Javier Solana afirma que um governo de unidade nacional é o melhor para a paz. E se o diz Solana, o herói de Sarajevo...

Curiosamente isto coincide com os desejos da Kadima de Tzipora Livni.

A comunidade internacional manifesta insistentemente o seu desejo de que se forme um Governo no que figure Kadima. Isto vem confirmar a nossa apreciação de que Kadima não deve entrar no Governo, a pesar de ser o partido mais votado nas eleições. Livni não foi quem de formar Governo uma vez Olmert demitiu, e tem volto perder outra vez.

Israel contempla uma vez mais, cruzada de braços, como a comunidade internacional (ONU, União Europeia, Fatah) se entromete na sua política interna . A União Europeia canaliza dúzias de milhões de euros anualmente aos esquerdistas israelis e aos grupos subversivos árabes.

SHABAT SHALOM


NÚMEROS 25:10



Então o Senhor falou a Moisés, dizendo:


Finéias, filho de Eleazar, o filho de Arão, sacerdote, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois foi zeloso com o meu zelo no meio deles; de modo que, no meu zelo, não consumi os filhos de Israel.


Portanto dize: Eis que lhe dou a minha aliança de paz;


E ele, e a sua descendência depois dele, terá a aliança do sacerdócio perpétuo, porquanto teve zelo pelo seu Deus, e fez expiação pelos filhos de Israel.


E o nome do israelita, que foi morto com a midianita, era Zimri, filho de Salu, príncipe da casa paterna dos simeonitas.


E o nome da mulher midianita morta era Cosbi, filha de Zur, cabeça do povo da casa paterna entre os midianitas.


Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:


Afligireis os midianitas e os ferireis,


Porque eles vos afligiram a vós com os seus enganos com que vos enganaram no caso de Peor, e no caso de Cosbi, filha do príncipe dos midianitas, irmã deles, que foi morta no dia da praga no caso de Peor.

ESSE LIVRO DE ESTILO...





Não descobrimos nada novo se afirmamos que HA’ARETZ é um diário pro-árabe, marcadamente ánti-sionista portanto, e inimigo acérrimo de quem defendem sem ambagens as posições mais genuinamente enquadradas na defesa da Terra e o Povo de Israel.

Daí que não nos suprenda que a sua linha editorial seja abertamente beligerante contra forças políticas como ICHUD LEUMI (União Nacional), e qualquer pessoa na sua órbita que, de contado, são apresentados nas páginas deste tebeo, bíblia da progressia israeli, como desequilibrados, alborotadores ou abertamente filo-terroristas.

Uma boa mostra disto foi a oferecida, durante a cobertura da passada jornada eleitoral, quando informaram do intento de linchamento do interventor da Ichud Leumi na localidade judea de maioria árabe –o Dr. Aryeh Eldad-, em termos de resposta a “uma provocação”. Para Ha’aretz, que um judeu acceda a uma vila judea é uma provocação.

O seu seguimento do escrutínio dá para uma antologia da falha de ética jornalística. Como botão de mostra, estas duas instantâneas.

Na primeira observe-se como, a pesar de obter União Nacional 4 assentos e Fogar Judeu só 3, as barras estatísticas situadas ao lado demonstram tudo o contrário.




Na segunda, vemos um quadro dos resultados definitivos das formações com representação e, oh surpresa, intercalam uma entrada a parte com os resultados dos partidos árabes onde, curiosamente, buscam acomodo a União Nacional.



Todo um exemplo de jornalismo respeitável.

PESSOAS COMO NÓS


[O conteúdo do vídeo insertado mais abaixo pode resultar incómodo para a sensibilidade dalgumas pessoas que -ignorantes da riqueza que supõe a multiculturalidade- o podem achar desagradável. Aconselhamos, nesse caso, que não premam a tecla de reproducção]



Os que apoiam o terrorismo dizem que os “insurgentes” são pessoas como nós.


De ser certo, algo semelhante ao que amosa este vídeo pode estar sucedendo na tua rua se te asomas à janela.


Aos de Hamas, por algum motivo, não lhes gosta esta pessoa. Portanto, os seus joelhos devem ser partidos, no meio duma concurrida rua, por polícias emascarados que berram “Alá é grande!” -e que cobram o seu salário graças à ajuda occidental.


Mentres, os exemplares cidadãos berram com eles “Alá é grande!”.


É uma forma de ócio nas suas vidas quotidianas. E, a fim de contas, Alá é grande.


Outra palmadinha de despedida.


Sim, os árabes de Gaza são pessoas como nós.




Adivinhade que fazem os de Hamas com a ajuda humanitária enviada a Gaza.



HAMAS UTILIZOU “GRANADAS MEDICINAIS” CONTRA AS IDF



Segundo informa na edição de hoje “The Jerusalem Post”, frascos de medicinas enviados à faixa de Gaza como ajuda humanitária por Israel foram utilizadas por Hamas a modo de granadas contra as tropas das IDF durante a Operação Liderádego Sólido.

