raros os seus descendentes que permanecem judeus. Mesmo das poucas famílias judias que restam, contam-se pelos dedos de uma mão as que são realmente religiosas. Há judeus suficientes para encher diariamente os cerca de 300 lugares da sinagoga, mas esta é usada apenas no Shabbat e festas. E o minyan (grupo mínimo de 10 homens necessário para realizar uma cerimónia religiosa) depende invariavelmente de algum ocasional turista. Sem escola judaica para as crianças, deixar o país é a opção para quem quer permanecer fiel às tradições. Em três gerações, as famílias judaicas tradicionais de Lisboa foram totalmente assimiladas. Restam os nomes de família apresentados com um orgulho aristocrata, mas pouco ou nada mais do que isso.
No calendário judaico, em Tisha be'Av, lembramos a destruição do Templo de Jerusalém e o consequente exílio que se lhe seguiu. Nesse dia lembramos também a Expulsão dos Judeus de Espanha, ocorrida na mesma data. É dia de jejum e de luto. Uma vez por ano, comemoramos o Yom HaShoá, o dia da memória do Holocausto. As sirenes tocam e o trânsito pára
A destruição do Templo, a Expulsão de Espanha, o Holocausto foram tragédias impostas aos Judeus por outros povos. Recordamo-las com dor pelas enormes perdas que sofremos. Lamentamos os Judeus que se perderam pela acção brutal dos Romanos, da Inquisição, dos Nazis. A assimilação, porém, é uma tragédia causada por nós mesmos, dentro do próprio Povo Judeu. De livre vontade, judeus casam-se fora da fé judaica. Alguns líderes judaicos chamaram-lhe "o Holocausto Silencioso". Silencioso, porque destrói sem sangue, sem tiros, sem cinzas. Mas – é possível – sem dor?
Como crescem os filhos dos Judeus que se casaram fora do Judaísmo? Que identidade têm? Sentem-se Judeus, ou outra coisa qualquer? Talvez até tenham passado pelo brit (circuncisão) e uma espécie de bar mitzva, estudaram em alguma escola judaica, tenham alguns amigos judeus… Como pode não sentir dor um filho de pai judeu e mãe não-judia quando entra numa sinagoga e, para o minyan, ele conta tanto como o turista que veio apenas tirar fotos?
O Judaísmo é uma corrente de elos unidos, formada desde Abraão. O elemento que mantém forte a corrente é a família judaica. Pessach é a festa judaica mais familiar. Não por acaso, as figuras centrais na celebração do seder de Pessach são as crianças. É nelas, na sua integração na história e tradições judaicas, que reside a coesão de toda a cadeia de transmissão que começou com Abraão. Afinal, Abraão foi escolhido para receber o pacto divino não apenas por ser um homem justo, mas porque D’us soube que Abraão transmitiria o Seu pacto às próximas gerações.
É nas crianças judias, frutos de um casamento e de uma família judaica, que se perpetua o pacto entre D’us e Abraão (reafirmado no Sinai a todo o Povo de Israel). Pessach, que significa "passagem", é o símbolo maior da transmissão da identidade judaica. Ao vivermos Pessach como se nós mesmos tivéssemos sido redimidos do Egito, renovamos a nossa fidelidade ao Povo de Israel. Decidimos se permanecemos, com os nossos filhos, fiéis ao pacto que recebemos dos nossos antepassados e aceitamos a redenção de D'us, ou se somos dos milhões que desapareceram na escuridão.
Nota: O nome da mãe de Moisés é Yocheved.
GABRIEL CANHOTO*
* Gabriel Canhoto edita o blogue Clara Mente
Noite de Seder, véspera de Pesaj. A família judea, tendo sido informada pelo pequeno que vai à “escola religiosa” que os judeus celebram Pesaj com uma comida festiva, ou quiçá tendo escuitado que o rabino da sinagoga ou o comitê judeu local proclama que Pesaj comemora a luta de libertação nacional de todos os povos e a irmandade do gênero humano (o amor entre gentis e judeus), está disposta arredor da mesa. A habitação está cheia de gente, incluíndo convidados gentis que disfrutam da exótica forma de celebrar dos judeus. A família está equipada de Jagadás para fazer as coisas “adequadamente”. Rematam a ceia e o excitado jovem (Scott, Brian, Kevin, ou algum outro nome familiar “judeu”) diz entusiasmado: “É a hora de abrir a porta a Elijah, para que entre em cada fogar judeu”. Os pais sorrim; os gentis sorrim –tudo é tão semelhante à festa de Santa Claus!. E, por suposto, todos levantam-se mentres o rapaz corre a abrir a porta. Os judeus e os gentis, recitam as palavras prescritas na Hagadá, as bíblicas palavras dos Salmos, que proclamam:
“Derrama a tua ira sobre os gentis que não te reconhecem, e sobre os reinos que não invocam o teu nome. Porque devoraram a Jacob, e assolaram as suas moradas. Derrama a tua fúria sobre eles e deixa que a tua ardente ira os inunde. Persegue-os com enoxo e destrue-os de baixo dos céus do Senhor”.
Meus D’us! Que pensarão?! Que pensarão os gentis congregados, ante esta letania de ira e, por riba de tudo, de vingança?! Uma pregária directa chamando ao Todopoderoso a vingar-se sobre os gentis, a destrui-los pelo que figeram a Israel! É isto judaísmo? E não nos dissera o “rabino”, esse intérprete da vontade judea, essa fonte de conhecimento judeu, que os judeus se devem opôr à vingança por ser um conceito não-judeu? E que isso é o que faz que às vezes devamos nos avergonhar dos “excessos” do exército israeli? E, sobretudo, que pensarão John e Kathy, os vizinhos judeus, dos judeus? De nós?
