Os mas média israelis estám furiosos com as exigências dos partidos religiosos que participam nas conversas de coaligação. Solicitam –oh, horror!- um incremento de 80 $ mensuais nos estipêndios que recebem os estudantes da Torá que estejam casados.
Podemos criticar o socialismo religioso em muitos aspectos: os judeus têm a obriga de aceitar qualquer tipo de trabalho antes que aceitar a caridade; eminentes estudosos da Torá trabalham duro, e os estipêndios são a vara dos rabinos para controlar o seu rebanho. Mas há outro aspecto que está por riba disso: os ultraortodoxos são a coluna vertebral demográfica de Israel. Vivem numa pobreza extrema, mas proporcionam-nos um enorme número de rapazes judeus. A 270 $ ao mes, são uma ganga comparado com os custosos programas de aliya e os quantiosos fundos asignados à Agência Judea.
Um só prissoneiro de alta seguridade árabe –e temos mais de 11.000- custa a Israel cada dia o mesmo que um cabeza de família ultraortodoxa recebe num mes.
Etiquetas: Breves de Obadiah
ESTER 9:1
E, no duodécimo mês, que é o mês de Adar, no dia treze do mesmo mês em que chegou a palavra do rei e a sua ordem para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus esperavam assenhorear-se deles, sucedeu o contrário, porque os judeus foram os que se assenhorearam dos que os odiavam.
Porque os judeus nas suas cidades, em todas as províncias do rei Assuero, se ajuntaram para pôr as mãos naqueles que procuravam o seu mal; e ninguém podia resistir-lhes, porque o medo deles caíra sobre todos aqueles povos.
E todos os líderes das províncias, e os sátrapas, e os governadores, e os que faziam a obra do rei, auxiliavam os judeus porque tinha caído sobre eles o temor de Mardoqueu
.
Porque Mardoqueu era grande na casa do rei, e a sua fama crescia por todas as províncias, porque o homem Mardoqueu ia sendo engrandecido.
Feriram, pois, os judeus a todos os seus inimigos, a golpes de espada, com matança e com destruição; e fizeram dos seus inimigos o que quiseram.
O guitarrista judeu Marty Friedman foi durante vários anos membro da mítica banda de trash metal “Megadeth”.
Em abril de 2007 actuou por segunda vez em Israel com a sua própria formação no Theatre Club de Jaffa. Friedman começou a sua actuação subindo ao cenário e marcando-se esta sobrecolhedora versão do hino nacional judeu, “Hatikva”.
Adico este post guitarreiro ao meu amigo Pedro Gómez-Valadés.
O blogue Elder of Ziyon informa que os árabes acusam aos judeus de serem os responsáveis dos danos causados por uma piara de porcos selvagens. Afirmam que os judeus estám detrás dum recente ataque de porcos no norte de Schem (que a CNN e outros médios esquerdistas insistem em denominar “Nablus”).
Primeiro Israel foi acusada de entrenar ratas para que se infiltrassem nas vivendas dos árabes de Jerusalém. Agora de entrenar porcos.
Que será o seguinte?
O certo é que existe um problema com os porcos selvagens, e os porcos não fazem discriminações. Causam também grandes problemas aos granxeiros judeus. Por exemplo, agora que é a estação dos morangos, existe uma grande preocupação pelos estragos que as bandadas de porcos poidam causar. Não deveria ser preciso acrescentar que os porcos danarão todas as colheitas –judeas ou não…
Ao sul, na cidade de Eli têm um grave problema com grupos incontrolados de porcos que campam livremente pela cidade, fazendo perigoso deambular pelas ruas, sobretudo a partir de determinadas horas da noite.
Não vos deixedes enganar pelo seu tamanho e aspecto. São muito velozes. Duvido que se vaiam enfrontar com algum depredador natural nessa zona. Os pequenos cães selvagens não são obstáculo para eles.
YA’AQOV BEN YEHUDA
Etiquetas: Ya'aqob Ben Yehuda
O dirigente do Banco de Israel, Stanley Fischer, manifesta-se em contra do projecto de Netanyahu de baixar os impostos até o 46%. O argumento de Fischer de que a baixada de impostos criaria um déficit nos orçamentos é um semsentido.
A maneira eficaz de recurtar o déficit seria eliminar a mastodôntica asignação de fundos em que chapotea a burocracia israeli.
Para além da baixada de impostos, muitas empressas israelis não sobrelevarão a crise, e o orçamento ressentirá-se de todas formas. Se algo se pode criticar do recurte do 9 % que propõe Netanyahu é que resulta insuficiente.
O Banco de Israel esgotou o seu arsenal de medidas ánti-crise, e o sistema bancário israeli vai em caída livre.
Etiquetas: Breves de Obadiah
Há escasamente um mes o embaixador israeli em Espanha, Rafael Schultz denunciava a entente entre o yihadismo radical e a intelectualidade progressista occidental –citando a Juan Goytisolo, José Saramago e Antonio Gala, como exponentes.
Antonio Gala tinha um cão chamado Troilo. O escritor de best sellers cordobés, referente cultural de Izquierda Unida durante vários anos e autor franquícia da empressa El Corte Inglés, publica na edição de ontem do jornal “El Mundo” um libelo ánti-semita intitulado “El mal camino”.
Reproducimos a continuação um texto de Isaac Querub publicado hoje
CARTA A ANTONIO GALA
Sr. Gala,
Su columna del diario El Mundo publicada el pasado 5 de febrero titulada Pueblo elegido es un alegato vil y antisemita. Vd., Sr. Gala, odia a los judíos. Defiende, sin pudor, argumentos de sobra conocidos, prejuicios y estereotipos con los que a lo largo de la historia se han atacado y asesinado a judíos. No se distingue del ministro del rey Asuero llamado Haman, de Hitler, de Goebbels o de Ahmadinejad. Usa los mismos tópicos recogidos por Los Protocolos de los Sabios de Sión, por el Tercer Reich o por Irán.