Os frascos de medicina foram enviados pela Companhia Farmacéutica de Jerusalém, com sede em El-Bireh, uma vila adjazente a Ramala, assim como pela multinacional Shire.


As botelhas foram enchidas com explossivos, praticando-se buratos nos tapões, e aplicando-se-lhes mechas curtas. Uma vez prendido fogo às mechas os activistas de Hamas tinham um par de segundos para lançar as granadas aos soldados. As IDF também acharam pequenos dispositivos que utilizavam jeringas de uso médico para introduzir as mechas.


As “granadas medicinais” foram localizadas no norte de Gaza pelas tropas durante a recente campanha contra Hamas, retiradas por expertos em explossivos e desmontadas para proceder ao seu estudo.


“Esta é outra mostra do cínico uso que Hamas dá às ajudas humanitárias para atacar a Israel”, dixo um oficial do Ministério de Defesa. “Israel facilita o envio de medicinas a Gaza, e Hamas utiliza-as para fabricar armamento”.





Tranquilos. Não haverá campanha em Ha’aretz, The Washington Post ou La Sexta. Também não ressoluções da ONU, nem conferência de imprensa de Pilar Bardém, Cristinita del Valle e o sindicato de actores de quota. Cumpre respeitar a multiculturalidade. Vem-lhes pequeno o adjectivo “hipócritas”.




JUÍZ SAUDI SENTÊNCIA A UMA VÍTIMA DE VIOLAÇÃO A 100 LATIGAZOS POR ADÚLTERA


Tirado do Daily Mail (11 Fevereiro 2009):


Um juíz saudi vem de ordear o encarceramento durante doze meses e o escarmento com 100 latigazos a uma jovem de 23 anos que foi vítima duma violação em grupo na cidade árabe de Jeddah. O juíz ditaminou que a mulher é culpável de adultério –apesar de nem sequer estar casada- com o agravante de que ficou prenhada tras a agressão.


O Likud aceitou as exigências de Lieberman sobre matrimônio civil e conversão express. Shas e UTJ etiquetaram essas demandas de Lieberman como “satânicas” durante as eleições, mas estám dispostos a aderir o Governo do Likud que dotará de rango legal a essas propostas.


Netanyahu e Lieberman mintem aos seus votantes no tema da conversão. O Governo já tem em marcha vários programas de conversão express para os eslavos que a Agência Judea importou da URSS. O mais simples de eles supõe meramente três meses de serviço no exército. O establishment religioso, naturalmente, não reconhece estas falsas conversões e o Governo não os pode queimar na fogueira para que se retractem.


O matrimônio civil para os não-judeus não é um problema: se aos árabes se lhes permite aplicar a sua própria legislação familiar, por que não também aos eslavos? O matrimônio civil para os judeus implica hipocresia não só no que se refire ao processo, senão no próprio sentido da judeidade.


Como agardávamos, Lieberman encaminha-se a formar Governo com o Likud, apesar do apoio eleitoral que recebeu de Kadima. As suas napoleônicas exigências de carteiras ministeriais serão difíceis de satisfazer, toda vez que o Ministério de Defesa está reservado para Barak e o de finançãs é clave para o Likud.


A nota positiva é que o Likud está decidido a incluir no Governo a Kadima. Quanto mais ampla seja a coaligação, em conseqüência, melhor resistirá a pressão de Obama e, pressumivelmente, Kadima adoptará posições mais beligerantes desde dentro dum Governo de direita.


QUANDO O DINHEIRO FALA


A dirigente de Kadima, Tzipi Livni, residente em Tel Aviv, perdeu na maioria das áreas geográficas do país, agás em Gush Dan e Haifa. A força de Kadima nas eleições do passado martes procedeu das zonas mais acaudaladas de Tel Aviv e Herzliya –ambas, curiosamente, fóra do perímetro do lançamento de mísseis.


Uma análise dos resultados contradiz o manifestado repetidamente por Livni na campanha de que as políticas do Likud íam encaminhadas a convertir aos pobres em mais pobres e que a sua obsesão de derrotar a Hamas era negativa para a seguridade.


O Negev, Beit Shemesh, Jerusalém e a maior parte das áreas urbanas em Galilea inclinaram-se por Israel Beiteinu e o Likud.

O assento de diferença de Kadima sustentou-se principalmente pela sua vitória em Tel Aviv, que a respaldou com o 34 % dos sufrágios, comparados com o 19% que aranhou o Likud e o 15 % dos Laboristas.


Em Kfar Shmaryahu, quiçá a cidade mais adinheirada do país e residência de vários multimilhonários, votaram num 49 % por Kadima, 19 % Laboristas e 16 % Likud.


De forma semelhante, Livni obteve o 28 % dos votos em Haifa e o 37 % em Herzliya, uma acaudalada cidade ao norte de Tel Aviv. Kadima ganhou um terço dos votos em Rishon LeTzion, ao sul de Tel Aviv, na cidade turística de Eilat e em Modi'in, uma cidade de nova factura entre Tel Aviv e Jerusalém.