Ah, pobres judeus; tristes e ínfimos judeus. Concebidos na ignorância e nascidos no analfabetismo judeu. Crescidos na democracia jeffersoniana, kennedyana e jacksoniana (Jesse?), e nesta occidentalizada e gentil cultura que são os EEUU de Norteamérica, e mentido, enganado e defraudado pelos vossos seculares dirigentes, pelos reformistas-conservadores-reconstruccionistas. Gentes cuja ignorância é tão impresionante que só a sua fraudulência é capaz de superá-la. O fraude edificado pelos falsificadores do Judaísmo é incomesuravelmente formidável. Mintem aos judeus porque não são capazes de enfrontar-se eles próprios com a verdade.
A vingança algo contrário ao judaísmo? De ser assim, a Bíblia e o Talmud são não-judeus. “O Senhor é um D’us de vingança; Oh D’us da vingança, ergue-te! (Salmo 94). E os rabinos dizem: Sim, quando a vingança é necessária é uma grande coisa (Berajot, 3ª). Ou, deixade as grandes louvanças de D’us nas suas gorjas e uma espada de duas folhas nas suas mãos –para cobrar vingança entre os gentis…” (Salmo 58).
Pesaj é uma festa instituída para comemorar a santidade da vingança; o castigo e a destrucção do Faraão e de Egipto que se burlaram e humilharam ao Senhor berrando: “Quem é o Senhor? Eu não conheço ao Senhor…”. Vingança para que o mundo conheça ao Senhor e treme, “Certamente há um D’us que julga na Terra” e “Os rectos disfrutarão quando Ele cobre vingança e lave os seus pês no sangue dos perversos (Salmo 58). E por que? Porque é só mediante a sua vingança que fica demonstrado que há, sem dúvida, um D’us no mundo, que existe o Bem e o Mal, e o castigo para o mal. Quando os perversos assassinam, e a injustiça reina, o perverso berrará: “Não há D’us, porque se o houver já me teria castigado”. E a vítima na sua agonia está dacordo. Quando não há vingança nem castigo e os perversos reinam, D’us é empujado do seu trono, é a desecração do nome de D’us.
E novamente, “O Senhor é conhecido pelo juízo que fez” (Salmo 9). E, por suposto, o Salmo que é lido antes do dia de Graça depois da comida, um Salmo que sume no terror ao gentis que se acham arredor da mesa:
" Ah! filha de Babilônia, que vas ser assolada; feliz aquele que te retribuir o pago que tu nos pagaste a nós. Feliz aquele que pegar em teus filhos e der com eles contra as pedras” (Salmo 137).
E os judeus de Ashkenaz, que criaram uma pregária de vingança em lembrança dos judeus massacrados durante as Cruzadas, uma pregária que lemos cada Shabat e que diz: “Que Ele vingue o sangue dos seus servos que tem sido derramado, e está escrito na Torá de Moisês, o homem de D’us: ‘Oh gentis, Ele vingará o sangue dos seus servos, dará castigo aos seus inimigos e fazer-lhes-á expiar pela sua Terra e o seu Povo’”.
E para os desafortunados e ignorantes que tomam de modo sesgdo as palavras do Talmud, dizendo que D’us impediu que os anjos se regozijassem da sorte dos egípcios, atormentemo-los insistindo na integridade do texto talmúdico:
“É certo que Ele não se alegra mas causa regocijo nos demais”.
Por suposto o Todopoderoso, o Pai de todos, sofre pelos seus filhos –por todos. Ele não canta. Os seus anjos, que não são deste mundo, não cantam. MAS OS JUDEUS CANTAM –E TÊM O MANDAMENTO DE FAZÊ-LO. Pela mesma razão que o mesmíssimo Todopoderoso que não canta, tem que destruir o trabalho feito com as Suas mãos pela maldade de aqueles.
Si, por suposto que Ele sofre por aqueles feitos à sua image e semelhança, e que têm chegado a ser tão perversos destruñindo a grandeza da sua image. Mas no seu sofrimento não há lugar para a lástima. Destrue-os: sabe que o Mal e Ele não podem habitar o mesmo mundo. E assim é que os rabinos proclamam (Shmot Raba 23): “E depois Moisês e os filhos de Israel cantaram”.
A incrível perversão do judaísmo pelos derrotistas e confusos helenistas! Os nossos rabinos disseram-nos (Midrash Avchir): “E Israel viu a grande mão de D’us: Quando o Todopoderoso se dispunha a afogar aos egípcios, o Arcanjo de Egipto (Uza) dixo:
Soberano do Universo! Dizem que es justo e recto…por que queres afogar aos egípcios? Nesse momento, apareceu Gabriel e tomando um ladrilho dixo: Soberano do Universo! Terás piedade destes que escravizaram aos teus filhos com uma escravidão tão terrível? Imediatamente o Todopoderoso procedeu a afogá-los”.
Pesaj é a festividade que promulga a morte e destrucção do Mal, e a não coexistência com ele.