Ataca al Estado de Israel y al Sionismo –movimiento de liberación nacional judío- que devolvió la esperanza, la dignidad y la independencia al pueblo judío en su tierra de Israel tras
Una nación no se construye contra otros, sino a favor de unos ideales que recogen la memoria de un pueblo, la mancomunidad de destino y el afán de vivir en paz, en seguridad y en armonía con los vecinos.
Israel no nació para ocupar el territorio de otra nación sino para albergar al pueblo judío y recuperar la normalidad tras miles de años de exilio y sufrimiento. Vd., Sr. Gala, –a quien se presume culto y particularmente sensible– hace un flaco favor a los palestinos, pues éstos tienen derecho a su autodeterminación, soberanía e independencia, a su libertad y su dignidad, sin por ello tener que destruir Israel u odiar a los judíos.
Tergiversa la historia a su caprichoso antojo. Ni los judíos ni Israel han cometido nunca genocidio. El Estado de Israel se defiende cuando le atacan. Y cuando ataca, no tiene más opción que vencer. Israel no empezó nunca ninguna contienda militar. Ocupó Jerusalén este, Cisjordania y Gaza en 1967, durante
No imagina, Sr. Gala, cuán fuerte es el deseo de los israelíes de devolver esos territorios ocupados a sus legítimos dueños a cambio de paz y de una cohabitación plausible. Pero todos hemos visto lo que ha ocurrido cuando Israel se retiró de Gaza en 2005.
Me gustaría, Sr. Gala, que visitara Vd. Israel, sus colegios, universidades, centros de investigación, hospitales y museos. Que conociera de cerca a judíos e israelíes y que se convenciera de que la paz es posible si ambas partes lo desean y educan a sus jóvenes generaciones para ello.
Puede que el pueblo judío se encuentre en la otra orilla. Sin embargo, ésta no es necesariamente la orilla equivocada, como Vd. insinúa, porque mucha gente o países nos hayan perseguido, maltratado, expulsado, asesinado o intentado exterminar a lo largo de la historia. ¿Acaso los judíos no han contribuido con fundamentos esenciales a la civilización judeo-cristiana que nos ha permitido progresar a todos como hombres,
Vd., Sr. Gala, aspirante a campeón de la causa árabe, parece olvidar hechos históricos relevantes como la alianza del Gran Mufti de Jerusalén con Hitler a favor de
Vd., Sr. Gala, tan sensible y abierto de mente, no menciona nada acerca de los niños usados como escudos humanos por Hamás ni de las ejecuciones sumarias de los militantes de Al Fatah sin juicio previo. Omite también el trato a los extranjeros, la aplicación en público de la pena capital a los homosexuales, la inexistencia de los derechos básicos de las mujeres, la prohibición de otras prácticas religiosas aparte de la islámica, la falta de libertades y la enseñanza del desprecio y del odio al otro –el infiel– en la mayoría de los países árabes.
¿Por qué no dice nada, Sr. Gala, acerca de la angustia de los habitantes de Sderot? ¿Por qué guarda un silencio cómplice acerca de lo que ocurre en Darfur, Afganistán, Pakistán, Cachemira, norte de Nigeria, Irán o Siria? ¿Por qué olvida los atentados terroristas en Nueva York, Londres, Madrid, Bali o Bombay? Pretende apagar el fuego vertiendo gasolina. Ni árabes ni judíos, ni palestinos ni israelíes necesitamos de su rencor, su frustración o su odio.
Como dice la sabiduría popular, sólo se tiran piedras a los árboles que dan frutos. Pero Israel no sucumbirá jamás, bien que le pese. Además –y eso me tranquiliza, Sr. Gala– en caso de no existir el Judío, Vd., parafraseando a Sartre, lo inventaría.
ISAAC QUERUB CARO *
* Isaac Querub Caro é presidente para Espanha do Museu da Memória do Holocausto de Jerusalém e expresidente da Comunidade Judea de Madrid.
Etiquetas: O Recanto dos Infames
Yoni Goodman é o ilustrador do filme, recentemente candidato aos Óscar de Hollywood, de Ari Folman, “Waltz with Bashir”. Goodman vem de ilustrar uma nova curtametragem onde seguimos a um fictício rapaz palestiniano da Faixa de Gaza durante o recente bloqueio bélico da região. O filme dura um minuto e meio, e foi patrocinado por Gisha, uma ONG esquerdista ubicada
Na curtametragem, intitulada “Closed Zone”, um rapaz árabe corre tras um pássaro que simbolizaria a liberdade, mas tem que esquivar os projectis que caim onde ele procedentes de Israel. Cada vez que se aproxima a um passo fronteirizo ou à costa uma mão impede-lhe continuar o caminho. O filme denuncia ramplonamente a violação dos direitos dos árabes palestinianos de Gaza. Não se faz alusão em nenhum momento, porém, aos direitos dos rapazes de Sderot ou do sul de Israel bombardeados a diário pelo Governo que eligiram os residentes de Gaza.
Quando menos, tras visionar o vídeo, plantejam-se-nos uma série de interrogantes:
Que se pretende amosando aos palestinianos de Gaza como um rapazinho solitário?
Por que o palestiniano tem rosto mas os israelis só punhos e mãos?
Por que não aparece Hamas por nengures?