Virtualmente em qualquer outra área urbana, Kadima ficou por detrás do Likud e Israel Beiteinu. Em Jerusalém, o Likud de Netanyahu ganhou o 24 % dos votos, doblando os obtidos por Kadima. Shas e UTJ (Judaísmo Unido na Torá) obtiveram na capital, colectivamente, o 34 %.


Inclusso Rehovot, uma cidade próspera mas que semelhava ir a ser a seguinte vila da lista em ser bombardeada por Hamas antes do início da Operação Liderádego Sólido, favoreceu ao Likud por uma estreita marge respeito a Kadima.


Ashkelon, Ashdod, Afula, situadas entre o Val do Jordão e a costa mediterrânea, Tzfat, Tiberias, Kiryat Shmona e Katzrin nos Altos do Golan votaram Likud ou Israel Beiteinu em primeiro lugar.


Velaqui os resultados percentuais doutras áreas:


Liku-Israel Beiteinu-Kadima

Ma'aleh Adumim 45-15-13
Arad 18-32-23
Beit Shemesh 22-12-6
Kiryat Gat 26-25-15
Nahariya 27-22-26
Akko (Acre) 22-22-12
Hadera 28-19-26
Ariel 45-32-9
Be'er Sheva 28-23-20
Sderot 32-23-12


Segundo informam em Yediot Ahronot, o deputado holandês Geert Wilders, autor do controvertido filme “Fitna”, que estabelece os vínculos entre o Coran e o terrorismo islâmico, foi detido no aeroporto britânico de Heathrow e será repatriado.


O Governo laborista britânico já advertira a Wilders que não era pessoa grata no Reino Unido porque supunha uma ameaça para a “vida em harmonia das comunidades e, portanto, a seguridade pública”.

Wilders criticara a devandita advertência como um intento de acalar a liberdade de expressão, e decidiu viajar à Grande Bretanha como uma questão de princípios.

O Governo holandês tem criticado o sucedido, e o seu embaixador no Reino Unido dirigiu-se ao aeroporto de Heathrow para oferecer asistência ao detido.


Wilders também está encausado pela justiça em Holanda acusado de propagar um discurso do ódio, tras o seu chamamento a que o Coran seja proibido no país.


No passado mes de Dezembro Geert Wilders, destacado simpatiçante da causa judea, participou em Jerusalém numa conferência dentro do simpósio “Enfrontar-se à Jihad” organizado pelo membro da Knesset e dirigente de ICHUD LEUMI, o Dr. Aryeh Eldad.


Um tribunal militar de Egipto sentenciou a Magdi Hussein a dois anos de cadeia a menos de dois semanas de que entrasse ilegalmente em Gaza.

Israel deveria aprender do país dos faraões. Os membros árabes da Knesset visitam Síria, Líbano e outros estados inimigos freqüentemente –e continuam sendo membros da Knesset.

Segundo informa Yediot Ahronot, Noam Shalit, pai do soldado seqüestrado Gilad Shalit reuniu-se o martes pela tarde em Jerusalém com o enviado do Quarteto ao Meio Leste, Tony Blair.


Durante o encontro Shalit pediu a Blair que sigam trabalhando para alcançar o intercâmbio de prissioneiros com Hamas.


“O Quarteto é um actor clave no Meio Leste, e pedim-lhe ao Sr. Blair que, para além da pressão que exercem sobre Israel para que adopte medidas humanitárias face os palestinianos de Gaza, trabalhem também diligentemente para avançar no acordo de intercâmbio, e que assim remate a terrível cautividade de Gilad”, dixo esperançado Shalit tras o encontro.


“Acreditamos que o Quarteto tem meios para pressionar a Hamas. Nestes dias que lhe restam ao actual Governo, existe uma magnífica oportunidade para libertar a Gilad. Depois, ninguém sabe o que se passará”, acrescentou Noam Shalit.



Como podemos observar no video que adjuntamos, os mullahs que assessoram a Hamas tomaram-se muito em sério o documento no que Blair ameaça com fazer valer a capazidade de pressão do Quarteto sobre a organização armada palestiniana.






Thanks to Yisrael.

MIRADE QUEM VEM


Para além de Avigdor Lieberman, Michael ben Ari, da União Nacional, accedeu à Knesset. Num gesto simbólico, Michael vem de nomear a duas das bestas negras do esquerdismo, Baruch Marzel e Itamar ben Gvir, como seus adjunto e assistente parlamentário, respectivamente, na Câmara.


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Itamar Ben-Gvir, é um conhecido activista do campo nacional que tem acaparado vários titulares nos últimos anos pelas suas freqüentes protestas e intentos de encabezar marchas de orgulho judeu através de vilas e vizindários amplamente povoados pelos árabes. A sua iniciativa mais recente foi a convocatória duma marcha através de Umm al-Fahm, no passado mes de Novembro, que foi finalmente impedida pela polícia –pese a contar com permiso da Corte de Justiça.