E esse, querido judeu, é o motivo pelo que a Torá recolheu para a posterioridade o canto de Moisês e de Israel mentres os egípcios afogavam-se no Mar Vermelho. Sim, o castigo colectivo contra os egípcios, incluso as serventas e os criados egípcios morreram, porque estavam conformes com a opressão que sofreram os judeus. (Que dizer das massas de árabes em Israel que bailavam sobre os telhados mentres os Scuds de Saddam Hussein caiam em Tel Aviv…).
Não há perdão para eles. Pesaj é a festividade da santificação do nome de D’us. Da vingança contra os malvados.
E se ao rabino do templo não lhe gosta, que se adique a outra coisa. E se o vizinho gentil sente-se violento, que não acuda ao convite. Se o “judeu” está confuso, que acuda a uma Yeshiva (a uma genuína) e que aprenda autêntico Judaísmo. E depois, que celebre a Pesaj da maneira adequada, à maneira dos judeus:
“Derrama a tua ira…”.
RABBI MEIR KAHANE (HY’D)
1988
No que a Israel se refere, toda a atenção tem estado centralizada no Presidente Obama; têm surgido todo tipo de perguntas: “É ánti-israeli?” ou “Modificará as relações Israel/EEUU?”. Mas tem-se prestado muito escasa atenção ao vice-presidente Joe Biden, que pelo que se vê também não é muito partidário de Israel. Especialmente no que se refere ao direito de auto-defesa de Israel.
Durante a passada campanha eleitoral nos EEUU, Biden manifestou que Israel poderia ter que ser “usada” contra um Iran nuclear. Ontem na CNN advertiu a Israel que não ataque as instalações nucleares iranianas.
Iran está desenvolvendo um programa de armas nucleares e tem ameaçado com destruir Israel. Realmente pensa Biden que Israel não se defenderá? Pois se olhamos ao transcurso da sua carreira política a resposta a esta pregunta seria “Sim”. A posição de Biden respeito Israel tem sido desde sempre a pior possível.
Quando Biden era um jovem senador tinha uma postura muito polêmica nos temas do Meio Leste. Numa audiência em 1982 intentou intimidar a Menachem Begin alçando o seu punho e a sua voz ameaçando com suspender a ajuda norteamericana a Israel.
Cada vez que o Senado tem enviado cartas de apoio a Israel, o apoio de Biden brilhou pela sua ausência:
• Novembro 2001. Carta de Bond-Schumer instando ao Presidente a não se reunir com Arafat até que rematar a violência. 89 sinaturas, entre as que não figurava a de Joe Biden.
• Março 2004. Carta de Schumer-Hatch-Clinton-Smith instando a Kofi Annan a retirar o apoio aos observadores da Corte Internacional de Justiça sobre o Valado de Seguridade. 79 sinaturas, entre as que não figurava a de Joe Biden.
• Dezembro 2005. Carta de Talent-Nelson urgindo ao Presidente Bush a presionar à dirigência palestiniana a que impedisse aos grupos terroristas participar nas eleições legislativas palestinianas. 73 sinaturas, entre as que não figurava a de Joe Biden.
• Junho 2008. Carta Landrieu-Collins ao Presidente Bush apoiando a iniciativa de paz israeli. 77 sinaturas, entre as que não figurava a de Joe Biden.
Joe Biden é uma razão mais dos que apoiam a Israel para estar preocupados com a Administração Obama. E para que, a fim de contas, Israel tenha que agir sem contar com ninguém.
SAMMY BENOIT
Fazendo gala da sua mentalidade de polemista de aula universitária, Obama fez um chamamento a judeus e palestinianos para que sejam comprensivos com os pontos de vista do contrário e amosem vontade de cooperação. No mundo real, ambas partes comprendem demassiado bem os pontos de vista do contrário. E por isso combatem.
Referindo-se a Irak, Obama não fez semelhante chamamento aos iraquis para que comprendam o ponto de vista dos palestinianos. De facto, nem ele nem a comunidade internacional têm percebido jamais como um “problema” o facto de que os chiítas iraquis exterminassem a milheiros de palestinianos locais nos últimos anos.
Mentres, o Departamento de Estado dos EEUU protestaram contra a petição de Lieberman de que não se metam nos nossos assuntos. Segundo o Departamento de Estado, um Estado palestiniano seria algo positivo para os judeus. Bem, as suas razões devem ter os diplomáticos estadounidenses. Mas, que tal lhes pareceria que Israel brindasse apoio ao terrorismo em território estadounidense ou a alguma banda organizada de negros armados?
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Israel tem um “problema cristão”. O seu aspecto mais óbvio são as hordas de cristãos ortodoxos ao longo de Israel. Para além do evidente desagrado de ver comer porco, e a pessoas luzindo cruzifijos na Terra de Israel, existe uma grande diferença entre a nossa actitude face os cristãos estadounidenses e os russos. Os cristãos russos assassinaram-nos; muitos cristãos russos assassinaram muitos judeus. Não é o caso dos cristãos estadounidenses. Acrescentemos o natural desgosto ante alguém que se bulra de um abertamente. Os cristãos russos vinheram a Israel com documentação falsa e sabedores de que não tinham avós ou bisavós judeus. Alguns pretendem integrar-se de modo honesto na comunidade judea. Os rapazes dalguns cristãos russos serão muito bons judeus. A imensa maioria de eles, porém, nada têm a ver com o povo judeu. Ou para ser mais precisos, têm muito a ver: os seus antepassados assassinaram judeus, como fazerão os seus descendentes. Os cristãos russos de Israel são ánti-arabes entusiastas. Sempre são ánti-alguém. Mas não são pro-judeus. Hebron e Jerusalém não significam nada para eles. Também não para muitos judeus, mas isso já é uma questão de educação.