Se no aclamado filme do seu amigo Ari Folman, apresentava-se-nos aos soldados do “invasor” exército israeli sem pôr em momento algum em contexto que diablos pintavam no Líbano em 1982 e por que estavam combatendo ali, na curtametragem de Yoni Goodman tudo transcorre também fóra de contexto.
Já vejo aos Almodóvar e Tim Robbins de turno exigindo –como se passou com “Waltz with Bashir”- alguma dádiva ou prémio de relumbrão para este arma de propaganda árabe.
Preparemo-nos para ter que visioná-lo até a saciedade promovido pelo ántisionismo israeli e internacional, e que não nos extranhe que Ahmadineyad prémie ao seu autor com alguma distinção de honra.
Aqui abaixo oferecemos-vos esta maravilha da 7ª arte. Tende a certeza de que não será a última vez que a tenhades que ver.
O debate sobre como simplificar a conversão [giyur] para as mulheres não-judeas é estrambótica: em primeiro lugar, não existe tal conversão. A Torá ignora absolutamente às mães: “D’us dos vossos pais” é a expressão que utiliza, não “das vossas mães”. As tribos hebreas descendiam inclusso de mulheres escravas, as concubinas de Jacob com as que não chegara a casar: eram-lhe entregadas “a ele” pelas suas esposas.
Todas as nossas antepassadas eram paganas; nenhuma se converteu. Raquel praticava a idolatria inclusso depois de casada: roubou os ídolos de Lavan [Nota: ilha iraniana do Golfo Pérsico]. A explicação de que os roubava para evitar que praticassem a idolatria é confusa: por que haveria de arriscar-se escondendo os ídolos em vez de destrui-los?
Os rabinos forçam a interpretação da conversão nas palavras de Ruth –avoa do Rei David: “O vosso D’us é o meu D’us”, mas essa é uma postura contraproducente. Se Ruth a viúva se convertera diante de Naomi, isso significa que não se convertera com anterioridade, e que, portanto, era pagana quando casou com o filho de Naomi.
O Talmud não estabelece um procedimento específico de conversão por uma singela razão: ninguém tinha interesse em perguntar a uma mulher. Ela casava-se com um judeu numa cirimônia judea e passava a levar plenamente a vida dum judeu.
Os rabinos inventaram a conversão fiminina há coisa de um século, quando as famílias seculares começaram a ser algo habitual, e casar-se com um judeu já não significava automaticamente levar uma vida judea. A conversão nominal não câmbia os factos: essas famílias não eram judeas e os seus netos raramente se identificarão com a gente judea.
Velaqui o quid da questão: as mulheres gentis podem levar uma vida judea e ter filhos judeus, mas nunca serão judeas.
Os rabinos postularam a existência dum peculiar “espírito judeu”, mas que tem a ver com os conversos? Desafia o sentido comum imaginar que adquirem um novo espírito depois da conversão; apesta a baptismo e pombas celestiais, já sabedes ao que me refiro. Os rabinos ressolveram a paradoxa estipulando que os conversos tinham um espírito judeu de nascimento, mas só em estado latente. Duvidoso, por não dizer algo mais forte.
A judeidade, como qualquer nacionalidade, é questão de sangue, entre outras coisas. Eu não estou preparado para admitir aos conversos negros ou aos chineses como judeus. Ainda mais, a judeidade é algo ligado a uma história e experiências comuns. Alguém cujos pais contribuiram a conduzir aos meus familiares a Auschwitz não pode ser um judeu. Quando o meu povo desfilava face o matadeiro, o seu povo ria-se de nós. Um centenar de conversões são incapazes de cambiar esse simples facto: os seus seres queridos dispunham-se a exterminar aos meus seres queridos; somos inimigos.
Custa-me muito identificar-me com todos os judeus. O venerado Rabbi Kahane resulta-me alheio; a minha cultura é a de Vladimir Jabotinsky. Meir Kahane não cresceu com medo; conheceu o ánti-semitismo, mas não a perseguição. Ele nunca experimentou a traumatizante vivência de Jabotinsky, ou a minha própria, na URSS –o medo penetrante de ter que reunir todas as tuas forças e vontade para poder caminhar sem ter que agachar a cabeça. Para Meir Kahane, os ánti-semitas estavam equivocados e eram legítimos objectivos aos que atacar. Para mim, e estou seguro que para Jabotinsky, estavam no seu direito. O país pertencia-lhes, o establishment apoiava-os, e os judeus que sobrevivíamos faziamo-lo exclussivamente porque o Governo evitava que nos exterminassem a todos. Para Kahane, confrontar-se com os ánti-semitas era um acto de justiça, como o é resistir-se a ser atracado. Para nós, era uma revolta semelhante à guerra dos Macabeus. A maioria dos judeus não queriam complicar-se a vida e rematavam assimilando-se. Alguns optavam por ignorar –aceitando os insultos e ofensas dos ánti-semitas e fechando-se em micro-sociedades com amigos gentis tolerantes: inclusso os piores ánti-semitas podiam chegar a ser amigos dum judeu. Um escasso número entre nós éramos capazes de superar o medo e manter a cabeça erguida; por cada vil ánti-semita que eliminávamos sentiamo-nos mais perto da inepta, mas bravamente suicida, Legião Judea de Jabbotinsky. Que converso pode entender a experiência de levantar-se cada dia no meio do ódio, os insultos e o sofrimento? Certamente as pessoas não câmbiam: trata-se do mesmo ghetto judeu geração tras geração, desconfiado ante os gentis, cum imenso grau de autocontrolo. Agora quizá não sejamos tão aguerridos, mas temos aprendido a dominar o medo; não nos movemos por impulsos, senão pelo que devemos fazer. É como uma segunda natureza, procedente das borrosas memórias da infância onde aprendimos que não somos como os demais, e que devemos ser melhores que eles para sobreviver, porque no momento em que baixes a garda saltarão sobre ti.