Michael Ben Ari, de 45 anos, não é alheio ao Kach, do que foi militante no seu dia. De facto, comentou, numas declarações à Radio do Exército, que os resultados destas eleições demonstram que os israelis estám cada vez mais dacordo com os pontos de vista do Rabbi Meir Kahane.


Antes de ser ilegalizado, o KACH tinha um só membro na Knesset, o próprio Rabbi Meir Kahane (HY’D). Curiosamente, nesta Knesset dobla-se a representação do kahanismo.

KADIMA AMANHOU AS ELEIÇOES


Todas as enquisas eleitorais pronosticavam que Lieberman obteria entre 18 e 19 assentos, e Kadima um par de eles por detrás do Likud. Assim que os 15 escanos obtidos por Lieberman e o assento de ventagem de Kadima sobre o Likud resultam um pouco raros. É impensável que os potenciais votantes de Lieberman ao final votassem Kadima. Likud ou União Nacional é possível, mas nunca Kadima: os que rechaçam que os árabes sejam cidadãos israelis e exigem uma resposta severa contra os ataques de Hamas não podem cambiar, de súpeto, a sua forma de pensar e começar um idílio com Tzipi a vegetariana.

Kadima poderia ter obtido mais votos –procedentes dos árabes- dos que pronosticavam as enquisas: naturalmente, os árabes pretenderiam amosar-se fortes ante as perguntas dos enquisadores e rechaçar que fossem votar por um partido judeu. Não em váu, Kadima e Avodah prometeram sem nenhum disimulo grandes prebendas para as comunidades árabes a câmbio do seu voto. Mas, aonde foram parar os (18 – 15 = 3) escanos de Lieberman?

A única explicação plausível é que Kadima roubasse os votos equivalentes dos três assentos de Lieberman, exactamente os necessários para superar a diferença de dois que as enquisas lhes davam por debaixo do Likud, e rematar obtendo um assento mais que Bibi. Considerando o silêncio de Lieberman no evidente fraude eleitoral, provavelmente recebeu uma contraprestação de Kadima, o qual não seria descabelado quando advertímos que os managers eleitorais de Kadima trabalharam duro para Lieberman tratando de disuadir ao eleitorado de votar Likud.

OBADIAH SHOHER

APERTURISMO EM ARÁBIA SAUDI


Como dizia o velho Bob, “The times they are a-changing”. O mufti de Arabia Saudi, Abdelariz al Sheij, emitiu recentemente uma fatwa permitindo o casamento de rapazas a partir dos 10 anos de idade. Este velho verde considera para além disso, que quem insta à proibição desses matrimônios com crianças menores de idade “estám equivocados, porque isso é injusto para a mulher”. Ainda por riba são feministas.


Pois bem, boas novas! As mulheres saudis também poderão reservar uma habitação de hotel sem estarem acompanhadas do varão da família (sic), segundo decisão governamental. O procedimento é singelo e civilizado: o gerente do hotel tão só terá que informar à comisaria da presença de uma mulher “sem marido” nas suas instalações e, isso sim, remitir-lhes uma cópia do seu cartão de identidade em vigor. Não é fantástico? Se ao final vam ter razão Maruja Torres e Cristina del Valle e não há nada como o multiculturalismo bem entendido.


Porém, a mulher de momento não poderá viajar fóra do país sem o seu “mehrem” (que soa como maromo, mas significa marido).


Intensos rumores de última hora apontam que -dentro deste abano de medidas aperturistas-, o Governo de Riad permitirá em breve que as mulheres poidam conducir automóveis.

E é que no fundo são majos.



Neste vídeo um destacado experto em legislação islâmica justifica, todo cheio de razão, o matrimônio de crianças de 8 anos ao amparo do Islám.


Allah u-Akbar!





O "moderado" sócio de Israel no processo de paz -todo paz e moderação ele- desvela por quem votou.

GANHOU HAMAS?


As afirmações de Hamas sobre a sua vitória na guerra de Gaza estám bem fundamentadas. Um governo que sobrevive a uma guerra reforza a sua hegemonia. São raros os casos em que a derrota militar é tão humilhante que o governo sobrevivente não pode cantar vitória. Em 1967, Síria e Egipto sofriram uma rotunda humilhação militar, mas não perderam a guerra: os seus governos sobreviveram, e os seus territórios e exércitos ficaram avondo intactos.


Hamas segue no poder tras a guerra de Gaza, e pode Israel reclamar uma vitória baseada na humilhação? Seria uma possibilidade se tivéssemos detido a guerra no seu segundo dia. Tras 400 ataques aéreos que devastaram toda a infraestrutura de Hamas sobre o terreno, e grande parte da que se achava baixo terra, Israel retomou a estratégia da disuasão, quando o ataque ía caminho de ser inquestionavelmente devastador e a operação humilhantemente exitosa. O problema é que o Governo israeli não se guiou por um critério correcto e não declarou o imediato final do operativo. As semanas de indecisão, de combate desorientado, deram pé a que Israel só exigisse a sustituiçõ de Hamas no poder ou, quando menos, que deixassem de lançar foguetes. Nenhum destes objectivos se alcançou, e a operação rematou numa mera intentona falhida. Hamas sobreviveu à guerra e reanudou as suas actividades –o que, com rigor, pode ser exibido por eles como uma vitória.