A cooperação russa com os inimigos árabes de Israel converte aos cristãos ortodoxos israelis numa quinta coluna. Não-integrados, votantes de partidos russos e espectadores da TV russa, simpatizam com Rússia inclusso a pesar da sua manifesta pobreza e hábitos comunistas. O totalitário e antisemita Putin é muito popular entre os cristãos russos, embora seja um grande inimigo de Israel, sem dúvida alguma.
Os cristãos ortodoxos têm grande influência sobre a sociedade israeli: desde o seu costume de beber vodka e comer porco até o suministro de fundos russos ao crime neo-názi. Facto frequentemente ignorado, a Igreja Ortodoxa possue grandes parcelas de território em Jerusalém e
Há um milhão de pessoas em Israel mais próxima aos eslavos que ao judaísmo.
OBADIAH SHOHER
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O silêncio da comunidade internacional é ensurdecedor. Quando finalmente Israel tomou medidas para proteger-se contra os milheiros de projectis disparados por Hamas, as protestas e denúncias surgiram por doquer. Milheiros de pessoas manifestaram-se nas ruas condeando a ofensiva israeli e os seus supostos “crimes de guerra”. Os mass média amosaram uma permanente banda sonora de mulheres árabes chorando, feridos e crianças mortas, casas em escombros, acompanhadas pelas peroratas árabes sobre a maldade sionista. A pesar da absoluta carência de evidências, fomos submetidos aos horrorosos relatos de abusos contra os direitos humanos, dos ataques de Israel contra ambulâncias e hospitais, da “massacre” contra a escola da ONU. Baseando-se em fontes anônimas e rumores, o The New York Times –entre outros muitos pretendidamente respeitáveis jornis- despregou titulares de portada testemunhando como os soldados israelis disparavam intencionadamente contra árabes civis inocentes.
Sem embargo, quando se trata do brutal assassinato dum adolescente judeu às mãos dum terrorista árabe portando um machado, não escuitamos nem um sospiro. Há poucos dias, um terrorista árabe entrou na comunidade judea de Bat Ayin e matou a Shlomo Nativ, de 13 anos, e feriu a outra criança de 7. É dificil comprender o nível de depravação de alguém capaz de aproximar-se a um rapaz, que provavelmente vinha aínda de fazer a sua bar mitzvá, mirar-lhe aos olhos e incrustar-lhe um machado no crâneo. Isso foi precisamente o que o terrorista árabe, que o seu nome seja detestado, fixo, educado e criado no ódio e o ánti-semitismo que impregna a sociedade árabe. Este assassinato apenas foi mencionado nos mass média europeus e norteamericanos. Eu vim uma referência escondida nas últimas páginas dum jornal falando de “assassinato de colonos”, como se um judeu por viver em Judea ou Samaria convertesse em legítimo que o abram em canle com um machado. O artigo descrevia a comunidade judea como “muito radical”. Velaí a sua lógica: um árabe desquartiza a uma criança judea com um machado porque os judeus são tão extremistas…
Israel tem sido tão demonizada pelos mass media que, para a maioria, é legítimo o assassinato de judeus. Um rapaz assassinado com um machado por um terrorista árabe é “um acto de resistência”. A motivação do terrorista –perdão, do “militante”- é a sua profunda desesperação pela “ocupação” e a falha de éxito do “processo de paz”. Absolutamente ignorado é o nível extremo de incitação que se dá no mundo islâmico, com a sua total deshumanização dos judeus, e o seu imperativo religioso de exterminá-los para acadar a recompensa celestial das 72 virgens.
Uma vez mais, derramar sangue judeu sai barato. Não haverá reacção militar a este cruel e brutal assassinato. O sangue de Shlomo Nativ berra no chão, sem ter sido vingada. Os nossos “sócios de paz” sabem isto e sabem que o mundo não moverá um só dedo e que, nem sequer, fazerá objecção alguma ao seu assassinato de rapazes judeus. O mundo não câmbia. E os patéticos dirigentes israelis olharão temerosos face Washington antes de fazer nada.
Hoje pela noite, os judeus do mundo inteiro celebrarão a festividade de Pesaj, que comemora o éxodo de Egipto. Sentarão-se com os seus amigos e familiares para lembrar a história da nossa marcha de Egipto. Durante 210 anos os israelis estiveram oprimidos em Egipto, submetidos aos mais brutais dos tormentos, vítimas da Solução Final do Faraão. Os israelis estavam extremadamente degradados e humilhados pelas penalidades em Egipto. Se um escravo israeli não colocava a sua quota asignada de ladrilhos, o capataz egípcio estrelava às suas crianças contra a parede. O Faraão banhava-se na sangue das crianças judeas, pois os seus astrólogos disseram que isso poderia curar a sua lepra.
Finalmente, tras 210 anos de abjecta tortura, Moisês recebeu a mensagem: “E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egipto, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores. Portanto desci para libertá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu. E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem. Vem agora, pois, e eu te enviarei ao Faraão para que saques o meu povo (os filhos de Israel) do Egipto” (Éxodo, 3:7). D’us não puido seguir em silêncio e trouxo a sua Paz. Não ignorou o sinal das crianças judeas licenciosamente assassinadas, nem ignorou os lamento do seu Povo torturado. D’us enviou dez pragas contra Egipto, para humilhá-los e demonstrar o seu poder.