Eu livrei-me da experiência dos campos de concentração por muito pouco, mas enseguida comprendim as palavras dos superviventes quando falavam com gratidão dos escasos alemães que não os pisotearam. Eu também tenho-me surprendido algumas vezes sentindo agradecimento e boa predisposição face pessoas que simplesmente evitavam fazer alusões ánti-semitas em contextos nos que as poderiam fazer. Lembro os meus anos de infância em Rússia, quando até cheguei a sentir grande apreço pelos armênios –dos que daquela nada conhecia- porque se comentava na comunidade judea que não eram ánti-semitas. Para nós o ánti-semitismo era a regra, o mundo dividia-se em “nós” e a hostilidade de “eles”. O ódio e o isolamento eram a orde natural das coisas. Que converso poderia chegar a internalizar algo assim?
Um occidental pode assentar-se na África subsahariana, mas nunca se chegará a converter num nativo. As suas memórias infantis, a sua experiência vital serão sempre drasticamente distintas das dos negros que lutam por sobreviver. Igualmente, os gentis podem unir-se à nação judea, ma nunca serão judeus.
Damos a bemvinda aos gentis no judaímo. Traim-nos normalidade; são audazes porque nunca experimentaram o medo da maneira em que o figemos nós. Podem dar-nos bons rapazes judeus. Mas não nos enganemos chamando-lhes a eles judeus.
OBADIAH SHOHER
9 Adar 5769 / 5 Março 2009
NOVO ATAQUE COM EXCAVADORA EM JERUSALÉM
0 comentarios Publicado por SIMON BAR KOCHBA en 5:05 da tarde
Outro trabalhador árabe empotrou o seu bulldozer contra um carro da polícia em Jerusalém. A morte de vários judeus foi evitada por pouco graças a que um poste de tendido eléctrico se interpuxo entre o árabe e um autobus cheio de rapazas judeas.
Contra o que soe acontecer, os polícias dispararam contra o terrorista depois de que o condutor dum táxi o embestisse deixando-o ferido. Provavelmente o zelo policial deveu-se a que o terrorista lhes destrozou o veículo.
As vivendas dos terroristas que anteriormente utilizaram este mesmo método seguem intactas. O Governo não tem arrestos para derrubá-las por temor às represálias judiciais. Não há nada, portanto, que a polícia poda fazer para disuadir os ataques terroristas destes árabes com maquinária pesada ou outro tipo de veículos. A solução, porém, é conhecida por todos: Avodah Ivrit [Trabalhadores árabes não] em Israel.
Hamas reivindicou o ataque como a resposta adequada às demolições por orde judicial duns quantos edifícios ilegais de Jerusalém Leste.
Obama dá a bemvinda a um Governo de unidade Hamas-Fatah.
Querida Sra. Clinton,
Esta carta ía originalmente escrita em hebreu, o que provavelmente seria um problema para você. Sem embargo, sei que há mais do que uma barreira lingüística entre ambos. Mais de 3.000 anos de história marcam uma diferença também. Existem lições históricas que o povo judeu aprendeu em primeira pessoa. Nesta ocasião, vésperas dos dias de Purim, quando contemplamos novamente ao archi-inimigo persa planificando o nosso extermínio, emergem de novo os velhos mecanismos de defesa- e destacadamente o rechaço a acreditar nas falsas promesas dos que se dizem “amigos de Israel”, e que como tais nos exigem o que devemos fazer pelo bem do povo judeu e do Estado de Israel.
Você procede da maior e a mais forte das democracias mundiais. Você pertence ao Partido Democrata e sabe muito bem como recitar os habituais mantras, proclamando que os EEUU respeitam a democracia e que cooperarão com qualquer Governo que elijam os israelis.
Bem, pois a democracia israeli tem falado: a maioria dos cidadãos israelis não queremos edificar um Estado terrorista árabe no nosso território. Se a sua democracia é autêntica, você debe respeitar o que democraticamente decidem os demais.
Porém, como sabemos que o que guia aos EEUU não é tanto a democracia dos demais países, senão o que a Administração estadounidense percibe como os seus próprios interesses, convém trair a colação o que Einstein definia como “loucura”. Ele dizia que loucura é o intento de cair no mesmo erro uma e outra vez agardando que a próxima vez os resultados serão distintos.
Os EEUU, ignorando os valores democráticos, têm intentado em mais de uma oportunidade apaciguar aos agressores, especialmente mediante a via de sacrificar os interesses de outros Estados. Isto sempre tem rematado de forma catastrófica. Só quando os agressores atacaram directamente aos EEUU, os seus cidadãos ou os seus interesses, têm vocês cambiado de política.
Nesta ocasião semelha que os EEUU pretendem apaciguar aos iranianos, os sírios e os palestinianos pagando a câmbio com a “moeda israeli”. Como você sabe, Sra. Clinton, temos uma longa história. Lembramos o que se pasou quando o Mundo Livre sacrificou Checoslováquia para apaciguar a Hitler. Não queremos arriscar a nossa própria existência a fim de que os EEUU poidam comprar uma retirada tranquila de Irak.
Ninguém acredita já que as palavras ou as sanções económicas evitarão que Iran fabrique armamento nuclear. As declarações estadounidenses de que destruirão Iran se se atrevem a atacar Israel com armas nucleares não nos servem de consolo, porque não queremos converter-nos na excusa dum ataque contra Iran uma vez que tenhamos sido exterminados. Esta também é uma lição histórica que temos
Não entende que pressionar a Israel para que renuncie aos Altos do Golan –a fim de comprar a cooperação síria na retirada de Irak- não trairá a paz ao Meio Leste nem reforçará as democracias occidentais? Mais bem, animará aos árabes a continuar a senda do terrorismo, porque lhes estará amosando que o terrorismo é algo que rende bons frutos.