Existe uma subtil diferença entre ganhar e não perder. Na guerra, o objectivo de Hamas foi sobreviver mais que destruir a Israel. Nesse sentido, o grupo terrorista tem vencido. Em termos de impacto internacional Hamas também se tem apontado uma vitória sobre Israel: longe de sofrer uma humilhação, os palestinianos têm sabido vender muito bem a image do seu sofrimento.


Uma razão capital para a evacuação israeli de Gush Katif fora rematar com os incessantes ataques palestinianos; os judeus já abandoaram o norte devido aos ataques com mísseis procedentes do Líbano; Sderot, achicharrada polos bombardeos desde Gaza, perdeu uma parte significativa da sua população. Pelo contrário, os habitantes de Gaza continuaram apoiando a Hamas a pesar da destrucção exercida sobre eles por Israel. Poderemos argumentar que os judeus que fogiram agiram razoavelmente mentres que os árabes que decidiram permanecer não, mas isso é uma discussão irrelevante: para além de quem tenha razão, os habitantes de Gaza demonstraram uma grande capazidade de resistência moral ante a força invasora. E, de passo, obtiveram também uma vitória moral.


Como poderia Israel ter evitado uma vitória de Hamas e dos palestinianos em geral? Uma opção já a expugemos: mediante um intensivo e humilhante assalto aéreo. A outra opção era a pretendida por muitos dos soldados das IDF em Gaza: pressionar e destruir a Hamas nas suas madrigueiras. Uma vez no terreno, muitos soldados amosaram-se a favor de obviar os “jogos de guerra” do Governo e entrar a fundo em Gaza. O Governo ordeou a retirada e brindar em bandeixa a vitória a Hamas.



OBADIAH SHOHER


18 Shevat 5769 / 12 Fevereiro 2009


Os patrões de voto ajustaram-se aos ataques com mísseis de Hamas: Likud e Israel Beiteinu trunfaram no sul, mentres Kadima recebeu uma maioria significativa em Tel Aviv e Haifa. Embora o cosmopolitismo tenha jogado o seu papel, a votação dirimiu-se em função de ser atacados ou não pelos mísseis: se Hamas extender o seu perímetro de ataques até alcançar Tel Aviv, as próximas eleições serão muito diferentes.

Eu posso entender à gente que vota por Meretz –ok, já sei que têm uma identidade profundamente ánti-semita. Os esquerdistas de toda a vida que votam por Avodah também são comprensíveis. O que fica para além de qualquer explicação racional é como um judeu pode votar Kadima, uma entidade amorfa erigida para conprazer os desejos dos seus promotores e espónsors nos EEUU.


OBADIAH SHOHER

MEIR MARGALIT

Meir Margalit nasceu em Argentina mas, vaia, rematou indo a dar a brasa em Israel.

Instalado voluntariamente no campo de concentração, que para ele é o Estado judeu, a começos dos anos 70, estudou com Ilan Pappe –guru da corrente de historiadores revissionistas que tanto encandila aos leitores de Ha’aretz- e um dia que se levantaram de cama com ganhas de praticar o mal a fundo, colheram e fundaram Paz Agora.



Este impresentável tem bastante sona em Espanha e Latinoamérica. De facto, soe cair-se por aquí com certa freqüência convidado pelos múltiples ateneus e foros ánti-semitas que campam neste país. Numa das suas últimas visitas, há poucos meses, teve o coalho de pedir ao Governo do PSOE que se sacudissem “os complexos e digam basta a Israel”. Já vedes.



Concelheiro da municipalidade de Jerusalém, nas listas do que fica do partido proto-árabe Meretz, é coordinador duma coisa para sabotear os castigos que judicialmente se lhes imponhem aos terroristas árabes, chamada “Comitê Israelí Contra a Demolição de Casas”, ou coisa assim, que argalhou a finais dos ’90 por orde do entorno de Arafat.



A modo do exemplo de para qué serve esse invento, a sabotagem que levaram a cabo quando o verão passado o Ministro Barak dou orde de botar abaixo a madrigueira do terrorista que perpetrou a massacre na Yeshiva de Mercaz Harav. O lógico e civilizado. Pois bem, este mequetrefe e os esquerdistas que o jaleam montaram uma de órdago a la grande, amplificada de imediato pelos seus sequazes da prensa ánti-sionista israeli e occidental.



Sobre a recente guerra de Gaza vem de dizer: “No soy admirador de Hamás, pero en este caso la responsabilidad mayor es de Israel. Somos el lado fuerte, los conquistadores, los ocupadores, los que les bombardeamos a diario y por tanto no se puede equilibrar el grado de responsabilidad”. Como vos queda o corpo?