A última praga que D’us enviou contra Egipto foi a Praga do Primogénito. D’us enviou esta praga contra todos os primogénitos egípcios, desde o primogénito do Faraão até o primogénito dos escravos estrangeiros e das criadas. Inclusso os escravos egípcios padeceram esta praga, porque eles disfrutaram do tormento dos judeus, e gozavam vendo sofrer aos judeus. Devido a isso, mereciam ser castigados. Isto é o que eu replico ante qualquer “judeu” que derrama uma lágrima pelos árabes “inocentes” mortos em Gaza, os mesmos árabes “inocentes” que bailam quando os judeus caim assassinados nas ruas de Jerusalém, em Merkaz HaRav, em Bat Ayin, em Sderot, etcétera. Estes árabes que celebram e repartem caramelos quando uma criança judea é assasinada. Com esta gente não podemos ter piedade.
Os nossos sábios dizem-nos (Midrash Avchir): “E Israel viu a grande mão de D’us: Quando o Todopoderoso se dispunha a afogar aos egípcios, o Arcanjo de Egipto (Uza) dixo: ‘Soberano do Universo! Dizem que es justo e recto…por que queres afogar aos egípcios?’ Nesse momento, apareceu Gabriel e tomando um ladrilho dixo: ‘Soberano do Universo! Terás piedade destes que escravizaram aos teus filhos com uma escravidão tão terrível?’ Imediatamente o Todopoderoso procedeu a afogá-los”. Teremos piedade daqueles que querem expulsar-nos da nossa Terra, que nos assassinam com terroristas suicidas, acribilhando-nos com mísseis ou machados? Milheiros de israelis sentarão-se arredor das suas mesas de Seder e olharam as silhas vazias dalguns membros ausentes, ausentes por terem sido assassinados pelos terroristas árabes. A família Nativ celebrará o Seder sem o seu querido filho Shlomo, porque lhes foi arrebatado por um criminal árabe.
Cada ano no Seder, detemo-nos a abrir a porta para Eliyahu HaNavi, Elias o Profeta, e alzamos uma copa ante a olhada dos gentis, sem vergonha: “Derrama a tua ira sobre os gentis que não te reconhecem, e sobre os reinos que não invocam o teu nome. Porque devoraram a Jacob, e assolaram as suas moradas. Derrama a tua fúria sobre eles e deixa que a tua ardente ira os inunde. Persegue-os com enoxo e destrue-os de baixo dos céus do Senhor”. Pregamos para que D’us não permita que o Mal reine e os perversos se regodeem.
Muitos judeus sentem-se incômodos com este aparentemente anticuado chamamento à vingança. Devemos, sem embargo, lembrar as palavras da Hagadá de Pesaj: “E houvo quem se alzou contra nós e o nosso Pai para aniquilar-nos. E o Sagrado, bendito seja, salvou-nos das suas mãos”. Não é a lembrança dum facto histórico. Estamos vivendo essa mesma passagem. Pensade nos oito estudantes assassinados em Merkaz HaRav, em Março do ano passado, ou em Shlomo Nativ, assassinados só por serem judeus. Como se nos pode exigir que não pidamos a D’us que corresponda aos Seus inimigos? Como pode um judeu não pedir a D’us que traia a Redempção e nos leve a uma era de moralidade, onde os perversos sejam aniquilados e os rectos recompensados?
Pode que este Pesaj de 5769 seja uma autêntica layl shmurim [noite de contemplação], uma noite de protecção, para a inteira nação de Israel, e pode que presenciemos grandes miragres, como quando abandoamos Egipto. Pode que estejamos chamados a asistir bem cedo à Redempção Final.
BAR KOCHBA (FOR ZION’S SAKE)
Dentro da sua gira pelos EEUU, o passado Sábado dia 4 pela noite, Geert Wilders dirigiu-se a uma numerosa audiência no Beverly Hilton de Berverly Hills. Wilders falou de liberdade de expressão e do seu filme “Fitna”.
O acto esteve organizado pela International Free Press Society e o David Horowitz Freedom Center.
Transcripção do discurso aqui.
E respondendo às perguntas dos asistentes:
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UM MUNDO SEM NUCLEARES – COMO EM 1939
0 comentarios Publicado por SIMON BAR KOCHBA en 11:02 da tarde
O passado Domingo em Praga, o Presidente Obama comprometeu-se que a sua Administração nos situaria na “trajectória” face “um mundo sem armas nucleares”.
Por suposto, já tivemos um mundo sem armas nucleares, e não há tanto tempo –digamos, em 1939. A guerra que teve lugar naquele mundo livre-de-armas-nucleares levou estrepìtosamente ao desenvolvimento da carreira nuclear. E rematou com o uso que os EEUU figeram de elas –algo ao que aludiu Obama: “Como potença nuclear, como única potença nuclear que tem usado um arma nuclear, os EEUU têm a responsabilidade moral de agir”.
Não fica claro se esta afirmação implica uma desaprovação do nosso uso de armas nucleares em 1945. Comenta-se, porém, que Obama não se referiu em nenhum momento do seu discurso de Praga à 2ª Guerra Mundial. Pelo contrário, qualificou a existência de milheiros de armas nucleares como “o mais perigoso legado da Guerra Fria”. Este marco faz possível pensar na eliminação das armas nucleares como a resposta lógica ao fim daquele conflito: “Hoje, a Guerra Fria tem rematado, mas milheiros daquelas armas aínda seguem aí”.
