Há uns dias Baruch Goldstein teria celebrado o seu 50 cumpreanos. Dou a sua vida na “Massacre da Cova dos Patriarcas”, em Hebrão. O 25 de Fevereiro de 1994, Baruch entrou no santuário judeu convertido em mesquita pelos árabes e matou 29 árabes, ferindo a outros 150. Um herói para alguns, um colono enlouquecido para outros, permanece na história do povo judeu.
Os árabes desarmaram a Baruch e o lincharam imediatamente. Vários israelis têm ido a prisão por um crime similar, por disparar a terroristas ou prisioneiros de guerra tras desarmá-los. A acção de vingança, não a loucura passageira, dos árabes exige persecução criminal. A polícia dixo que a gravação de vídeo-vigilância estava averiada, e as testemunhas foram ignoradas. Figesse o que for, Baruch Goldstein foi assassinado, e a sua morte nunca foi investigada. Assassinar judeus é socialmente aceitável em Israel.
Os meios de comunicação israelis emprenderam uma campanha de desprestígio contra o falecido. Foi descrito como um pária emocionalmente inestável, um psicópata de extrema direita, um doutor kahanista que se negava a tratar aos gentis, um assassino a sangue frio de seguidores do Islão. Nenhuma dessas imputações era certa. Baruch agiu para deter o extremo perigo no que se achavam os judeus de Hebrão antes da Páscua. Depois da morte de Baruch –embora o governo israeli o condeou e absolveu à turba que protagonizou o linchamento- os distúrbios árabes estoiraram. Cinco judeus e alguns árabes foram assassinados. Os distúrbios imediatos demonstram que Baruch agiu ante um perigo real e não imaginário. O exército israeli foi incapaz de conter aos palestiniãos durante a Páscua. Baruch tomou a justiça pela sua mão.
Baruch também se vingou dos árabes pelos numerosos assassinatos de judeus na área de Hebrão. Ele interpretou o “olho por olho” como uma orientação prática, e não como um anticuado barbarismo religioso ou uma doutrina de compensação económica. A Torah não dá cabida ao libelo ánti-semita de que os judeus aceitam dinheiro a câmbio de sangue judeu. “Olho por olho” significa que os árabes debem morrer pelos judeus que eles têm assassinado. As nações são julgadas colectivamente: em Sodoma, Nineveh, Afeganistão ou Palestina.
Baruch poderia ter sido mais clarividente e disparar aos árabes num autobus, não numa mesquita. Israel honra a Shlomo ben Yosef, o primeiro que tiroteou um autobus árabe em 1938, em vingança pelos assassinatos árabes de judeus. Os palestiniãos não voltaram atacar fieis judeus em Israel depois da massacre do Muro Oeste em 1928; matar árabes numa mesquita diluiu a mensagem de Baruch com inecesárias interferências religiosas.
Os heróis oficiais judeus, como Abraham Stern e Menahem Begin, responderam o assassinato de judeus com violência terrorista. O assassinato aleatório de civis árabes demonstrou ser uma táctica eficiente; substancialmente, puxo fim a uma longa década de atentados árabes em cadeia, pogromos, e cotidianos assassinatos de judeus.
Condear a Baruch Goldstein é hipócrita. Centos de civis morreram devido às ordes de Olmert no Líbano. A carência de estratégia levou a assassinatos histéricos em Gaza para deter o bombardeio de Sderot. Os governos israeli e os occidentais, que aniquilam a dezenas de civis sem motivo, injustificavelmente e inecessariamente, não têm direito a condear a Baruch Goldstein, um exemplo de judeu honesto disposto a combater contra os árabes hostis.
OBADIAH SHOHER
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