Reproduzimos a seguir uma emotiva entrevista com este homem de progresso no sítio web aporrea.org o passado 4 de Fevereiro:



"LA POSTURA DE VENEZUELA HA SIDO MUY VALIENTE"



Se está acusando al gobierno de Venezuela de antisemitismo por haber tomado la decisión política de condenar la masacre de población civil en Gaza y romper relaciones diplomáticas con Israel. ¿Es antisemita solicitar sanciones políticas y económicas contra el Estado de Israel en tanto no respete el Derecho Internacional Humanitario, las resoluciones de Naciones Unidas y la Declaración Universal de Derechos Humanos?



Si así lo fuera, entonces tanto yo, como miles de israelíes y de judíos a lo largo de todo el mundo, seríamos también antisemitas.

Me parece una actitud muy cobarde, una estrategia muy cobarde aquella de tildar de antisemita a todo aquel que critica la política del Estado de Israel. No me cabe duda de que debe de haber también antisemitas ahí metidos, que critican al Estado no solamente por su política, sino por algunas otras motivaciones de corte racista.

Pero, por otro lado, tampoco me cabe duda de que criticar la actitud del Estado de Israel no solamente no es antisemitismo, sino que, al contrario, me parece una actitud pro israelí. Porque Israel, con esta política, se está haciendo daño a sí misma. Y aquellos que critican al Estado de Israel en estos momentos, en última instancia, le están haciendo un favor, porque están ayudando a que este gobierno empiece a entender que hay cosas que no se hacen, que hay cosas que, más allá de producir daños al pueblo palestino, están carcomiendo los pilares de este mismo estado, y nosotros vamos a sufrir en última instancia no por obra de los árabes palestinos, libaneses o quienquiera, sino por obra de los daños que nos estamos haciendo nosotros, con nuestras propias manos.



No sé si está al tanto de una campaña que está habiendo en contra de Venezuela y del presidente Hugo Chávez, por la decisión del presidente Hugo Chávez de calificar de genocida al Estado de Israel. ¿Usted a qué atribuye esta campaña para atacar a aquellos que condenan, a aquellos que critican al Estado fascista y al terrorismo que está llevando adelante Israel?



Vuelvo a decirte. Esta es una estrategia muy conocida y también muy cobarde. Cuando no hay nada concreto para decir, cuando no puedes enfrentar los argumentos en forma racional, entonces lo más fácil es tildar al otro lado de antisemita.

Esta es una estrategia que tiene una larga historia. La hemos usado desde el primer día de la creación del Estado para atacar a todos aquellos que nos critican. Por un lado, es lo más fácil, y por otro lado, es lo más cobarde que hay.

A mí me parece que, tanto vosotros como cualquier otro crítico en el mundo, no se tiene que dejar amenazar por este tipo de ataques. Hay que ser consecuentes, y hay que llamar a las cosas por su nombre. Hay que decir las cosas tal como son.

Yo estoy muy orgulloso de que, por lo menos en Venezuela, la gente no se deja ni amenazar ni asustar por este tipo de acusaciones, que son infames.

Vuelvo a repetir: puede que haya habido algún antisemita ahí que se metió y aprovechó la oportunidad, para criticar no solamente la política del Estado, sino al pueblo judío en general, pero en términos generales, yo creo que la postura de Venezuela ha sido muy valiente y digna de ser respetada por toda aquella persona que respeta los derechos humanos, en sí.



¿Cuál es el tratamiento que reciben de parte de las instituciones israelíes las personas que, como usted, toman una postura activa por la paz y contra la segregación y el racismo?



Por un lado, no puedo decir que nos estén persiguiendo. Tenemos toda la libertad de poder decir lo que pensamos y en particular aquellos que estamos en el área política, tenemos el aval de todo un partido.

Pero decirte que es muy agradable ser pacifista en Israel en estos días, te mentiría. Cada día se hace más complejo, más difícil. Israel se está convirtiendo en un país derechista, fundamentalista.

En las próximas elecciones, un partido fascista como el partido de Lieberman va a convertirse en uno de los partidos más importantes de la coalición. No es fácil ser pacifista en Israel en estos días.



La Comisión Electoral Israelí descalificó en enero a tres partidos árabes, Pacto Democrático Árabe, Tahal y Raam con el argumento de que no reconocen a Israel como Estado judío. ¿Qué reflexión le merece este acontecimiento, teniendo en cuenta de que un millón doscientos mil ciudadanos en Israel son árabes?



Sí, el 20% de la población israelí son árabes israelíes que viven discriminados. Esta decisión de una de las comisiones del Parlamento israelí es vergonzosa. Es una de las muestras de que nos hemos convertido en un país de apartheid.

Yo estoy orgulloso de que por lo menos, la Suprema Corte de Justicia, que se convirtió en el último bastión de los derechos humanos en Israel, anuló esta decisión vergonzosa.

Creo que es otra prueba de que vamos por mal camino, de que estamos en una pendiente que nos va a llevar al precipicio.