Para justificar um mundo sem armas nucleares, o que Obama deveria na realidade de prevêr é um mundo sem guerras, ou sem ameaças de guerra. Essa é uma velha visão. É uma das razões de que os Presidentes dos EEUU tenham procurado a expansão das democracias liberais e os regimes responsáveis por todo o mundo.
Por suposto, há uma grande quantidade de passos práticos que podemos emprender respeito o problema do armamento nuclear –asinar acordos para regular o seu desenvolvimento, reduzir o seu número e limitar a sua producção, regular a exportação de materiais nucleares, blindar os vulneráveis materiais nucleares, e coisas assim. Deveríamos procurar esse tipo de acordos na medida em que sejam sensatos, verificáveis e factíveis, na medida em que promovam estabilidade e reduçam o risco de guerra.
Mas temos um longo caminho que andar antes de lograr um mundo de pacíficos regimes liberais. A esperança de George W. Bush de um mundo sem tiranias é a necessária –embora quiçá não suficiente- precondição para um mundo sem armas nucleares. O perigo é que o atractivo dum mundo sem armas nucleares pode ser uma distracção –inclusso uma excusa- para não actuar contra as autênticas ameaças nucleares.
Considere-se o discurso de Obama. Referindo-se a Corea do Norte, que umas horas antes vinha de provar um projectil que poderia ser utilizado para mísseis de longo alcanço, Obama dixo: “É o momento duma resposta internacional contundente…Todas as nações devem unir-se para construir um regime global mais forte. E essa é a razão pela que devemos unir-nos hombro com hombro para pressionar a Corea do Norte de que câmbie de actitude”.
Noutras palavras: contemos até dez antes de respostar a Corea do Norte, e permanecendo hombro com hombro demo-nos palmadinhas na espalda pelo nosso compromiso com um mundo sem armas nucleares. No entanto, os EEUU não fazerão nada por destruir a capazidade nuclear ou missilística de Corea do Norte, ou para derrocar o seu regime político.
Obama também referiu-se a Iran, dizendo que “a actividade nuclear e missilística deste país supõe uma ameaça real”, que justifica alguns esforços defensivos (muito limitados) em Europa. Mas a autêntica aposta de Obama é a do diálogo com Iran, um diálogo no que ele está disposto a apresentar ao regime de Teheran “uma autêntica alternativa”:
“Queremos que Iran ocupe o seu legítimo lugar na comunidade de nações, política e economicamente. Apoiaremos o direito de Iran a desenvolver energia nuclear com fins pacíficos através de inspecções rigorosas. Esa é uma via que a República Islâmica tem direito a tomar. Ou bem o seu Governo pode optar por um crescente isolamento, a pressão internacional, e uma potencial carreira nuclear na região que incrementará a inseguridade para todos”.
Obviamente, Obama recomenda a primeira via. Mas figem-se no que não faz:
Não diz que um regime iraniano armado nuclearmente é inaceitável. Não exprime a responsabilidade de evitar esse cenário, ou a confiança em que os EEUU e a comunidade internacional evitem essa opção. Simplesmente sugire que não seria bom para Iran eligir essa opção. E se os dirigentes da República Islâmica não estám dacordo com Obama? No mesmo discurso em que Obama desenhou a sua visão dum mundo sem armas nucleares, debilitou a posição dos EEUU ante o programa de armamento nuclear de Iran.
Mentres Obama fala dum futuro sem armas nucleares, a perspectiva na que na realidade nos achamos, a dia de hoje, é face uma Corea do Norte e um Iran com capazidade nuclear e missilística. E, portanto, ante um mundo mais perigoso.
WILLIAM KRISTOL*
* William Kristol é editor do Weekly Standard. Escreve uma interessantíssima coluna mensal no “The Washington Post.
A continuação apresentamos uma edição completa da Hagadá, tanto em inglês como em hebreu, compilada por The Elder of Ziyon.
Texto e ilustrações da organização hasídica Chabad.org.
“Não nos consideramos uma nação cristã, uma nação judea ou uma nação muçulmã [aplausos] Consideramo-nos [aplausos] uma nação de Cidadãos”.
Incorrecto, Obama. Somos uma nação de americanos. Mas na nova jerga obamiana “América” é uma palabra envilecida também (acrescentade-a à lista de “guerra contra o terror”, “terrorismo”, “inimigo”, e outras).
Eu sim considero os EEUU uma nação cristã, e isso que eu sou judea. E, sim, esta grande nação fundou-se e cresceu sob uma ética judeu-cristã. Que nos tem sido de grande utilidade, por certo.
Mentres, a jornalista de Al Jazzeera, Anita McNaught, informando desde Estambul, dixo:
“Este é o rumbo que todos agardávamos. Obama falou da grande contribuição da fê islâmica na vida dos muçulmãos norteamericanos, e depois pessoalizou a mensagem dizendo: ‘Sei-no, porque eu sou um de eles’. E esta foi uma mensagem que chegou hoje à alma de muitos”.
Assim que Al Jazzeera está dizendo, a fim de contas, o que muitos desde a direita já expugéramos, sendo vilipendiados durante meses ( e, no meu caso, anos), por expôr o que agora proclamam Al Jazzeera e os mass média islâmicos: que há um muçulmão na Casa Branca.
Eu já o dissera em Janeiro de 2007 no meu artigo “A apostasia islâmica de Barack Hussein Obama”. Mas daquela eu estava equivocada; não houvo apostasia. Nunca abandoou o Islám.