Dúzias de sanguentos conflitos desenvolvem-se ao longo do mundo. A imensa maioria enfronta aos muçulmãos com os seus vizinhos. Os EEUU não estám combatendo o terror yihadista em Irak e Afeganistão porque Israel levante casas no West Bank. Não podemos atalhar uma enfermidade global utilizando uma cura local.; sem embargo, você trata de evitar a yihad mundial mediante o sacrifício de Israel, pretendendo assim apaciguar o terrorismo muçulmão.
Se, em ressumidas contas, tudo isto não é mais que um show –palavras vazias de toda sustância- e o único propósito da sua visita foi pressionar ao próximo Governo com o que é convinte para os EEUU, introduzindo um progressista cavalo de Troia, é o momento de lembrar-lhe, Sra. Secretária de Estado, que já antes Tzipi Livni e Ehud Barak fracassaram em fazer realidade o seu sonho ou o do Presidente Bush –de brindar aos árabes outro Estado mais- inclusso quando estavam no poder.
Daquela, que lhe faz pensar que esse intento suicida pode trunfar agora, uma vez que já têm perdido o apoio da maioria do povo de Israel? Acredita acaso, Sra. Clinton, que o Likud vai levar à prática o programa de Paz Agora?
ARIEH ELDAD *
8 Adar 5769 / 4 Março 2009
* O Doutor Arieh Eldad é membro da Knesset pela formação Ichud Leumi.
Na selecção do infame desta semana cedo gostosamente a palavra ao professor da Universidade de Haifa, o economista Steven Plaut -habitual nas páginas de Últimos dias de Bar Kochba- que faz uma semblança dum prototípico professor dos que campam livremente pelas Universidades hebreas, Neve Gordon.
Gordon, colunista também do diário palestiniano editado em hebreu “Ha’aretz” e da revista neonázi alemã “Zundelsite”, é o principal propagandista em Israel das teses negacionistas de Norman Finkelstein.
Velaqui tendes o auto-ódio judeu feito carne.
NEVE GORDON, NOVO COLUNISTA DE AL JAZEERA
Aljazeera.com é uma web pertencente ao magazine Aljazeera. Ambas são instrumentos da yihad global e do terrorismo islamo-fascista. Ambas são abertamente opostas aos intentos dos EEUU e de Occidente de capturar a Osama ben Laden.
A web de Aljazeera apoia abertamente a Hamas, exigindo que seja retirada das listas de organizações terroristas nos países occidentais, e que seja reconhecida e chamada às mesas de negociação por Occidente. Aposta firmemente, assimesmo, pelo extermínio de Israel.
Aljazeera.com contacom uma secção intitulada “Teorias da conspiração”. Não, não se trata duma bulra das teorias conspirativas, como aquela dos chiflados do 11/S, senão que publica numerosos artigos “demonstrando” que as teorias dos mais fanáticos sujeitos do mundo são certas, especialmente quando anda pelo meio a entidade sionista. Uma das suas teimas favoritas é a do poder sobrenatural do lobby judeu, que supostamente domina o planeta.
Na sua nómina de comentaristas das “teorias da conspiração”, e de exaltação da yihad e do islamo-fascismo, Aljazeera.com conta com um novo colunista. Não é outro que Neve Gordon, um conferenciante de ciência política na Universidade Ben Gurion e, de facto, actual presidente do departamento de ciência política. Na Universidade Ben Gurion, os sionistas e as pessoas partidárias de Israel não deveriam pretender trabalhar no departamento de ciências políticas. Um conferenciante que se empenhou em apoiar a opinião dum disidente pro-israeli foi fulminantemente expulsado pela Universidade Ben Gurion devido à sua incorrecta maneira de pensar.
Neve Gordon é muito conhecido pelos seus chamamentos à destrucção de Israel como parte da auto-denominada “opção do Estado único”, ou mais propriamente a opção Rwanda para rematar com o problema da existência judea no Meio Leste. Gordon denuncia habitualmente o regime fascista, terrorista e de apartheid que temos em Israel, e que lhe lembra à Alemanha názi. O seu “discurso acadêmico” alimenta-se obsesivamente da propaganda do ódio ánti-israeli. Tem adicado ingentes esforços a ser o defensor das apologia neo-názis de Norman Finkelstein. Os escritos de Gordon são tão malevolamente ánti-judeus e ánti-israelis que figuram num lugar destacado em qualquer procura de web sites defensores da Negação do Holocausto ou dos neo-názis. O professor Alan Dersowitz escrevia referindo-se a Neve Gordon no “The Jerusalem Post” do 8 de Novembro de 2006: “Opino que Neve Gordon acosta-se com neonázis, negadores do Holocausto e ánti-semitas. É um infame exemplo do auto-ódio judeu e do auto-ódio israeli”. Gordon é também veementemente ánti-dremocrático e oposto à liberdade de expressão.
Gordon ódia Israel e justifica o terror contra os judeus israelis. Quando o seu próprio cámpus estava baixo os bombardeos com mísseis de Hamas, Gordon denunciou a Israel por atacar uma “universidade” de Gaza que fazia as funções de armazém desses mesmos (¡!) mísseis. Gordon foi arrestado quando entrou em Ramala ilegalmente para interferir nas operações ánti-terroristas israelis e amosar a sua solidariedade com os terroristas palestinianos.