Mais textos perpetrados por Margalit:


Sderot, el Tribunal Superior de Justicia y el Sionismo


Europa y el problema palestino


Entrevista em La Voz de Galicia


PACTANDO COM O DIABLO


Segundo informou esta tarde o diário pro-árabe Ha’aretz, Binyamin Netanyahu (Likud) e Eli Yishai (Shas) coincidiram na necessidade de constituir uma coaligação governamental de direita. A questão é: estará disposto o Shas a fechar um trato com o diablo e sentar-se no mesmo gabinete com Lieberman?


Pois sim, como era de agardar, Shas não tem nenhuma objecção que fazer a compartir mesa com Satanás.

É A LEALDADE ALGO FASCISTA?


O membro da Knesset Avigdor Lieberman (por quem não votei) tem sido objecto duma campanha político/mediática encaminhada a etiquetá-lo como “fascista”.

Por que?

Porque o seu eslogan de campanha era “Sem lealdade, não há cidadania”.

Esteja um ou não dacordo com esse tipo de retórica, ou com Lieberman como dirigente político, o que resulta assombroso é que ninguém apontasse que Lieberman não fazia senão parafrasear a Lei de Nacionalidade.

A Lei?

Sim.

A que aprovou a Knesset o 1 de Abril de 1952, e que foi emendada o 3 de Março de 1958, 8 de Julho de 1958 e 17 de Maio de 1971, o qual vem significar que não se trata duma esquecida peza de obtusa legislação.


LEI DE NACIONALIDADE, 5712-1952


PARTE PRIMEIRA: ADQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE

Preliminar

Não haverá nacionalidade israeli agás a recolhida nesta Lei (…)

PARTE SEGUNDA: PERDA DA NACIONALIDADE

Revocação da naturalização:

11.
(a) Quando uma pessoa, tendo adquirido a nacionalidade israeli por naturalização:

(1) o figesse em base a falsedades; ou


(2) tenha permanecido no estrangeiro durante sete anos consecutivos sem conexão efectiva com Israel, e não tenha podido demonstrar que a sua vinculação efectiva com Israel foi quebrada em contra da sua vontade; ou


(3) tenha cometido um ACTO DE DESLEALDADE FACE O ESTADO DE ISRAEL. A jurisdicção dum Tribunal de Districto ou do Ministério do Interior poderá revocar a naturalização dessa pessoa.



O conceito de “retirada da cidadania” existe. Poderemos matizar a quem se aplica e a quem não, ou o que constitui um acto de deslealdade.

Portanto, na medida em que temos um mecanismo, Lieberman não fixo mais que botar mão da lei.

Poderia-se dizer, em conseqüência, que quando as crianças prometem lealdade à bandeira cada manhã antes de começar as aulas estám fazendo algo “fascista”?



YISRAEL MEDAD

17 Shevat 5769 / 11 Fevereiro 2009

* Lei de Nacionalidade: Aprovada pela Knesset o 6 de Nisan de 5712 (I de Abri de, 1952), e publicada em Sefer Ha-Chukkim No. 95 do 13 de Nisan de 5712 (8 de Abril de 1952), P. 146


No The Washington Post:

“Em muitos aspectos, a profunda fratura do eleitorado israeli é paralela à fratura do Governo palestiniano, entre o partido Fatah que controla o West Bank e a organização Hamas, que controla a faixa e Gaza. Fatah é partidária dum acordo negociado com Israel. Hamas rechaça a existência de Israel. As sociedades israeli e palestiniana estám tão divididas, com dirigentes politicamente igual de débeis, que são poucos os que acreditam que os israelis ou os palestinianos poidam chegar a plasmar o desejo de alcançar um acordo”.

Bem. Duma banda, Fatah está encabeçada por uma pessoa que nega o Holocausto e outro “moderado” que nega os laços históricos dos judeus com a Terra de Israel. Também não existe evidência de que Fatah tenha renegado do seu passado terrorista. Hamas, nesse sentido, é mais explícita no seu ódio face Israel.

Doutra banda, os governos do Likud, Avodah e Kadima, têm cedido mais ou menos por igual os territórios e entregado recursos à Autoridade Palestiniana para que construam o seu próprio Estado.

Não existe, pois, paralelismo algum entre ambas partes.

Isto não se chama informar, senão editorializar.


MERYL YOURISH

17 Shevat 5769 / 11 Fevereiro 2009

OS AUTÊNTICOS RESULTADOS


Se tendes estado seguindo os resultados das Eleições de Israel atravês dos serviços de notícias dos EEUU…esquecede-os. Estám totalmente equivocados. Em contra do que vos disseram, Tzipi Livni não ganhou os comícios…pelo menos aínda. A política israeli é muito mais complicada que contemplar uma coluna de números. Uma vez que as eleições rematam, inicia-se a autêntica campanha.