Já o dizia Mike S. Smith, da AP: “Obama tem ligações pessoais com o Islám. O seu pai era um muçulmão de Kenya, e Obama passou a sua infância em Indonésia, o país muçulmão mais populoso do mundo. Dixo aos legisladores que sabia que os EEUU enriqueceram-se a costa da herdança muçulmã do seu país”.
“Sei-no, porque eu sou um de eles”.
PAMELA GELLER
Etiquetas: Pamela Geller
Amanhã, 8 de Abril, Erev Pesaj (dia anterior a Pesaj), teremos a oportunidade de executar uma mitzvá que se propiciou por última vez em 1981 e que não se repetirá até 2037. Essa mitzvá [precepto] é a de recitar a Birkat HaChama, benção que se pronuncia quando o sol retorna à sua posição originária, tal e como se supõe que se achava durante a semana da Criação. Dacordo com o Talmud, no seu tratado Berajot (59b), esta consagração recita-se cada 28 anos, no quarto dia (mércores), quando o equinócio de primavera cai em Saturno.
Segundo o Judaísmo, o sol tem um ciclo de 28 anos conhecido como machzor gadol (מחזור גדול ou “grande ciclo”). Um ano solar está composto por 365’25 dias, e a Benção do Sol é pronunciada ao começo deste ciclo, cada 10.227 dias, portanto.
Oseh Shalom*
Oseh shalom bimromav
Hu ya'aseh shalom aleinu
V'al kol Yisrael
V'imru, v'imru amen.
Ya'aseh shalom, ya'aseh shalom
Shalom aleinu v'al kol Yisrael
Ya'aseh shalom, ya'aseh shalom
Shalom aleinu v'al kol Yisrael
* Oseh Shalom é uma breve pregária de paz. Parte da litúrgia judea, o texto pode traduzir-se aproximadamente assim: “Que a fonte de toda paz traia paz a Israel e a todo o mundo, e que nós podamos dizer Amém”.
A ONU pretende tipificar como acto criminal o menospreço ao Islám –e que se passa com os regimes árabes ou islâmicos que menospreçam ao judaísmo?. E que dizer do Corám, que se refere aos judeus como “cães” e “porcos”?
Mentres, graças ao Departamento de Estado Norteamericano, já não é correcto que a CIA ou o Departamento de Seguridade Nacional falem de “terrorismo islâmico”. A Administração Obama tem inventado um encantador eufemismo para referir-se ao terrorismo: “Desastre atribuível ao homem”. Bem, pois joguemos a esta variante do politicamente correcto.
A Shoá foi um “Desastre atribuível ao homem”. Os que perpetraram este desastre foram os alemães. O Credo destes alemães chama-se Nacionalsocialismo ou Nazismo. Mas, para sermos politicamente correctos, não devemos qualificar a este credo como “malvado”, do mesmo modo que não podemos qualificar um desastre natural ou um terremoto como “malvado”.
Para sermos politicamente correctos, não podemos qualificar nada como “malvado”. A semente desta doutrina remonta-se até o filósofo do século XVII Thomas Hobbes, o pai do relativismo moral. Velaqui o que dizia Hobbes na sua obra “Leviathan”:
“Qualquer que seja o objecto do apetito ou desejo humano, este denominará-o “Bem”, assim como ao objecto da sua aversão ou ódio ‘Mal’”.
Essas palavras, “bem” e “mal, dependem sempre da pessoa que as utilize: a destrucção do World Trade Center –que rematou com a vida duns 3.000 seres humanos- foi um “Desastre atribuível ao homem”. Atribuir o desastre a um credo, nomeadamente o Islám ou o fundamentalismo islâmico, é politicamente incorrecto e indicativo de islamofóbia.
Orwell teria denominado a esta metamorfose de “terrorismo” em “Desastre atribuível ao homem” como “jerga”. Outros como “subversão semântica”. Em todo caso, surgem algumas questões.
Primeira: quem são os que cometem a imensa maioria destes Desastres atribuñiveis ao homem? Têm alguma característica distintiva, seja étnica ou religiosa? Se não é assim, como reconhecê-los e evitar que causem mais Desastres atribuíveis ao homem?
Segunda: suponde que os Desastres atribuíveis ao Homem são levados a cabo por aqueles que identificam aos occidentais com o “mal”, mas que os occidentais não identificam com o “mal” àqueles que cometem eses Desastres atribuíveis ao homem? Se tudo é equiparável, num conflito entre ambos, que bando leva todas as de ganhar?
Terceira: a resposta à anterior questão conduz a outra: Foi a eleição de Barck Obama um Desastre atribuível ao homem?
PAUL EIDELBERG
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Hillel Weiss, professor da Universidade de Bar-Ilan, publicou um artigo o pasado domingo no boletim de ERETZ ISRAEL SHELANU. Weiss já saltara às primeiras páginas dos mass média pelas suas razoáveis protestas contra o comandante de brigada de Hebron devido ao desalojo de famílias judeas do bairro de Mitzpe Shalhevet, assim como pelo seu manifesto desacordo com a celebração do Desfile do Orgulho Gái pelas ruas de Jerusalém.
No artigo deste domingo, intitulado “O Papa, pessoa não grata”, Hillel Weiss refere-se a Benedicto XVI como Cavalo de Troia e critica a sua visita a Jerusalém, prevista para o vindeiro mes de Maio.