Recentemente, Gordon converteu-se em colunista habitual de Aljazeera.com, onde tem publicado artigos afirmando que Israel não quere a paz e que pratica a violência pela violência em Gaza, que Israel planea roubar os territórios árabes, e descrevendo aos violentos palestinianos como “um povo que se resiste a ser colonizado”. Como se Aljazeera não fosse um meio o suficientemente significado na defesa do terrorismo e do ánti-semitismo, Gordon sente-se na necessidade de botar-lhes uma mão.
Assim que velaí tedes o espectáculo de um conferenciante israeli ánti-semita difundindo propaganda ánti-israeli e judeófoba na empresa dum dos grupos mais partidários da Yihad e mais ánti-semitas do planeta. A Universidade Ben Gurion considera a propaganda do ódio –anti-israeli de Gordon como `”erudição” e “investigação”, e garante-lhe apoio às suas proclamas, demonstrando que a devandita Universidade há tempo que se tem afastado do que são os modelos acadêmicos desejáveis para esse tipo de instituições.
STEVEN PLAUT
Para ilustrar a resenha anterior, acrescentamos uma presada de textos pertencentes a este propagandista do terrorismo árabe:
“Qual é o objectivo de Israel em Gaza”, publicado em Aljazeera.com o 31-12-2008
“Geração Intifada”, publicado em Ha’aretz o 28-07-2008
“A deriva fascista de Israel”, publicado em Nodo50.org o 12-02-2002
“Finkelstein para além da audácia”, publicado em Counterpunch o 15-10-2005
Etiquetas: O Recanto dos Infames
Em muitos aspectos os historiadores coincidem em manifestar que Ronald Reagan foi o melhor amigo de Israel de quantos presidentes têm havido nos EEUU desde a sua constituição em 1948. Entre os seus maiores logros esteve conseguir que os judeus deixassem de ser perseguidos na URSS e se lhes permitisse emigrar ao Estado judeu. A política de Reagan dou pé à migração massiva de judeus russos a Israel.
Muitas das medidas emprendidas por Reagan foram duma monumental importância no âmbito das relações EEUU/Israel. Entre outras cabe citar:
1. O Acordo de Cooperação Estratégica, que dou como resultado o estabelecimento do Grupo de União Político-Militar (JPMG), um programa do Pentágono encarregado de coordinar os esforços da inteligência militar de ambos países.
2. Uma permanente relação estratégica na luta contra o terrorismo.
3. A sinatura do Acordo de Livre Comércio entre EEUU e Israel, que permitiu às companhias israelis competir em pé de igualdade com as companhias europeias. Desde 1985, o comércio entre ambos países tem-se incrementado num 400 %. Este Acordo serviu, por certo, de modelo para o que asinaram a posterióri os EEUU com México e Canadá.
Em 1985-86, quando a economia israeli estava experimentando taxas de inflacção superiores ao 445 %, Reagan aprovou uma partida de 15.000 milhões de $ de ajuda a Israel.
Como humilde homenagem no 5º aniversário da sua desaparição, recolhemos a continuação algumas das frases do melhor Presidente na história recente dos EEUU, que demonstram a sua genialidade e a sua inquestionável defesa do Estado de Israel:
Velaqui a minha estratégia para a Guerra Fria: Nós ganhamos, eles perdem.
O contribuínte é uma pessoa que trabalha para o Governo, mas sem ter feito as oposições para funcionário.
Como distinguir a um comunista?: é alguém que lê a Marx e Lénine. E como distinguir a um ánti-comunista?: é alguém que entende a Marx e a Lénine.
Um funcionário tras um mostrador é o mais perto que podemos estar da Vida Eterna.
A mais terrível expressão que conheço: Pertenço ao Governo e estou aquí para ajudar.
Diz-se que a política é o segundo ofício mais velho do mundo. E eu tenho aprendido que se asemelha muito ao primeiro.
A visão intervencionista da economia ressume-se em três frases: se se move, aplica-lhe um imposto. Se segue movendo-se, regula-o. E se deixa de mover-se, outorga-lhe um subsídio.
Nenhum arsenal nem armamento mundial é tão formidável como a vontade e a coragem moral dos homens e as mulheres livres.
Em Israel, os homens e as mulheres livres demonstram dia a dia o poder da coragem e da fê. Quando Israel se constituiu em 1948 os expertos diziam que não poderia sobreviver. Hoje, ninguém questiona que Israel é uma nação estável e democrática numa região de tiranias e distúrbios.
Israel existe. E tem direito a existir em paz dentro dumas fronteiras seguras e defensíveis. E tem direito a exigir aos seus vizinhos que reconheçam isso. Eu tenho seguido e apoiado o heróico combate de Israel pela supervivência desde a fundação do seu Etado em 1948. Com as fronteiras anteriores a 1967, Israel apenas tinha um ancho territorial de 10 milhas nos seus pontos mais estreitos. A maior parte da população israeli vivia dentro do perímetro de alcanço da artilharia dos hostis exércitos árabes. Não serei eu quem exija a Israel que regressem àquela situação.
A sombra dum escândalo planea nos mass média israelis ante a pretensão de Lieberman de apresentar-se como uma “pomba”. Preparando o caminho para assaltar a carteira de Assuntos Exteriores, Lieberman manifestou numa entrevista no “The Washington Post” o seu compromiso com a criação dum Estado palestiniano. Isso não deveria ser notícia: o plano de intercâmbio de populações de Lieberman partia da premisa de criar um Estado palestiniano
A percepção de que Lieberman era contrário a um Estado palestiniano foi o maior dos factores no seu apoio eleitoral.
Isto é, sobretudo, um problema para Finkelstein* –o fabricante de líderes da direita. A sua empressa levou à vitória a Netanyahu em 1996, mas romperam relações quando este dou um giro à esquerda. Agora tem feito o mesmo com Lieberman, mas os efectos vam ser os mesmos. Semelha que Finkelstein vai ficar sem clientes em Israel.