Mas comezemos pelos resultados. Com mais do 99 % dos votos escrutados, o panorama seria tal que assim:




Partido

(Esquerda/Direita)

Assentos


Kadima (Livni)


Esquerda


28

Likud (Netenyahu)

Direita

27

Israel Beiteinu (Lieberman)

Direita

15

Avodah (Barak)

Esquerda

13

Shas

Direita

11

UTJ (Judaísmo Unido na Torá)

Direita

5

Ichud Leumi (União Nacional)

Direita

4

Meretz

Esquerda

3

Hadash (Partido Comunista)

Esquerda

4

Bayit Yehudi (Fogar Judeu)

Direita

3

Ra'am Ta'al (Lista Árabe Unida)

Esquerda

4

Balad (Partido Árabe)

Esquerda

3





Direita



65

Esquerda


55



Observade que etiqueto alguns partidos como de “esquerda” ou “direita”. Isto é absolutamente inexacto. Se vivessedes em Israel opinaríades que Kadima, Avodah, Likud e, inclusso, alguns dos partidos mais pequenos, são de centro. Quase todos os partidos em Israel apoiam um certo grau de compromiso territorial.


Observade também que só um escano separa a Netanyahu de Livni. Os últimos votos em serem recontados são os do exército [200.000 votos], que tendem a ser mais inclinados face opções conservadoras. Em circunstâncias normais, atrevería-me a dizer que isso poderia supôr uns votos extras para Netanyahu ou quiçá, quem sabe, um assento suplementário para Lieberman.


Sucedeu uma coisa muito interessante na jornada de ontem. Os pronósticos para Bibi foram muito estáveis ao longo de duas semanas. Mentres a percentagem de Bibi se mantinha, a do Laborismo caia num poço negro. Os votantes laboristas foram conscentes de que o seu candidato, Ehud Barak, não tinha opções e, motivados por evitar que Netanyahu não fosse o próximo Primeiro Ministro, votaram massivamente a Tzipi Livni para propiciar que superasse a Bibi.


Tras o reconto de votos, o Presidente de Israel (Peres) invitará a um dos candidatos a intentar formar uma coaligação de Governo. Habitualmente é o candidato que tem obtido mais assentos, mas não tem por que ser assim. Peres pode eligir ao que ele acredite que terá menos dificuldades fara configurar um Gabinete. Tzipi Livni teve-o muito duro para fazê-lo tras a demissão de Olmert –contando daquela com uma ventagem numérica muito mais clara-, e tudo indica que desta vez o teria ainda mais dificil.


Se vos fixades na táboa de acima veredes que o bloco de “Direita” tem mais assentos (65 contra 55), e que poderia ser teoricamente mais fázil para Netanyhau formar uma coaligação…Alto! Não tão depresa.


Antetudo lembrade, as posições da maioria destes partidos, de esquerda ou direita são muito semelhantes. Pensade que o processo de formar um Governo é, no fundo, uma espécie de livre mercadeo. Cada partido, inclusso os mais pequenos, agardam obter muitas prebendas (programas de governo e postos no gabinete) a câmbio de apoiar uma coaligação.


Lembrade também que estám avondo dacordo em como agir com os palestinianos, sendo a “questão iraniana” a autêntica pedra de toque. E Israel necessita uma ampla coaligação se pretende afrontar a ameaça nuclear de Iran.


O Sr. Lieberman, com 16 assentos, sabe que tem uma grande baza. As suas posições não são tão radicais como para não poder apoiar um Governo de Kadima –a fim de contas já formou parte do governo Olmert. O antanho poderoso Partido Laborista estaria a gosto numa coaligação com qualquer partido. Durante o governo de Olmert, Shas vendeu Jerusalém a câmbio de programas governamentais por valor superior aos 130 milhões de $. Se estiveram dispostos a vender a cidade sagrada de Jerusalém por dinheiro, estarão dispostos a unir-se com quem seja por dinheiro.


Nuns poucos dias a carreira de cavalos dará começo. Quem seja que escolha Peres, provavelmente terá a exigência de intentar um Governo de unidade nacional. Velaqui alguns dos possíveis cenários (ao menos no que respecta aos grandes partidos):


  1. Governo de união nacional: Likud/Kadima/Avodah (e um ou dois dos partidos pequenos). Isto só acontecerá se a Bibi se lhe permite ser Primeiro Ministro todo o mandato, ou em rotação, como se passara no governo Peres-Sharon uns anos atrás.

  1. Likud/Kadima/Israel Beiteinu: Só se daria se finalmente Bibi consegue mais assentos que Kadima. Creio que esta é a mais improvável das opções. A Bibi gosta-lhe ser o protagonista, e pode eclipsar a Tzipi, mas teria-o mais dificil com Lieberman.

  1. Kadima/Avodah/Israel Beiteinu/Shas: Se ganha Kadima e Bibi ambiciona demassiado.

A maioria dos partidos pequenos não terão problema em se unir a um governo liderado por Kadima ou pelo Likud. Tudo dependerá do que poidam obter a câmbio.


Amigos, as apostas estám abertas. Apretade-vos os cinturões, avizinham-se umas semanas muito interessantes.

SAMMY BENOIT *


17 Shevat 5769 / 11 Fevereiro 2009

* Sammy Benoit vive em New York e edita o blogsite YID with LID.