Segundo Weiss, “Alguns israelis têm formado comitês e institutos com fundos da União Europeia e de judeus ántisionistas, a fim de promover a solução final ao ‘problema de Jerusalém’. A tal fim têm desenhado o ‘Plano Holy Basin’, que pretender dotar a Jerusalém dum estátus extraterritorial –o que significa: nem judeu nem do Estado de Israel. O Papa seria o esperado Salvador presto a dirigir a Igreja desde o Monte de Sion e conduzir-nos ao Val de Hinnom, estabelecendo as fronteiras definitivas do Holy Basin”.
O Professor Weiss critica duramente a visita do Papa: “Do que se trata é de que nenhum judeu ponha um pê no coração de Jerusalém, como se passava antes do ano 5727 (1967), e como de facto sucede na actualidade e desde a libertação de Jerusalém”. “A polícia de Jerusalém sabe o que os seus donos pretendem, e cooperarão amavelmente e gostosos na expulsão dos judeus do Monte do Templo, apoiados por certos círculos judeus que pensam que é o melhor que se pode fazer”. “Não é melhor ‘internacionalizar’ Jerusalém, libertar-nos de Judea, Samaria e Gaza, e de todos os Feiglin e os Ketzales, e inclusso entregar o Lago Tiberíades e a Baixa Galilea, para não ferir os sentimentos da Sua Santidade?”.
Weiss menciona no escrito também o rol de Benedicto XVI durante a 2ª Guerra Mundial: “Este perdedor, que pertenceu à Wehrmacht na sua juventude, pretende realizar o seu itinerário e visitar o Monte do Templo coincidindo com o Lag B’Omer. O Papa é o Cavalo de Troia eligido, através do qual não só o Vaticano, senão todos os exércitos de Gog e Magog, dirigidos pelos EEUU, intentam implementar a política de Holy Basin, dacordo com o planeado pelo antigo Ministro Yossi Beilin, Shimon Peres e Ehud Olmert”.
“O Holy Basin é uma forma de baptismo, ou melhor aínda, um intento de sumbeter à religião judea e ao povo judeu sob a máscara do ‘processo de paz’, que não é snão outra forma de denominar à expropriação de Jerusalém, anulando a soberania judea e transferindo-a a Ismael”.
Segundo Weiss, o Plano Holy Basin é o “plano satânico de internacionalizar Jerusalém –o sonho dos EEUU desde antes do estabelecimento do próprio Estado de Israel”. “Os dirigentes de Israel têm a obriga de rechaçar qualquer acordo dirigido a mermar a soberania de Israel sobre Jerusalém”.
Dacordo com a página web Peregrinagem à Terra Santa, o Papa visitará o Muro e o Monte do Templo o 12 de Maio. Recentemente anunciaram que devido às medidas de seguridade, está previsto fechar o acceso ao Kotel para o público durante a visita papal, facto que já provocou a protesta do Rabbi Rabinowitz, exigindo que permaneça aberto. Doutra banda, se observades o calendário, veredes que o 12 de Maio é o Lag B'Omer.
Lag B'Omer comemora o dia em que o Rabino Shimon Bar Yochai morreu, assim como a vitória temporal de Simon Bar Kochba sobre o império romano. Semelha que durante este Lag B’Omer haverá uma boa oportunidade para que os Romanos se cobrem vingança pisoteando as celebrações do povo judeu. Agardemos que as protestas do Rabino Rabinowitz não caiam em saco roto.
Finalmente Anders Fogh Rasmussen foi eligido novo Chefe da OTAN, cárrego que passará a desempenhar a partir do 1 de Agosto, tras as súplicas de Hussein Obama a Turquia e o mundo muçulmão. Rasmussen, como sinalávamos ontem neste mesmo blogue, estava submetido ao veto dos países que se regem pela Sharia devido à sua posição durante a “crise das caricaturas de Mahoma”.
O antigo Primeiro Ministro danês dixo ontem que prestaria especial atenção a todas as sensibilidades religiosas no seu novo papel como cabeça visível da OTAN. Erdogan ameaçara com vetar a sua eleição se não apresentava desculpas ante o mundo islâmico.
“Eu respeito o Islám como uma das maiores religiões do mundo, assim como os seus símbolos religiosos”, dixo Rasmussen durante uma comparecência em Estambul no transcurso da reunião da Aliança de Civilizações propiciada por Zapatero, Jatami, Chávez e outros mandatários internacionais pelo estilo. “Sentim-me muito triste de que as caricaturas fossem interpretadas pelos muçulmãos como um intento de Dinamarca de insultar ou faltar ao respeito ao Islám e o Profeta Mahoma. Nada mais longe da nossa intenção”, afirmou.
“Durante o meu mandato prestarei especial atenção às sensibilidades culturais e religiosas que existem no nosso plural e globalizado mundo”, sentenciou.
A costa da liberdade de expressão, faltou-lhe acrescentar.
Mentres Zapatero propunha uma innovadora interlocução entre a OTAN e a sua flamante Aliança de Civilizações, Rasmussen apresentou-se ante os meios com um brazo em cabestrilho –segundo dixo, resbalara pelas escaleiras no hotel de Estambul onde estava alojado.
Tudo aponta, sem embargo, a que foi submetido a uma “sessão especial de masagem” nas dependências do palacete de Erdogan para ablandar-lhe as suas disparatadas ideias de desafiar ao Islám, e aprender a lição para os tempos vindeiros.
[Na imagem, o torturador moderado iraniano Jatami choca sorrinte a mão que lhe queda sana a Rasmussen}.