* [Arthur Finkelstein, dirige a consultoria “Arthur J. Finkelstein and Associates” e tem coordinado as campanhas políticas de destacados dirigentes conservadores norteamericanos e israelis, entre outras a de Richard Nixon, Ronald Reagan, Bob Dole, Ariel Sharon e recentemente a de Avigdor Lieberman].
Etiquetas: Breves de Obadiah
O grande erro de cantar vitória na noite das eleições não foi o primeiro de Tzipi Livni, nem sequer o segundo, desde que a dirigência de Kadima ficasse vacante na pasada primavera. O seu mais recente erro, rechaçando a mão tendida de Binyamin Netanyahu, poderia ser o último.
Antes do seu grotesco discurso na noite eleitoral, soando como uma imitação surrealista do já de por si surreal Muhammad Ali, Livni cometera a fatal equivocação de rechaçar um debate com o seu rival pelo liderádego de Kadima. Esse rival, Shaoul Mofaz, um general de carreira sem demassiada ideia da maioria dos assuntos domésticos e, para além disso, um populista cuja comprensão da economia é muito superficial, teria sido derrotado sem paliativos, inclusso pela mediocre Livni, que poderia ter demonstrado que Mofaz carece de ideias em temas como a reforma educativa, o sistema eleitoral ou a indústria sanitária.
Em vez disso, Livni deixou-se mal aconselhar, evitando a toda costa tomar postura sobre qualquer matéria. O seu razoamento era muito simples: isso funcionou bem com Ariel Sharon, quando o enfrontaram a Ehud Barak em 2001. Daquela lograram uma arrolhadora vitória para Sharon numa extranha campanha na que não se manifestou sobre nenhum tema em absoluto.
Porém, os seus conselheiros, Eyal Arad e Reuven Adler, esqueceram algo cruzial: que Sharon não necessitava apresentações, como homem cujos postulados eram famosos no mundo inteiro. Ainda mais, o seu rival naquelas eleições era já um cadavre político, que levara a Israel às falhidas conversas de Camp David e dali ao catatrófico encontro com o terrorista Arafat. Inclusso George McGovern teria sido capaz de venzer a Ehud Barak no inverno de 2001, com o devido respeito para Sharon, Arad e Adler. Assim e tudo, a táctica foi repetida por Livni, e o resultado foi que Livni aranhou a vitória por pouco, derrotando a Mofaz por uma percentagem de arredor do 1 %, num combate que deveria ter sido declarado nulo.
Contudo, quando as eleições gerais se aproximaram repetiram a mesma táctica, até que os assessores comprenderam que os votantes agardavam que se dixesse algo mais sobre distintas questões. Não é que Netanyahu se estivesse molhando demassiado –incorrendo no mesmo erro- mas ele, como Sharon, tinha uns pontos de vista avondo conhecidos tanto sobre economia como sobre assuntos de política exterior. Esse foi o momento em que os conselheiros de Livni moveram ficha, dizendo-lhe que comezasse a falar de “paz”. Livni entrou ao trapo, declarando a destro e sinistro que as eleições eram sobre a paz, e que a carreira só apresentava duas opções: Tizpi ou Bibi.
Isso foi um erro também.
Essa proposta afastou-na do centro –por não falar do eleitorado de direita- pela singela razão de que eles não acreditam que a paz esteja à volta da esquina, e opinam que a sua dificuldade implica a toda Israel, sem importar quem a dirija. O eslogam, porém, movilizou à esquerda, ao igual que as suas críticas rastreiras contra os ultraortodoxos. E assim, Livni foi por uns dias a querida da esquerda, e as suas afirmações reportaram-lhe votos…mas procedentes do lugar equivocado. Se tivesse ignorado aos seus conselheiros e se tiver centrado em assuntos menos controvertidos e mais urgentes, como a criação de emprego, o funcionamento escolar e a reforma eleitoral, poderia ter erosionado alguns votos dos simpatizantes de Lieberman e Netanyahu. Em vez disso, renunciou a esse seitor do eleitorado, e limitou-se a repartir-se os votos com uma já de por sim reduzida esquerda.
Assim e tudo Livni pensou que ganhara e, na sua delirante alucinação, acreditou também que poderia convencer a Avigdor Lieberman de traizoar aos seus votantes preferindo-a a ela como primeira ministro antes que a Netanyahu. Lieberman, puxo a coisas no seu sítio, seguiu o seu caminho, e deixou-nos para sempre com a dúvida de qual teria sido a capazidade de Livni no toma e daca como governante, inclusso em tempos menos difíceis e funestos que os que teria afrontado de ter chegado a Primeira Ministro de Israel.
E agora, tras aparecer no cenário com o rosto ainda manchado de merengue, Livni comete o seu super-erro, ao rechazar entablar conversas face uma coaligação com Netanyahu. Este é um erro nacional e pessoal.
Desde o ponto de vista nacional, dizer neste momento que não se pode unir a Netanyahu porque ele “nem sequer poderia utilizar a expressão ‘solução de dois Estados’” é absurdo. Existem na actualidade três assuntos candentes que não têm nada a ver com a solução de dois Estados, assuntos nos que não há desacordo entre Tzipi e Bibi: a economia, a reforma política e Iran. Deixá-los ferver, mentres Tzipi se engana a sim própria repetindo que o tema primordial são as infrutuosas conversas que ela manteve com Abu Mazen, tem o mesmo sentido que procurar fogir dum vizinho molesto indo a esconder-se na gaiola dum tigre.
Pouco importa agora que inclusso os israelis moderados –que aceitam o princípio dos dois Estados- duvidem cada vez mais de que vivirão para vê-los convertidos em realidade; inclusso os esquerdistas acreditam que as questões mais urgentes são a economia e Iran. A Tizpi não lhe gosta o desencanto que amosa Bibi face o plano que ela adoptou há meia década, e está disposta a abandoar o país às mãos do eixo populista –Shas, UTJ e os potenciais aliados do Likud- e que obstruam a intenção declarada de Bibi de baixar os impostos –algo que ela também quereria.
Ainda mais, durante os seus dez anos como deputada, Livni nunca fixo campanha por nada do que agora propugna –especialmente por uma reforma governamental. Ironicamente, nem sequer apoiou a iniciativa de nomear automaticamente como Primeiro Ministro ao dirigente do partido mais votado. Agora, que de súpeto, Livni tem “princípios” (e Bibi também) poderia esgrimi-los publicamente declarando a sua fê na solução dos dois Estados; agás, por suposto, que opte pelo velho sistema da rotação.
A menos que baixe da nuvem na que está instalada, Livni está abocada a levar um batacazo: se Bibi logra estabilizar a economia, a pesar de não contar com o seu apoio, todo o mérito recairá sobre Netanyahu, e merecidamente. E se a economia entra numa fase de estancamento, Bibi poderá botar a culpa a Livni por tê-lo arrojado em braços de uma coaligação despilfarradora.
Desde o ponto de vista pessoal, se Livni logra que Kadima não apoie a coaligação de governo, eventualmente poderia ser apartada da dirigência pelos seus próprios colegas. No momento adequado, e pelo preço adequado, gente como Mofaz, Tzahi Hanegbi e Zeev Boim acharão o seu caminho de volta ao Likud –de onde todos procedem e onde se sintem muito mais a gosto que na companhia que Livni tem previsto para eles compartindo as algaradas do Meretz.
Pode que Livni seja sincera e se sinta tão cómoda na extrema esquerda como semelha, mas seguro que a maioria dos seus companheiros de partido não. Nem sequer o “centro” é o seu sítio natural –agás que seja para saborear o mel do poder, claro está… Mas: estar na esquerda e, para além disso, na oposição!? Esse pode ser o sítio para o eleitorado imaginário dos que asessoraram a Livni, mas não para Kadima.
Os seus companheiros de partido começam a murmurar em voz baixa: “Livni terá que entender, mais cedo que tarde, que pode que ela esteja neste jogo pelo poder das ideias, mas nós estamos aquí pela ideia do poder”. E melhor será que o entenda rápido, antes de que a obriguem ao entender.
AMOTZ ASA-EL
O processo de paz não leva à paz. As concessões aos árabes e implorar-lhes paz só provoca que sigam lutando encarnizadamente. Essa correlação tem sido evidente quando menos desde os acordos de Oslo.
Um processo de paz não pode levar à paz. Se a história nos proporciona alguma lição é que a paz só se consegue tras a capitulação incondicional do inimigo.
Um processo de paz é algo muito inusual. Todas as nações acabaram com os povos que viviam no território que a nação escolhia para edificar o seu Estado.
O processo de paz é algo ilegal. O mandato originário do Estado judeu incluia Transjordânia, mas os britânicos o eliminaram ilegalmente. Depois, a ONU reparteu Israel para procurar acomodo aos árabes palestinianos.
O processo de paz é imoral. Os árabe-palestinianos não constituim uma nação. Oferecer-lhes um Estado é uma conspiração contra os judeus.
Um processo de paz não garante a seguridade. Os judeus necessitam um Estado seguro –não uma faixa de praias de 14 milhas de ancho.
O processo de paz vai em contra do judaísmo e da história dos judeus. Os judeus estám ligados à terra que os promotores do processo de paz entregaram aos palestinianos: Judea, Samaria, Hebron, Schem, e o Monte do Templo. As áreas costeiras da moderna Israel são irrelevantes para a religião ou a história judea. Do mesmo modo, os judeus poderiam assentar-se em Uganda ou Arizona.
O processo de paz não é real. O Governo israeli emprega o processo de paz com o só objectivo de destruir a religião judea e a oposição nacionalista ao seu mandato. Nem a seguridade do Estado judeu nem o cumprimento dos objectivos judeus são a meta do processo de paz.
O processo de paz é inútil. Israel poderia alcançar um acordo com o governo palestiniano, mas um número suficiente de árabes palestinianos seguiriam resentidos por sempre do que eles considerariam que é uma ocupação judea da terra dos seus ancestros. Uns quantos milheiros de árabes com essa forma de pensar sempre estariam aquí, e empregariam tácticas terroristas para atacar Israel.
Um processo de paz é incapaz de dar resposta à questão central da judeidade de Israel. Os árabes israelis constituim já mais da terça parte da juventude de Israel. Os árabes são maioritários em muitas zonas de Israel. A área de Nod –perto do aeroporto Ben Gurion- é tão hostil a Israel como o pode ser Gaza. O autêntico problema de Israel, não é a Autoridade Palestiniana, senão os árabes israelis chamados a constituir a facção maioritária na Knesset de aquí a dez anos.
Uma paz imposta mediante a diplomácia não é viável no nosso caso. Tras o tratado de paz com Egipto, Israel continua mantendo um elevadíssimo gasto militar. Egipto segue promovendo a propaganda ánti-israeli e reforça um exército cujo único objectivo é Israel.
A paz não é um objectivo adequado. Os judeus instalaram-se em Israel para dar conta duns objectivos nacionais e religiosos.
Se a paz e a seguridade são os objectivos primordiais, os israelis deveriam emigrar a Canadá.
OBADIAH SHOHER
Etiquetas: Samson option